A Última Black escrita por Adrielli de Almeida


Capítulo 18
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha! Todo mundo chegou bem em Hogwarts, já? *U*
Esse ano promete!
E "A última Black" também!
O fim está bem próximo!
Espero que gostem, comentem e me digam se estão felizes de a fic não ter sido jogada (completamente) no esquecimento!
Mil beijos,
Adri ♥



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O pesadelo foi terrível.

Ela estava perdida em um corredor infinito — estranho, sinistro, escuro. E sentia medo. Muito, muito medo. Sabia que estava procurando alguém — e alguém estava a procurando.

Antes mesmo que pudesse se dar conta de qualquer coisa, Samantha ouviu o grito. De dor. Logo à frente.

Sirius!

Voldemort estava encurvado em direção a Sirius, saboreando a sua expressão de angústia e dor, sorrindo malignamente, enquanto agitava sua varinha, lançando uma maldição imperdoável no corpo torturado do tio de Samantha. Ela tentou avançar, mas o corredor apenas se esticava a sua frente e ela nunca chegava a seu destino.

Sam queria gritar por seu tio, queria matar Voldemort, queria puxar sua varinha e salvar Sirius.

Mas suas mãos não respondiam.

Quando estava prestes a forçar a corrida, para poder salvar Sirius das mãos do Lorde das Trevas, tudo parou.

Samantha piscou levemente, e então se viu diante de Voldemort. Aterrorizada, mas sem querer mostrar isso, Sam ergueu o queixo desafiadoramente.

Voldemort suspirou dramaticamente.

— Dou a você três horas. — sua voz maléfica e sem tom ressoou pela cabeça dela. — Apenas três. Depois disso — Voldemort virou-se sorrindo para Sirius que agonizava no chão —, eu o mato.

***

— Droga, Harry, abre essa porta — as batidas soaram mais altas, mais fortes, mais insistentes. — Abra!

Samantha se virou de volta, descendo as escadas com pressa, indo em direção ao Salão Comunal da Grifinória. Harry não estava ali. Harry não iria ajuda-la. Mas ela iria salvar seu tio de qualquer maneira.

Qualquer uma.

— Sam? — Samantha parou ao ouvir seu apelido soar. Virou-se lentamente, erguendo a varinha com força, com as mãos tremendo.

Lumus — a voz de Hermione Granger soou baixa e rouca. Sam abaixou sua varinha, sem saber o que fazer. Piscou pateticamente por alguns instantes, então arranjou voz de algum lugar para poder perguntar:

— Mione? O que está fazendo aqui? — Hermione mordeu o lábio inferior e indicou a saída. Sam olhou para ela, então para a porta.

— Harry teve um pesadelo — Hermione começou enquanto elas corriam escadarias abaixo, indo em direção a porta de entrada de saída de Hogwarts. — É Sirius, Sam. Ele está em perigo.

O coração de Samantha deu um solavanco doloroso e seu estomago pareceu entrar em queda livre. Era verdade, então. Voldemort mostrou a mesma coisa a Harry. O mesmo pesadelo.

E a mesma mensagem foi passada aos dois.

Venham salvar Sirius Black.

No seu mais profundo âmago Sam sentia que algo estava errado; terrivelmente errado. Mas varreu essa sensação para o fundo de sua mente. Sirius precisava dela agora.

***

Harry olhou ao seu redor, enquanto a Armada de Dumbledore se reunia. A cicatriz ardia terrivelmente. Ele apertava o cabo da vassoura com força, enquanto Luna trocava um olhar com Gina, ambas montadas em suas respectivas vassouras, todos perto da orla da Floresta Proibida.

Até que seus olhos verdes avistaram dois vultos vindo correndo.

Ele soltou o ar, relaxado.

Samantha estava ali, assim como Hermione. Rony olhou para Harry, parecendo realmente preocupado. Franziu a testa, unindo as sobrancelhas ruivas. Hermione pegou sua vassoura e estendeu outra para Samantha.

Harry olhou para todos os rostos de seus companheiros, iluminados por suas varinhas — a armada de Dumbledore iria lutar. Por ele. Por Sirius.

— Mantenham a formação — sua voz soou firme, apesar de, por dentro, estar desmoronando pouco a pouco. —, não importa o que aconteça.


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Notas finais do capítulo

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