2012 escrita por Mallagueta Pepper


Capítulo 7
Semeando as pistas




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21 DE FEVEREIRO DE 2012

Por mais que quisesse descartar aquela hipótese, a curiosidade foi maior e a primeira coisa que ele fez após colocar os pés no seu quarto foi ligar seu laptop para fazer uma pesquisa. Os resultados foram interessantes.

“O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude; alguns deles são considerados imperceptíveis na superfície terrestre.”

– Curioso... então tem terremoto aqui no Brasil?

Cebola fez mais pesquisas e encontrou uma relação dos principais terremotos ocorridos no Brasil, com data, intensidade e localização. Eram terremotos de baixa intensidade e nenhum chegou aos 7 pontos na escala Richter.

“Em abril de 2008, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina foram atingidos por um terremoto de 5,2 graus na escala Richter.”

– Então tem terremotos em São Paulo também...

Em outros sites, ele leu que a maioria dos terremotos não eram percebidos pelas pessoas, mas podia acontecer de afetarem as estruturas das casas causando rachaduras. Ele viu algumas fotos mostrando paredes com várias trincas e rachaduras iguais as que seus amigos descreveram em suas casas. Aquilo o deixou muito intrigado já que tal coisa nunca tinha acontecido antes em seu bairro.

Já que estava pesquisando sobre aquele assunto, ele resolveu ler as manchetes sobre terremotos recentes e ficou surpreso ao encontrar tantas notícias sobre terremotos em diferentes lugares do mundo, como Indonésia, Japão e EUA. Olhando sites em inglês, ele viu reportagens sobre fendas enormes que apareciam no meio das ruas em algumas cidades americanas.

– Que estranho... muito estranho.

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– Hum? O que foi isso? – o som de algo se quebrando chamou sua atenção e Mônica levantou-se do seu computador com os ouvidos apurados. Não demorou muito para seus olhos encontrarem uma grande trinca que tinha se formado na parede do seu quarto.

Dentro de pouco tempo, seus pais estavam olhando para a parede com grande preocupação. O que estava acontecendo com a casa deles? Fora do seu quarto, sentada no sofá da sala, ela pegou o celular e discou o número do Cebola.

– Mônica? O que foi, linda?
– Você não vai acreditar! Apareceu uma trincona enorme na parede do meu quarto agora a pouco, já pensou?

Silêncio no outro lado da linha.

– Ce? O que houve?
– Mô, você não tá achando isso muito estranho?
– Agora eu tô, viu? Ué, que grito foi esse?
– É a Maria Cebolinha... eu vou ver o que é e daqui a pouco te ligo, tá?
– Tá. Beijo!

Ele desligou o celular e correu para a sala, onde a menina gritava apontando para a parede.

– Ai, a casa tá quebrando! Olha lá!

Os olhos dele arregalaram ao ver a rachadura que ia do teto ao chão. Sua casa também não estava imune. Quando seu Cebola viu aquilo, ele quase arrancou os poucos cabelos que ainda tinha na cabeça.

– Que coisa, até na nossa casa?
– Pois é, pai... isso tá acontecendo na casa da Mônica e de um monte de gente também.
– Cruzes! O que está acontecendo?

Ele não soube responder. Aquilo estava ficando bem estranho. Como seu pai ficou muito agitado e os choros de Mariazinha não estavam ajudando em nada, o rapaz resolveu sair para dar uma volta. Quem sabe convidar Mônica para tomar um sorvete? Era uma bela tarde de domingo e nunca era demais aproveitar um pouco com sua namorada.

“Minha namorada...” ele foi pensando no meio do caminho, com um sorriso no rosto. Foi difícil, ele quase se matou, mas valeu à pena. Finalmente ele conseguiu derrotá-la e assim se sentir à sua altura. Havia um longo caminho a percorrer e ele ainda pretendia conquistar o mundo por ela. Mas aquele foi um bom começo. Cebola ainda se lembrava daquele dia, há uns seis meses atrás, quando finalmente chegou a oportunidade que ele tanto esperava.

