I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 8
Capítulo 7 - Frank e Frank


Notas iniciais do capítulo

Capitulo um poko mais longo, acho q ficaria ruim se separasse.

ps: gomen please pelos erros ortograficos do capitulo anterior. Vou fazer o possivel para não mais comete-los. Alias, comete-los menos.E gomen se tiver algum erro nesse...



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Acordo assustada no meio da noite. Olho em volta estava muito escuro. Droga! Eu dormi! A tv estava escura, com o protetor de tela do dvd. O filme acabou e eu nem vi. Me levanto, desligo a tv e o dvd e ascendo a luz. Já eram 5h. da manhã! O tempo voou, e eu nem percebi! Será que o Stiven já chegou? Acho que não... eu teria visto! Esta caindo uma chuva não muito forte lá fora. O tempo esta horrivel. Subo as escadas bocejando, enrolada no cobertor. Abro a porta do quarto do Stiven, ninguém.

Vou pro meu quarto pensando no quando o Stiven era um irresponsavel. O que será que ele esta fazendo agora, aonde será que ele esta, e com quem? Não da pra evitar de sentir curiosidade.

Pego minhas roupas, vou pra banheiro. Daqui a pouco terei de sair para ir ao colégio, e o pior: vou ter que ir andando, porque o Stiven não esta pra me dar uma carona de carro, e nem a mamãe. Ai meu Deus! Que falta da minha mãe, garanto que agora ela estaria fazendo o meu café. Só ela faz meu chocolate quente como gosto.

 

Depois do banho e de me trocar, desço as escadas com a mochila no ombro, passando a escova no meu cabelo. Joga a mochila e a escova no sofá, vou na cozinha, bebo um pouco de iorgute que ainda tinha na geladeira.

Ta na hora de ir. Quando abro a porta, quase que fechei de novo, o tempo esta um pesadelo. Eu poderia ficar em casa hoje, mas tenho prova de geografia. Nem acredito, que saco! Mas a chuva esta fraca, então é melhor, eu ir logo. Coloco o capuz da minha blusa, e saio trancando a porta. Acho que o Stiven levou a chave dele, se não levou, problema é dele.

O dia estava pouco claro, eu andava sozinha até o colégio. Eram 6h. e 25 da manhã. Meu irmão, simplesmente não havia aparecido desde ontem, como ele tem coragem? Eu estou um pouco preocupada, ele garantiu que não ia demorar. Mesmo assim eu estou andando pouco pensativa a caminho do colégio.Institivamente, coloco a mão no pescoço... e me lembro do que o Stiven fez ontem. Fico a todo instante tentando achar uma, justificativa, uma desculpa para isso. Mas não encontro. Esta uma garoa fina, e já começo a sentir meu capuz ficar umido, a garoa aumentava a cada passo que eu dava. O percurso até o colégio era de mais ou menos de 30 a 35 minutos. Quando eu percebo que a chuva esta engrossando, eu aumento meus passos e sem me dar conta, estava preste a correr. Como era de se esperar, escorrego e caio de quatro no chão, minhas calças molham completamente, fico horrivel.

- Drooga! Porque fui correr?

Me levanto com minhas mãos totalmente sujas, sem me importar as limpo em minha camiseta branca do colégio, minha jaqueta estava aberta. Ando até uma loja ainda fechada, na qual havia uma cobertura. A rua estava deserta, ninguém se aproximava. Preocupada, eu digo a mim mesma:

- Ai, meu Deus, e agora o que devo fazer? vou chegar no colégio totalmente detonada!

Eu olho para os lados e vejo dois rapazes aparentemente pouco mais velhos que eu, se aproximando calmamente de mim, comentando algo olhando diretamente pra mim. Dava pra perceber que eles estavam falando nada mais nada menos que de mim. Tento me manter firme virando o olhar para o outro lado. Mas quando menos espero, eu sinto que eles estavam muito proximos. A chuva estava parecendo um diluvio, o vento esta muito forte. Não tinha como eu começar a correr naquela chuva. Eu acho que vou ser assaltada. Olho nos meus bolsos e vejo que não estou com dinheiro algum. Eu tento colocar meus pensamentos em ordem, que nada eles só devem estar querendo fugir dessa chuva também.

