Love Me - Oneshot escrita por Dya


Capítulo 1
Love Me




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Tens aquilo que precisas para ser feliz? Será que é necessário casares com um desconhecido só para conseguires o estatuto que necessitas? Será que é preciso abdicar da felicidade só para poderes com que tudo seja mais fácil na tua vida?

Mas e o que realmente queres? E o que realmente importa? E o que realmente te faz sentir realizada a cada dia que passa? E o que realmente te faz sorrir todos os dias?

Para que cumprir um contrato se realmente não conheces o teu futuro companheiro? Como se pode planear uma vida para ser minimamente feliz se não sabes quem vais enfrentar?

Será mesmo necessário tantas perguntas para tao poucas respostas? Como se pode responder a algo que não se sabe o verdadeiro significado de algo.

Olhei a janela do meu quarto no cimo de toda a mansão dos meus pais, dali dava para ver a cidade de Londres e quanto ela estava movimentada. A época dos casamentos estava a chegar e todas as moças e moços procuravam o seu parceiro ou parceira para poderem cortejar e serem cortejados. Porque que eu não podia ter a mesma sorte? Porque não podia sair para simplesmente conhecer o meu futuro noivo? Seria pedir demais conhecer alguém e me apaixonar perdidamente e ser feliz com ele? Construir uma família? Acho que não.

Suspirei ao ver um menino dando uma flor a uma menina que o olhava á bastante tempo e logo ela corou recebendo de bom grado tal presente e corou assim que o menino estendeu seu braço dizendo algo em seu ouvido. Logo depois desviei meus olhos para os jardins da minha casa e ali vi … meu irmão Emmett com sua noiva Rosalie.

Ela era loira de cabelos compridos até sua cintura, sorriso contagiante, dona de uma beleza estonteante. Sua cintura marcada com um corpete e seu corpo esguio e curvalino. Uma mulher á altura do meu irmão. Corei ao lembrar quando vi meu irmão metido entre as saias dela. Claro que não disse nada pra mamãe senão meu irmão seria castigado e eu não queria isso. Eu sabia que eles eram loucos um pelo outro e que Emmett não ia deixar Rose desamparada e sem rumo. Afinal eles se conheciam desde a infância e sempre trocaram juras de amor eterno. Lindo não é?

Suspirei mais uma vez e entrei no meu quarto para ver se encontrava algo para me distrair antes de eu ir ao mercado com mamãe. Olhei a estante dos meus livros e peguei num sem ver o título do manuscrito e me sentei perto da lareira que estava acesa por causa do tempo frio que fazia nessa época do ano. Abri meus olhos e logo mirei o título do livro e sorri. “Sonho de uma noite de Verão” do nosso querido Shakespeare. Suspirei e comecei a ler me sentindo menos vazia do que á minutos atras. A leitura me trazia paz e alguma luz. Paz era isso que a minha alma almejava. Paz e um amor que me fizesse sorrir a cada passo e a cada hora.

- Está cansada de não fazer nada Milady? – Pulei de susto ao ouvir uma voz masculina entrar em meus ouvidos e me virei á procura da voz. Arregalei os olhos quando vi um homem de porte alto e com cabelos ruivos rebeldes ali  na minha janela encostado como se nada fosse. Seus olhos verdes esmeralda me encaravam divertidos enquanto em seus lábios dançavam um meio sorriso lindo que me fez perder o folgo. Meu deus do céu quem seria?

- Quem sois vos? O que fazeis aqui? – Perguntei enquanto jogava o livro na cadeira e corria para aporta para a trancar antes que alguém o visse ali. O que pensariam de mim? - Como entrou aqui? O que quereis aqui? – Ele riu descontraído e eu arfei com tamanha falta de respeito vinda do desconhecido á minha frente!

- Tanto perguntais milady! – Ele falou enquanto caminhou em direcção á minha cama e se deitou nela colocando as mãos atras da cabeça e sorrindo para mim. Oh meu deus o que ele estava fazendo?

- Retire-se daqui! – Mandei em voz baixa com medo que alguém nos apanha-se aqui. Peguei na barra do meu vestido e corri até ele para o escorraçar da minha cama. Não era de bom-tom um homem estar no leito de uma dama de família e ainda por mais comprometida. Meu deus se meus pais descobrissem eu estaria perdida!

- Não sabia que ia ser tao hostilizado pela minha própria noiva! – Parei a meio do caminho paralisada pelas palavras dele. Noiva? Como assim? Ele era meu noivo? Isto só podia ser um engano!

