I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 42
Capítulo 41 - Ai nO utA


Notas iniciais do capítulo

waaaaa
eool akii =D
pessoas, amores, meus queridos leitores =D
peço milhões de gomen pela demora (sei q é imperdoavel) mas trago aki um novo cap. Foi feito com carinho apesar de um pouco corrido, por isso me perdoem se tiver algum erro.

Como disse antes a historia esta na reta final
T________________________T
maas, vamos curtir o que vai rolar por agora.

bjoossss



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O tempo passava e a cada instante parecia mais devagar.

Já era noite, minha mãe ainda estava dopada, e a Sue Hellen aguardava quase sonambula sentada a meu lado.

Do outro lado, o Frank que acariciava docemente o meu cabelo, enquanto olhava pra um lugar longe.

O hospital estava frio, eu estava arrepiada, o cheiro daquele lugar me trazia fortes lembranças amargas, me deixava tonta e cheia de agonia.

Mas minha esperança não se dissipava. Tudo aconteceu de uma forma tão rápida, que parece até que nada aconteceu. Minha pestanas estavam ainda molhadas, das muitas lágrimas que derramei, e agora nem aguentava mais chorar. Eu não queria saber que estava enfrentando aquilo, queria mentir pra mim mesma, de que talvez aquilo poderia ser um sonho ruim. Mas depois, eu abria mais meus olhos, e ao suspirar, o cheiro que emanava daquele hospital, me trazia a tona a realidade fúnebre.

    Gostaria muito de ve-lo agora. Não sei, assim sinto que ele esta longe, mas se eu o visse, se eu tocasse em seu cabelo negro e brilhante, talvez sentiria que ele esta bem perto de mim, como esta, e ficaria mais feliz.

Quero que o tempo corra, para que o Tiv acorde berrando comigo, ou brigando com alguém sobre qualquer coisa futel.

Quero apenas sentir o prazer de ouvir sua suave e ao mesmo tempo forte voz adocicada e macia, que quando eu ouvia sentia uma coisa tão gostosa dentro de mim, quero ter a certeza de que terei esse prazer daqui a pouco.

 

Havia um relógio naquela sala de espera silenciosa, que eu podia ouvir facilmente o barulho que o ponteiro dos segundos fazia. Por um instante aquele som tornou-se único na minha mente. O que logo foi interrompido pela chegada exasperada de três rapazes altos, apressados e com um doido estilo punk.

 

Eram eles: Reita, Mike e Derick. Os inseparáveis amigos do Stiven.Ve-los ali, me lembrava mais ainda o Stiven, o cheiro deles, era parecido com o dele. Eu, Frank e Sue Hellen olhamos instantaneamente para eles.

 

    - Nina cadê o nosso irmão? - perguntava Reita entre um passo e outro.

    - O que fazem aqui? - pergunto me ajeitando um pouco do meu assento, fazendo com que Frank tire seus dedos de dentro do meio do meu cabelo.

    - Eu os avisei. - diz lentamente Frank, cruzando seus braços.

    - Onde ele esta, o que houve, estamos confusos! - Derick fazia mil perguntas.

Uma enfermeira entra nesse momento, dizendo:

    - Por favor. - todos nós olhamos. Ela continua: - Queiram falar um pouco mais baixo.

    - Claro, desculpe-nos. - se apressa a responder Frank.

Assim que ela sai, Mike se volta pra mim:

    - Em qual quarto ele esta? Podemos ir até lá, não podemos?

    - Ninguém esta podendo entrar lá neste momento, nem mesmo a mãe dele pode. - Frank responde atenciosamente.

    - Droga! Mas... como? O que aconteceu? - pergunta visivelmente angustiado, Reita.

    - Ele teve algum tipo de... mal súbito, eu não sei, realmente é muito dificil explicar. - eu dizia entra um soluço e outro.

 

Pouco tempo depois, já tinhamos conseguido conversar um pouco a respeito.

Estava um clima horrivelmente ruim ali, eu queri correr gritar desesperadamente daquele lugar imediatamente.

 

Depois de algum silencio, eu olho para o Frank, seu olhar estava tão confuso. Ainda olhando para um lugar distante.

 

    - Frank. - eu sussurro, ele me olha lentamente. - Onde esta o seu pai? Ele não nos vai deixar ver o Tiv?

    - Eu... eu não sei Nina... mas, eu... eu vou ver onde ele esta. - ele se levanta, saindo lentamente.

Eu o observo andar. Algum tempo depois, quando ele volta, ele vem acompanhado do seu pai, todos se aproximam, cheios de perguntas, fazendo-as todas ao mesmo tempo. Já eram quase 11 da noite.

 

    - Calma, gente. - dia o Sr. Knight ao perceber a apreensão de todos. - Ainda não temos novidades, esta tudo na mesma. Mas, o estado do Stiven esta bem estável ele esta conseguindo respirar bem.

Todos mostram devagar um pequeno ar de desanimo.

 

    - Geovanna. - ao dizer meu nome, ou o olho, ele me fitava. - Eu acho que sua mãe ficará dormindo até amanhã. Esta tudo bem com ela... ela vai ficar bem.

    Eu desvio levemente o olhar.

    - Eu poderei deixar algum de vocês entrar lá agora para vê-lo.

Ao dizer isso, eu fico calada o olhando, e todos começam a dizer que queriaa entrar. De repente todos me olham. Minhas lagrimas caem lentamente.

 

    - Vá, Nina. - diz o Frank, me olhando com um olhar totalmente penoso.

