I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 30
Capítulo 29 - Losing Grip (Parte IV)


Notas iniciais do capítulo

Leitoreeees olá novamente! peço mil gomenasai por tooodo esse longo tempo que os deixei na mão! T.T eu sei que isso não é legal, mas aqui vai um novo cap.! espero que gostem e por favor voltem a acompanhar se puderem! milhões de beijos!!



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Entramos em seu carro, sorrimos um para o outro. Ele liga o carro, e eu fico olhando lá para fora, enquanto o carro percorria as ruas calmas. Paramos em frente sua casa. Sempre achei a casa dele lindissima. E excessivamente tranquila. Branca, e grande, muito monstruosa. Passamos pelo portão alto, e de cor preta. Depois, por um breve jardim calmo. Tudo por lá é incrivelmente calmo. Mas agora, com essa revelação, tudo me tem um clima diferente, um ambiente onde vivem criaturas sugadoras de sangue. Mas que quero acreditar que não representam uma ameaça mortal pra mim.

 

Após entrarmos, ele diz:

 

- Fica a vontade, por favor. Vou chamar minha mãe para que te receba, meu pai provavelmente não esta.

- Certo.

- Senta. – ele diz entrando em uma outra sala.

Eu me sento no sofá branco coco, as paredes tinham uma cor azul tranquila. A escadaria era belissima. Haviam vários quadros pelas paredes, haviam também esculturas. Um dos quadros sempre me chamou a atenção: Possuia um fundo negro, com uma luz no meio. Era estranho, não entendia o seu significado nem porque ele estava ali. Alguns quadros eram com imagens de pessoas, outros com paisagens sempre em lugares onde não havia sol. Só o negro era diferente. Vejo alguém descer, era Bianca para meu azar. Ela me olha franzindo a testa, resvalando sua mão por todo o corrimão.

 

- O que esta havendo? – ela pergunta no exato momento em que Frank entra com sua mãe. Dona Abbie Knight. Ela era um amor, poucas vezes que tive contato com ela, ele foi sempre gentil. Magra, muito branca, sempre com um batom vermelho forte. Cabelos claros, enrolados com cachos perfeitos.

- Olá, Geovanna! – ela diz, vindo até mim e me dando um cauteloso abraço.

- Oi! – eu respondo a seu abraço.

- Como esta querida? Meu filho sempre fala de você.

- Fala? – eu pergunto olhando pra ele. Ele da um meio sorriso.

- Sim, e sempre bem.

- Bianca, comprimenta a Geovanna. – diz Frank em tom de quase que de ordem. - Eu... tenho que... fazer umas coisas... – ela disfarça, indo em direção da porta na qual Frank e sua mãe Abbie, haviam saido.

- Fique calma, Bianca por favor! Não esquece de sua criação.– sua mãe lhe diz. - - Oi. – ela diz por fim, nesse momento Filipe aparece.

- Olha, a Bia falou com ela! Que êxtase.– ele desce as escadas. Por um instante seus olhos estavam cor de sangue. Eu respondo a essa visão, dando de ombros mas logo volta a sua cor normal.

- Olá, Bianca. – respondo.

- Bom, eu vou voltar a biblioteca, estou fazendo umas pesquisas... hm importantes.  Muito importantes mesmo! – Felipi diz, rindo. A mãe deles sai.

- Ela já esta sabendo? – Bianca pergunta, olhando pra mim apesar de não perguntar diretamente. Frank coloca uma mão sobre meu ombro.

- Como esta, Nina? – Filipe me pergunta, ficando do lado de Bianca.

- Estou bem.

- Não é uma coisa muito apropriada ela ficar nessa casa, não acha? – Bianca diz, para Frank.

- Eu não vejo problema nenhum nisso. – e voltando-se a mim, ele completa - - Vamos pro meu quarto. Nós ficamos mais traquilos lá.– ele diz passando um olhar rápido de desaprovação para Bianca.

- Eu acho melhor eu ir...

- Não! Eu quero que fique. Você esta na minha casa. Você é muito bem vinda aqui. Quero que fique a vontade. Pode se considerar da família então, a casa também é sua.

- Obrigada, Frank.

- Você é incrivelmente corajosa, Geovanna! – Bianca diz, no momento em que nos digirimos até a escadaria. De uma forma ou de outra, eles estão falando comigo.

- A ... a sua boca, Geovanna, ta com um cheiro... – Filipe diz, com uma voz pouco semelhante a de prazer, fechando e abrindo rapidamente seus olhos.