- Isto só pode ser um engano meu noivo vem da corte do rei Francês! O senhor não tem perfil de ser Francês! – Falei tudo o que estava a se passar na minha mente e ouvi uma risada vindo do homem desconhecido que ainda se encontrava deitado na minha cama. Em meu leito. Meu deus eu iria ser apedrejada em praça pública se alguém visse ele aqui.

- Milady meu nome é Edward Cullen I príncipe Francês … seu futuro marido! – Ele disse enquanto se sentava em minha cama. Paralisei quando vi que ele caminhava ate mim e se colocou em minha frente! O meu deus o que eu faço? Desvio? Peço socorro? Porque que eu não acho a minha voz? O que esta acontecendo comigo?

- Príncipe? Meu futuro marido? – Sussurrei sem acreditar no que o homem á minha frente dizia. Com certeza seria uma brincadeira de muito mal gosto deste forasteiro.

- Sim milady…- Ele pegou no meu rosto com as pontas dos dedos e puxou meu rosto para mais para cima e eu acabei olhando em seus olhos e tremi com a força e a imensidão do seu olhar. Verde-esmeralda. – Minha doce Isabella. – Ele sussurrou e passou os dedos pelas minhas bochechas que com certeza estariam pegando fogo me acariciando com leveza, fechei os olhos sentindo o seu toque quente e suave e estremeci quando senti algo dentro de mim explodir e arfei com a sensação.

Eu nunca havia sido tocada pelo um homem ou até mesmo estar perto dele como eu estava agora. Era tudo muito novo para mim. O que seria isto? Quando ele se ia aproximar mais de mim eu me desviei do seu toque e caminhei até á varanda do meu quarto para poder apanhar um pouco de ar. Estava-me sentindo zonza e quente. O que estava acontecendo comigo? Que sensações eram estas que ele fazia-me sentir?

- Algum problema milady? – Ele se aproximou de mim por trás encostando seu peito contra as minhas costas. Me fazendo ficar encostada contra o parapente da varanda e eu arfei com o toque quente.

- Na..a.o! – Gaguejei por cima do arfar e ele riu baixinho tirando o cabelo do meu ombro e cheirou meu pescoço naquela área. O meu deus o que ele estava fazendo? – O…que…o..s..senhor…es..ta..fa..ze..endo? - Perguntei quando suas mãos ficaram na minha cintura me prendendo contra ele senti algo dentro de mim estremecer e meu centro ficou húmido. O que estava acontecendo meu deus!

- Estou apenas convivendo com a minha noiva. – Ele depositou um beijo na minha nuca e se afastou. Assustada com seu movimento rápido olhei para ele. – Nos veremos em breve minha querida. – Ele deu um sorriso torto na minha direcção e pulou para o jardim que ficava bem próximo á varanda. O vi correr até um cavalo negro que ali estava e sair a galope em direcção á cidade.

Voltei para o meu quarto zonza sem saber o que tinha acabado de acontecer. Seria ele mesmo o meu noivo? Ou seria apenas um homem querendo brincar comigo? Ou até mesmo esses vândalos que sempre ronda uma jovem até leva-la param seu leito tirando proveito da inocência da mesma.

Cheia de dúvidas sai do meu quarto correndo em direcção á sala para poder falar com meu pai sobre esse assunto. Desci as escadas a toda a velocidade e acabei não reparando que meu irmão mais velho Emmett estava passando na hora. Trombei nele e cambaleei um pouco tentando achar meu equilíbrio. Eu tinha um senso de equilibro completamente fora do comum o que sempre eme rendia umas boas sequelas.

Emmett era um homem bonito, olhos castanhos que nem os meus, sorriso bonito e simples com duas covinhas nas bochecha o que o deixava completamente encantador, cabelos curtos e castanhos aloirados que nem os da vovó. Ele estava noivo de Lady Rosalie a princesa do Mónaco. Umas das lindas filhas do rei Michel II. Todas elas eram meninas menos um príncipe Jasper nascido do segundo casamento do rei.

- Isabella minha querida irmã onde vais com tanta presa? – Ele colocou meu corpo direito e vi um sorriso zombeteiro em seu rosto. Sim ele adorava brincar com a minha falta de equilíbrio.

- Preciso falar com o papai. Onde ele esta? Ele esta em casa? Me diz. – Falei apressadamente e reparei que meu irmão ria de mim.

- Papai foi receber seu noivo na cidade irmã. Por isso ele não esta em casa. – Arfei quando ele disse a palavra “noivo”.

