Os meses passaram muito rápido. Uma correria que só por Deus! As tonturas eram freqüentes, tonturas, enjôos, desmaios... tudo bem que só desmaiei uma vez. Foi enquanto lavava a louça. Sorte a minha que meus pais estavam comigo. Agora o que mais me deprimiu foi o fato de eu ter ficado enjoada ao sentir o cheiro do delicioso mouse de maracujá que mamãe faz. E eu estava doidinha pra comer!! Tudo bem que eu dei uma colherada, mas tive que correr pro banheiro ou sujaria a mesa da cozinha.

Ainda bem que Sasuke não tem conhecimento desse desmaio, senão ficaria mais nervoso que eu mesma.

Ele ficou super feliz quando eu lhe informei que faria a ultra-sonografia pra saber se era uma Alice ou um pequeno Sasuke. Disse que me acompanharia.

Fomos ao médico. Ele passou aquela coisa gelada e gosmenta na minha barriga e começou a passar aquela maquininha (N/A: sei lá como é o nome daquele treco, *ignorem a ignorância*).

O médico com cara de Carlisle Cullen, super gato, sorriu de canto e me encarou.

- Posso dizer o que vai ser? – disse com uma linda voz. Sakurinhaaa, Sakurinhaaa, você está grávida, benhê! O pai do seu filho é o Sasuke-super-gato-hot... (parei) e não o doutor com cara de Carlisle Cullen super gato.

- Sim, é um menino, certo? – julguei. Claro que era! Eu tinha certeza! Eu estava vendo na telinha! Huhuhu 

- Hahaha, claro... – acerteiii - Que não! – o quêêêê? – É uma linda menina! – disse ele.

Sasuke sorriu de canto, assim como o doutor fez quando me fitou.

Então é o pai que sente o que vai ser? E não a mãe? Que bizarro!

- Então é uma menina? – disse eu – Eu tinha certeza que era um garotinho Sasuke-mini.

- Sim, é uma menininha... – repetiu o doutor.

Depois disso, saí deprimida do hospital e ao mesmo tempo feliz. Com medo de que a menininha fosse como eu. Cabelo rosa... argh! Tomara que tenha cabelo preto, olhos ônix e uma expressão emburradinha.

- Sakura, eu sabia que era menina!

- Como sabia? – agora eu estava emburrada. 

- Sabendo.

- Nossa, boa resposta!

- É por que eu quero que seja menina. Quero ter mais uma flor de cerejeira ao meu lado... a segunda pessoa mais importante pra mim... é essa garotinha!  

Quando chegamos na minha casa, nos despedimos como sempre. Eu o convidei pra entrar, mas ele disse que tinha “algo” a fazer.  

Na escola estava sendo o ó! Aquela loirinha chatinha, metidinha, atiradinha e sei lá mais o quê não parava com suas provocações. E, como eu estava grávida, não poderia ficar sozinha perto dessa monstra, porque ela poderia tentar fazer alguma coisa comigo, e eu não teria como me defender. Tudo bem que eu até poderia desmaiar e deixá-la no vácuo ou então ficar tonta de repente e dizer que foi por culpa dela, mas esses desmaios só acontecem nas horas erradas e desnecessárias. Talvez eu devesse implantar um chip em mim e programar os horários em que eu irei desmaiar, assim já fico deitada logo na cama, ou no sofá, ou tento fazer com que a loira tingida brigue comigo para desmaiar e deixá-la falando sozinha.

No dia seguinte, chamei Sasuke para fazermos compras para a Alice assim que saí da escola. Mas ele quis me levar pra algum lugar primeiro.

- Onde você quer me levar, amore?

- Vamos até a minha casa.

- Sua casa? Fazer o quê lá?

- Você vai ver, minha flor!

Chegamos na rua da casa dele, Naruto e Hinata já haviam chegado da escola. Saíram mais cedo que nós e estavam sentados lado a lado na calçada em frente à lan house. Eu acenei para eles e os dois retribuíram.

Sasuke me puxou para dentro de sua casa e me fez sentar no sofá.

Ele enfiou a mão no bolso da calça e pôs em minha frente uma caixinha preta pequenina que logo entendi o que se encontrava ali dentro.

Ele a abriu e eu vi um lindo anel de prata com duas pedrinhas lado a lado. Uma esmeralda e um ônix. Jesus apaga a luz! Choquei! Sasuke comprou esse anel pra mim?? Não, foi pra Alice.

Eu o fitei.

Seus olhos brilhavam e sua franja grudava na testa devido ao suor da pequena caminhada. Ô coisinha linda!

