I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 39
Capítulo 38 - Anata wo zutto sagashiteta


Notas iniciais do capítulo

Peço mil gomenasai pela demora (imperdoável) mas realmente não tive como postar antes! mas vo fazer o máximo para que o próximo cap. seja postado em no máximo uma semana.
Beijos e boa leitura.



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    A coordenadora insiste:

    - Voltem pra suas salas imediatamente. - eu saio pegando o braço de Stiven e dizendo:

    - Stiven quer ver uma aula minha?

Sophia andava perto de mim, eu olho pra ela dando sinal que contaria o que aconteceu depois.

    - Não. - ele se solta de mim. - Você não quer que eu fale algo pro Frank não é? Você insiste em proteger ele!

    - Não é isso.

    - Deixa eu ir pra minha sala. - eu olho ele indo e o Frank um pouco a frente. Estou com medo, será que eles vão discutir?

    - Pode me dizer o que aconteceu! Você ficou duas aulas pra fora! - Sophia diz me sondando.

 

[Frank's Pov]

 

Eu estava andando, mas sabia que o Stiven ia me parar, ele ia me pucha pela camisa no momento em que ia entrar na sala. Ouvi seus passos rápidos atrás de mim, ele me pucha antes mesmo de eu chegar a beira da porta, e me bate na parede.

    - Olha aqui marginal, não encosta na Geovanna, se não quer que eu espalhe seu segredinho.

    - Você não pode me ameaçar.

    - Sim eu posso. Eu não tenho medo de você.

    - Eu também sei um segredo seu.

Quando digo isso ele se cala.

    - É até bonito um irmão preocupado com a irmã, mas nesse caso, é nojento!

Ele me pega pelo colarinho, eu fico parado, não posso reagir. Não quero problemas com a Nina.

    - Eu odeio você. Odeio. Eu juro cara, que isso não vai ficar assim. Não vai mesmo.

    - Me larga cara! - eu me solto dele, arrumando a minha camisa. Alguns alunos já nos olhavam. Meu irmão Filipe e um amigo do Stiven, Reita se aproximam:

    - Que diabos é isso? - Filipe pergunta.

    - O que deu em você agora, pegador? - pergunta Reita.

    - Não me chama disso. Já cansei dessa droga. E já cansei desse cretino dando encima da minha irmã. - esbraveja o Stiven.

Todos ficam assustados e calados em volta. O que posso fazer pra acalmar esse cara?

    - Com licença. - apenas me esquivei do olhar mortal dele, e entrei na sala.

    O Filipe vem atrás de mim.

 

    - Stiven, você esta indo longe demais! - o Reita diz ao Stiven. Mesmo dentro da sala, eu pude ouvir a conversa deles.

    - Eu não consigo suportar. - ele responde.

    - Então faça um esforço. Todo mundo vai ver sua super proteção desnecessária e isso vai te trazer problemas.

 

Durante a aula o olhar do Stiven não saiu de cima de mim. Isso ta começando a me deixar incomodado. Tudo bem que as pessoas costumam me encarar, mas no caso do Stiven as coisas são mais tensas.

 

[Fim de Frank's Pov]

 

[Geovanna's Pov]

 

Estava chegando em casa, com o Stiven no meu pé o tempo todo.

Chegando, eu vou pro meu quarto e o Stiven ainda estava atrás de mim:

    - Prometa que não vai mais falar com ele!

    - Não!!! - eu digo irritada e fecho a porta na cara dele.

 

Jogo minha mochila em um canto qualquer, e sento na cama, colocando meus cotovelos sobre meu colo, e minhas mãos sobre meu rosto.

O que faço? Preciso me decidir, fazer alguma coisa!

 

O tempo passa, anoitece, coloco uma caleçon azul, e uma camiseta branca, sento na pequena escrivaninha no canto do meu quarto perto da janela, e abro o meu livro, na pág. que havia parado. Tudo estava bem silencioso, a janela do meu quarto estava fechada, e a cortina abaixada. Apenas a luz do abajur clareava o livro a ponto que eu pudesse ler. Estava muito concentrada. Foi rápido, mas minha visão começou a se distorcer de forma grotesca. Parando de ler, fecho e abro meus olhos novamente, deve ser sono. Mas assim que olho novamente para o livro, as letras todas pareciam dançar em frente os meus olhos. Coloco as mãos nos olhos, afasto a cadeira sem me levantar da mesma, me aproximo da cômoda pequena e branca, perto da minha cama, abro a primeira gaveta, e tiro meus óculos de grau.