- Parem com essas besteiras, que droga! – Frank diz olhando os irmãos.

- Besteiras? Você é burro mesmo! – diz, Bianca cruzando os braços.

- Vem, Geovanna. – Frank me puxa. Nós subimos, os olhares de Filipe e Bianca nos acompanha. Chegamos a porta do seu quarto.

- A vontade. – ele diz, eu mesma abro a porta e entro, ele entra atrás de mim, e fecha a porta. Eu olho a minha volta, não me lembrava do quanto o quarto dele era tão pacifico quando o resto da casa. Havia um teclado encostado na cama de solteiro. As paredes pintadas com um tom de cor parecido com a do resto da casa. Tinham muitos cd’s e dvd’s, um computador sobre um hack, enfim. Tudo normal, como qualquer quarto de um outro jovem.

 

- Senta. – ele diz – vocês costumam se cansar rápido. – ele completa.

Apenas sorrio, sentando-me, sua cama era confortavel, forrada com um lençol de seda negro. Ele se senta ao meu lado.

- Quer que eu traga seu lanche agora?

- Não... eu não estou com fome.

- Não esta?

- Não. Obrigada.

- Você... esta estranha. Sinto que não esta a vontade. Você é sempre brincalhona, agora esta tão séria.

- Não é... – na verdade não estou a vontade mesmo.

- Você pode me... mostrar o ...

- O que? – ele arregala os olhos.

- É... ah, não, deixa pra lá.

- Ah não, fala.

- Não, não é nada. – que loucura, por um instante tive vontade de ver seus caninos de vampiro. Mas nem tenho coragem de ver. Depois de uma breve pausa, ele diz entrelaçando suas mãos:

- Pronto. Realizei um desejo seu.

- Desejo?

- Sim. Te trouxe na minha casa. - Soltamos uma gargalhada.

- É... é mesmo. - Eu... queria muito saber o que... você vai fazer agora. - Eu olho para ele, seus olhos estavam travessos.

- Nem eu mesma sei!

- Há, então me diz o que esta pensando.

- Acho que não é muito dificil de deduzir.

- Eu acho que é.

- É tudo uma loucura! A Bianca ela... ela estava louca pra fazer algo ruim comigo não é? Não negue eu percebi perfeitamente.

- É... – ele fecha a expressão – Eu vou conversar com ela. Ela não vai fazer nada com você. Nem ela e nem ninguém.

- Existem mais... ham... pessoas, como... vocês, além da sua família?

- Há... – ele espreme os lábios – Existem muitos de nós. Nossa famlia é uma das poucas que... decidiu não atacar os humanos. Mas a maioria deles vivem em lugares mais distantes.

- Isso quer dizer que existem vampiros que... atacam humanos?

- ... sim.

- Alguns não estão longe?

- Não.

Eu olho para o chão.

- Mas, não tenha medo não. Você não ouviu falar em muitos casos desse tipo né?

- Há...

- Ficou com medo?

- As vezes você adivinha meus pensamentos!

- Não exatamente...

- Você disse que... pode saber o que as pessoas fazem antes mesmo que elas o façam. Como você consegue? Como é?

- Na verdade, isso não acontece com só com relação às pessoas. Coisas sem relação a elas também. O tempo, ou coisas do gêreno.

- Nossa!

- E tudo isso, -ele coloca o dedo indicador na cabeça, com as sobrancelhas erguidas e completa – com o poder da mente. – meu pai vai abrir a porta em instantes! – ele diz tirando o olhar de mim e o guiando a até a porta.

- Hã? – Foi só quando a porta do quarto do Frank foi aberta vagarosamente, era Matt Knight, seu pai, que dizia:

- Frank, eu acabei de chegar mas temos que ir caç... – ele mesmo se interrompe ao me ver. Fico pasmada e boquiaberta.

- Ah! – exclama o doutor Matt

– Geovanna, não?

- Sim! – me levanto.

- Como esta? – ele vem até mim, Frank se levanta também dirigindo suas mãos até seus bolsos.

- Eu estou bem e o senhor?

- Bem. – ele coloca uma das mãos no bolso também.

 

Matt Knight. Um homem alto, cabelos castanhos, olhos claros. Tão bonito e elegante quanto o resto da família.

- Hum, é... Frank, pode vir comigo um instante?

- Claro. – e voltando-se a mim – só um momento, Nina.

 

Ambos saem, mas ficam próximos a porta, posso ouvir suas vozes em tom baixo: - Nós vamos caçar. Acho que terá que levar sua amiga pra casa mais cedo.