E foi bem a tempo, já que ele tinha notado que ela andava meio distante, nem se importando mais quando ele preferia ficar jogando vídeo-game com os amigos ao invés de sair com ela. No início ele estava até gostando de ter seu espaço respeitado, só que aquilo começou a piorar quando ela começou a tratá-lo somente como amigo e nada mais. Ela não brigava, não implicava e até passou a ignorar suas piadinhas e provocações. Ser ignorado por ela era tão ruim que várias vezes ele preferiu levar dez coelhadas do que aquele silêncio constrangedor, quando ela apenas virava o rosto para o outro lado ao invés de revidar suas provocações.

A gota d água foi em um dia em que ele fez trabalho em dupla com a Carmen e a Mônica sequer se alterou. Não que ele quisesse algo com a loira, foi apenas porque ela estava desesperada precisando de nota e propôs que ele a ajudasse em troca de lhe arrumar um jogo muito raro e difícil de encontrar nas lojas. Só que a Mônica não sabia disso e poderia facilmente pensar que era outra coisa. As garotas ficaram preocupadas, já imaginando o banho de sangue que ela ia promover naquela escola. Mas, contrariando todas as expectativas, ela não falou nada e foi fazer o trabalho com o Toni. Foi quando ele viu que alguma coisa estava muito errada. Então aconteceu aquela viagem ao futuro e tudo ficou mais claro do que água para ele. Era ao mesmo tempo revelador e também preocupante e Cebola percebeu que se não fizesse alguma coisa, poderia acabar perdendo a Mônica.

Quando voltou do futuro, ele rapidamente anotou tudo o que tinha acontecido para não esquecer nada e decidiu que não podia mais perder tempo. Então veio o seu grande plano.

Durante semanas ele tinha se preparado exaustivamente, planejando cada passo com muito cuidado e usando todas as armas que tinha. E para piorar, DC, Toni e Felipe tinham entrado no desafio também, achando que podiam derrotar a Mônica e namorar com ela. Embora tivesse ficado zangado com a intromissão dos três, Cebola acabou apreciando aquele desafio a mais.

E também ele não se preocupava com seus adversários. A Mônica tinha deixado bem claro que, mesmo que um deles a derrotasse, ela não ia namorar com nenhum deles. Aquilo era entre os dois e ninguém mais deveria se intrometer. Vencer aqueles três patetas tinha sido bem difícil principalmente porque Toni tentou trapacear, como era de se esperar daquele projeto de galã. Quem lhe deu mais trabalho, contudo, foi o DC. Que sujeito mais persistente aquele! Dava para ver que ele realmente queria vencer e ter alguma chance com ela.

O mais difícil mesmo foi superar a Mônica e por pouco ele não conseguiu porque ela não facilitou em nada. E ele nem queria que ela facilitasse. Quando tudo acabou, ele até chegou a pensar que ela fosse ficar zangada, só que nada disso aconteceu. Ao invés de um ataque de fúria, ele ganhou um ataque de beijos. O maior prêmio que ele podia querer. Era tão bom lembrar daquele dia! Aquele tinha sido o melhor dia da sua vida.

– Oi, Ce. Eu estava indo para a sua casa.
– Você não quer ir tomar um sorvete comigo?
– Quero. Aqui, o que houve lá na sua casa?
– A Mariazinha se assustou com uma trinca que apareceu na parede da sala.
– É? Apareceu de repente?
– De repente e na frente dela, por isso ela ficou assustada. Ah, você sabe que ela é meio manhosa também.
– No quarto dos meus pais também apareceu outra.
– Mesmo? Na boa, isso tá ficando bem estranho, não acha?
– Acho sim...

Eles foram conversando até a sorveteria e enquanto tomavam um milk-shake, ele foi contando para ela sobre as pesquisas que tinha feito.

