Runaways escrita por Primadonna


Capítulo 7
Here with me


Notas iniciais do capítulo

1 - Olá qridinhos rsrs
2 - O capítulo está sem betagem porque minha linda beta está viajando, então, perdoem qualquer erro.
3 - Obrigada à todos que deixaram review no último capitulo ♥
Aproveitem o cap, não tenho nada à dizer sobre ele.
4 - Vou adorar se escutarem Here with me, de The Killers (que é o que me inspirou pra esse capítulo de uma forma bem estranha).
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Capítulo betado em 05/01/2013.



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Percy não sabia bem se sentia raiva ou alivio. A raiva era clara; Annabeth tinha mentido para ele quando ele perguntou se tinha dito alguma coisa. E só agora, dias depois, ele ficou sabendo que sim, abriu sua grande boca na hora errada, da forma errada e na hora errada. Por outro lado, sentiu-se aliviado. Não teria que passar pela terrível vergonha de se declarar – ele realmente não se sairia bem com isso.

Ele e Annabeth estavam sentados no sofá, olhando para a televisão desligada. Annabeth abraçava as pernas e Percy estava apenas desleixado.

– Por que você disse que eu não tinha falado nada? – Ele perguntou, e depois de um longo tempo, Annabeth respondeu:

– Porque você estava bêbado. Eu não sabia se isso era verdade ou se era apenas seu cérebro encharcado de álcool.

– Annabeth, você não me entendeu a minha pergunta – Percy disse, agora olhando para Annabeth. – Por que você não me falou?

– Eu descartei a parte da verdade, porque aquilo só poderia ser sua embriaguês – ela falou e riu sem humor. – Como se você fosse se apaixonar por mim.

– Você acha isso impossível? – Percy indagou ofendido. Annabeth o encarou seriamente e acabou, acidentalmente, se perdendo no verde dos olhos de Percy, que brilhavam mais do que qualquer outro tipo de coisa. O mesmo brilho no olhar que ele adquiria sempre que olhava para ela, sempre que ouvia seu nome, sua voz.

Oh, não. Não, não e não.

Annabeth voltou seu olhar para a televisão. Abraçou suas pernas um pouco mais forte. Ele não estava bêbado. Bom, estava sim. Mas quando disse aquilo, quando revelou aquilo... Percy era apenas... O mesmo Percy de sempre.

– Teria sido mais fácil se você tivesse me falado – ele falou, se levantando.

– Mais fácil? Como poderia ter sido mais fácil? – Annabeth perguntou, mas a única resposta que teve foi a porta do quarto de Percy se batendo.

(...)

Oito dias. Até agora, essa era a contagem de quantos dias Annabeth não via Percy. Tirando as horas em que ele ia até a cozinha e ao banheiro – de forma rápida – ela não via seu rosto havia oito dias.

Desde o dia em que Annabeth havia descoberto que Percy realmente gostava dela, ele havia ido para seu quarto. E ficou lá por todo esse tempo. Annabeth sentiu-se um lixo. Percy estava com raiva dela? Provavelmente. Mas, se ele gostava dela, como poderia ficar com raiva? É claro que quando gostamos de alguém, não significa que só amor perfuma o ar. É claro que haviam brigas e coisas do tipo, mas ela só não havia contado aquilo. E ele já havia descoberto que sim, ele tinha falado para ela sobre seus sentimentos, só se...

Exato. Percy ficou com raiva porque Annabeth não havia retribuído. Ele literalmente vomitou as palavras para a garota e a reação dela foi mínima. Ele provavelmente ficou ofendido, magoado... inconformado.

E agora, Annabeth sentia saudades. Por mais estranho que fosse para si mesma, Annabeth não podia mais negar que sentia falta de Percy andando pela casa e deixando toalhas molhadas pelos corredores, nem que sentia falta da sua risada quando ele via graça nos jogadores de futebol americano se matando.

Seus pais voltariam em apenas cinco dias e ele teria que sair do quarto uma hora ou outra. Mas cinco dias iriam parecer como cinco anos. Annabeth queria ouvir sua risada de novo, e queria recolher suas toalhas com aquele perfume que lembrava os oceanos novamente. Ela iria falar com ele.

Levantou-se, destinada a bater na porta. Iria chamá-lo, e não aceitaria apenas o silencio por trás de uma porta trancada como resposta. Assim que chegou na frente da porta, e levantou a mão, prestes a bater, ouviu a campainha. Fechou os olhos com raiva e esperou. Assim que a pessoa percebesse que ninguém iria abrir, iria embora e... A campainha tocou mais duas vezes. Annabeth respirou fundo e relaxou a expressão, indo até a porta.

Assim que abriu, deu de cara com Thalia, sorrindo. Atrás dela, estava Luke.

– Você demorou para abrir a porta – ela reclamou. Luke disse um ‘oi’ baixo e entrou também.

– Claro, podem entrar – Annabeth disse, mal humorada. Luke foi até o quarto de Percy enquanto Thalia e Annabeth se sentavam no sofá da sala.

– Me perdoe por não responder suas mensagens nem retornar ligações, eu estava meio ocupada – Thalia falou de imediato.

– Claro. Aposto que procurar posições de ‘Kama Sutra’ no Google para treinar com Luke deve ser algo que ocupa o tempo – Annabeth respondeu, cruzando os braços.

– Idiota – Thalia disse, rolando os olhos. – E, bom, ao ver meu acompanhante aqui hoje, posso dizer que eu e Luke estamos em uma amizade colorida. Mas isso não importa agora. Como anda com Percy?