Ele pegou o anel da caixinha e o colocou em meu dedo.

- Eu não sei como fazer isso... – disse ele, suspirando – Bom, você já sabe o que vou perguntar... qual é a sua resposta?

Eu comecei a rir.

- Você tá uma gracinha! – peguei em seu rosto – Sim. Esta é minha resposta! Eu aceito me casar com você!

Sasuke sorriu então como nunca. Abraçou-me fortemente e passou meus braços ao redor de seu pescoço.

- Você sabia? – disse ele.

- O quê?

- Eu amo você.

- Sasukee – aquelas coisinhas chatinhas e molhadinhas chamadas lágrimas escaparam dos meus olhos! Eu as estava prendendo direitinho!

Não dizemos nada mais, permanecemos abraçados ali sentados no sofá, até que a porta se abriu e Itachi adentrou a casa.

- Oops – disse ele andando devagar até o outro cômodo da casa, mas Sasuke o parou.

- Hey!

- Desculpa, irmãozinho, já estou saindo! – antes de adentrar o outro cômodo, ele me fitou e ergueu a mão acenando – Oi, Sakura!

- Olá

Sasuke o fuzilou com o olhar.

- Tá bom, tá bom, já entendi! – e desapareceu entrando na cozinha.

- Ai, Sasuke, deixa o seu irmão em paz...

- Ele atrapalhou o nosso momento.

- Haha, você é fofo demais. Acho que a Alice vai ter o pai mais bobinho e emburradinho do mundo. Ela vai querer ser como você!

- Engraçadinha!

Passamos o resto da tarde ali e depois ele me levou pra casa. Esquecemos até das compras para a Alice. Talvez no sábado eu o convidaria.

Assim o fiz. Convidei-o e fomos ao shopping fazer compras pra Alice, chamei também Nikki e Sumaru que estavam mais próximos do que nunca. Tinham tido uma pequena discussão na última semana, mas se reconciliaram depois, e isso serviu para provar o quanto se amam de verdade.

Compramos então alguns macacõezinhos fofos e uns vestidinhos para quando ela já estiver maior.

Um pensamento horrível passou pela minha mente enquanto comíamos um lanche na praça de alimentação do shopping. Temi que eu corresse algum risco na gravidez e perdesse a Alice. Fiquei com medo... pensando que talvez ela nem poderia chegar a usar os vestidinhos e os macacõezinhos tão lindos com cheirinho de bebê. Coloquei meu lanche sobre a mesa e creio que todos notaram minha mudança de humor. Pus a mão sobre a barriguinha já grandinha de seis meses e senti que meu coração quase pulava da boca.

Nikki foi a primeira a pronunciar algo antes que os outros dois abrissem a boca:

- Sakura, amiga, você ficou pálida de repente! Está se sentindo mal? Quer água? – ela me ofereceu sua garrafinha d’água, mas eu recusei.

Outro motivo para que eu também ficasse com medo foi: agora sou mãe, ela ainda não nasceu, mas sou mãe, e mães sempre pressentem quando algo de errado está acontecendo com sua filha. Ou está para acontecer.

Não fui capaz de responder as perguntas de minha melhor amiga. Eu nem conseguia abrir a boca direito. Respirei fundo, me acalmei, e abri a boca.

- Obrigada, mas eu não quero nada...

Sasuke, que estava ao meu lado, pegou em minha mão e eu notei a expressão preocupada que se formava em seu rosto.

- Fica calmo, Sasuke... eu estou bem. Deve ser só mais um mal estar, já vai passar, tá?

Era engraçado... eu o acalmando enquanto passava mal. Ele estava mais nervoso e preocupado que eu. Mas mesmo com essas palavras ditas por mim mesma, eu não consegui tirar o pensamento da cabeça. De repente todas as mulheres famosas que perderam seus bebês passaram por meu pensamento. Eu diria que estava com uma expressão apavorada no rosto. Todos me olhavam como se eu fosse o Michael Jackson levantando do caixão cantando Billie Jean e fazendo aquele passinho... acho que se chama Moonwalker, sei lá.

Ignorei todos os olhares até mesmo porque eu estava totalmente fora de mim.

- Sakura! – Sasuke parecia gritar ao meu lado, mas eu ouvia apenas um ruído – Sakura, o que você tem? – perguntava, ou pelo menos eu acho que era isso que ele perguntava.

Eu estava totalmente paralisada. Permanecia estática, fitando um ponto fixo, sem mover um fio de cabelo u.u

De repente, os pensamentos me abandonaram e eu pisquei os olhos uma... duas vezes e olhei para o Sasuke gritando como louco ao meu lado.