– Sei lá, de repente não tem nada a ver... só que eu fiquei com a impressão de que o número de terremotos aumentou, sabe?
– Nossa... e será que tá tendo terremoto aqui no nosso bairro?
– É o que está parecendo. Acho até que vou pesquisar mais pra saber se isso está acontecendo em outros lugares também.
– Será que aconteceu na escola?
– É mesmo... amanhã vou procurar saber. É bem capaz de ter acontecido.

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Ele acompanhava o jovem casal do lado de fora da sorveteria, olhando através da vitrine.

“Então eles já perceberam que alguma coisa está acontecendo... bom. Isso é bom.” Ângelo deu um pequeno sorriso, imaginando que aquilo podia facilitar seu trabalho. Como fazia calor, o sobretudo que cobria suas asas incomodava um pouco. Mesmo assim ele não se queixou. Estava na hora de dar a primeira pista para Cebola e Mônica e ele não queria perder tempo.

(Mônica) - Oi, Ângelo! Veio tomar sorvete também?
– Oi, Mônica, oi Cebola. È... me deu vontade de tomar uma casquinha de chocolate com baunilha.
(Cebola) – Beleza. Então pega lá e senta aqui com a gente. Você não sabe a doideira que tá rolando no nosso bairro, cara!

O anjo foi pegar seu sorvete e sentou-se com os amigos, sendo colocado a par do que estava acontecendo embora ele já soubesse de tudo, até mais do que eles podiam imaginar.

Cebola foi falando, tecendo várias teorias e comentando sobre o aumento dos terremotos pelo mundo. Quando teve a chance de falar, Ângelo comentou como quem não queria nada.

– Por que vocês dois não alugam um DVD para verem juntos hoje?
– Cuma?
– Se querem uma sugestão, assistam “10.5 o dia que a Terra não agüentou”. É um filme interessante. Ou então “Terremoto”. Esse é mais antigo, de 1974 porém bacana. Vocês vão gostar. Também recomendo “Megafault”.
– São todos filmes de terremoto?
– Sim, e muito bons. Dêem uma olhada.

Sem falar mais nada, Ângelo se levantou da mesa ainda tomando seu sorvete, deixando o casal de boca aberta e sem entender muita coisa.

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Xaveco olhava, com certa tristeza, para o computador onde tinha um e-mail da sua irmã.

“Oi, maninho. Como vai? Aqui vai tudo bem e eu estou morrendo de saudades de casa! Nós estamos em uma missão diplomática junto a princesa Usagi Mimi e tudo está indo muito bem! No fim do ano estarei de volta e pretendo passar uma boa temporada com vocês.

Beijos e sempre que puder, vou mandar e-mails.”

Dentro do mesmo e-mail também havia outras partes que eram para seus pais e ele se encarregou de imprimir cada parte para entregar a eles.

“Puxa... então ela só vem no fim do ano? Que pena... bom, pelo menos a família vai ficar reunida no natal.”

– E aí, filho? Notícias da Xabéu?
– Sim, pai. Ela mandou uma mensagem pra mãe e pro senhor também. Já estou imprimindo.
– Quando ela vem pra casa?
– No fim do ano. Agora ela está em uma missão lá naquele planeta dos coelhos, eu já falei pro senhor antes.
– Ah, é... que coisa, vai demorar um bom tempo pra ela voltar!
– Vai sim. É que eles precisam visitar outros mundos também e isso leva tempo. Se viajar dentro desse planeta é demorado, imagine no espaço lá fora?
– Ih, nem me fale!

Como estava na hora de ir embora, o rapaz despediu-se do pai e foi caminhando para sua casa, triste e com saudade da irmã. Ele estava tão distraído que não percebeu um cachorro bravo no meio do caminho rosnando para ele ansioso por um pedaço da sua perna.

