I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 28
Capítulo 27 - Losing Grip (Parte II)


Notas iniciais do capítulo

Gomen a demora! e gomen c tiver erros ortograficos, mas naum tive tempo d rever! espero q gostem



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Minha mãe me leva de carro para o colégio. E volta rapidamente pra casa, com ânsia em que ele esteja lá. Estou com tanta pena da minha mãe... eu sei que o Stiven sofre, mas ele não devia colocar a mamãe nisso!

No colégio encontro, com os três amigos do Stiven na entrada.

Eles me comprimentam e já perguntam:

-         E o Stiven?- pergunta o Derick.

-         Eu não sei, ele saiu ontem a noite, não voltou até hoje.

-         Aff, que moleque eim! – diz o Mike, rindo.

-         Mas onde ele foi? Estranho ele não ter chamado a gente! – afirma Reita, pensativo.

-         Você não sabe? – pergunto admirada.

-          Nem... – ele responde.

-         Bom, eu iria ser a ultima pessoa do mundo a saber onde ele esta, então... nem me perguntem!

Minha amiga Sophia aparece,  me puxando, e me abraçando, cheia de novidades, e assuntos divertidos, que antes me deixavam animada, me faziam rir e quanto mais ela falava, mais eu perguntava. Mas agora... não conseguem me fazer efeito algum.

O Frank não veio ao colégio, de novo. O que será que esta acontecendo com ele? Eu praticamente já tenho certeza da ligação dele com aquele outro cara, e parece que ele sabe disso. Mas uma hora, ele vai ter que enfrentar.

Temos todas as aulas, levei um tombo na educação física, meu joelho ficou todo ralado.

No final da aula, estava pensando em ir a casa do Frank. Todas essas duvidas, essas angustias em relação e ele, e ao meu irmão estão literalmente me enlouquecendo.

Mas, depois de tudo, raciocinio que essa não é uma boa idéia.

Faz vários anos que o conheço, e se eu pensar bem, sei poucas coisas sobre ele. Fui na sua casa pouquíssimas vezes, e a ultima vez já faz uns dez meses.

Saindo do colégio, uma coisa positiva acontece: vejo um cara parado do outro lado da rua. É o Frank. A rua do colégio é bastante movimentada, mas parece que os carros decidiram serem muito cautelosos hoje.

Me despesso das minhas amigas que sinalizam pra mim ao ver o Frank do outro lado da rua.

Atravesso a rua e vou até ele, que desde o momento em que sai, permaneceu exatamente na mesma posição: encostado no muro baixo, pés cruzados, mãos no bolso da calça jeans de cor clara.

-         Oi Frank! – digo ao parar na frente dele.

-         Olá! – ele dá um meio sorriso.

-         Ta... tudo bem com você? – pergunto.

-         Eu é quem pergunto.

O burburinho dos alunos saindo do colégio pouco a pouco se torna distante.

-         Eu vim te buscar.

-         Me buscar?

-         Sim. Sei que estou te devendo essa faz tempo. – ele ascena com a cabeça para seu carro estacionado, sem tirar as mãos do bolso.

-         Não, eu... acho que não...

-         Porque?

-         Seus irmão me odeiam. Principalmente a Bianca. Eu já estou cansada disso. Não quero perturbar!

-         E eu estou cansado de dizer que é o jeito deles. – sua voz permanecia calma o tempo todo.

Andamos até o carro. Ele abre a porta pra mim, como um perfeito cavalheiro.

-         Que cavalheiro! – digo em tom de deboche.

-         Estou de bom humor. – ele diz após fechar a porta, e dar a volta para o lado do motorista, para por fim ligar o carro e se afastar calmamente do colégio.

-         Frank... eu, acho que você já sabe que eu... sei!

Sua expressão se fechou, ele não olhou pra mim apenas encarava atentamente a estrada.

Eu espero, mas ele não diz nada. Ambas as suas mãos estavam no volante, uma delas se fecha sobre o mesmo.

-         Frank, estou falando com você!

-         Estou ouvindo.

-         Não vai dizer nada?

-         Não sei o que dizer.

-         Então... você me confirma isso?

Ele se cala novamente.

-         Frank?

-         Geovanna, eu... eu realmente quero manter algum contato com você.

Desvio por fim, o olhar dele. Só então seu olhar me atinge.

-         Como assim?