Eles estão agora do meu lado, também embaixo dessa cobertura. Estou totalmente paralisada, estou com medo. Principalmente quando um deles fica do meu lado esquerdo e o outro do meu lado direito. Estou no meio dos dois. Olho pra um que não olhava pra mim, olho para o outro, ele estava me secando.

- Oi gata! - o que estava me secando diz.

Não digo absolutamente nada, apenas olhava séria.

- O que foi em gatinha? o que esta fazendo sozinha nessa chuva? - o outro me pergunta, puxando minha jaqueta.

Me soltando, eu digo:

- Na... nada! O que vocês querem?

- Calma, gata! - o outro diz, levantando as duas mãos. - Só queremos sua linda companhia só isso!

- Não! É... meu... meu irmão deve estar pra chegar! Ele não gosta que estranhos falem comigo!

- Aaai, que medo! – o mesmo que puxou minha jaqueta, puxa novamente agora com mais força e mais intensidade.

- Me solta! - digo tentando me soltar. Mas ele segurava com muita força, o outro se encosta atras de mim, dando uma gargalhada atormentadora.

Eu arfando de medo, simplesmente tiro minha jaqueta em uma rapidez que até eu achei estranho e automaticamente minha mochila acaba ficando pra tras também, e saio correndo. Ele fica segurando apenas a jaqueta. Com frio, e toda molhada, começo a correr com minha calça jeans encharcada, e com minha camiseta de colégio branca, quase transparente.

Percebo enquanto corria, que eles estavam me seguindo. Minhas pernas começam a tremer, faço de tudo para não cair, mas não adianta, eu caio em uma poça enorme de agua. A chuva forte, estava me atrapalhando mais ainda.

O que havia puxado minha jaqueta, me levanta de trás pelos braços, dizendo:

- Tadinha! Parece que você é meio atrapalhada, né minha gata?

Começando a chorar, eu digo:

- Me solta! Me solta agora! – quase grito.

- Iii, garota! Fecha essa boca! - o que estava a olhar diz, tocando o meu rosto.

- Me deixem em paz! – estou já desesperada.

O cara na minha frente me pega pela camiseta, puxando-a com força, eu rapidamente do um chute nele com toda força que podia. Ele apenas reage, dizendo:

- Sua puta! – e me da um tapa com o lado oposto ao da palma de sua mão, ele tinha um anel o mesmo faz com que o tapa caia mais doloroso, me fazendo virar meu rosto gritando. O outro cara continuava a me segurar. Minha boca já começava a sangrar se misturando com a agua da chuva, incessavel.

 

 

Quando menos espero, uma Bmw-x5 cinza versão esportiva da um breque super rapido perto de nós. Ouço um dos caras dizer:

- Quem é?

- Como apareceu tão rápido?

Um cara pálido, mais alto que eu, olhos de uma cor incrivel sai do carro, e derruba os dois caras com uma velocidade, que não consegui acompanhar. Automaticamente, quando ele derruba o cara que me segurava, eu caio no chão, já que o peso do meu corpo estava todo nas mãos dele. Eu, ainda no chão olho para ele, impressionada e sem reação, já que não o conhecia, mas mesmo assim ele me passava uma tranquilidade, uma segurança que não compreendia. Desviando o olhar dele, sem poder ver exatamente o rosto dele, olho para o chão, ainda de joelhos. Cada ponto do meu corpo estava completamente encharcado. Minha roupa começava a pesar um pouco. Rapidamente, esse rapaz se abaixa na minha frente, quando por fim os caras que me abordaram, se encontravam insconcientes no chão-aparentemente. Ele pergunta, com uma voz baixa, ao mesmo tempo forte e doce, pouco rouca.

- Você esta bem?