– Cachorrinho bonzinho... cachorrinho bonitinho, você não vai me morder, vai? – ele tentava em vão conversar com o cachorro, evitando fazer qualquer movimento brusco. Para seu azar, o animal não parecia disposto a ir embora e ele foi se preparando para correr e talvez perder um pedaço da sua bermuda.
– Sai, totó! Passa! – uma voz falou atrás dele, espantando o cachorro que saiu correndo em disparada. – você tá bem?
– Cara, valeu! Você me salvou da fera!
– Ué? Não é pra isso que servem os anjos da guarda? Só tente tomar mais cuidado. Você tava tão distraído!
– É que eu tava pensando na minha irmã. Ela só vai voltar no fim do ano.
– Em dezembro?
– É. Ah, tudo bem. Pelo menos ela vai passar o natal com a gente.
– E o solstício de inverno também.
– Quê?
– Nada não. É que no hemisfério norte o solstício de inverno começa mais ou menos no dia 21/12. Se bem que aqui no Brasil é solstício de verão, não é?
– Aham... – era impressão sua ou Ângelo estava falando coisas sem sentido?
– 21/12... Que data estranha essa, não é mesmo? Parece o numero 12 em frente ao espelho formando um 21. Ou seria o 21 em frente o espelho formando um 12?
– ...
– De qualquer forma, é uma data estranha essa: 21/12/2012. Você reparou que tirando o zero, só tem dois e um nessa data? Interessante, não é? Talvez tenha algum significado. Bom, eu tenho que ir. O dever me chama. Fui!

Xaveco ficou observando Ângelo voando pelo céu enquanto tentava entender o que ele queria dizer com aquilo.

– Eu heim... deve ser coisa de anjo.

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– E aí, o que achou das minhas fotos?
– Ficaram ótimas, Denise.
– Olha essa aqui! E mais essa! Sua fantasia na festa da escola ficou um luxo, viu? Até ganhou o prêmio! Eu gravei tudinho, olha só!

Mais uma vez ela mostrou uma seqüência interminável de fotos e vídeos, testando a paciência do rapaz até o seu limite. Não fosse a necessidade, ele teria saído dali voando sem olhar para trás. E para piorar, Denise ainda falava mais que papagaio na chuva e os ouvidos do anjo estavam começando a doer um pouco.

– Pronto! Agora todo mundo vai poder conferir os babados da festa no meu blog em primeira mão!
– Ficou bom mesmo, deve ter dado um trabalhão danado!
– E deu mesmo, gatz! Levei quase quatro dias inteiros pra arrumar tudo! Mas valeu a pena! É sempre bom ter notícias quentes no meu blog!

Ao ver que sua chance estava chegando, ele resolveu conduzir a conversa até o assunto desejado.

– Vejo que tem muitos vídeos aí!
– E tem mesmo! – ela falou orgulhosa do seu grande acervo de fotos e vídeos. – E só tem coisa boa aqui!
– Ué, eu não tô vendo aí aquele vídeo super doido que eu vi no blog do louco... tá todo mundo comentando a respeito.

A ruiva deu um sobressalto.

– Um vídeo no blog do louco só pode ser doido mesmo. E esse vídeo é mesmo bom?
– Ah, sim! É bem curtinho, mas bem legal e pode apostar que é de abalar as estruturas da humanidade!
– Que exagero!
– Exagero nada!
– E esse vídeo fala do quê?
– Se quiser saber, só vendo com os próprios olhos. Fique de olho nesse vídeo, você vai lembrar dele por muitos anos na sua vida! Agora eu preciso ir, até mais!

Ele saiu dali voando antes que ela fizesse mais perguntas e torceu para ter conseguido despertar a curiosidade dela.
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Benevides coçava debaixo da sua asa com o bico e depois sacudiu-se para ajeitar suas penas e ficou olhando para o céu, vendo Ângelo se aproximar levando alguém pela mão. Ele esboçou um sorriso, à moda das corujas e foi saudar seu amigo.

Quando pousou, ele conduziu Nina a um local confortável onde ela pudesse sentar.