- Sakura, você quer me matar? Está tão pálida! Fala comigo, meu amor!

- Sasuke... – disse eu suavemente – Acalme-se.

- Me diga o que está sentindo!

- Eu to ótima. – afaguei seu rosto com a mão onde estava o anel – Eu tô bem. Tá? Fica calmo.

Nikki e Sumaru já haviam terminado o lanche, mas o de Sasuke estava sobre a mesa, aparentemente ele havia dado duas mordidas.

- Termina de comer, amor. – eu lhe disse.

- Não tenho mais fome. Vamos pra sua casa, eu vou cuidar de você...

Nikki e Sumaru levantaram-se e ele limitou-se a dizer:

- Nós vamos acompanhá-los. Importam-se?

- Não, é uma boa ideia! – sorri forçadamente tentando parecer “feliz”.

Voltamos os quatro para nossas casas. Eu com as sacolas com as roupinhas da Alice, tentando não olhar para elas já que teria o mesmo pensamento que no momento estava sendo afastado pelos risos de Nikki. Esta falava sobre uma personagem engraçada do tal programa chamado “Escolinha Muito Louca”, é algo desse gênero. (N/A: Elvira Alfacinha, alguém já viu? Huhuhu engraçado quando ela disse: “Agora é minha VASE” kkkkkk quem assiste deve saber do que estou falando uahaauhauh *apenas ignore a autora baka doida e sem noção*)

Sasuke ficou comigo em casa e o casal se despediu de nós.

Ele sentou-se comigo no sofá e acariciou minha barriguinha dizendo palavras carinhosas para Alice.

Seus olhos brilharam quando sentiu ela se mexer em meu ventre.

- Sasuke, ela conhece sua voz. Sabe que você é o pai.

Ele na mesma hora abraçou minha barriga *abraçou a Alice* acariciando ao mesmo tempo.

Passei minhas mãos em seu cabelo macio, o deixando bagunçado.

Ficamos um bom tempo assim, e ele deu um beijinho na Alice e sentou-se ao meu lado.

- Você tá melhor? – perguntou me fitando com seu olhar de Deus e o cabelo bagunçado, dando um ar de meninão.

- Ahan... sua presença me faz bem.

- Então eu ficarei até seus pais chegarem.

- Obrigada, Sasuke – eu o abracei e passamos a tarde assistindo TV.

A noite, quando meus pais chegaram, Sasuke os cumprimentou educadamente e então eu lhes mostrei meu anel, que antes não havia tido essa oportunidade e também queria mostrar com Sasuke ao meu lado. Não sabiam também que eu estava noiva.

Eu lhes mostrei então o anel e contei a novidade. Sasuke ficou perplexo. Pensava que eu já os havia informado, então sentiu até vergonha e sua face corou suavemente.

Sara pegou em minha mão e contemplou o anel.

- Mas que lindo, filha... então... vai se casar... tão nova... – ela parecia decepcionada, mas eu logo fechei a cara.

- Mãe, eu estou grávida do homem que eu amo – eu disse a palavra – Tanto ele como eu estamos certos do que queremos e temos noção do nosso amor. Casar-nos-emos logo – (N/A: ignorem a linguagem... arcaica ?).

- Eu sei, querida, fico feliz por você.

- E você, pai, o que tem a dizer? – disse eu o fitando por cima do ombro de minha mãe.

- Bom, eu não esperava que você fosse se casar tão cedo... mas você está grávida e... “o ama” então... Sasuke Uchiha, bem-vindo à família! – vi uma cena que jamais pensaria em ver: Ichigo, meu pai, puxou Sasuke para um abraço de urso!

Eu deixei escapar um sorriso de orelha a orelha de tanta felicidade.

Depois do “momento família”, Sasuke foi-se embora se despedindo de mim com um beijo na testa. Odeio essa mania dele! Às vezes só dá um beijinho na testa e nada mais. Mas mesmo que seja só um beijinho na testa, as sensações são as mesmas, só de sentir seus lábios quentes em minha testa me dá um arrepio.

Enfim, Sasuke me pedira em casamento, mas resolvemos nos casar somente depois que Alice nascesse, pois estava uma correria que só! Últimos dias de aula, tudo bem que estávamos no primeiro semestre, mas era uma correria grande devido aos exames finais. Os meses passaram-se rápido, e eu já estava no comecinho do oitavo mês de gestação. Ainda bem que me sentia bem, percebia que minha filhota não corria mais riscos como eu havia imaginado.

