Novamente escrita por Enid Black


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas! Depois de tanto tempo, finalmente terminei mais um capítulo dessa história >w< Agora ela ficará bem melhor, porque finalmente iniciará a ação ^.^ Enfim, boa leitura a todos!



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– O quê? - perguntei, virando-me novamente para Sugou e vendo um sorriso de satisfação dominar seu rosto.

– Conseguimos vencer a burocracia para lançar o jogo novamente - ele disse, estendendo as mãos.

– E matar milhares de jogadores de novo? - perguntei, um riso seco saindo de meus lábios.

– Não, isso era um plano Akihiko - disse ele, negando com a cabeça - Só queremos ganhar dinheiro com um jogo que tem tudo para ser um sucesso.

– E por que você acha que as pessoas iriam querer SAO depois de tudo o que aconteceu? - indaguei, ainda parado a meio caminho da porta.

– É ai que você entra - Sugou respondeu, apontando para mim - Quando os jogadores verem que o grande herói de SAO voltou para o jogo, todos terão mais confiança em nós, sem falar que o número de pessoas que irão jogar querendo te conhecer ajudará bastante.

– Eu nunca faria isso - respondi, virando-me novamente para a porta.

– Tenho outras maneiras de te fazer voltar para lá, se fosse você aceitava a proposta de uma vez - ele gritou, enquanto eu me afastava.

– Vá se foder - disse, fechando a porta com estrondo atrás de mim.

Fora do aposento, percebi que a chuva havia finalmente cessado, dando lugar à um céu acizentado pelas nuvens que ainda pairavam acima. Corri para meu carro e parti rapidamente dali, querendo esquecer aquela estranha conversa que havia tido com Sugou.

Cheguei em casa, e assim que abri a porta deparei-me com Asuna olhando ansiosamente para mim, suas mãos estavam unidas a frente do corpo, em um sinal de nervosismo.

– O que era? - ela perguntou, indo em minha direção.

– Nada demais - eu disse, negando com a cabeça e fitando o chão.

– Todo aquele nervosismo... Fora por nada? - ela perguntou, tentando encarar-me nos olhos, a descrença dominava sua voz.

– É... Pois é - disse, colocando a mão na nuca e rindo falsamente.

– Você não irá me contar? - ela perguntou novamente, levantando meu rosto para que eu olhasse para ela.

– Já disse que não é nada - respondi, dando de ombros. Asuna suspirou, derrotada.

– Está certo, então - ela disse e afastou-se em direção a escada que dava para os quartos. Percebi que a casa estava estranhamente silenciosa.

– Cadê Yui? - perguntei, preocupado repentinamente.

– Na escola, espertalhão - Asuna gritou já no topo dos degraus.

Dirigi-me à cozinha, tirando uma jarra de água da geladeira e colocando-a em um copo, tomando todo seu conteúdo logo em seguida. Apenas depois eu percebi como minha garganta havia estado seca.

Fui até a sala e joguei-me no sofá, ligando a televisão e correndo pelos canais que não me apresentavam nada de interessante em suas cores brilhantes, por um instante desejei que não estivesse de férias, aquele tédio dava mais liberdade aos meus pensamentos, e eu realmente não precisava daquilo.

De repente, o cenário da Cidade dos Inícios iluminara a tela em um dos números que eu passava rapidamente, endireitei-me e voltei os canais até chegar ao anúncio do jogo.

"Sword Art Online. O melhor MMORPG de todos os tempos."

Suspirei enquanto observava as cenas na tela. Batalhas e conquistas. Sorrisos que pareciam não acabar mais. Era algo bem diferente do que eu havia sentido enquanto estava dentro do jogo.

O comercial acabou, e um programa de entrevista qualquer começou. O entrevistado parecia ser cômico, pois a cada minutos risadas eram arrancadas da plateia sorridente, porém eu não ouvia nenhuma palavra que saía do aparelho.

Deitei no sofá, e antes que percebesse já estava dormindo. Sonhei que voltava ao jogo, a face de Akihiko na pele de Heathcliff me encarava com um sorriso maldoso, e logo atrás econtrava-se Sugou, rindo descontroladamente por ter feito eu cair em sua armadilha.

– Kirigaya! - ele gritava, sua voz misturando-se aos poucos com o tom insistente de Asuna. Senti um toque em meu braço e acordei assustado, deparando-me com Asuna me encarando preocupadamente.

– O que foi? - perguntei, ofegante.

– Nada - ela disse, porém seu olhar ainda mostrava seu incômodo - Estou indo buscar Yui, estarei de volta daqui a pouco.

Assenti com a cabeça, levantando-me lentamente e fitando a televisão, que agora passava alguma novela realmente dramática, com seus rostos contorcidos de falsa dor iluminando a tela.

Fiquei por alguns instantes imóvel daquela maneira, pensando na promessa de me fazer voltar à SAO de qualquer maneira que Sugou havia feito. Eu esperava que ele não tentasse cumprir o que tinha dito, enquanto algumas possibilidades do que ele pudesse querer fazer voavam pela minha mente.

O toque insistente do telefone ao meu lado tirou-me de meus devaneios, e antes que ele pudesse tocar novamente eu o peguei.

– Alô? - perguntei. -

Papai? - ouvi a voz fina de Yui do outro lado da linha.

– Yui? O que foi? - indaguei, levantando-me no mesmo momento.

– Papai... Eu não sei onde estou - a voz dela estava embargada pelo choro contido - Ajude-me, papai! Eu quero ir embora daqui!

– O que está acontecendo, Yui? - comecei a elevar a voz, minha preocupação iminente no tom - O que acontec...

Antes que eu pudesse terminar a frase, um barulho anunciou que o telefone fora tirado da garota, e a voz de Sugou dominou a outra linha em seu lugar.

– Eu disse que tinha outros meios de te fazer voltar - ele disse, rindo satisfeito.

– O que você fez com a Yui, desgraçado? - cuspi as palavras, querendo poder acertar a cara sarcástica daquele homem.

– Por enquanto nada, mas logo logo ela estará de volta ao jogo que fora tão importante para vocês - ele cantarolou.

– Não ouse! - gritei, cerrando os punhos, imponente.

– Ela estará presa em SAO, - ele continuou, ignorando meu aviso - e só você pode salvá-la, acho que nisso você tem bastante experiência.

Ele riu novamente, vendo que eu caira em sua armadilha.

– Se a quiser de volta, terá que estar pronto para voltar a lutar.

Ele desligou o telefone, deixando-me estático escutando o som ininterrupto que mostrava o fim da ligação, enquanto suas palavras ecoavam em minha mente.



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Notas finais do capítulo

Sem data para o próximo capítulo, queridos, mas acho que não demorarei a postar, porque agora começará a parte boa da fic ^.^Enfim, deixem reviews para essa pessoa desesperada?



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