A Última Black escrita por Adrielli de Almeida
Notas iniciais do capítulo
Um muitíssimo obrigada a Gaby Malfoy por ter recomendado minha história. Linda você, Gaby.
Sinceramente? Sam estava aterrorizada. Quando chegou, se sentia cambaleante. Quando se sentou na frente do diretor, se sentia enjoada. Dumbledore lhe dirigiu um sorriso bondoso e sincero e ela se afundou na cadeira à frente dele, quase desmaiando.
- Ah, sim, Srta. Black... É realmente bom tê-la em Hogwarts.
- Eu... Eu que agradeço professor. – ela tentou lhe retribuir o sorriso, mas fracassou.
- Me desculpe – falou uma voz de um alguém invisível – mas disse que ela é uma Black?
- Sim, meu caro Fineus, eu disse. Sobrinha de Seu tetraneto, Sirius.
- Impossível! Ela teria que ser filha de Ré...
- Régulo Arturo Black. – disse a menina – Sim, ele era meu pai.
- Impossível. – repetiu a voz e Sam identificou-a vindo de um quadro de um dos ex-diretores de Hogwarts; o homem do quadro lançou um olhar irritado à ela e se dirigiu para a lateral do quadro, saindo de vista.
- Então – recomeçou Dumbledore, chamando a atenção de Sam. – Gostaria de começar?
Sam assentiu – não confiava em si mesma agora. Com uma mão ágil, Dumbledore entendeu um pergaminho a Sam, que relutou em pega-lo. Havia apenas dez questões e Sam as achou tão fácies!
Cite o local de onde são retirados os bezoares. Cite o feitiço para desarmar. Cite três feitiços de transfigurações. Dê um pequeno resumo sobre a Revolta dos Duendes. Cite os locais aonde podem ser encontrados unicórnios. Cite os ingredientes da Poção do Esquecimento. Cite o feitiço para levitações. Cite o nome da poção que permite mudança físico-visual de um individuo. Descreva o movimento que deve ser usado no feitiço Reparo. Escreva cinco linhas sobre os efeitos das poções do amor em excesso.
Ela terminou em rápidos dez minutos; escreveu dez linhas na questão 10 e trinta e cinco na questão 4; eram questões de diversas matérias e fácies. Muito fáceis. Logo que terminou, entregou o pergaminho a Dumbledore, e este lhe lançou um olhar triste e penoso. Ela se perguntou se tinha ido tão mal assim; Dumbledore bateu no pergaminho uma vez com a varinha e então leu, atentamente, e disse com uma voz contente:
- Foi o que imaginei. Quinto ano, Srta. Black. Está pronta para o quinto ano. – Sam se agitou na cadeira. Não esperava ir direto para um ano tão avançado, principalmente sendo o ano dos N.O.Ms, mas estava contente. Hermione era do quinto ano, então tudo bem.
- Ah, sim – Dumbledore suspirou – era de se esperar que tivesse a inteligência de sua mãe e seus avós... Foi uma enorme perda para todos, se me permite dizer. Enorme. Foram pessoas maravilhosas os Renly. – Sam sentiu um nó na garganta. Não encontrou palavras para Dumbledore, por isso só assentiu, os olhos vermelhos e marejados. Dumbledore se levantou e as vestes azuis celeste esvoaçaram atrás dele; ele passou por Samantha que enxugou as lágrimas de um modo apressado e irritado. Ele pegou um chapéu velho e mofado de uma prateleira e trouxe até Sam. Ela franziu a testa.
- Este – anunciou Dumbledore – é o Chapéu Seletor: ele lhe mandará para sua Casa, e, há não ser que eu esteja errado, só temos nove minutos por isso, queira me fazer o favor...
Sam assentiu e Dumbledore depositou o chapéu em sua cabeça. Era realmente antigo e gasto. E, para surpresa de Sam, o Chapéu falou:-
- Oh, nada tem a temer
Sou o Chapéu Seletor
E sua Casa irei lhe dizer.