– Fico feliz por você – Annabeth resmungou, e suspirou em seguida. - Ele não saiu do quarto desde aquele dia em que despachou vocês dois.

– E você sente falta.

– É, isso aí.

– E você gosta dele? – Assim que ouviu a pergunta, Annabeth mordeu o lábio.

– Talvez... Eu ainda não sei, preciso conversar com ele! Mas ele se trancou lá naquele maldito ninho... Acho que está com raiva de mim.

– Ok, vou lá chamá-lo.

– Não, Thalia... – Annabeth começou, mas a garota correu até o quarto. Annabeth ouviu algumas reclamações vindas do quarto e ficou nervosa. Sentiu seu coração bater mais forte quando ouviu a voz de Percy mandando Thalia se danar.

Depois de um tempo, lá estava Percy sendo arrastado por Thalia e Luke vinha atrás, rindo travesso.

– Percy, por que ficou trancado no quarto? – Thalia perguntou, e vendo que ele iria se recusar a responder, Thalia lhe deu um soco na boca no estômago.

– Maldita! – Percy arfou, se dobrando de dor.

– Responda, ou vai levar mais.

– Porque eu fiquei com raiva. Ela– Percy disse, apontando para Annabeth no sofá – disse que eu era babaca demais pra gostar dela.

– O que? Eu não disse isso! – Annabeth exclamou, se levantando com raiva. – Eu só disse que era estranho porque você fazia tudo de horrível pra mim!

– E daí? Quando eu estava, hm, chapado, eu falei que eu só te irritava para ter sua atenção! E você ainda diz que é impossível. Você riu, Annabeth.

– Eu ri porque talvez fosse impossível demais você corresponder a um sentimento que eu tenho, mas sou orgulhosa demais para admitir! - Annabeth explodiu. Thalia cobriu a boca que se formou em um perfeito ‘O’ e Luke parecia surpreso. Não tanto quanto Percy, que sentiu como se fosse explodir de tantas infinitas emoções que sentia ao mesmo tempo.

Annabeth corou, não sabia se era de raiva ou de vergonha.

– Bom, nosso trabalho está feito – Thalia disse. – Boa sorte, deem notícias! - E a punk saiu arrastando Luke.

– Porque você não disse antes? – Percy perguntou.

– Qual parte do ‘orgulhosa demais para admitir’ você não entendeu, seu Cabeça de Alga? – Annabeth bufou.

– Eu...

– Essa é a parte em que você deveria dizer como está feliz e provavelmente me daria um beijo. Mas se não for fazer isso, vou para o meu quarto.

Percy ainda estava sem reação. Annabeth apenas o encarou, chateada, e foi para o quarto. E ficou por lá até anoitecer.

(...)

– Annabeth, por favor... – Percy chamou-a pela provável quinquagésima vez. Ela não quis sair do quarto por nem um segundo. Por fim, ela resolveu abrir. Percy estava sentado do outro lado do corredor escuro.

– O que é agora? – Ela falou ignorante, mesmo sentindo as mãos formigarem ao se deparar com aquele par de olhos verdes. Ele se levantou, ficando frente a frente com ela.

– Me desculpe.

– Por...?

– Honestamente? Não sei. Me desculpe por ter te deixado chateada, ou por ter até mesmo de declarado da forma errada – Percy disso, balançando os pés. Annabeth sorriu torto.

– Tudo bem. E me desculpe por ter rido, e por não ter falado nada da festa, e por demorar para me abrir.

– Estamos bem? – Percy falou, estendendo a mão em sinal de paz. Annabeth rolou os olhos.

– Você é muito lerdo.

E então, ela grudou em seu pescoço e o beijou. Não só Percy, como também Annabeth, sentiram uma explosão física e mental. Podiam se dizer que todas as coisas boas e desejáveis do mundo estavam contidas ali, naquele momento, naquele beijo.

Percy passou as mãos pela cintura de Annabeth e os dois ficaram colados. Ele desceu as mãos, desenhando seu corpo até suas coxas. E nessa hora, ele a pegou em seu colo. A troca de beijos durou tempo o suficiente para saberem que aquilo era real, depois de dias, anos.

Percy adentrou o quarto, e colocou Annabeth sentada na cama, com pequenos intervalos entre os beijos. Jogou uma perna para seu lado, e quando se deram conta, um já estava em cima do outro. Percy passou a mão pelas costas de Annabeth, por baixo da simples regata branca que vestia.

Annabeth se separou de Percy, e mordeu o lábio maliciosamente.

– Não sei se você sabe, mas geralmente são as mulheres que geralmente mandam.

– Não é o que os filmes pornôs mostram – Percy disse, franzindo a testa. Annabeth riu e o chamou de idiota.

– Talvez não seja, mas aqui vai ser assim. – E ela voltou a beijá-lo, ferozmente.

A única coisa que posso dizer sobre aquela noite, é que Percy foi o primeiro a ficar nu. E também, que nada mais foi sentido além de paixão e desejo.


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Notas finais do capítulo

Bom guys, é o seguinte:
1 - Antes que reclamem que foi 'rápido demais', é porque a fic já está acabando. E não se esqueçam que tem gente que já no primeiro capítulo tem beijo, sexo e blá blá.
2 - Não botei hentai porque tem gente que se gente ofendida. E porque eu não sei escrever hentai.
2 - Vou viajar. Volto só dia 8 e daí escrevo o próximo capítulo - que, pra informação de vocês, será o último.
Feliz Ano Novo, tudo de rosa pra vocês, muita paz, alegria, e tals. A gente se vê em 2013 ♥
Me deixem reviews e recomendações u_u xx



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