Eu estava na escola, com uma blusa larga, tentando disfarçar a grande barriga para que pessoas não ficassem me olhando com cara de idiota. Tudo bem que eu não ligava, mas é incômodo!

Descia agora as escadas para o primeiro andar onde estava havendo o intervalo, estava vazio onde eu me encontrava, pois havia esquecido algo na sala e agora estava voltando sozinha para o pátio, quando dei de cara com a loira.

- Ah, Luna, nem vem me atazanar agora! Poupe-me de sua imaturidade, benhê!

- Haha, quem é imatura aqui, queridinha? Só se for você né? Pra ficar grávida logo na primeira vez.

- Eu fiquei porque eu quis, não te devo explicações. Eu não sou mais criança pra ficar discutindo contigo. Vou logo me casar então não pega bem eu bater-boca com uma bebêzinha de 17 aninhos.

- Grrrr, cabelinho rosa desbotado! Eu vou acabar com a sua raça! Você tomou o meu Sasuke, então não vai sair impune!

- Ah, garota, me mira, mas me erra! Que obsessão pelo meu marido e pai da minha linda filha! Olha aqui, eu não estou com tempo pra ficar de tititi contigo não! Com licença! – eu tentei passar por ela, mas ela não abriu passagem.

- Aonde pensa que vaiii? Eu disse que vou puni-la!

Meus nervos subiram, minha raiva aumentou, eu só queria sair dali pra não começar uma briga com essa garota!

Antes que falássemos qualquer palavra, eu senti uma pontada na barriga. Omg! Não pode ser! Agora não! Olhei pra baixo e notei sangue na minha perna. MAS O QUÊ..?

- Ei... o que está acontecendo...? – perguntou ela apavorada.

Na mesma hora, Nikki apareceu e se espantou ao ver o meu estado. Eu estava com as mãos na barriga, sentia uma dor imensa. Sentei-me num degrau da escada e ouvi Nikki gritar:

- Sakura! Oh, não! Eu vou chamar a diretora! – ela correu até a diretoria e em questão de poucos minutos ela estava ali, mas pra mim foi uma eternidade.

- Sakura! Vamos te levar ao hospital agora! – disse a diretora.

E então Nikki correu para o pátio e voltou com Sumaru, Hinata e Naruto.

- Sumaru, ajude a levá-la... – disse Nikki.

- Vamos pro meu carro – disse a diretora enquanto Sumaru me pegava no colo e levava-me até o estacionamento. Sorte a minha que ninguém viu o meu estado, só meus amigos mesmo e a Luna. Mas o pessoal, como estavam todos no pátio, não viram a correria.

Sumaru colocou-me no carro, no banco de trás e então Nikki disse que me acompanharia.

Nikki foi atrás comigo e Sumaru no banco da frente.

Eu ainda sentia a dor terrível, eu nem conseguia agüentar. Nunca imaginaria que seria tão ruim e desconfortável! Eu estava com minha cabeça no colo de Nikki enquanto a diretora corria com o carro. Diretora. Minha salvadora.

- Sakura, você tem celular? – perguntou ela.

- S-sim – disse com dificuldade.

- Nikki, ligue para os pais de Sakura – disse a diretora.

- Desculpe diretora, mas eu acho melhor ligar para o pai da pequena Alice...

- Faça como quiser – disse ela.

Então Nikki pegou meu celular que se encontrava em meu bolso e procurou o número de Sasuke na agenda.

- Achei! – exclamou quando achou o número – Sasuke – disse após um segundo.

Houve um silêncio e ela logo prosseguiu:

- Não, é a Nikki! é que a sua filhinha é meio apressadinha então ela já está querendo vir para o mundo e... – ela parou de falar, provavelmente interrompida por Sasuke – Sim, nós estamos a caminho do hospital e... – interrompida de novo – Tá... – ela desligou e me disse: - Sakura, ele está indo pro hospital no centro da cidade.

Eu estava quase gritando de dor. Muita dor. Nikki afagou meu cabelo e minha testa que já estava suada.

- Calma, Sah, a gente tá chegando...

Mais alguns dias se passaram e chegamos no hospital.

Colocaram-me em uma maca e me levaram pra uma sala. Eu ouvi a voz de uma mulher dizendo que o bebê nasceria prematuro. Claro, disso e já sabia! Mas estava com medo. Muito medo, de perder minha pequena Uchihazinha. 

- Eu... não quero... perder minha f-filha... – eu disse novamente com dificuldade e sentindo ainda muita dor.

