A Última Black escrita por Adrielli de Almeida


Capítulo 11
O chapéu seletor.


Notas iniciais do capítulo

Um muitíssimo obrigada a Gaby Malfoy por ter recomendado minha história. Linda você, Gaby.



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Sinceramente? Sam estava aterrorizada. Quando chegou, se sentia cambaleante. Quando se sentou na frente do diretor, se sentia enjoada. Dumbledore lhe dirigiu um sorriso bondoso e sincero e ela se afundou na cadeira à frente dele, quase desmaiando.

- Ah, sim, Srta. Black... É realmente bom tê-la em Hogwarts.

- Eu... Eu que agradeço professor. – ela tentou lhe retribuir o sorriso, mas fracassou.

- Me desculpe – falou uma voz de um alguém invisível – mas disse que ela é uma Black?

- Sim, meu caro Fineus, eu disse. Sobrinha de Seu tetraneto, Sirius.

- Impossível! Ela teria que ser filha de Ré...

- Régulo Arturo Black. – disse a menina – Sim, ele era meu pai.

- Impossível. – repetiu a voz e Sam identificou-a vindo de um quadro de um dos ex-diretores de Hogwarts; o homem do quadro lançou um olhar irritado à ela e se dirigiu para a lateral do quadro, saindo de vista.

- Então – recomeçou Dumbledore, chamando a atenção de Sam. – Gostaria de começar?

Sam assentiu – não confiava em si mesma agora. Com uma mão ágil, Dumbledore entendeu um pergaminho a Sam, que relutou em pega-lo. Havia apenas dez questões e Sam as achou tão fácies!

Cite o local de onde são retirados os bezoares. Cite o feitiço para desarmar. Cite três feitiços de transfigurações. Dê um pequeno resumo sobre a Revolta dos Duendes. Cite os locais aonde podem ser encontrados unicórnios. Cite os ingredientes da Poção do Esquecimento. Cite o feitiço para levitações. Cite o nome da poção que permite mudança físico-visual de um individuo. Descreva o movimento que deve ser usado no feitiço Reparo. Escreva cinco linhas sobre os efeitos das poções do amor em excesso.

Ela terminou em rápidos dez minutos; escreveu dez linhas na questão 10 e trinta e cinco na questão 4; eram questões de diversas matérias e fácies. Muito fáceis. Logo que terminou, entregou o pergaminho a Dumbledore, e este lhe lançou um olhar triste e penoso. Ela se perguntou se tinha ido tão mal assim; Dumbledore bateu no pergaminho uma vez com a varinha e então leu, atentamente, e disse com uma voz contente:

- Foi o que imaginei. Quinto ano, Srta. Black. Está pronta para o quinto ano. – Sam se agitou na cadeira. Não esperava ir direto para um ano tão avançado, principalmente sendo o ano dos N.O.Ms, mas estava contente. Hermione era do quinto ano, então tudo bem.

- Ah, sim – Dumbledore suspirou – era de se esperar que tivesse a inteligência de sua mãe e seus avós... Foi uma enorme perda para todos, se me permite dizer. Enorme. Foram pessoas maravilhosas os Renly. – Sam sentiu um nó na garganta. Não encontrou palavras para Dumbledore, por isso só assentiu, os olhos vermelhos e marejados. Dumbledore se levantou e as vestes azuis celeste esvoaçaram atrás dele; ele passou por Samantha que enxugou as lágrimas de um modo apressado e irritado. Ele pegou um chapéu velho e mofado de uma prateleira e trouxe até Sam. Ela franziu a testa.

- Este – anunciou Dumbledore – é o Chapéu Seletor: ele lhe mandará para sua Casa, e, há não ser que eu esteja errado, só temos nove minutos por isso, queira me fazer o favor...

Sam assentiu e Dumbledore depositou o chapéu em sua cabeça. Era realmente antigo e gasto. E, para surpresa de Sam, o Chapéu falou:-

- Oh, nada tem a temer

Sou o Chapéu Seletor

E sua Casa irei lhe dizer.