Nada pode de mim esconder
Sou o Chapéu criado pelos Quatro Fundadores
Infalível e Sempre certo.
Sam prendeu a respiração. E esperou.
- Vejo que sua mãe foi uma aluna dedicada e especial da Casa Corvinal. Sim, me lembro bem. Mas seu pai foi um sonserino orgulhoso de sua Casa. Sim, SIM. Ah, e mais: sua tia foi uma lufana; gentil e delicada. Já, seu tio foi corajoso e leal, um legítimo aluno da Grifinória. Eis a questão: Aonde deverei mandá-la? Para Lufa-Lufa? É gentil e sorridente como sua tia, Margaret. Mas e quanto a sua mãe? Era inteligente e você também... Ficaria perfeitamente bem na Corvinal, fundada aos mais inteligentes. Já seu pai deu continuidade a tradição da família Black de pertencer a Sonserina... Você tem Sangu-puro, com toda a certeza, mas... E sua coragem, lealdade e valentia? Devem ser desconsideradas? Receio que não. Bem, bem... Eis a questão...
Minutos de silêncio.
- Três minutos – anunciou Dumbledore.
- Muito bem! – ecoou o Chapéu – sendo desse jeito, levarei em conta suas características e qualidades mais fortes: coragem, lealdade... GRIFINÓRIA! – anunciou o Chapéu. Sam sentiu as pernas tremerem e o velho e gasto chapéu ser retirado de sua cabeça.
Dumbledore lhe lançou um olhar orgulhoso e disse em uma voz paciente e calorosa:
- Meus parabéns. – Sam sentiu como se o peso do mundo estivesse sendo tirado de seus ombros magros. Arfou, estava aflita e alegre, contente, confusa e satisfeita. Rindo, agradeceu a Dumbledore pelo tempo concedido e por tê-la mandado para o quinto ano e por ter ido para a Grifinória e por tudo e... Dumbledore soltou uma risadinha enquanto ela saia disparada ao ser dispensada. No caminho encontrou um homem velho e caduco que gritou com ela por estar correndo e aí ela correu mais ainda. Logo depois, ela encontrou McGonagall que mandou ela parar, se arrumar e tomar fôlego.
- Terminaram o que estavam fazendo? – perguntou ela.
- Sim. – respondeu Sam. – Terminamos.
- E para qual Casa...?
- Grifinória! – anunciou Sam orgulhosa. A Professora McGonagall esboçou um sorriso e mandou Sam esperar com as outras crianças.
-... Assim que entrarmos você se dirige a mesa da Grifinória e age normalmente. – concluiu McGonagall. Sam assentiu. As portas foram abertas e Sam ficou por último, enquanto as crianças eram rebanhadas por McGonagall. Sam obedeceu McGonagall e assim que chegou a mesa da Grifinória pulou para um lugar vago. Vários alunos a olharam sem reconhecê-la.
- Sam? – chamou a voz de Gina. Separadas por três meninas, estava Gina sorrindo e acenando. – Não acredito! Veio para a Grifinória!
- Sam! – exclamou Hermione. – Você... Você...
- Ei, SAM! – esse escândalo todo veio de Fred. – SAM! SAM VEIO PARA A GRINÓRIA, JORGE! OLHA,OLHA,OLHA!
A essa altura quase todo o Grande Salão estava olhando.
- Legal Fred. – comentou Sam - Realmente brilhante. – Rony explodiu em gargalhadas e Sam lançou um olhar nervoso aos lados até achar Harry sorrindo pra ela. Ela retribuiu, se levantou e foi se sentar ao lado de Fred Weasley, desejando que seu estômago não criasse borboletas ao ver Harry sorrir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vocês saberiam responder as perguntas? u.u
E então gostaram? Odiaram? Amaram? Ficou meio ARGH, mas tudo bem... SEJAM SINCEROS!