- Calma, querida, você não irá perdê-la – disse a mulher e então eu abri os olhos que até agora estavam fechados. Era uma mulher loira, seus olhos cor-de-mel me fitavam e me transmitiam calma. Fechei os olhos novamente e ouvi alguém chamar a mulher. Seu nome era algo como... Tsu... Tsunade!

Diziam que o “pai” já estava ali. Fiquei super feliz, mas a felicidade infelizmente não foi maior que a dor.

Senti uma mão quente encostar-se à minha. Era ele.

- Meu amor... tudo vai dar certo... – ouvi sua voz em meu ouvido.

Depois senti os lábios em minha testa.

Entramos em uma sala onde ocorreria o parto.

Sasuke POV’S on

Quando Sakura entrou naquela sala, eu suspirei tentando me acalmar. A minha filha nasceria no oitavo mês? Tudo bem! Está tudo bem! Tudo certo! Só é apressadinha, como Nikki disse, nada mais. Ela não está em perigo, nem Sakura nem Alice.

Fiquei em pé em frente à sala em que ela se encontrava na companhia de Nikki e Sumaru que estavam abraçados.

Passou um bom tempo, e então aquela loira chamada Tsunade saiu da sala me fitando.

Eu esperava ela dizer algo.

- Sasuke... – ela já sabia o meu nome. Eu suava frio... estava mais nervoso do que nunca. Mas fiquei calmo quando surgiu um sorriso em seus lábios – Pode entrar e ver sua filhinha.

Eu não podia acreditar! Elas estavam bem?

Entrei no quarto rapidamente pra não dizer correndo e me deparei com a cena mais maravilhosa que já vi em minha vida. Minha futura esposa e mulher que eu amo segurando nossa filha nos braços.

Me aproximei dela. Tinha alguns fiozinhos de cabelos negros como o meu.

Sakura sorriu suavemente e com lágrimas nos olhos.

- Olhe, Sasuke... é nossa menininha.

A fitei mais de perto, como era branquinha! Os olhinhos fechados e a boquinha aberta, reproduzindo algum som que parecia com choro. Pus a mão em sua cabecinha cuidadosamente, com medo de machucá-la.

- Quer pegar?

Eu a fitei surpreso. Pegá-la?

- Acho que não é uma boa ideia...

- Tudo bem, Sasuke, não tem perigo. Pegue-a... segure nossa filhinha.

Meio hesitante, peguei aquela coisinha maravilhosa pequenina enrolada num pano rosa claro, e senti seu cheiro maravilhoso. O mesmo cheiro de Sakura! Como é possível?

- Ela tem o seu cheiro, amor – eu a fitei, ela estava rindo, devia achar “graça do jeito bobo como eu pegava nossa filhinha no colo”, assim ela estava pensando, suponho.

Devolvi a Alice à sua mãe e sentei-me em uma cadeira ao lado da cama. Peguei na mão de Sakura e beijei sua testa – Tudo bem com você? – perguntei tirando seu cabelo do rosto.

- Agora sim. Pensei que íamos perder nossa menina. Eu estava tendo uns maus pressentimentos.

- Por isso estava estranha naquele dia... – afirmei.

Nessa hora, Tsunade nos interrompeu, dizendo:

- Sakura, Alice terá que ficar alguns dias aqui no hospital por ter nascido prematura... Mas não se preocupe porque ela é muito saudável... – Tsunade a pegou com cuidado do colo de Sakura que ficou triste por ter que se afastar de nossa filha. Mas ela a colocou do lado da cama onde Sakura estava, para nossa felicidade.

Fiquei segurando a mão de Sakura e sorrindo para esta.

- Eu sabia que ia ficar todo bobinho com ela no colo – caçoou. Mas apesar de parecer feliz, notei que ela estava fraquinha, parecia com sono. Estava linda de qualquer jeito.

Beijei-lhe os lábios com amor, carinho e cautela. A amava mais que tudo, mais que Alice também...

- Durma, meu amor... está muito cansada.

- Ahan. Cuide de nossa Alice enquanto isso...

Eu meneei a cabeça, concordando. E sussurrei em seu ouvido as três palavras que não saiam de minha mente enquanto pensava nela:

- Eu te amo.

- Te amo também – sussurrou de volta sem força alguma na voz.

Gentee, aí está uma foto que a akemizin *querida leitora* me mandou. Rsrsrs eu quis colocá-la aqui porque achei fofinha e ela acertou quando disse que seria menininha ^^

As pessoas que queriam gêmeos ou menino, não se preocupem, eles terão mais filhos no futuro uahahuau e um futuro muito próximo kkkk