“Dia 01 de Outubro de 2008

Se pudesse fazer com que meu coração se acalmasse e a alma ressurgisse, impregnada por amor. Não sei quando começou e nem onde vai terminar. È estranho e me assusta, pois não se controlar o sufoco e o nó na garganta.”

Descansou a caneta e por ali ficou. A janela estava aberta e deixava que a corrente de vento brincasse com o cabelo negro azulado. Aquela era uma das cartas que escrevera... como doía lembrar que o homem não as veria mais. Gostava de tê-lo ao lado e ficar horas e horas... Era um momento que tinham para lembrar o por que de terem se unido. Eram palavras soltas, escritas por cada um as suas maneira. Aprenderam a ser prudente, falando aquilo que era realmente necessário. Eram poesias, traduzindo suas aflições e medos.

“ Dia 15 de Novembro de 2008

Naquele dia as nuvens estavam brancas e rosas. Podia estar flutuando e achar que estava escutando mal. Não era o menino Uzumaki a sua frente, pedindo a mão em namoro, deixando-a desconcertada?. Cada palavra parecia ser inédita. A garota Hyuuga, tão sem graça e submissa, estava sendo amada por ele. Afinal, se não, por que a estaria pedindo que fizesse parte dela e de sua vida? “

 Mesmo que ela nada falasse, sabia o que ele estava pensando, o que iria fazer e quando fazer. Eram opostos intermináveis e em constante ligação. Eram fortes por que tinham uns outros. Eram cúmplices de segredos e desejos. Era um só. Eram Uzumaki Naruto e Hyuuga Hinata.

“ Dia 25 de Abril 2009

Os beijos já estavam ardentes e seus corpos, com vontade de saber como era o outro, que possuía, tocando pelas roupas. Naruto, até então, nunca a obrigou a nada que não quisesse fazer. Ao contrário, deixasse que ela decidisse o tempo que fosse necessário. Depois que provou os lábios da morena, nunca mais quisera outro, pois não seria igual aos dela. Seu coração havia disparado quando as mãos dele se apossaram de sua nuca, sem nem menos avisar, deixando que a língua invadisse a sua, devagar. Era tão delicada sua pequena, sua flor, que nada e ninguém iria lhe fazer mal. A noite estava estrelada e de mãos dadas, conversavam. Poderiam ser os mesmo assuntos, que para ambos não faria diferença. Cada pronuncia dava um toque diferente. Parou em frente á mansão do clã Hyuuga, perdendo no cheiro de sândalo, dominante da mulher que escolhera para poder chamar de apenas sua. Se ela imaginasse o quanto queria fazê-la dele. A conexão era forte demais para ser quebrada pelas intrigas. Se eles estavam para baixo, desabafavam e seguiam em frente.”

Passou por muitos desafios. Provou a si mesma que poderia fazer a situação a seu favor. Provaria a todos que nada os separariam. Lutaria o quanto fosse necessário. Não iria mais se esconder como a garota medrosa que era conhecida. Aquela Hyuuga Hinata fora mudada pelo garoto de incríveis olhos azuis. Pareciam os oceanos de tão azuis e cristalinos.

“ 14 de Junho de 2009

Não iria esperar mais. Ela permitiu que a primeira alça fosse abaixada. Entendeu que poderia prosseguir. Estavam no quarto azul e violeta da morena. A cama estava confortável, fazendo que ela afundasse. Ele percorria cada linha do projeto que Deus havia feito.  Ela parecia escorrer pelas suas mãos. Vermelha, não sabia o que fazer.

-         Naruto...

Ela chamava seu nome. Era linda de qualquer jeito. A forma era perfeita. Era seu tesouro. Beijava o pescoço com sofreguidão, como se fosse a última vez que a veria. As mãos exigentes levantaram a cintura, para que pudesse deixar sua marca naquela porcelana que era a pele de Hinata.  Mordeu devagar e também deixou sua marca.

-         Eu sempre corro para você, Hinata-chan...