– Ei, Benevides, como vai colega?

A ave respondeu com um piado satisfeito enquanto ele afagava sua cabeça.

– Ah, que bom! Eu adoro quando o vento bate assim no meu rosto! Obrigada por ter me trazido aqui.
– Imagina. Você ainda não conhece o Benevides, não é?
– Ainda não.

A coruja aproximou-se dela para ganhar mais afagos e não se incomodou quando a moça apalpou seu rosto e seu bico.

– Ele é muito fofo!
– Fala assim não que ele fica convencido. Hahaha!

Ele sentou-se do lado dela e Benevides acomodou-se ali perto para observar a vista junto com eles. Nina contemplava o lugar, maravilhada com uma vista tão bonita.

– É bem alto aqui, não é?
– Ah, sim. Só dá para chegar voando. Eu sempre venho aqui para visitar o Benevides e também para espairecer um pouco. É tipo meu lugar secreto.
– Own!

Ela deu um longo suspiro, inalando o vento que vinha em sua direção e sentiu algo estranho entrando em suas narinas e espalhando em seu corpo. Não era uma sensação física e sim algo que parecia acontecer em sua alma. Nina sentia alguma coisa naquele vento, um cheiro de mudança que fazia seu coração bater de um jeito estranho.

– Você está conseguindo sentir, não está?
– Sim, Ângelo. São os ventos da mudança. Já está acontecendo e é só questão de tempo até acontecer aqui também.
– Sei disso. Queria tanto poder evitar...

Ela o olhou com carinho enquanto alisava os cabelos encaracolados dele.

– A Terra já passou por isso outras vezes e passará outras tantas. É o eterno ciclo de destruição e nascimento.
– É que isso costuma ser muito doloroso para os humanos.
– Eu sei, só que depois começa o renascimento.
– Isso é. Eu já comecei a falar com o pessoal. Eles devem estar achando que eu fiquei doido.
– É normal. As pessoas geralmente não enxergam o que está acontecendo ao seu redor. Só quando é tarde.
– Eles são diferentes e daqui a pouco vão acabar pegando as pistas.
– Por que não fala alguma coisa com a Dorinha? Ela enxerga mais longe do que eles.
– Acontece que ela já percebeu que alguma coisa está acontecendo. É impressionante como ela sente as coisas.
– É porque sem o sentido da visão, ela teve que apurar e melhorar os outros sentidos. As pessoas dependem apenas dos olhos e se enganam com as aparências, o que não acontece com ela.
– Vou falar com ela quando puder, só que vou precisar ter muito cuidado. Você sabe que eu estou andando no fio da navalha. Se cair pro lado errado...

Nina deu um beijo estalado em sua face, fazendo-o dar um sorriso bobo.

– Você não vai cair do lado errado, bobinho! Confio totalmente em você!
– Agora eu vou ficar me achando...
– Vai nada!

Os dois riram um pouco e voltaram a ficar em silêncio, contemplando a bela paisagem.
Um vento frio soprou, fazendo com que ela encolhesse um pouco e sentisse arrepios percorrendo sua pele. Ele percebeu na hora e a envolveu com um braço e ambos ficaram assim por muito tempo. Ele não sabia o que o futuro reservava a ele e aos seus amigos. Sabia apenas que ia fazer o seu melhor para proteger a todos.


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Notas finais do capítulo

Ah, sim! Nessa fanfic, o Cebola tomou vergonha na cara, resolveu seus problemas emocionais e pediu a Mônica em namoro. Achei que seria mais interessante fazer assim. Espero que gostem e não deixem de comentar!
Vou falar a verdade: eu tinha começado essa fanfic no inicio do ano, portanto antes de publicarem a Ed. 46. Aí eu tinha arrumado um outro par romântico para o Ângelo. Com a Ed. 46, eu precisei mudar muitas coisas e readaptar o que eu tinha escrito, senão ia ficar estranho.