 

    Minha respiração se altera um pouco, mas me apresso. O Sr. Knight me leva até a porta do quarto, após eu colocar um longo avental branco, com um cheiro fraco de pano novo.

E também lavar as mãos com alcool em gel, e uma mascara no rosto.

Ao fazer tudo isso, fiquei um pouco apreensiva.

 

Ao perceber a minha tensão, o Sr. Knight diz algo para me deixar mais calma. Algo como que aquilo era só para proteção do meu irmão. Eu entendi. Entrei.

Ve-lo daquele jeito me fez parar um pouco na porta. Engulo fortemente minha saliva. Queria que ele acordasse!

Me aproximei devagar.

Olhei para ele mais de perto.

 

Ele estava com uma touca de lã na cabeça, de cor beje, estava com uma mascara de oxigênio no rosto, e um estranho tubo no seu nariz, passando levemente por debaixo de sua mascara transparente. Ele tomava também soro, através de uma agulha singela pregada em seu braço. O quarto era cheio de aparelhos médicos, a respiração dele estava sendo controlada através de um estranho aparelho.

Tudo era branco, as paredes e o teto, a luz era fraca.

 

Eu pego devagar sua mão, estava tão gelada! Stiven!!!!!!!!!

Meus olhos queriam suportar, mas meu peito não conseguia, minhas lágrimas percorreram meu rosto inexplicavelmente rápido, eu segurei sua mão, com minhas duas mãos, e me abaixando, coloquei sua mão fria no meu queixo próximo a meu pescoço, afim de aquece-la.

 

    - Stiven... - digo baixinho. - Você... pode me ouvir... não pode?

 

Yasashii kaze ga fuku itsumo no michi de

Anata ni aeru to ka sonna koto de ii

Chiisa na kodou no yure ga omoi ni kasanari

Shizuka ni tokeru no wo tada matte iru

 

Hito wa doushite kotae wo motomeru no?

Watashi wa kore de shiawase na no ni shiawase na no ni

 

AI no uta ga kikoeta n' da

Sore wa chiisa na AI ga

Hohoemu you ni yorisou you na

Yasashii oto ga shita

Toki wa nagare yume wa nagare

Ironna katachi kawatte mo

Anata ga tada koko ni ireba sore dake de ii...”

 

 

    - Eu... sei que sim... eu vou te esperar Tiv!... o tempo que for... - minha voz estava falhada, minhas lagrimas estavam formando um rio. Eu sorrio – E talvez... isso seja amanhã!

Eu fechei meus olhos, e aproximei meu rosto do seu. Abaixei levemente a mascara do meu rosto, e encostei minha boca na sua testa. Estava tão quente! Eu ainda segurava sua mão. Não o senti se mover nem que um pouco.

Coloquei rapidamente novamente minha mascara, e sequei rápido minhas lagrimas, segurando sua mão novamente com minhas mãos molhadas. Encostei tão levemente minha bochecha na sua testa, contornei as pontas da sua touca com os dedos, rocei levemente com os dedos, o contorno doce do seu rosto, como o de um bebê.

 

 

"...Anata no yobu koe ni kidzuku toki ni wa

Nakushita mono ni tada te wo nobasu dake

Toki wa doushite owari wo tsugeru no?

Egaita ima wa ashita no sora ni tsudzuiteru no ni

 

AI no uta ga kikoeta n' da

Sore wa chiisa na AI ga

Hitotsu hitotsu matataku you na

Itoshii oto ga shita

Toki to tomo ni ano hi no hoshi

Namida de nagarete shimatte mo

Anata ga tada koko ni ireba sore dake de ii

 

Negai wa toki ni tooku

Muri ni tsukamou toshite mo

Temoto wo suri nukete yuku kedo

Sono mama kiete yuku you na

Ooki na mono yori

Chiisa na AI ni kidzukeba

 

Itsuka toki ga hana wo sakashi

Yagate ooki na AI ga

Utau you ni kanaderu you ni

Futari wo tsutsumu darou

 

AI no uta ga kikoeta n' da

Sore wa chiisa na AI ga

Hohoemu you ni yorisou you na

Yasashii oto ga shita

Toki wa nagare yume wa nagare

Ironna katachi kawatte mo

Anata ga tada koko ni ireba sore dake de ii

Anata ga ite soba de warau sore dake de ii”

 

Flash-back On

 

........................

.... A Geovanna! Geovanna!!! – vejo o Stiven dizer com seu braço sangrando, rasgaram a mão dele por cima do corte quase já cicatrizado! E o sangue escorre por todo o seu braço. Ele parece tonto, parece meio drogado ou bêbado não sei, ainda estou zonza, não sei como ainda posso ver. Vejo e ouço tudo, mas estou agora no chão deitada no colo de Reita que me abana com a mão, todos os quatro caras foram rendidos, inclusive aquele que chamavam de Cloud.

  • Geovanna! – Stiven se joga encima de mim, e coloca sua mão trêmula no meu rosto, ouço sua respiração ofegante, seu rosto vermelho, ele estava tão mal! Meu Deus! Mas ainda assim, lembra de mim, se importa comigo.

Geovanna, meu amor, fala comigo! Geovanna, eu te amo, te amo tanto não me importo com o que vão achar! Eu te amo!! Fala comigo por favor, fala qualquer coisa, Geovanna! – eu tento, mas não consigo responder, não consigo falar! Meu peito dói, meus olhos escorrem lágrimas sem parar! Posso sentir o gosto salgado das minhas lágrimas atingirem minha boca...”

 

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

musica tema:

Fukui mai
Ai no uta