I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 29
Capítulo 28 - Losing Grip (Parte III)


Notas iniciais do capítulo

ps: apesar de a história estar indo agora rumo a um mundo vampiresco e tal, I Cannot Love You NÂO tem QUALQUER LIGAÇÃO com a série Twilight de Stephenie Meyer.



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Chegamos até a beirada de um manancial junto a uma cachoeira. Ele me solta.


-         Nossa é tão linda! – digo encantada, com o brilho daquela cachoeira. Parecia que eram cristais em forma de água. Era encantador.


-         É sim. – ele diz, se sentando no chão, com a perna aberta e seus pés juntos. Apoiando suas mãos em suas coxas.


-         Você... esta mais calmo agora? – digo me aproximando.


-         Não diga nada a respeito, por favor.


-         ... Claro.


Depois de uma longa pausa ele diz:


-         Eu achava que... sua reação iria ser outra, eu... imaginei mil coisas, você... superou minhas expectativas! – ele diz com um de seus doces meio sorrisos.


-         Porque?


-         Achava que não iria mais querer falar comigo!


-         É, na verdade... até eu estou impressionada com minha própria reação! É que é algo tão impressionante que não consigo agir de outra forma, eu... entendo um pouco o seu lado, é dificil mesmo.


-         Hã! Eu, consigo prever, consigo sentir os instintos das pessoas antes mesmo que elas os façam. Mas contigo é diferente, é complicado... não consigo prever seus atos! Não entendo o porque! Talvez seja porque... fico tão nervoso quando você esta perto!...


-         Fica mesmo?! – eu sorrio, me encostando em uma árvore perto dele. – Eu sempre te achei calmo ao extremo. Não me lembro de te-lo visto nervoso muitas vezes. Eu sim fico nervosa perto de você e sempre foi assim.


-         Você fica? – ele pergunta sorrindo e me olhando com seus olhos muito brilhantes.


-         Hã... mente que nunca percebeu!


-         Talvez quando estou de... Frank verdadeiro... você olha de um modo diferente, mas... achava que era apenas por eu, representar um algo... muito diferente pra você.


Eu me sento ao lado dele, no chão no qual era coberto por capins verdes vivos.


-         Eu acho que... desde o inicio, quando você... aliás o seu eu de verdade me apareceu eu sabia de alguma forma que você era... era próximo, era... confiavel. É você.


-         Há, há... Você não guarda nenhuma magoa, você... não esta assustada??


-         Bom, eu estou chateada, é claro...


-         Forma estranha de falar... desse tipo de coisa! Eu ainda estou impressionado a sua reação, Geovanna! – sua voz saia em tom animado. Ainda assim, auqela voz era incrivelmente sexy.


-         Já disse que também, mas.. quero tratar isso da melhor forma possível! Eu... é claro que estou impressionada, mas...


-         É melhor pra você que esteja mesmo!


-         Mas eu estou!


-         Não parece muito! Logo você que sempre demonstra seus sentimentos. Só assim que conseguia desvendar um pouco o que você estava pensando ou... o que iria fazer!


-         Você consegue saber o que as pessoas vão fazer antes mesmo que elas façam? – digo, mostrando minha admiração.


-         Sim. Isso é fácil, fácil. – ele diz, confiante.


-         Bom, então... – eu digo, me levantando e ficando de frente pra ele. – Me mostra! O que vou fazer agora?


-         Bom, eu... – ele diz, sorrindo – eu não sei!


-         Ah, então é mentira! – digo zombando dele.


-         Acha mesmo que estou mentindo? – ele pergunta se levantando, e limpando a calça, ele tinha tanto estilo...


-         Sim! Me diz, o que vou fazer?


-         É que... com você, eu não consigo!


-         Porque não?


-         Eu... não sei!


-         Ah... tenta! – minha voz estava doce.


-         Ta bom, vai... – ele coloca a mão no queixo, me encarando. Ele é incrivelmente lindissimo! – Hum... deixa eu ver... posso... chegar mais perto?


Eu sorrio, será que ele realmente vai saber o que estou pensando em fazer??


Ele chega mais perto de mim, sempre me olhando.


-         Você... quer fazer algo... comigo? – ele sorria, sua voz estava doce e divertida.


-         Há! É... é mais ou menos isso! Até ai você já foi super bem.


-         O que você quer fazer??


-         Descobre! – eu vou até ele, e mecho na sua camisa.


-         Eu... realmente não consigo! – agora sim ele parecia nervoso!!


Eu aproximo meu rosto do pescoço dele. Ele fica imóvel.


-         Você cheira muito bem! – ele diz, apenas.


-         ...Você também. – digo e após isso encosto minha boca em seu pescoço, e dou um pequeno porém forte beijo. A curva do pescoço dele é incrivelmente macia. Pude ver os pequenos, quase invisiveis cabelos de sua nuca ficarem arrepiados. Após isso me afasto devagar, quando me afasto vejo que ele estava imóvel e de olhos fechados. Fico olhando pra ele, minhas mãos se encontram nas minhas costas. Ele abre os olhos lentamente e diz:


-         É... só isso? – ele diz, com um ar de desapontamento.


