Finally escrita por Milady Sara


Capítulo 5
Masoquista (?)


Notas iniciais do capítulo

Olá olá o/.

Bem, esse cap não vai ser focado em BBRae mas em um casal igualmente fofo :3

É meio que uma fuga da história normal MAS no próximo volta ta ok?

Um obrigada, um abraço e um pote de sorvete (só q não) pro Gom por me ajudar a entender um tiquinho assim da mente masculina!

Megutem o cap seus lhimdos :*



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Mutano POV

Eu juro que a minha cabeça vai explodir! Parecia que tinha alguém martelando ao mesmo tempo em que usava uma britadeira! Estava deitado na cama com o braço na cara e Ciborgue no chão tentando desabafar enquanto o meu crânio era dilacerado. Maldito Fang...

– Você tá me ouvindo? – perguntou Lata Velha.

– Dolorosa e cruelmente, mas estou. Continua... Você está preocupado porque ninguém sabe da Jinx, nem mesmo o pessoal da Hive e...

– E eu não sei o que fazer com isso! Só pra começar eu deveria tratar de esquecer ela, mas... Sabe quando uma garota não sai da sua cabeça e... Quando você fica perto dela a mão fica suada... Sente muito frio na barriga... O coração dispara e parece que vai explodir e você se sente um idiota constrangido?

– Primeiro de tudo: Suas mãos suam?

– Acredite Verdinho, você não quer saber a complexidade dos meus equipamentos. – rolei os olhos.

– Certo certo. Mas... Sim. Eu sei como é isso. – e como sei! – Mas por que você não vai logo falar com ela? Sabe onde ela está.

– Não, não sei.

– Sabe sim, cara.

– Desde quando? – suspirei.

– Será que só eu tenho memória aqui? Aquela casa gigante naquele bairro da pesada.

– Ela não deve estar mais lá...

– E para onde ela iria? Um abrigo? Ela não tem dinheiro pra sair da cidade!

– Beleza... Temos uma ideia de onde ela está... O que eu faço?

– Não seja como eu e prolongue seus problemas cara... Vai lá!

– Você acha? Mas eu...

– Cara, você só tá fazendo isso porque tá com medo, então para de ficar se lamentando no meu ouvido porque eu to com uma dor de cabeça do demônio, e vai lá caramba! – ele me encarou um instante.

– Sabia que você é muito convincente? – ele se levantou e saiu pela porta. – Se perguntarem por mim diz que eu fui ao cinema!

– Não digo não!

Enfim sossego. Me virei na cama e tentei dormir, antes de ele voltar chorando por Jinx ter deixado sua moral lá embaixo.

Ciborgue POV

Entrei no carro e comecei a dirigir.

Esperai... Como é que se respira mesmo?

Ah, sim lembrei!

Estava no meio da rua. Claro que eu lembrava aquele endereço! Depois de ir lá e encontrar Jinx aos beijos com Kid Flash e sentir aquilo doer no meu fígado, seria difícil de esquecer.

Eu só posso estar maluco... Fala sério, a garota é uma sociopata!

Por que eu insisto em gostar dela?! Ah, já sei!

Sou. Masoquista. Claro! Isso explica tudo! Eu gosto de sofrer! Simples assim!

Dirigi até chegar em uma parte da cidade que era praticamente dominada por gangue e pessoas envolvidas com tráfico. O lado negro do subúrbio. Meio clichê Jinx ter uma casa aqui... Acho que é por isso mesmo a localização. O pessoal daqui deve idolatrá-la como vilã!

Cara, hoje eu estou quase um detetive!

Continuei o caminho, virando algumas ruas. As pessoas de fora me encaravam, alguns caras em particular e eu devolvia o olhar fechado. Olhei para frente e vi uma grande casa de madeira velha, duplex, parecia abandonada de tão velha. Bem a cara da Jinx.

Estacionei o carro e observei o lugar. Não ouvi nada, o lugar parecia realmente abandonado. Mas eu sabia muito bem que não era. Subi as escadas até a varanda da frente, fui até a porta e simplesmente travei no chão. Respirei fundo, e toquei a campainha. O som ecoou pela casa toda, mas ninguém veio abrir. Toquei outra vez e nada.

– ANDA JINX! EU SEI QUE VOCÊ TÁ AÍ! ABRE A PORTA! – sim, sou muito delicado. Mas, as meninas adoram. Depois disso, ouvi barulho de alguém descendo as escadas e indo até a porta. Meu coração praticamente parou. Ela abriu a porta e colocou a mão na cintura, me fitando de cara fechada como se eu fosse aqueles vendedores ambulantes que você bate a porta na cara. – Oi Jinx.

– Olá Ciborgue.

Jinx POV

Estava deitada na minha cama querendo morrer. Merda de vida... Seria melhor ir embora daqui e esquecer todo esse passado doloroso, mas, quem tem condições pra isso? Eu com certeza não.

Então ouvi a campainha tocar. Ai não! De novo não! Meus antigos companheiros da HIVE não me deixavam mais em paz! “Volta pra gente!” “Somos uma equipe lembra?” Blá blá blá! Mas dessa vez não! Estou cheia disso! Me deixem morrer idiotas!

A campainha soou outra vez. Me cobri com o lençol. Vão. Embora!