- Impossível papai estar com meu noivo. Ele esteve aqui faz nem 5 minutos! – Falei e quando eu percebi o que tinha dito tapei minha boca com as mãos fazendo meu irmão rir mais ainda de mim. Sim alem de desequilibrada eu falava mais que a própria boca.

- Estou a ver que o príncipe Edward é um apressado espero que ainda não tenham consumado o casamento. – Ele disse e saiu de perto de mim rindo. Meu rosto pegou fogo na hora quando eu lembrei que fiquei quente apenas sentindo as mãos dele na minha cintura. Meu deus precisa de me confessar!

Corri escada acima de novo quando caindo nos últimos degraus quando ouvi a porta da frente sendo aberta e vozes se fizeram ouvir por toda a sala e antessala. Quem seria? Me escondi atrás da parede que dividia o corredor e esperei. Ouvi passos de 4 pessoas no máximo e vozes alegres, uma era feminina pelo que dava para notar. Quem seriam?

Arfei quando vi os cabelos bagunçados de Edward ali perto das escadas quando eles se fizeram ver. O que ele estava fazendo ali? E quem era a mulher de cabelos loiros longos atras de todos os homens que ali estavam?

- Irei chamar Isabella daqui a nada para poder vê-la! – Papai disse e riu quando o príncipe sorriu largo para ele. – Ainda nem viu ela e já tá assim animado?

- Ele esta animado desde que voltou da sua cavalgada pela cidade. - A mulher se pronunciou e abraçou o príncipe pela cintura enquanto ele passava o braço pelos os ombros dela. Um sentimento completamente desconhecido para mim se alastrou pelo meu peito e minhas mãos formaram-se em duas bolas de aço. Senti as minhas unhas bem-feitas ferindo as palmas das minhas mãos. Meu deus o que estava acontecendo comigo?

- Deixe de ser assim minha irmã eu só gostei da cidade! – Ela riu e batendo de leve nas costas dele e depois beliscou parecendo avisar que ela sabia do que ele estava falando. Ai meu deus! Ela era irmã dele? Será que ela sabe? O que eu faço se ela souber?

- Claro a cidade – Ela riu e se largou dele e foi em direcção aos sofás que ali havia e se sentou delicadamente mostrando sua delicadeza. Respirei fundo me mostrando pronta para descer as escadas da minha casa. Seria o certo me mostrar presente agora? Ou seria melhor ir para meu quarto e esperar que alguém me fosse chamar? A questão era: Como encarar meu noivo depois da intimidade acima do comum no meu quarto?

- Irei pedir a alguém que vá ao quarto da Isabella para chama-la. – Respirei fundo quando vi um sorriso torto surgir no rosto do meu noivo. O que estaria ele pensando?

Deveria agir rápido antes que papai acabasse chamando uma criada para me buscar em meus aposentos. Ajeitei o cabelo os colocando para a frente e arrumei meu vestido para que não parecesse bagunçado com as corridas que dei antes de eles chegarem. Caminhei até ao topo da escada de cabeça baixa fingindo distracção para eles não perceberem que eu estava ali antes de meu pai decidir-me chamar. Vi uma criada ali rindo baixinho da minha encenação e reconheci Tanya filha da cozinheira casada com Laurent um dos guardas da casa.

Dei de ombros para ela que negou com a cabeça e riu um pouco mais e comecei a descer as escadas fazendo com eles notassem minha presença ali. Levantei minha cabeça e de repente tudo começou a andar em camera lenta quando Edward se começou a virar lentamente na minha direcção e vi de canto sua irmã levantar de onde estava sorrindo abertamente com as mãos enfrente ao peito. Olhei de novo para a frente encontrando um sorriso enorme do meu pai e um sorriso torto do meu até então desconhecido noivo. Corei relembrando seus lábios em minha nuca e suas mãos em minha cintura e baixei a cabeça evitando seus olhos. Era embaraçoso demais sentir todas aquelas coisas com um completo desconhecido. Quer dizer não tão desconhecido assim.

- Minha filha! – Papai sorriu e eu caminhei até ele apressadamente abraçando seu corpo e beijando sua bochecha.

- Papai! – Soltei com animação fazendo Emmett rir e papai seguir seu exemplo. Era sempre assim nunca mudaria.

- Pequena queria-lhe apresentar uma pessoa … - Papai pegou em minhas mãos e me guiou ao Edward que tossia para disfarçar as risadas, que ele queria dar da minha situação ou da situação em si. – Este é Edward … seu noivo! – Ele anunciou e foi ai que a realidade começou a pesar em mim. Eu estava presentes a casar com um completo desconhecido que me fazia sentir coisas desconhecidas e me fazia descontrolar e entrar em combustão com apenas um olhar.