Nada pode de mim esconder

Sou o Chapéu criado pelos Quatro Fundadores

Infalível e Sempre certo.


Sam prendeu a respiração. E esperou.

- Vejo que sua mãe foi uma aluna dedicada e especial da Casa Corvinal. Sim, me lembro bem. Mas seu pai foi um sonserino orgulhoso de sua Casa. Sim, SIM. Ah, e mais: sua tia foi uma lufana; gentil e delicada. Já, seu tio foi corajoso e leal, um legítimo aluno da Grifinória. Eis a questão: Aonde deverei mandá-la? Para Lufa-Lufa? É gentil e sorridente como sua tia, Margaret. Mas e quanto a sua mãe? Era inteligente e você também... Ficaria perfeitamente bem na Corvinal, fundada aos mais inteligentes. Já seu pai deu continuidade a tradição da família Black de pertencer a Sonserina... Você tem Sangu-puro, com toda a certeza, mas... E sua coragem, lealdade e valentia? Devem ser desconsideradas? Receio que não. Bem, bem... Eis a questão...

Minutos de silêncio.

- Três minutos – anunciou Dumbledore.

- Muito bem! – ecoou o Chapéu – sendo desse jeito, levarei em conta suas características e qualidades mais fortes: coragem, lealdade... GRIFINÓRIA! – anunciou o Chapéu. Sam sentiu as pernas tremerem e o velho e gasto chapéu ser retirado de sua cabeça.

Dumbledore lhe lançou um olhar orgulhoso e disse em uma voz paciente e calorosa:

- Meus parabéns. – Sam sentiu como se o peso do mundo estivesse sendo tirado de seus ombros magros. Arfou, estava aflita e alegre, contente, confusa e satisfeita. Rindo, agradeceu a Dumbledore pelo tempo concedido e por tê-la mandado para o quinto ano e por ter ido para a Grifinória e por tudo e... Dumbledore soltou uma risadinha enquanto ela saia disparada ao ser dispensada. No caminho encontrou um homem velho e caduco que gritou com ela por estar correndo e aí ela correu mais ainda. Logo depois, ela encontrou McGonagall que mandou ela parar, se arrumar e tomar fôlego.

- Terminaram o que estavam fazendo? – perguntou ela.

- Sim. – respondeu Sam. – Terminamos.

- E para qual Casa...?

- Grifinória! – anunciou Sam orgulhosa. A Professora McGonagall esboçou um sorriso e mandou Sam esperar com as outras crianças.

-... Assim que entrarmos você se dirige a mesa da Grifinória e age normalmente. – concluiu McGonagall. Sam assentiu. As portas foram abertas e Sam ficou por último, enquanto as crianças eram rebanhadas por McGonagall. Sam obedeceu McGonagall e assim que chegou a mesa da Grifinória pulou para um lugar vago. Vários alunos a olharam sem reconhecê-la.

- Sam? – chamou a voz de Gina. Separadas por três meninas, estava Gina sorrindo e acenando. – Não acredito! Veio para a Grifinória!

- Sam! – exclamou Hermione. – Você... Você...

- Ei, SAM! – esse escândalo todo veio de Fred. – SAM! SAM VEIO PARA A GRINÓRIA, JORGE! OLHA,OLHA,OLHA!

A essa altura quase todo o Grande Salão estava olhando.

- Legal Fred. – comentou Sam - Realmente brilhante. – Rony explodiu em gargalhadas e Sam lançou um olhar nervoso aos lados até achar Harry sorrindo pra ela. Ela retribuiu, se levantou e foi se sentar ao lado de Fred Weasley, desejando que seu estômago não criasse borboletas ao ver Harry sorrir.



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Notas finais do capítulo

Vocês saberiam responder as perguntas? u.u
E então gostaram? Odiaram? Amaram? Ficou meio ARGH, mas tudo bem... SEJAM SINCEROS!