-         Não é certo, eu ter uma amiga como você, Geovanna.

-         ... O que você é?

-         Eu... sou diferente.

-         Diferente como?

-         Muito diferente.

-         Você... foi você que me salvou... de novo não foi?

-         ...

-         Responde!

-         Bom, é... sim. Sou eu. – pouco tempo depois, ele estaciona o carro. Estava perto da casa dele, haviam várias árvores em ambos os lados.

Ele se apoia no volante.

-         Me desculpe. Por favor, me desculpe. Eu... sei que não pode entender, mas... eu nunca fiz mal algum pra você... Eu não farei, mesmo que tenha que morrer pra isso.

Ele me olha, seus olhos estavam literalmente vermelhos. Foi impressionantes. A cor natural esverdeada e doce, foi substituida por um vermelho forte.

-         Seus olhos!!!

-         É a cor natural deles...

-         Mas... como?

-         Eles ficam assim, quando estou preste a ficar na minha forma original. – e de repente, ele sai do carro, deixando a porta aberta, eu saio em seguida, olhando pra ele. Uma ventania forte é feita, e em segundos, Frank se transformou no outro Frank. Eles são a mesma pessoa!!!

Com certeza... eu tenho certeza de que essa foi a cena mais impressionante que já vi na vida! Foi incrível! Ele esta agora me olhando. O Frank. Frank Knight. O meu amigo de infância. O meu amigo de quase oito anos atrás, o meu salvador. O cara que sempre esteve ao meu lado, o cara que me escondeu uma coisa que jamais imaginei. É uma mistura de decepção, com emoção e medo.

Ele continuava me olhando. Eu, com as mãos sobre o carro, com a boca entreaberta, estava aflita, arfante, não posso acreditar!

Estou atônita. É incrivelmente incrivel! Impressionantemente sedutor, sexy ao extremo, maravilhoso. Estonteante, amedrontante.

-         Esta... com medo de mim, não esta?... me desculpe! – ele diz, ficando de costas. Seus cabelos, graciosos castanhos, se movimentavam no ritmo do vento, assim como os meus. Me aproximo lentamente:

-         É... incrivel!!! – por um instante achei que minha voz não fosse sair, mas ainda assim consegui começar a dizer algo.

-         Se não quiser mais a minha amizade... eu vou entender. – sua voz estava triste.

-         Deixa, eu te olhar, deixa eu... olhar pra você, entendendo que... te conheço desde quando tinha, oito, ou nove anos de idade!

-         É ilusão! – ele diz se virando contra mim, sem me olhar, seus olhos não estão mais vermelhos, estão doces e sedutores novamente. – tudo que você viveu comigo, - ele continua – foi só ilusão! Eu não sou o que você achava que eu era. Eu não sou nada do que você imaginava. Era apenas uma capa. O meu eu de verdade... você nunca conheceu! Nunca... Eu não sou como você, ou seu irmão! Sou ... eu não posso envelhecer! Eu nunca posso chegar a essa aparência, ou mente. Meus desenvolvimentos, corpo, sistemas nervoso, ou sanguineo, são completamente desconhecidos entre vocês, humanos.

-         Eu... estou sem palavras...

-         Claro... você... vai contar aos outros?

-         Não. Eu não vou!

-         Obrigado!

-         Você... você... bebe; ahm... sangue?

Ele me olha nesse momento.

-         Eu...

-         ?

-         Minha família... nós fazemos o possível e o impossível para não atacar humanos. Mas, meus irmãos sempre tem recaídas, e... em alguns momentos, eu também. – suas palavras eram cautelosas, e eu percebia só de olhar que ele tomava cuidado ao dizer cada uma delas.

Coloco uma das minhas mãos na boca, me aproximando do carro, ficando de costas pra ele. Tenho um ânsia em gritar, fecho fortemente meus olhos.

-         Então... vocês bebem sangue humano?

-         Nós atacamos animais!

-         A quanto tempo você é assim?

-         Há um bom tempo.

-         Muito tempo?

-         Muito.

Não sei que tipo de sensação ou emoção estou tendo agora. Minha barriga esta tendo uma série náuseas, dores, não sei. Um frio.

É impressionante demais pra mim.

-         Eu pensei que... esse tipo de... seres, fossem mito!

-         Muita coisa do que dizem é mito. Quase tudo. – ele coloca a mão na nuca.

-         Sol?

