I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 20
Capítulo 19 - Pain of Love


Notas iniciais do capítulo

Omg! Tokio Hotel é uma das minhas bandas de sangue, e aconteceu uma coisa incrivel (pelo menos achei) em relação ao nome desse episodio. Eles vão lançar um album novo pra esse fim de ano. Até ai tudo bem. Tava editando o capítulo, escolhendo o título e veio na minha cabeça - "Pain and Love, aah perfeito!" - Coloquei o nome. Vazou na internet trechos de duas músicas inéditas. O Nome de uma delas? - Pain of Love - Fikei chocada. Foi mega radical for meee! O nome praticamente o mesmo xD Pain of Love pra vcs! =*



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Não posso crer no que ele acaba de dizer!

-         A... mor? – sua expressão esta tão serena agora. Ele carinhava meu rosto, e mexia no meu cabelo sem parar enquanto falava.

-         É. Não é só amor de irmão. É um amor, bem maior que isso. Você ta entendendo?

-         To. – estou olhando pra baixo, ele acompanhava sua própria mão que passeava pelo meu rosto e pelo meu cabelo.

-         Agora diz, Nina – ele me abraça nessa hora. – Me diz, o que você pensa. Me diz... o que você sente, minha... Geovanna!

 

Estou escondida, porque minha cabeça ficou encostada no tórax dele, e assim, não posso olhar nos olhos dele. Acho que ele fez por querer porque não consegui me encarar nesse momento. Mesmo com sua mão enfaixada, seu abraço era forte. E é incrível o quanto a respiração dele esta rápida como a de um bebê! E seu coração... posso ouvi-lo bem, esta tão acelerado. Só agora retribuo seu abraço, colocando minhas mãos nas costas dele.

-         Porque você se cala, Geovanna? – ele me pergunta, com sua voz tão suave.

Eu tentava dizer, mas não saia nada.

-         Eu te amo Geovanna.

Arregalo meus olhos ao ouvi-lo dizer isso. Será que ouvi bem? Meu Deus! Ele... me ama? Porque ele repete meu nome tantas vezes?Estou chorando em silêncio. Sua camisa se molha com minhas lágrimas.

-         Me desculpe. – ele diz.

-         Stiven...

-         Sim! Sim me fala, fala!

-         É que...

Eu parei de falar, mas ele continuou calado esperando que eu proseguisse.

-         Eu... você e eu, a gente... – eu desabafo um pouco nosso abraço, ficando de cabeça baixa. Ambas as mãos dele, pousam na minha cintura, sua mão direita estava muito firme em mim.

-         É que não da. É tão errado. Gostaria mesmo que fosse diferente.

-         Eu não ligo que seja errado. A mamãe não precisa saber.

Estou com um frio incompreensível na minha barriga, ai meu Deus, me da forças, estou com um êxtase tão forte. Eu olho pra ele agora. Ele é... tão lindo!

-         Ai, Stiven é que... eu não tenho coragem! A mamãe chega... hoje! E se ela ver alguma coisa? Eu me sinto errada!

-         Eu estou disposto a me arriscar.

-         Não posso!

-         Você pode. – ele levanta o meu rosto, e diz – Nós podemos. – e me beija. Foi como um pequeno beijo, rápido. A gente se olha. Ele com a mão enfaixada no meu rosto, diz:

-         Eu espero você decidir, pensa bem. Eu espero algum tempo. Amanhã, a noite... vai no meu quarto, na madrugada.

-         Não posso entrar no seu quarto pela madrugada! A mamãe já vai estar aqui.

-         Ela nem vai perceber. Ela vai estar dormindo... ela deve estar muito cansada por conta dessa viagem.

-         Ai, Stiven! Assim você me deixa, nervosa... – abaixo minha cabeça novamente.

-         Hã! – ele da tipo uma leve risada.

-         Porque você ri?

-         É que gosto quando você fica nervosa. Com vergonha. Isso me da mais furor.

Me calo. Ele conseguiu me deixar ainda mais nervosa.

-         Muito mais! – ele me beija novamente, me da uma série de selinhos. Eu fico parada o tempo todo. Suas duas mãos estão na minha cintura, a sua mão direita esta agarrando minha blusa. Ele também esta nervoso.

-         Ei, espera! – digo o afastando um pouco. Ele me olha, seu rosto estava todo vermelho, sua boca incrivelmente sexy.

-         Eu ainda não dei a minha resposta. Você vai no meu quarto então.

-         Ah.. tudo bem. Eu vou. – ele me solta aos poucos.

-         Me diz a hora certa que você vai.

-         Pela madrugada... qualquer hora. Aliás... a hora em que tiver certeza de que irei aguentar sua resposta. Sendo ela boa... ou ruim. – ele sai lentamente. Sigo seus passos com meus olhos. E entro no meu quarto. Meu Deus do céu e agora? O que eu vou fazer? O que eu vou fazer? O medo percorre meu corpo, como facas. Estou trêmula, ao mesmo tempo que sinto prazer... sinto dor. Uma dor inesplicavel, totalmente diferente de qualquer outra coisa que já senti.

