A Última Black escrita por Adrielli de Almeida


Capítulo 12
Um Escritório em Chamas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora *----------------*
Ficou uma bostenha, mas lembrem-se: eu AMO você, NÃO ME MATEM! ( SÉRIO, NÃO FAÇAM ISSO)



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O jantar passou de um jeito calmo e sem bagunças ou drama. A nova professora, Dolores Umbridge, era bem conhecida por Sam e Harry já a tinha visto: no dia em que fora no ministério na audiência por magia usada fora de Hogwarts (nesse dia até mesmo Sam havia desejado boa sorte à ele apesar de eles ainda não se bicarem muito).

- Ela é uma mulher do Ministério – afirmou Harry e Sam concordou com a cabeça duas vezes.

- Vovó dizia sempre que pessoas como essa Dolores Umbridge acabavam com a honra e reputação do Ministério da Magia na comunidade bruxa – comentou Sam baixinho e muitas cabeças – como a de Jorge, Fred, Gina e Rony - assentiram. Enquanto Dumbledore discursava foi interrompido por Umbridge que falou vários minutos à fio sobre bobagens e chatices, mas Hermione permaneceu ouvindo, decididamente interessada nas palavras da megera.

- Sabem – começou Sam, pensativa, no meio do discurso – Lembro quando eu botei fogo no escritório de Umbridge no Ministério.

- O quê? – Hermione se virou pra ela espantada.

Sam encolheu os ombros.

- Eu tinha oito anos! Foi magia acidental! – Hermione ofegou – Não me olhe assim, Mione!

 Hermione respirou fundo e Rony pediu para Sam contar a história.

- Ah, bem... Eu tinha oito e meu avô disse que eu podia ir visitar o Ministério se eu me comportasse e eu prometi que o faria – Fred e Jorge riram -  Bem, chegamos lá e eu acabei me perdendo de meu avô. Fiz uma longa excursão sozinha pelo Ministério, deu um olá para alguns aurores, e fui andando... Até que encontrei o escritório de Umbridge. Eu ouvi barulhos e discussões... E uma das vozes era da minha avó, Celina. Eu entrei quietinha. Dolores e minha avó discutiam. Umbridge dizia que era uma tremenda falta da ética e com os deveres morais minha avó ter me trazido ao Ministério. Eu fiquei furiosa com Umbridge por estar gritando com minha avó e então... E então... Tudo pegava fogo. – Rony e os gêmeos riram. – Bem, Umbridge ficou louca da vida e disse que era exatamente por isso que crianças não deviam visitar o Ministério. – A própria Sam riu – E depois disso eu realmente nunca mais visitei aquele maldito lugar. Dolores tem ressentimento até hoje. Não será surpresa se ela me perseguir nas aulas.

- Provavelmente – concordou Harry analisando Dolores.

- E o que significa todo esse blahblahblah? – perguntou Rony.

- Que o Ministério... – Hermione começou e tomou coragem: - Que o Ministério vai intervir em Hogwarts.

Todos se encaram, estupefados com a notícia, e olharam para a sapa gorda... Será que ela, apenas ela, podia interferir nos assuntos de Hogwarts?

Sam estava  morta quando subiu para dormir. Ficará junto com Hermione, no mesmo quarto. Uma cama a mais tinha sido posta.

- Dumbledore – falou Hermione apenas. Sam concordou. Ela adormeceu fácil, mas sonhou pesadelos. Dragões. Com dragões. Acordou no meio da noite, assustada e suando. Saiu do quarto pé ante pé. Tinha sido avisada sobre os horários de recolher, mas o pesadelo a deixara atordoada. Chegou a Sala Comunal da Grifinória e se deparou com fogo na lareira e alguém em uma das cadeiras...

- Fred – ela chacoalhou o garoto, insegura. – Jorge.

Os gêmeos acordaram, bocejando e gemendo de dores no pescoço.

- Hã.... – ela se sentiu meio culpada. – Desculpe.