Os colocando, olho ao meu redor silenciosa, tudo parece ter adquirido um pouco mais de cor. Acho que deve ser porque o dia foi agitado, e minha visão acabou ficando cansada e sonolenta.

Me aproximo novamente, sobre o livro na escrivaninha, a enxergava normal.

Leio novamente, muito atenta. Mas não demorou muito pra minha visão ficar novamente distorcida, tiro rapidamente meus óculos, e me levanto. Passo novamente minhas mãos por meus olhos, mecho nervosamente no cabelo.

Vou até o interruptor, e acendo a luz.

Olho para o chão, eu estava com medo. O que esta acontecendo comigo?

Ouço um barulho na janela. Vou até lá a abro rapidamente, o vento entra nervosamente pra dentro do meu quarto. O Frank aparece, levemente sorridente e diz:

    - Posso entrar?

    - Ér... claro. Achei que... não fosse vir mais.

    - Eu não recusaria um pedido daqueles.

Eu do um forçado sorriso.

    - Esta... tudo bem?

    - É... ta sim.

    - Não é o que parece.

Eu olho para os lados, tudo estava tão estranho, as coisas estavam embaçadas, eu olho para o rosto do Frank, e... era como se eu estivesse o vendo por de trás de um imenso plástico transparente, ou como se o visse em um espelho embaçado pelo vapor da aguá do chuveiro depois de um banho qualquer.

 

    - Geovanna? - ele diz, ao perceber meu olhar de estranhes.

     

Ainda com os óculos na mão, os coloco, e me dirijo calada até minha cama, sentando-me.

    - O que você tem?

    - Érr... eu... vou lavar o rosto! - digo, saindo rapidamente do quarto, o deixando lá, me dirijo até o banheiro, vou no lavatório, abro a torneira, tiro meus óculos, e coloco encima do mesmo, mas por incrível que pareça, o deixei cair, sem mais nem menos.

    - Não! - me abaixo ao olhar o óculos com as lentes rachadas. - Droga! Droga! - repetia inúmeras vezes, a torneira estava aberta, a agua saia fazendo um barulho forte, eu levanto devagar, com o óculos quebrado na mão.

O Frank aparece, sem medo de que alguém aparecesse e o visse. Eu o empurro, dizendo:

    - Não! O que esta fazendo? Volta para o quarto! Alguém pode aparecer, o que iriam pensar se te vissem aqui a essa hora?

    - Não se preocupa, ninguém vai nos ver! - ele olha o óculos na minha mão, e diz:

    - Parece que você deixou a torneira aberta! - eu volto até o banheiro correndo, e fecho a torneira. Apoiando-me na mesma. O Frank se aproxima, e para na porta me olhando com um ponto de interrogação na expressão.

    - Algo estranho ta acontecendo!

    - Algo estranho? Estranho como?

    - Eu não sei! Minha coordenação esta pior, e... minha visão também!

Ele se cala, com os lábios entreabertos.

    - Eu... será que não seria melhor ir até um hospital?

    - Não! - digo, me afastando do banheiro e voltando ao meu quarto. Ele me seguia.

    - Tem certeza Nina? Eu acho melhor!

    - Eu não quero preocupar a minha mãe!

    - Meu pai pode te examinar. Ela nem vai ficar sabendo.

    - E o seu pai iria guardar segredo?

Depois de uma breve pausa, ele diz:

    - Acho que em relação a isso, não.

Entrando no meu quarto, me sento na escrivaninha novamente. Só agora percebi as roupas que estava usando na frente dele. Minha face se queima em resposta. Mas tento disfarçar. Ele estava sentado na minha cama, olhando pra mim.

 

     


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Notas finais do capítulo

Peço (como sempre gomen se tiver erros)

Cap. 38
Anata wo zutto sagashiteta - end.