-         Podemos andar sobre ele, mas nos queima fácil. Tem que ser fraco e distante.

-         Espelho?

-         Mito.

-         Cruzes, prata?

-         Mito.

-         ... Caixão?

-         Só antecedentes distantes. Vampiros do século XII não ultilizam mais esse tipo de recurso. Em especial pelo fato de não precisarmos necessariamente de dormir.

-         Nunca?!

-         Talvez de muito em muito tempo. Apesar de tudo, Geovanna... eu nunca representei algum mal pra você, não acha? Nós vivemos em meio aos humanos, e em certo ângulo como eles.

-         Em sociedade a eles?

-         Durante o dia. A noite, temos que nos afastar. Agora entende porque minha casa é longe de tudo?

-         Agora, entendo tudo!

-         É muito dificil pra mim... te revelar tudo isso!

-         E é dificil pra mim, saber... é por isso que, seus irmãos me desprezam?

-         ... Sim. – eu olho pra ele, por fim, esta apoiado em uma árvore. – eles se atraem por você... e tanto eu, quanto eles... temos medo de alguma recaída súbita deles.

Eu suspiro.

Não estou nada a vontade.

Com ombros levantados, pestanejando rápido meus olhos e mordendo fortemente meu lábio, coloco a mão em seu braço:

-         E você Frank?

Ele me olha.

-         Você... já sentiu vontade... do meu sangue? – depois de já ter dito, eu mesma não acreditei que realmente havia dito tal coisa.

Estou ainda apertando meu lábio. E uma ponta de sangue se forma.

Ele solta um arfar entreabrindo a boca, desencostando levemente da árvore. Seus olhos focavam minha boca. Ele vira um pouco a cabeça para um lado, e ligeiramente colocando ambas as mãos sobre o nariz e boca, diz:

-         O que isso, Geovanna? Esta louca?

-         Por incrivel que pareça... não foi por querer! – não foi mesmo.

Me afasto um pouco, viro para o lado do carro, oposto ao lado que ele estava, como mágica ele já esta na minha frente, quando há instantes estava do outro lado. E me puxa me encostando no carro, e ficando a centímetros sua boca da minha. Foi tudo muito rápido, sua boca, da uma leve encostada rápida, durante menos que um segundo na minha, e suas mãos faziam estranhos movimentos circulares sobre a minha cintura. Senti seu halito frio, mas sexy, sua respiração era sensual, tudo nele era doce.

Ainda em uma posição louca, suas mãos fazendo circulos na minha cintura e apertando-a ao mesmo tempo.

-         Frank? – sussuro fechando meus olhos. Ele ainda esta perto, a rua estava deserta, não havia ninguém por perto. O silêncio era absoluto. Apenas um som baixo de pássaros distantes e o vento fraco era possível ouvir. Com isso, pude também ouvir o som da sua saliva brincar impacientemente em sua boca, enquanto ele apertava seus lábios.

Ele diz, de repente:

-         Não!! – encostando-se novamente na árvore.

-         Você... esta bem? – pergunto ansiosa.

Ainda de olhos fechados, ele faz movimentos agoniantes, colocando a mão no pescoço, e em seguida apertando a gola da camisa a puxando um pouco.

-         Eu... – queria dizer algo, mas o que?

-         É insuportável! É  como a pior droga! – ele diz, arfante, entrando por entre as árvores.

Eu vou atras dele, dizendo:

-         O que posso fazer pra te distrair?

-         Nada.

-         Aonde esta indo?

-         Eu conheço esse lugar melhor do que ninguém. Se vier comigo, não ficará perdida.

Ele andava na minha frente, com abilidade fácil, fácil por entre aquelas altas moitadas, árvores a mais arvores, em um solo com raizes grandes, muitas pedras e insetos. Um lugar totalmente duvidoso e cheio de armadilhas.

Eu o sigo, calada, esbarrando fácil em tudo.

-         Não consegue andar? – ele me pergunta, me vendo boba entre arbustos e plantas.

-         Bom, eu... AH! – solto um grito, em resposta, quando já estou no colo dele. Ele me olhava, era como se fosse um encanto, ele me atraia muito nesse momento.

Acho que assim será mais fácil. – e começa a andar comigo no colo, dando saltos que me faziam gritar. Ele ria.

[Stiven' links]

STIVEN


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Notas finais do capítulo

Losing Grip - Parte II
end.



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