– ANDA JINX! EU SEI QUE VOCÊ TÁ AÍ! ABRE A PORTA! – arregalei os olhos. Aquela voz... Espera ai... Ciborgue?!

Me sentei e coloquei os sapatos. Desci as escadas correndo e abri a porta. Era ele. Me olhou devagar como se eu fosse um daqueles animais venenosos que você toma cuidado ao chegar pero.

– Oi Jinx.

– Olá Ciborgue. – ele continuou me encarando. – Entre. – disse me afastando. Ele passou por mim silenciosamente e quando fechei a porta e me virei, ele me encarava. – Então... O que o traz a casa da escória? – disse secamente.

– Você é muito rancorosa sabia? – ele disse cruzando os braços e sorrindo. – Eu vim para conversarmos. – cruzei os braços também.

– Sobre...?

– Nós.

– Desculpa, acho que perdi uma parte. O que? Como assim nós? – disse confusa.

– Bem, não sei se realmente nós, mas... O que eu sinto sobre você.

– Hm... Sobre qual sentimento específico? Ódio, raiva, nojo...?

– Por que você é sempre tão agressiva?

– Genética eu acho.

– Eu estou falando sério!

– Eu também. Se você se encontrasse com alguém da minha família ia ver do que estou falando.

– Não é disso que... Ah esquece! Vou direto ao ponto! – ele me olhou fundo nos olhos. – Olha, eu nunca esqueci você, certo? Desde que eu me infiltrei na HIVE e nós nos... Envolvemos. – olhei para ele e comecei a rir, passei por ele e me sentei numa poltrona.

– Ai ai, você é doido!

– Não é brincadeira! Eu ainda gosto de você! – ele se colocou na minha frente em pé e se inclinou apoiando os braços nos da poltrona. – E acho que você sente o mesmo.

– Agora sim, você está realmente delirando.

– Qual é Jinx! Você sabe que é verdade! E eu também não estou mentindo! Você não tem ideia de como eu fiquei quando vi você com Kid Flash, e nem quando você nos ligou falando que ia larga-lo! – ele falava aquilo me olhando nos olhos. – E acho que se você me deixou entrar e nem me colocou pra fora ainda, é porque deve sentir isso pelo menos um pouco. – me inclinei para mais perto do rosto dele.

– Ou talvez eu esteja com pena de você. Vir aqui se arrastar aos meus pés Ciborgue? Francamente! Você não é disso! Você faz as garotas se arrastarem aos seus pés, e agora está aqui invertendo tudo? – ele ficou de pé normal e dei a volta por ele de modo que não pudesse me olhar enquanto falava. – Tem realmente certeza disso? Pois deixa eu te falar uma coisa... Eu. Não. Sinto. Tudo bem gostei de você quando se infiltrou na nossa base, mas... Me poupe! Kid Flash quero dizer Wally... – pronunciei devagar o nome dele e senti Ciborgue estremecer. – Era diferente... Acho que por isso gostei dele. Agora você vem aqui e me diz tudo isso, fala a verdade, é só pra inflar o meu ego não é? – pronunciei cada palavra duramente.

Ele se virou e segurou meu braço me obrigando a ficar de frente para ele e olhar em seu rosto.

– Então me fala.

– Você tá me machucando... – digo fazendo uma careta por causa da dor.

– Olha nos meus olhos e diz que não sente mais nada por mim. – fechei a cara e olhei fundo nos olhos dele.

– Eu não sinto mais nada, - falei cada palavra com o máximo de veneno que consegui. – por você Ciborgue. – ele me encarou um segundo e me soltou.

– Tudo bem. – ele abriu a porta, passou e a bateu forte para fechar.

Uma lágrima solitária escorreu por meu olho e a limpei com o indicador.

É... Às vezes é duro ser uma boa mentirosa.

Ciborgue POV

Idiota. Idiota. Idiota! IDIOTA!

Soquei a porta do carro frustrado.

Vim aqui por nada no fim de tudo... Por nada não... Pra sofrer.

Ser masoquista não é nada legal.

Respirei fundo até ficar calmo. Olhei para aquela porta de madeira.

Espera ai... Eu vou aguentar isso assim?! Calado?!

Ah! Pode apostar que não!

Voltei para a porta e a abri bruscamente. Jinx estava mais calam também, estava subindo as escadas e se virou quando me viu. Fui até ela.

– Ci-ciborgue? O que você...

– Deixa pra depois. – puxei ela pela cintura e a beijei. Ela travou. Não se movia, até que passou os braços em volta do meu pescoço e me puxou para si, aprofundando o beijo. EU SABIA!

Bem, depois que isso acabasse não sei o que aconteceria. Mas eu não ia desistir dela... De nós. Depois de tanto tempo eu não vou perdê-la outra vez nem a pau! Seria difícil uma relação... Mas se Kid Flash conseguiu, eu também consigo. E melhor!

Just Tonight

Apenas Mais Uma de Amor


 


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Notas finais do capítulo

As vexes me pergunto se alguém ouve as músicas do final do cap ._.

Ouçam pelo menos uma gente, não tem mto haver com a história mas são mto lindas!

E tbm deixem reviews >:

Eu achava besteira o bonequinho do nyah falando que autores pararam de escrever as histórias por falta de apoio dos leitores e acho que to começando a sentir na pele então... não sejam leitores fantasmas!! Ç__Ç