-         O que mais posso fazer? – digo me aproximando das aguas, que com a queda da brilhante cachoeira, fazia um grande som. Me agaicho, e começo a mecher na água pouco fria.


-         Eu... não sei...


-         Você esta tão sem palavras!


-         Não é que... você me surpreende cada vez mais.


-         ...Você esperava que eu fosse ter medo de você, não é?


-         Agora é você quem prevê os instintos dos outros?


-         É apenas uma dedução... – digo sorrindo.


-         Bom, cheguei a acreditar seriamente nisso. Estou contente que você não tenha mudado nada comigo, apesar do que sou e do que represento a você.


-         Pode se considerar vitorioso por isso. – eu digo, ele se agaicha do meu lado, e nos olhamos através do nosso reflexo na água.


-         Sua família toda é... todos são assim, não é?


-         Sim.


-         Nossa isso é tão estranho! Seu pai, ele é não médico?


-         Sim. Ele até já te atendeu algumas vezes...


-         Sim, eu me lembro um pouco. Medicina, envolve muito...


-         Sangue? Sim, é mesmo. È uma vitoria pra ele.


-         Entendo...  Nossa!


-         O que?


-         Tudo isso é impressionante! Algum familiar seu, sabe que você iria me contar a verdade?


-         Não exatamente...


-         E o que acha que eles iriam achar a respeito? Em especial seus irmãos que me mal-tratam o tempo todo...


-         Eles teêm certeza de que quando você ficasse sabendo, você iria sair correndo, gritando maluca, espalhando a história pra todo o mundo. – ele estava com um meio sorriso enquanto descrevia.


-         É mesmo?


-         É... uma reação, não exatamente assim... seria mais normal de se ver, do que a calma que você recebeu... alias, você deve ter ficado com um pouco de medo... não é?


-         Ah, não...


-         Não mente.


-         Só um pouco.


-         Há...


-         Eu confio em você, eu... mesmo sabendo disso, eu não consigo sentir perigo perto de você muito menos por você mesmo, sabe?


-         Hum, eu... fico feliz... por um lado...


-         Por um lado?


-         É... porque... querendo ou não existem coisas que as vezes podem dominar alguém como eu. Não posso ficar muito tempo com você, o tempo todo por exemplo.


-         Porque não? Quanto tempo no máximo?


-         Acho que só uns dois dias direto. Mas apenas dias, provavelmente não a noite. Ainda assim, eu preferia morrer, do que fazer algum mal pra você, Nina.


Eu sorrio, me levantando.


-         Você... esta com problemas em relação a seu irmão não esta? – ele pergunta se levantando também.


-         Pro... blemas?


-         No dia que ele se cortou... ele... escreveu o seu nome na parede com o sangue dele. Infelizmente, eu sei mais ou menos qual é a dele. Ele gosta de você não só como irmã.


 


Eu fico olhando pra ele assustada. Minha testa se contrai em resposta. Minhas mãos ficam pouco trêmulas. Tento disfarçar minha reação, olhando novamente para as águas.


-         Esta tensa agora.


-         Não, eu não estou. – digo entrelaçando as mãos.


-         Esta. – ele diz, se aproximando.


-         Eu não estou. – digo colocando ligeiramente minha mão na minha nuca.


-         Há... ta tudo bem Nina. Eu sei que você não corresponde a essa loucura dele.


-         É...


-         Toquei em alguma ferida não é? Esquece o assunto, então. Não queria te deixar nervosa.


-         Não! esta tudo bem. É só... um assunto complicado de se falar assim...


-         Então eu estou certo?


-         É... esta sim.


-         Eu sempre achei aquele cara estranho.


-         Ele diz a mesma coisa de você.


-         Há... eu imagino. – ele se afasta colocando as mãos no bolso.


Eu o observo de costas. Aquela calça caia perfeitamente nele. Seu corpo era tão bem desenhado, suas formas bem definidas. Seu cabelo era uma graça. Combinava com seu rosto perfeito.


-         Bom, mas... vamos pra minha casa agora. Vou aproveitar e fazer algum lanche pra você comer.


-         Eu... não sei, eu...


-         ?


-         Acho melhor não... a gente já conversou e...


-         E você esta com medo? Dos meus irmãos? Ou dos meus pais?


-         Não...


-         Não precisa temer. Você esta comigo.


-         Não é bem isso, mas eu sei que seus irmãos não me querem lá.


-         Eu garanto que ficará tudo bem. Você disse que confia em mim, não é?


-         É.


-         Então. Confie.


Eu sorrio. Saimos de lá. Ele não me levou nos braços apenas porque disse que não. SE ele não estivesse comigo, é claro que teria me perdido. Mas tenho um desconto: não teria vindo até aqui se ele não tivesse aparecido.


 


[Geovanna link's]


GEOVANNA


Geovanna


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Notas finais do capítulo

Losing Grip (Parte III)
end.



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