Descia para poder abocanhar os seios tão rosados e puros de qualquer toque. Hinata segurava em seu cabelo, jogando a cabeça para trás, lentamente. Iria relembrar daquele momento como um filme... Logo, ele sorriu. Com a mão, tomou posse de um dos seios, já duros e empinados. Sentiu os pelos arrepiarem e a boca de Naruto, chupando, com toda delicadeza que merecia. Mordiscava e lambia em volta, a vendo fechar os olhos. Não demorou em que sentisse o membro do loiro, roçando entre suas pernas, com considerável volume. Nunca gemera igual agora. Logo, estavam despidos, sem qualquer resquício de vergonha. Com as pequenas mãos, tocou de leve no membro do loiro, já tão pulsante. Olhou para ele, como se pedisse permissão para continuar.

-         Vá em frente, Hinata-chan...

Fez o que disse. Apossou-se, fazendo movimentos de leva e trás, vendo-o revirar os olhos. Sua calcinha já estava molhada. Ele era o único que a fazia se sentir daquela maneira... especial.  Beijava-a, enquanto era masturbado por aquelas mãos hábeis. Como amava a Hyuuga. Por ela daria sua vida, morreria em pró daquele sentimento que os mantinha mais unidos. Acostumou-se em se sentir mimada por todo aquele amor. Queria dar o mesmo prazer que ele estava lhe proporcionando. As línguas brincavam e disputavam espaços.  Quando a violou, adentrando á cavidade úmida, os braços estavam em volta do pescoço de Naruto, que a segurava pelo quadril. Uma dos incomoda se fez presente. Retira-se, mas, ele logo percebia.

-         Não vou te machucar, Hinata-chan...

Assim que a deixou acostumar com as estocadas, acelerou. Não poderia ser precipitado demais. Queria que àquela hora fosse apenas prazerosa. Queria que ela suspirasse ao lembrar. Queria vê-la excitada ao contar. Aumentou a velocidade e logo ela lhe arranhou as costas. O movimento tão descompassado e desafinado ajustou-se a gemidos baixos e entradas “violentas” para dentro do corpo angelical. Hinata tinha face retorcida de prazer e surpresa a á medida que se deixava levar. Gritava e gemia nos ouvido do loiro... baixo.”

Naruto fora o primeiro e sempre seria. Lembrava-se de um raio de sol, que entra pela janela, indo até seus lábios. È como se ele a beija-se, tanto passar a falta que ela o faz. De repente, ouviu uma batida na porta. Olhou as horas e já estava tarde. Sorriu, ao se lembrar que era. Uma garotinha de cabelo da cor a do falecido pai, estava na porta.

-         Namiko... Venha cá, Meu Anjo...

Logo sentou em seu colo. Tinha seus olhos e os seu ver, o gênio de Naruto. Quase toda à noite, mergulhava-se em memórias antigas e tinha um motivo para sorrir.

“ 27 de Novembro de 2009

-         È uma menina!

Naruto não se cansava de gritar. Nunca o viu tão feliz, depois do casamento. Fora à moda antiga, com amigos e família. O pai, mesmo não concordando com a  união, veio para parabenizar. Hanabi não estava. Ocupada demais para poder vê-la. Não foram próximas. Tenten, foi escolhida como madrinha. Sakura e outras, seriam as Tias “emprestadas”. A noticia da gravidez não demorou em chegar no ouvido dos habitantes de Konoha. Seria a primeira filha de alguém que queria ter uma continuidade. Seja como fosse, daria toda minha atenção. Se fosse menino, preferiria. Mas, não faz diferença. Iria nascer de seu ventre. “

Namiko deitou a cabeça no peito da mãe, assustada. Teve pesadelos e agora não conseguia dormir. Iria pedir à mãe que compartilhasse a cama. A noite estava fria e ela queria se aquecer no calor daquela que era insubstituível.

-         Posso ficar, Okaa-san?

-         Claro filha – respondeu beijando o topo da cabeleira loira – Pode ir deitando na cama. Só irei guardar a bagunça que fiz.

Namiko concordou e esperava pela mãe. E antes de poder relaxar o corpo e a mente, faria uma oração, assim como ela.