Quando olho para seu rosto, me sinto ipnotizada. Tudo a minha volta parece se tornar distante. Até o som forte da chuva diminui. Eu não sei bem o que é isso, mas sei que antes achava que perfeição não existia. Nesse exato momento, essa minha tese desaparece. Seu rosto pálido, era de uma feição solene, seus olhos tinha um tom cor de mel, com traços cor de castanha forte. Sinto um frio estranho, passar rápido pelo meu corpo, e uma ansia forte e incomoda me invade, me deixando atordoada. Não consigo responder nada. Ele repete:

- Ei, você esta bem?

- S... sim! – digo, me levantando desviando por fim meu olhar do olhar dele. O efeito que ele causou em mim era um tanto que... banal de tão forte. Nunca, em minha vida, havia sentido nada nem parecido. Ele simplesmente era perfeito.

Olhando para mim, sua expressão era indecifravel.

- Quem... – quando começo a perguntar, ele me interrompe dizendo:

- Vá para casa!

Calando por um instante, digo: - Você... me conhece?

Ele volta o olhar para mim, com uma expressão totalmente fechada, dizendo:

- Você acha?

Sua voz era tão leve, era como música para meus ouvidos. O olhar dele encostado em mim, me deixava completamente desconcertada.

- Eu acho melhor, eu te levar pra casa! A qualquer momento esses... – voltando o olhar rapidamente para os homens caidos no chão – insetos podem acordar! Na verdade... eu poderia terminar com uns lixos como esses agora mesmo! – diz se aproximando dos homens. Seus olhos rapidamente mudaram de cor, transformando-se em um tom vermelho vinho.

- Ei! – digo, segurando braço dele por um instante, e soltando rápido digo: - me leve então pra casa!- o castanho volta para os olhos dele.

Ele me olhando, vira, e vamos até o carro dele.

Tento andar, mas é inutil já que acho que machuquei quando cai. Ele me ajuda a ir até o carro.

 

Eu entro no carro, literalmente tremendo. Começo a tossir.

Ele entra também, rápido, senta ao meu lado, suspira, como que inalando fortemente, e vira seu rosto quase que lentamente para o meu lado, me entregando um lenço e dizendo:

- Tape esse sangue!... por favor. – suas duas ultimas palavras sairam quase sussuradas.

Eu pego o lenço da mão dele, e encosto na minha boca, sangrenta. Sem entender o porque do pânico na voz dele.

 

Ele liga o carro, e acelera.

- Você... sabe onde moro? – pergunto receosa.

- Pode ter certeza que sim! – ele era muito sério. Decido não fazer mais perguntas aqui, apenas... quando do por mim, já estou em casa.

 

Saimos do carro, ainda na chuva, ele fica parado no lado de fora do carro dele, eu me aproximo da porta da minha casa. Ele sinaliza para que eu me apresse a entrar.

 

Olhando pra tras, digo:

- Por... porque você me salvou?... Como?

Ele apenas acena com a cabeça levemente, e faz sinal para que eu entre logo. Penso em me virar, mas recuo e digo:

- Eu... vou te ver de novo? – não acredito que disse isso, mas agora já foi. No momento eu abraçava meu proprio corpo, com um braço me protegendo da chuva e do frio que me fazia tremer, a outra mão, tocava levemente o lenço que agora se encharcara, na minha boca.

 

Abrindo a porta do carro, ele diz:

- Acho que você mesma já sabe a resposta.

- ...Eu... ainda não sei o seu nome! – digo por fim, preste a entrar em casa. Ele se cala por um instante.

- Frank.

- ... Frank? Que... coincidencia, eu...

- É melhor você entrar logo na sua casa! – ele me interrompe.

- ... É... – quando abro a porta, eu digo :

- Obrigada! Muito obrigada! – ele da um sorriso leve, de lado, acena com a cabeça novamente, e só quando estou dentro de casa, é que escuto o som do motor do carro dele. E ele vai.


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Notas finais do capítulo

no proximo capitulo a reação de Stiven.