- Prazer senhorita … - Ele pegou em minhas mãos e levou-as aos seus lábios fazendo meu rosto pegar fogo ao sentir um choque por todo o meu corpo e minhas pernas tremerem. Um sorriso presunçoso cresceu no rosto dele e eu não consegui tirar meus olhos dele. O que estava acontecendo com meu corpo? Porque que ele reagia dessa maneira e dessa intensidade a cada toque dele? Era completamente surreal!

Foi desperta dos meus pensamentos quando senti um braço á volta do meu corpo e meu corpo estremeceu de novo ao sentir que era ele quem tomará a liberdade de me abraçar. Meu deus o que ele estava fazendo?

- Irina … essa é minha noiva... Futura rainha de França! – Ofeguei ao ouvir meu futuro titulo e o peso dele caiu nos meus ombros como chumbo me fazendo apoiar nele que me amparou com suas mãos em minha cintura. – Tudo bem? – Ele sussurrou para mim olhando meu rosto á procura de algo. Com certeza ele apenas enxergava o pânico ali. Eu acabava de me situar … eu iria-me casar com um príncipe e iria com certeza ser rainha de um país!

- Eu … eu.. estou bem! – Sussurrei para ele e logo vi que estávamos próximos demais, agindo como se agente sempre tivesse feito isso. Oh meu deus o que eu estava pensando?

- Venha apanhar ar! Você esta pálida demais querida … - Ele pegou minha mão e sem pedir autorização me guiou para fora da sala em direcção aos jardins. O vento leve da tarde bateu em cheio contra o meu rosto me fazendo estremecer e ele percebeu já que passou um braço á minha volta me puxando contra seu peito.

Ele agia como meu marido ou namorado de longos anos. Me guiando e agora cuidando de mim! Mas afinal o que ele tinha visto em mim? Numa burguesa fora da corte? Porque toda essa insistência para casar comigo? Será que eu seria apenas uma esposa que ficaria num quarto enquanto ele está noutro com uma amante real … ou apenas uma esposa para ser mostrada ao mundo mas em casa seria apenas um objecto. Seria apenas mais uma mulher dentro de um enorme castelo e com certeza acabaria por ama-lo e sofrer ao saber que ele se deitava com outras para satisfazer seu desejo carnal já que sua esposa nunca na vida soube o que era isso.

- O que passa em sua mente Isabella? Está tao calada e pensativa! – Ouvi sua voz suar perto do meu ouvido assim que chegamos ao enorme jardim de minha casa. O que eu diria? A verdade? Que estava confusa com tudo o que estava a acontecer? Ou negaria que estava mal que era apenas questões pessoais? Era uma ideia mas o problema é que eu era uma péssima mentirosa e com certeza coraria bastante negando o que quer que fosse. Eu odiava esse meu lado comprometedor. Como papai dizia eu era um livro aberto … nunca consegui esconder o que quer que fosse.

- Estava apenas pensando em como você meu príncipe chegou ate mim. Com tantas princesas por todo o mundo. Porque me procurou? Porque eu? – Perguntei-me virando para ele assim que ele parou perto da enorme árvore. Se esta situação não fosse tão confusa eu acharia este passeio pelo jardim bastante romântico. – Eu sinto minha mente completamente confusa com todas essas questões. Sou apenas uma burguesa fora da corte! – Passei os dedos pelo meu cabelo grande e logo depois olhei para o homem á minha frente.

- Eu poderia inventar um monte de desculpas justificando minha escolha milady mas não seria justo para consigo que foi tao sincera comigo fazendo essas perguntas tão directas. São suas duvidas eu entendo afinal eu cheguei até você de uma forma bastante duvidosa. – Ele sorriu para mim e pegou em minha mão. – Eu lhe amo milady … - Arfei e meus olhos ficaram vidrados como pratos. O que ele estava dizendo? Como? Me ama? Quando? Porque?

- Está louco ... – Tirei minha mão da sua e fiquei de costas para ele arfando. Como ele podia me amar se não me conhecia?  

