In Love With a Goth Guy escrita por Tsukishima


Capítulo 13
O Mico... Ou não!


Notas iniciais do capítulo

o cap anterior ficou grande, mas esse ficou pequenino rsrs
mas achei legalzinho õ.O
espero que gostem, e comentem please xD



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Eu me virei. Karin vinha em minha direção. Eu me levantei, estava cheia dessa vaca, se ela queria brigar, era isso que faríamos agora!

- O que você quer de mim, sua sem bunda quatro olhos?

- Do que você me chamou?

- TÁ SURDA, PIRUA???

- Grrrrr, olha aqui...

- Olha aqui você!!! – estava na hora de falar umas verdades – Você perdeu o Sasuke, minha queridinha, ele é meu agora! E nem adianta ficar dando uma de criancinha na frente dele que você não sabe as coisas horrorosas que ele fala de você! Ele te acha um grude e infantil!!!

Karin ficou sem rumo depois dessa. Mas ela levantou o nariz e disse:

- Ah sério? Pois não é de mim que ele fala mal quando está comigo!

O que? Agora eu queria ouvir. O que isso queria dizer? Um sorriso apareceu em seus lábios como se ela tivesse vencido a partida.

- O seu querido Sasukezinho... fala pra todo mundo que... você é uma irritante, que não sabe nem beijar, é uma criança e só está ficando com você pra dizer a todos que você é apaixonada por ele e ele nem liga pra você! haha, como você é trouxa, Sakura! – ela passou a mão pelo meu rosto, agora espantada de tanta coisa que Sasuke havia supostamente falado de mim – Tadinha, a criancinha apaixonada vai começar a chorar... porque acabou de perder o príncipe encantado da vida dela! Sabe, eu sei como o Sasuke é... todo gentil... amável... carinhoso, fala umas palavras que nos acalma... tem um cheiro bom, um lindo rosto, e beija super bem!!!

Eu havia pensado que era tudo mentira, no começo. Mas depois disso que ela falou, sobre como ele é, eu comecei a pensar que isso poderia ser verdade. Claro que Karin estava doida pra estragar minha felicidade, ela poderia sim estar inventando tudo isso, mas não seria verdade se ela não tivesse falado do Sasuke.

O pior é que eu já estava chorando. Se ela falou isso dele, é porque ele eram assim com ela também, todo carinhoso e disse que a achava um grude... e não era diferente comigo! Então ele me enganou todo esse tempo? Será mesmo? Será que devo acreditar nele ou na Karin? Da última vez foi Gaara que aprontou.

Decidi! Tratei de secar essas lágrimas teimosas e mal-vindas, e acreditar em quem eu realmente amo!

- Está mesmo me achando com cara de trouxa, Karin? Acha MESMO que vou acreditar em você? haha, está super enganada, baby!

- Pois devia acreditar sim em mim, eu já vivenciei tudo o que você está vivendo hoje!

- FODA-SE VOCÊ E SUAS MENTIRINHAS, SUA VACA! EU NÃO ESTOU NEM NA CHINA PRO QUE VOCÊ ACHA, OU PRO QUE O SASUKE QUER COMIGO!!! EU SÓ SEI QUE NÃO VOU SABER DE NADA SE NÃO TENTAR UM ROMANCE COM ELE! EU O AMO MESMO! ESTOU COMPLETAMENTE APAIXONADA POR ELE!

Não medi conseqüências do que disse. Sasuke e todos os outros haviam saído da sala com a gritaria. Puts, me ferrei. Mas tudo bem, pelo menos agora ele sabe que o amo.

O olhei com aquela cara de espantada. Tentei achar um lado bom nisso tudo, mas não consegui. Agora eu havia pagado o maior mico da nação!!! Sasuke me olhava surpreso, com seu rosto de anjo, e os outros faziam o mesmo, mas não com cara de anjo.

Aii que mico!!!

- Sakura... – Sasuke pronunciou.

Eu escondi meu rosto nas mãos, mas não adiantava, eu devia estar mais vermelha que pimentão!

- Sasuke... – falei e fiz a única coisa que me veio na cabeça no momento. Corri. Desci as escadas correndo, quase caí, abri a porta e corri até o carro. Me encostei na porta do motorista e comecei a chorar de tanta vergonha!

Ai como fui idiota! Gritei daquele jeito pra todos ouvirem, todos os rockeiros, o Sasuke!!!!!! Minha vontade era de desaparecer, sumir, morrer... Senti as mãos geladas da Morte pegar em meu ombro, e depois colocar seus lábios gelados em meu pescoço e dizer:

- Tudo bem, Sakura, não chora... – O QUE? A MORTE TEM A VOZ DO SASUKE? NÃO ERA A MORTE, ERA O SASUKE!!!

Minha vergonha aumentou. Ele estava ali.

- E-eu... não estou chorando! – tentei manter a voz firme, falhando.

- Tá sim... É tão ruim ver uma flor tão delicada chorando... – novamente aquelas palavras confortantes... será que Karin tinha razão? – Mas, tudo bem, se você quer chorar... não posso te impedir.

- O que a Karin falou pra você, han? – ele continuou beijando meu pescoço.

- Falou que você não gosta de mim, me acha criança, irritante e muito mais. – falei sem sentimentos na voz.

Ele riu.

- Claro que você não acreditou, né?

- Não. Mas ela me falou umas coisas que... me fizeram acreditar por um minuto. – ele parou com as carícias.

- Como assim?

- Ela disse que você era carinhoso com ela... e dizia palavras lindas pra ela também, e agora a chutou. Então pensei se faria isso comigo também.

- Toda mulher merece carinho... mas somente algumas merecem o amor.

Eu me virei e então passei a mão em seu rosto. Tinha medo de perguntar se ele me ama de verdade. Mas entendi que sim pelo que ele disse.

Ele fechou os olhos sentindo meu toque e colocou sua mão sobre a minha.

Foi o momento mais terno de minha vida.

Então ele tirou a mão de cima da minha e colocou em meu rosto, fazendo como eu, só que me puxou bem devagar pra perto dele e juntou nossos lábios. Devagar, com muita calma, nossas línguas sincronizaram formando o beijo mais delicioso de nossas vidas.

Após muitos minutos assim, nos separamos e ele me abraçou ternamente.   

- O seu beijo me enlouquece! – falou em meu ouvido.

- Hm... Ou a Karin mentiu, ou você finge muito bem.

- O quê?

- Esquece, vamos embora?

Tudo bem que tínhamos ficado pouco, mas eu não tinha coragem de voltar lá.

Ele abriu a porta pra mim e depois entrou no carro.

Fomos em silêncio. E quando chegamos em casa, nos despedimos com mais um beijo, não tão bom quanto o último – por estarmos dentro do carro, onde é meio desconfortável -, porém, dentro do carro ou não, foi maravilhoso de qualquer forma.

- Agora só nos veremos na saída da escola, certo? – perguntei, já sabendo a resposta.

- Sim, infelizmente. Boa noite, minha flor... sonhe com nós dois, naquele lugar onde te levei! – ele riu ao lembrar-se de outro momento importante em nossas vidas.

Eu o dei um último abraço naquela noite e fui pra minha casa.


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