- Ah, tudo bem. – disse Jorge. – Nós só... Estávamos... Hum, bem... Estou indo, Fred. Encontramos-nos, lá, ok? – Fred assentiu e os olhos dele pararam em Sam. Ela estava realmente desconfortável.

- Bem... – começou ele.

- Eu só...

- Teve um pesadelo? – perguntou ele, astuto. Ela se esquecia que os gêmeos eram mais do que inteligentes – eram brilhantes.

Ela assentiu e se apertou em uma bola, sentando na frente dele.

-Ei, eu nunca falei, mas sinto pelos seus avós... Quer dizer, deve ter sido difícil... – ela concordou com a cabeça. Ele fitou o fogo. – Eu... Eu vou dormir. Fique bem, Sam. – antes que ela lhe desejasse boa noite, ele se inclinou e a beijou na testa. Sam ficou boquiaberta, vendo Fred se afastar em passos sonolentos.

O dia seguinte amanheceu e Sam foi atacada por McGonagall, assim como todos os outros, para saber sobre seu horário. Como o caso de Sam era único, Minerva roubou vários minutos a mais da menina. Harry, Rony e Hermione a esperaram no fim do Grande Salão, perto da perto. Finalmente, McGonagall a liberou e Sam saiu desembalada ao encontro dos três. Sam mostrou o horário arranjado pela professora.

- Ah, que bom – disse Hermione – você tem Trato de Criaturas Mágicas e....

- Adivinhação – completou Ron com o rosto colado no de Hermione. Eles se afastaram rápido quando perceberam que a situação era embaraçosa e Sam riu, enquanto Harry franzia a testa. As aulas foram tranqüilas, com a Professora de Adivinhação prevendo muitas dores na vida de Sam e uma morte horrorosa para Harry. Em Trato de Criaturas Mágicas Sam se mostrou bem mais interessada, mas atrapalhada. Quando Malfoy tentou encher o saco de Harry, ela chegou saltitante e jogou “sem querer” uma caixa de vermes gigantes em cima dele. Rony riu até se acabar. Em Poções as coisas meio que esquentaram. Depois de uma pequena discussão com Snape, sobre algo vago e inútil, Sam ganhou sua primeira detenção. Não estava abalada, nem nada, estava alegre.

- Qual o seu problema? – perguntou Rony – Ele te deixou de detenção.

- É, mas é minha primeira detenção, entende? – quando Rony respondeu que não, Sam sorriu.

- Negligente – falou Hermione, atrás do exemplar de Mil Ervas e Fungos Mágicos.

 Sam apenas alargou o sorriso e viu Harry e Rony rir. Mas o pior de tudo foi as aulas de DCAT; Dolores Umbridge era um monstro. Cruel, fria, idiota e sapa. Harry discutiu com ela sobre o retorno de Voldemort e Sam o apoiou abertamente, entrando na discussão também.

- Os dois na minha sala depois da aula. – falou Umbridge, sorrindo e se virou para o quadro negro, enquanto Hermione olhava-os com censura. Quanto a isso, nem Sam, nem Harry puderam fazer nada. Todos os alunos saíram da sala, ficando apenas os dois. Sam e Harry trocaram olhares preocupados. Dolores chamou ambos a sala dela; era um lugar enjoativo, cheio de pratos ornamentais de porcelana com gatinhos pintados.

- Sentem-se – ordenou uma Umbridge alegre. Sam achou aquilo anormal, até para um professor. – Muito bem, peguem um pedaço de pergaminho... Irão escrever algumas frases pra mim.

Ambos obedeceram.

- Escrevam: Não devo contar mentiras.

- Quantas vezes? – perguntou Sam carrancuda.

- Quantas forem necessárias. – respondeu Dolores ainda de bom humor. – Ah, tenho penas especiais para vocês.

Sam e Harry começaram a arranhar o pergaminho e segundos depois a dor veio e as palavras também. Na mão de Sam e Harry estava escrito a mesma frase do pergaminho, a única exceção era que não eram escritas com tinta, mas com sangue – o deles próprio. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ruim ou Muito Ruim?



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