- Espere deixe eu me explicar antes que você me ache um tarado ou um doido varrido. – Ele pegou em meus braços e me virou para ele. – Eu lhe amo de verdade milady desde aquele baile que foi dado em França quando meu pai decidiu que eu deveria procurar uma noiva. – Eu arfei de novo me relembrando daquele dia. Me lembrei do jovem perto do rei que não tirava os olhos de cima de mim mas não se aproximava o que me deixava bastante constrangida e ao mesmo tempo que eu olhava para ele meu coração parecia que queria sair pela boca com a força que ele batia dentro do meu peito. – Você estava linda naquele vestido branco perola longo e seu cabelo solto pelas suas costas. Seu sorriso tímido, sua forma doce como remexia em suas mãos quando algum jovem lhe pedia para dançar e você mesma dizia que não. – Estremeci com a lembrança dos homens chegando perto de mim. Eu nunca estava disposta a dançar com o sexo oposto. – Eu queria que você fosse minha naquele mesmo dia, queria que você ficasse lá comigo e não saísse mais. – Ele largou as minhas mãos que ele apertava levemente. Suspirei desanimada com a falta de contacto. – Foi ai que eu no dia seguinte corri para falar com seu pai. Rezei para que você não tivesse noivo ou que já fosse casada porque com certeza eu te roubaria para ter comigo. – Ele sorriu de lado com a lembrança porque seus olhos estavam distantes como se lembrasse tudo o que fez. – Seu pai ficou surpreso com a minha decisão mas não se importou em me conceber sua mão em casamento. Pedi para que ele espera-se um ano para eu poder cuidar de tudo para nosso casamento. Queria um casamento lindo para que você não arrepende-se mais tarde de ser minha. – Ele suspirou e olhou suas mãos. – Eu entendo se você quiser dizer que não quer casar comigo já que seu pai sempre me alertou que você queria casar com alguém que você ama-se! – Ele me olhou nos olhos. – Se quiser dizer não ao nosso casamento eu saio dessa casa e nunca mais volto. Me caso com Lady Jéssica... Duquesa de Berlin. – Ele sussurrou para mim e fechei meus olhos imaginando ele casado com outra mulher.

Um sentimento estranho e bastante mau subiu meu corpo acima com a imagem dele e outra mulher sorrindo um para outro. Imaginei ele com as mãos nela como ele fez comigo. NÃO! Ele tinha que ser meu … não sei o que estava sentindo mas ele tinha que ser meu somente meu.

- Eu quero-me casar connvoce. Eu ainda não sei o que eu sinto sobre você! Mas eu sei que quero casar connvoce! – Ele sorriu para mim e se aproximou de mim pegando no meu rosto entre as suas mãos.

- Eu juro que vou fazer você entender o que sente por mim. – Ele sussurrou perto do meu rosto e o seu hálito bateu no meu rosto. Seu cheiro era delicioso que me fez suspirar.

- Eu juro que vou-lhe retribuir todo esse amor que você sente por mim. – Sussurrei para ele. Foi a vez dele de suspirar quando sentiu meu cheiro. Era delicioso a forma como ele me tocava.

Aproximei o meu rosto do dele procurando de novo seu cheiro e as minhas mãos voaram para o seu peito sentindo seu coração batendo rápido demais. O meu deu uma parada para logo bater com mais velocidade... Na mesma velocidade que o dele batia. Os nossos corações batiam á mesma velocidade, como se ambos se reconhecessem depois de tanto tempo parados sem sentir um único sentimento.

- Isabella … - Ele sussurrou antes da sua boca se colar na minha. Arfei surpresa pelo contacto dos seus lábios quentes nos meus. Seu sabor era mentolado com um leve toque de uísque. Fechei meus olhos saboreando melhor seu beijo e agarrei seus braços abrindo mais minha boca enquanto senti sua língua penetrar minha boca.

Suas mãos apertaram minha cintura enquanto a sua boca trabalhava contra a minha. Agarrei mais seus braços cravando minhas unhas em seus músculos firmes e aprofundei mais o beijo. Ouvi um suspiro vindo dele e logo separou sua boca da minha. Resmunguei pela falta de contacto e juntei nossos lábios de novo. Ele riu contra a minha boca quando meus braços envolveram seu pescoço o colando mais a mim e os seus braços abraçaram a minha cintura me erguendo do chão.

Mesmo com nossos lábios colados ele me rodou no ar. Soltei uma gargalhada depois de descolar nossas bocas... Foi ai que eu entendi! Mesmo que me case com um desconhecido... Eu posso ama-lo… Ou começar por ama-lo antes de julgar qualquer tipo de carinho ou relacionamento...

                       FIM!


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Notas finais do capítulo

*Oieeee gente!
*Espero que gostem dessa one-shot! Comentem e digam o que acharam. Beijos
*Comentem&Recomendem.