I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 18
Capítulo 17 - Kiss and Cry




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Eu do risada enquanto ele ditava. E continuo rindo quando termino de escrever.

Faço o mesmo que o David, enrolo o papel na mesma pedra.

E eu mesma jogo forte para que a pedra entrasse pela janela dele. E entra.

-         Olha, eu tinha certeza de que você não ia acertar! – O Stiven diz indo pra janela, entre leves risos.

Eu vou para o lado dele na janela, e também entre risos, digo:

-         Mas eu acertei.

Nós olhamos a reação de David, que já estava lendo o papel. Ele olha pra gente, depois de provavelmente ter terminado de ler o papel. Ele vira de costas, tenho certeza que ele riu.

 

Logo, David se recolhe, e Stiven fecha a janela dele.

Stiven veste uma camisa com um zíper na frente, mas tem certa dificuldade por causa da sua mão, os homens são mesmo fracos com essas coisas.

-         Ei, deixa eu te ajudar. – eu o ajudo a vestir a camisa, e fecho seu zíper.

Ele me olha com aquele olhar novamente. Tenho vontade de fugir quando ele me olha assim. Borboletas voam pelo meu estômago.

Tenho certeza que ele vai fazer alguma coisa agora, mas me enganei, ele se afasta de mim aproximando-se da sua cama.

-         Você... esta com dificuldades em alguma matéria escolar?

-         Você sabe que tenho dificuldades em matemática, física e em inglês.

-         My favorite matters, mathematics and english. I can help you if you wants. – ele me olha com uma expressão grande, e mechendo no seu piercing com um sorriso brilhante.

-         Você se acha né? – digo me aproximando da porta.

-         Eu não me acho... eu sou.

Eu olho pra ele com um olhar debochante. Ele é mesmo.

O Reita entra no quarto, dizendo:

-         Opa, o que ta pegando?

-         Você, não anda pegando nadinha ultimamente né? – Stiven ‘tira’ com a cara dele.

-         É Tiv pegador, e você?

 

Saindo do quarto, do boa noite para ambos e os deixo dizendo bobagens um para o outro.

O Reita iria dormir no quarto de hóspedes.

 

Entro no meu quarto, coloco um short branco e uma camiseta preta e branco.

Me deito. E acabo dormindo.

 

Acordo no meio da noite. De novo. Não sonhei nada. Mas sempre dormi muito bem e direto. Ultimamente tenho acordado no meio da noite. Olho no relógio, eram 3h. da manhã.

Me levanto, para tomar uma água. Andando pelo corredor, percebo através da pequena brecha debaixo da porta do quarto do Stiven, que a luz dele esta acesa. Escuto ele conversando também.

Me aproximo da porta, lentamente. E ouço ele dizer, meio baixinho:

-         Porque você não me deixa em paz, Megan? Eu não quero mais nada com você, você não entende? -- O que? -- Você não sabe de nada! Não é da sua conta se eu tenho transado ou não! -- Eu bebi sim, mas foi ontem, não bebo em casa. -- Não tenho ido ao casebre porque tenho que cuidar da minha irmã. -- Hã? -- Claro que não, ela já deve estar dormindo! -- Ok, eu vou lá conferir que ela esta dormindo...

Nessa hora, eu entro em pânico. O corredor esta escuro, só a luz do meu quarto clareava um pouco. Ele não pode me ver, eu tenho que reagir rápido. E minha primeira reação foi tentar correr até o meu quarto, antes que ele me visse. Mas sem sucesso, caio no meio do corredor, e nessa hora, escuto o rangido na porta de Stiven e ele dizer:

-         Geovanna! – com um celular na mão, eu me viro sentada no chão. Droga! Devo estar vermelha. – Tchau pra você! – ele diz rapidamente no celular, vindo até mim.

-         O que você esta fazendo?! – ele parecia super admirado por me encontrar aqui.

-         E.. eu só... eu estava... – faço o possível para não gaguejar, mas não consigo. – Eu estava indo tomar água! – não consigo olhar pra ele.

-         Mentira! – ele diz, chegando mais perto, colocando o celular no bolso da calça. – Você estava ouvindo minha conversa, não é?

-         Claro que não, sua conversa não me interessa.

Ele se agaicha perto de mim.

-         O que você ouviu? – ele falou muito sério, me senti em um julgamento.

-         Nada! – digo, começando a me levantar, mas ele me impede, me segurando pelo braço.

-         Para de mentir!

-         Você tem bebido, mas não bebe em casa, apesar de eu ter te pegado bêbado aquele dia. E, não tem transado...

-         Há, há – ele ri quando digo isso – Eu não disse isso!

-         Foi mais ou menos isso, sei lá! Foi só isso que ouvi. Agora, licensa. – tento me levantar de novo, mas ele não deixava, segurando agora meus dois braços, me encosta na parede. Faço um esforço, e me levanto mesmo que ele tente me impedir, e tão devagar, ele se levanta junto comigo, nossos corpos de encaixaram.

Ficamos nos olhando, percebo ele olhar para minha boca. Ele aproxima seu rosto do meu, estava encostada na parede. Ele coloca suas mãos em meus quadris, mesmo com sua mão enfaixada ele me segurava firme. E me beija no pescoço. Seu piercing estava um pouco frio, mas sua boca muito quente. Ele passa sua lingua no meu pescoço com um beijo, esse beijo percorre todo ele,indo em para o outro lado. Meus olhos estavam apertados. Nossas pernas entrelaçadas. Com esse mesmo beijo molhado, ele chega até meu queixo, chegando até o meu lábio inferior. Ele passa sua língua por ele, minhas mãos estavam em seu ombro. Ele possui minha boca.

Foi nesse momento que fomos surpreendidos pela voz totalmente impressionada de Reita:

- Stiven! – Nos afastamos rápido, como num pulo, e olhamos totalmente surpreendidos.

-         Stiven! O Reita repete, ele parecia atômico.

Stiven limpa a voz, meche no cabelo, e diz:

-         É, eu...

-         Cara! O que você tava fazendo... com a sua irmã?!

-         Meu... – ele tentava dizer algo, mas estava muito nervoso, atordoado, ele se volta pra mim – Geovanna vai, vai pro seu quarto! Depois conversamos!

-         Eu...

Vai! – eu vou pro meu quarto, ainda um pouco zonza.


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