Pain of Love...

 

Minha mãe. Ai! minha mãe logo chega. Ela nem imagina tudo que aconteceu por aqui. Foram tantas coisas em tão pouco tempo! Só que ainda assim... mesmo que o Stiven não queira que eu vá a casa do Frank, eu vou. Tenho certeza de que ele tem alguma relação com aquele dia. Ele tem uma forte ligação tudo aponta. Vou até minha cama, e me jogo nela, fecho meus olhos eles ardem. Tento não pensar na grande decisão que terei pela frente.

 

...

Droga, o despertador toca.

Estou moorta de sono. Me arrumo, e acompanhada pelo Reita vamos a pé ao colégio. No caminho, Reita fica o tempo todo falando comigo, sobre o Stiven claro. Mas tudo que ele me dizia, era como... sei lá. Estou com uma leve má impressão. Um medo, não sei. Estamos agora passando pelo mesmo local do desastre que obviamente foi evitado que me acontecesse. Lembro de tudo. E sinto mais e mais furor em saber quem é o Frank.

 

Assisto todas as aulas, apreensiva, foi péssimo, não consegui prestar atenção em nada. E mais uma surpresa: o aluno bonitinho, o aluno novo que entrou na nossa sala... é nada mais nada menos que o David. Foi engraçado, mas até que ele conseguiu me distrair um pouco. Tentava disfarçar, perguntando toda hora do meu irmão. Omg! A timidez dele é uma graça!

O Frank imbecil não veio ao colégio hoje. Será que é só porque ele não queria que eu fosse a casa dele? Ele esta me escondendo alguma coisa. Eu vou lá nem que vá sozinha! Mas eu vou! Comento com a Sophia, ela queria vir comigo, mas tem que voltar cedo hoje pra casa. O Reita, o Mike e o Derick vieram igual guarda-costas pra cima de mim, querendo que eu fosse pra casa. Mas eu disse que iria na casa do Frank primeiro. Eles queriam me impedir de ir! Mas logo dei um fora neles. Eu só quero saber a verdade!

-         Nina, deixa a gente ir com você! – insistia o Reita.

-         Não, eu vou sozinha é um assunto particular.

-         O que você ta pensando em fazer eim? – pergunta Mike.

-         A gente vai correr e contar pro Stiven, ele disse pra você não ir. – diz o Derick.

-         Vai, pode falar seus fofoqueiros! Me deixem em paz, cuidem de suas vidas! – eu digo, nervosa, com a mochila (que eu tinha guardada de uma alça só, já que a que eu ia para o colégio, se perdeu) no ombro.

 

Estou agora andando sozinha a caminho da casa do Frank. Sem querer sinto um pouco de medo. É besteira, mas não consigo evitar. Estou dando passos rápidos e longos. Ligo para o celular do Frank inumeras vezes, mas só cai na caixa-postal! A rua vai se tornando mais deserta a cada passo que dou.

 

Minha respiração fica de repente arfante, quando vejo um carro preto atrás de mim. Suas janelas eram escuras e não posso ver quem esta dentro dele.

O carro passa por mim, direto, como qualquer outro.

Droga! Acho que estou criando pânico em andar sozinha! Caramba todo mundo precisa andar sozinha também na vida! Deveria ter chamado o David pra vir comigo. Mas ele estava com tanta pressa em ir pra casa. Nem entendi o porque.

 

Espera ai. O mesmo carro esta vindo novamente! Agora por frente da rua, como se tivesse voltado! É o mesmo carro tenho certeza. Porque esse carro esta voltando?

Foi rápido, mas o carro parou. As duas portas do carro se abrem de uma só vez dois caras saem dele.

Eu olho assustada, e para minha maior surpresa, um dos caras era justamente um dos que tentaram me atacar aquele dia. Eu não acredito! Eu não acredito!

Estou com dor de tanto medo. Era o mais forte, ele tinha cabelos presos e escuros, olhos claros e profundos. Era o que tinha me dado um tapa naquele dia.

Estou arfante, eles estão vindo pra cá. Foi rápido, mas a casa do Frank não esta longe.

Começo a correr cessantemente.

Corro, e olhando pra trás, vejo que eles estão atrás de mim, e o pior: um deles esta com a mão por debaixo da camisa, acho que esta segurando uma arma.

-         Ei garota! – um deles grita, nem olho pra trás, simplesmente corria, faço todo o possível para me manter firme, mas perdi a noção de tudo a minha volta.

Viro uma rua, e infelizmente era sem saida. Meu Deus! Foi tão rápido, eu sabia que essa rua não tinha saida, porque virei nela? Era tipo uma viela, haviam prédios altos em ambos os lados.

No fim dela, arfante, me viro e vejo eles vindo em minha direção, rindo, vitoriosos.

 

-         Como você disse, foi fácil! – um deles diz. Esse tinha o cabelo castanho, olhos escuros.

-         Eu disse, que ela não iria escapar. – o outro diz, o que me bateu naquele dia.

-         É mesmo uma gata!

- E é irmã do Stiven! Não é perfeito?


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Notas finais do capítulo

Pain of Love,
end...



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