- Mas não ia ser a noite?

- Mudanças de planos. Sua mãe pesquisou uns lugares excelentes, porém pouco mais longes.

- Ok.

- Não deixe sua amiga se sentir rejeitada. Não dispense ela de cara. Mas seja rápido. Sairemos em menos de meia hora.

- Tudo bem. – Frank diz, eu me afasto um pouco da porta quando percebo que eles tinham finalizado a conversa, e finjo que estou olhando seus dvd’s na prateleira. Ele entra, deixa a porta entreaberta, e se aproxima muito lentamente de mim.

- Estou contente que esteja aqui, comigo!

- Eu também estou. – será que eles vão atacar pessoas? Bom... acho que não, eles falavam sobre caçar, Frank me disse que eles atacam animais.

- Apesar de você estar me evitando o tempo todo.

- Não estou te evitando, Frank. Só é tudo muito novo pra mim!

 

Conversamos mais um pouco. Depois me despedi de seus familiares e ele me levou pra casa. Com a forma falsa dele, claro. Essa coisa de aparências pouco diferentes me deixa louca. Mas isso é impressionantemente atraente e perigosamente sensual.

 

Antes de sair do carro dele, a gente se olha por um instante.

- Obrigada por ter dito a verdade!

- Quase oito anos depois, mas...

- Da pra ajudar? – o repreendo.

Ele parece inconformado com o fato de eu ter aceitado a situação fácil, aparentemente.

– Eu estou, tentando te entender! – completo.

- Tudo bem, eu... – ele estava com os braços sobre o volante. – Eu também agradeço por, estar fazendo esse esforço. - Aceno levemente com a cabeça.

- Bom, deixa eu ir. – eu tiro o cinto e saio do carro.

– Te vejo amanhã? Ele hesita um pouco, mas depois diz:

- Sim.

 

Quando me afasto, fazendo o possivel para não olhar para trás, apenas quando abro a porta é que ele liga o carro e vai embora. Entro em casa visivelmente pensativa, imaginando como será que vai ser essa caçada dele e sua familia. Não consigo imaginar de forma alguma o Frank atacando um animal grande, e sugando seu sangue. Sua boca, dentes e até mesmo roupas jorradas de sangue. Nunca quero ver, pensar é dificil, ver seria pior. Não quero ver isso! Ainda parece mentira. Já eram quase 6h. e 15 da tarde, não me dei conta do quanto demorei!

 

- Filha! – minha mãe aparece, descendo as escadas – Onde estava? Fiquei preocupada!

- Mãe, eu... perdi a noção do tempo. – digo, forçando um sorriso, tirando minha mochila de uma só auça.

- Eu só fiquei mais tranquila quando liguei para a Sophia, e ela me disse que você tinha se encontrado com o filho dos Knight, aquele seu amigo.

- O Frank!

- Isso! Você estava esse tempo todo com ele?

- Bom, eu... sim, eu estava!

 

Stiven nessa hora aparece carregando um skate.

- Então você estava com aquele marginal?

- Stiven! – mamãe exclama.

- Imagino o que devem ter feito. – ele diz, com uma expressão fixa, sem olhar pra mim.

- Do que esta falando? – mal consigo olhar pra ele.

- Porque esta agindo assim, Stiven? – pergunta minha mãe.

- Aquele carinha é um marginal, mãe. Um estranho, ele não é confiavel. E ‘essa daí’ vive se jogando pra cima dele.

- Eu não faço nada disso! E ele é confiavel sim, é meu melhor amigo!

- Não passa de um animal. – ele diz ao passar por mim bufando como uma fera, e saindo batendo a porta de saida, como sempre.

- Esse moquele esta tão estranho! – minha mãe diz, ficando apreenciva. Fico calada, subindo as escadas.

 

- Espero que não estejam escondendo nada de mim! – minha mãe diz, enquanto estou subindo.

 

- Porque insiste nisso, mãe? – digo, parando na escada me apoiando sobre o corrimão – Que saco, eu não estou escondendo nada, se alguém estiver omitindo algo aqui esse alguém não sou eu! – acabo alterando minha voz, e subo as escadas com raiva. Só depois me dou conta de que havia quase gritado com ela.


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Notas finais do capítulo

Gomen se tiver erros mas não tive tempo de rever!

Losing Grip (Parte IV) end.

BEIJOS E MEU MUITO OBRIGADA A TODOS OS LEITORES



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