Boa Noite, Cinderela. escrita por Ana Clara
Notas iniciais do capítulo
Oi .. Desculpe a demora para postar esse capitulo, mas é q viajei e lá eu não tinha nem tempo de respirar direito. E esse e os próximos capitulos seram baseados nesta viajem. Algumas coisas realmente aconteceram, e outras não. Espero que gostem ! :)
Ótimo, há uma semana começaram as aulas e meus pais decidem viajar, no meio do ano letivo, para uma cidadezinha onde nossos parentes,por parte de mãe,moram. Eles nunca ligam pra nós, e nem devem saber da minha existência ou da data do meu aniversário. Oque estamos indo fazer em um lugar que não somos importantes ? A questão é que meus tios moram lá e minha mãe esta com saudades de seus irmãos e irmãs.
Eu não estou nem um pouco afim de ir para esse lugar, não conheço ninguém e minhas primas devem ser aquelas garotas esnobes que acham que o mundo gira em torno delas. Mas eu não tinha escolha, teria que ir para a tal cidade, e o pior de tudo, teria que se amigável com essas pessoas que nem sabem meu nome.
Eu estava revoltada sai e fui até a casa de Noah. Entrei sem bater na porta e procurei por ele.
– Oi Leah. - disse Juliet -.
– Cadê o Noah ?
– Está lá em cima.
Ela me olhava com uma cara de confusa.
– Aconteceu alguma coisa ?
– Não, só preciso falar com Noah. - respondi, subindo as escadas-.
Abri a porta do quarto. Ele estava deitado em sua cama com seu notebook no colo.
– Oi meu bebê.
– Minha mãe quer viajar para uma cidadezinha onde nossos parentes moram e me obrigou a ir com ela. Você poderia me fazer um favor ?
– Que favor ?
– Convence ela a me deixar aqui na sua casa.
– Não.
– OQUE ?
– Não. Acho uma ótima idéia você ir conhecer sua família. E seus pais estão certos em viajar nesse feriado.
– Feriado ? Que feriado ?
– Essa semana é feriado aqui. Não temos aula.
Era por isso que eu estava estranhando nós viajarmos em plena semana de aula.
Sentei do lado dele.
– Então, viaja comigo ? Assim não ficarei tão perdida.
– Não dá amor, em feriados eu vou para a casa de meu avô. Como você sabe, meu pai morreu quando eu tinha 3 anos, e meu avô ajudou minha mãe a me criar. Já marquei com ele de ir pra lá hoje a noite.
Enterrei minha cara em seu peito. Ele acariciava meu cabelo. Eu olhei pra ele com os olhos cheios de lágrimas.
– Eu não quero ir. - Porque eu estava chorando mesmo ? Só porque vou viajar pra um lugar onde não conheço ninguém ? Que idiota ! -.
– Não chore. Venha, vamos para sua casa que eu te ajudo a arrumar suas malas.
Eu afundei novamente o rosto em seu peito. E de algum modo ele me guiou desse jeito até meu quarto.
– Pronto chegamos.
Passamos a tarde fazendo minhas malas.
– Obrigado Noh.
– De nada mô.
Ele deu um beijo em minha testa.
– Quando você vai ?
– Amanhã depois do almoço.
– Então tchau. Daqui a pouco meu avô passa aqui para me buscar.
Dei um beijo nele.
– Tchau.
Olhei em meu celular, já eram 19h00.
Comecei a ouvir zumbidos da conversa do meus pais e me aproximei para melhor escutar.
" - Amor, obrigada por fazer isso para mim. Essa viajem é muito importante.
– De nada querida.
– Será que a Leah vai gostar ? Quando falamos para ela, a expressão dela foi tão desanimadora.
– Tenho certeza que ela vai gostar ! Quem não gosta do interior ?
– Sei lá viu, Juliet falou que ouviu ela chorando pro Noah e falando que não queria ir. Não acha melhor deixarmos ela aqui ?
– Pode ser, ela ficará bem nas mãos da Juliet.
– Mas eu queria tanto que ela fosse, isso é muito importante pra mim. Faz anos que não vejo meus familiares, eles estão doidos para vê-la. Mas, não vou forçar ninguém contra sua vontade. Vou lá falar com ela."
Entrei e sentei na minha cama como se eu não tivesse escutado nada.
Ela entrou com uma cara triste.
– Escute Leah, se você não quiser ir não precisa.
– Mas eu quero ir, estou louca para encontrar minha família !
Eu não queria ir, não mesmo ! Mas é muito impor tante para minha mãe, então eu vou.
Ela abriu aquele sorriso lindo dela e saiu toda feliz.
Fui dormir mais cedo, para economizar meus pensamentos. Já que teria que ficar 10 horas dentro de um carro.
–--------x----------
Acordei na hora do almoço e logo depois fomos para a tão esperada viagem.
Depois de 10 horas, finalmente chegamos. Todos eram muito legais e muito acolhedores, já me sentia em casa.
Umas das minha primas, Hanna. Era do meu tamanho, tinha longos cabelos cacheados e um sorriso bem marcante. Se aproximou de mim.
– Ei prima. Estou subindo para a praça encontrar uns amigos, quer ir junto ?
– Claro.
Ela sorriu e me pediu para a acompanhar.
– Mãe vou sair. - eu gritei -.
Minha mãe veio toda desajeitada.
– Não quer comer primeiro ?
– Não estou com fome.
– Você irá dormir na casa de sua prima Marcelle ok ?
– Ah, ok ! Mas quem é essa ?
– Vamos encontrá-la na praça, agora venha. - disse Hanna me puxando -.
Chegamos na praça. Estava lotada, muita gente bonita.
De longe vi uma garota alta, cabelos cacheados, sorriso estampado no rosto e sua covinhas lindas na bochecha. Ela acenava para nós.
– Essa é Marcelle.
Ela veio correndo e me abraçou.
– Você deve ser Leah. Sou Marcelle.
Ao longo do tempo fui conhecendo meus primos e seus amigos. Eu até queria ter vindo antes para cá. Que cidade acolhedora ! Estou amando as prmeiras horas.
Queria passar mais tempo na praça mas a dor de cabeça estava me acompanhando, e a fome também.
– Marcelle, estou com fome. Me leve embora ?
Uma menina, que eu não havia ido muito com a cara dela. Qual era seu nome mesmo ? Eliza ? Liza ? Elizabeth ! Passou a mão no meu rosto.
– É, leve sua priminha embora.
Vontade de matar não faltava.
Marcelle me levou e eu comi um prato de lasanha e conheci mais duas primas minhas Luize e Gaby.
Marcelle voltou para a praça e eu fui mexer no computador. E me envolvi em uma conversa com Giulia.
" - No começo eu não estava querendo vir, mas quando cheguei aqui eu amei tudo !
– Vai bobona, eu disse que seria legal.
– Não disse nada.
– Mas eu pensei."
E continuei a conversar com ela.
Aqui está sendo ótimo ! É por isso que nunca devemos julgar um livro pela capa, vai que o conteúdo é bom e você acaba perdendo uma das melhores aventuras da sua vida.
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E aí oque acharam ?