Agente Swan escrita por Isa Robsten T T


Capítulo 6
Capítulo 6 - Vida Nova.




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Entrei no meu carro chorando muito, mas me recompus o mais rápido que consegui, o Filho da Puta me traía e não teve nem o cabimento de terminar comigo antes. Seria doloroso mas não como agora, agora era a sensação de fogo e vidro por toda as partes do meu corpo, mas que merda, o meu amor, Edward me traindo com Irina, então estava explicado agora o porque de tanta proteção para com ela quando eu falei com ele hoje mais cedo. Mas agora eu sei a resposta para a proposta, agora eu sei!

Dirige o mais rápido que pude para fora do colégio, quando chegava perto da campina parei o carro e peguei o quite de primeiros Alice Brandon, onde tinha as maquiagens que eu precisava pra esconder a cara de choro, e assim o fiz, é ficou até bom no final, afinal vale a penas as 20 horas por semana de Alice me fazendo de cobaia pra suas experiências ‘maquialisticas’, também fiz uns exercícios de voz pra tentar controla – lá, além de pegar um pouco de vodka, precisava dela as vezes pra suportar certo tipos de coisas.. Quando peguei a direção do carro de novo estacionei na entrada da campina e ao sair vi o carro do desgraçado. O Belo Volvo.

–Desculpem pelo atraso – última aula era de E.F.

–Ok, - Jass disse. – agora fala o porque dessa reunião.

–Bom...- Eu contei tudo a eles de hoje de manhã, dos meus primos e meu intercambio gratuito, falei tudo e nem me virei ao traste. – Então , eu disse aos meus pais que daria a resposta depois – Finalizei.

–E então? – A voz chorosa era a do Tyler.

Fez se um silêncio e apenas assenti. Eu apenas olhava pra eles.

–Calma gente, vocês irão poder ir pra casa de meus tios durante as férias, e eu vou ficar aqui nas férias com vocês. – Edward até agora quieto se manifestou.

– E eu Bella? – A cara dele era de um homem detonado,mas eu não em importava mais com ele numa altura dessa do campeonato.

– Segundo o que você me disse hoje mais cedo, Irina te ajudara nessa parte, pode ficar tranqüilo querido. Enquanto você se preocupava em planejar seu futuro em apenas meses, eu planejei o meu em horas e adivinha? Com a ajuda de quase ninguém! Por que você sabe né? Não tenha uma amiga tão prestativa como Irina é pra você.

Ninguém entendia o que eu dizia.

–Bella Chega!

–Olha aqui seu animal, cuidado pra não perder a hora no motel com a Irina hoje viu? Ela pode ficar muito irritada, já penso se ela descobri que você está em uma reunião com sua namorada, ao invés de está comendo ela? HOOOO! Seria uma tragédia, não quero isso pra minha PUTA preferida, agora assim toma cuidado viu? Seilá ela pode aparecer grávida de um cara qualquer e dizer que você é o pai, e como você é imbecil o suficiente é capaz de limpar as fraldas de um bebê que nem é seu. HAHAHA, Opa! Esquece de dizer, fiquei a até tarde no vestiário gracinha. – Sorri pra ele, e ele estava pálido, todos olhavam pra ele achando minha atitude estranha no mínimo! – Antes que vocês perguntem: VODIKA é uma maravilha! – Saí de lá cambaleando. – Beijo meus amores! Tchau!

Ninguém me impediu de ir, sabiam que eu não estava em prefeitas condições de dirigir mas o estado de choque que se encontravam era de mais pra saírem do luagar.

Entrei no meu Kia Soul e dei a partida, pequei a garrafas de Uísque e Vodka e dirige revisando as garrafas, a sorte é que o tráfego tava calmo, porque se não já teria matado muito gente. Entrei na reserva Quilheute e fiquei observando a praia de La Push, as águas pareciam retratar muito bem como eu me sentia, morta por dentro, fria, escura, nevoada. Era exatamente assim, exatamente.

Flash Back Off:

Ali, foi exatamente onde fiquei até o efeito do álcool passar, quando estava bem escuro fui pra minha casa. Meus pais já estavam preocupados, e em meu celular tinham sms e ligações de todos, se me lembro bem, se fosse pra mim somar acho que daria sem dúvida umas 100 chamadas perdidas totalizadas naquele dia e uns 200 sms. Disse para meus pais que amanhã me comunicaria com eles, e pedi para que ligassem pros meus amigos, menos pra Edwin! Papai se ligou na hora, assim como mamãe qual era o problema, eles me deram um abraço e disseram apenas um ‘Tudo irá ficar bem meu anjo’.


Acordei no outro dia bem tarde, com uma ressaca incrível, a 1ª na minha vida, a sorte era que já era Sábado, e que segunda começariam as provas ou seja minha viajem pro meu futuro estava se aproximando. A semana passou voando eu evitava olhar Edward, e o povo não chegava a falar comigo sobre ele, o ignorávamos, era reconfortante. Meus pais fizeram a festinha de despedida no domingo a tarde, e eu viajaria na segunda, meus tios já tinham me matriculado. Como o esperado Edward só veio me desejar boa viagem e depois deve ter ficado com dor na consciência e saiu de minha casa. Então aquela foi a última vez que eu o vira antes de partir. Me despedi de todos e segui para o aeroporto, e adivinhem só quem foi também? SIM ELES MESMO, meus fiéis amigos. Lembro que choramos todos mais um pouco e depois eu parti.


Daquele dia pra cá, eles vinham pra casa de meus tios sempre, e meus pais também, pelo que soube o Cullen se formou e tem grande sucesso nos Estados Unidos, tá, eu fui na formatura dele já que também era a do Jack no mesmo período, Jack fez a engenharia mecânica, e o Edward Civil. Tyler tinha se formado 1 anos antes dele, fez administração, Ângela fez advocacia 1 ano depois de Jack e Edward, Nessie também formou se 1 ano depois do seu atual noivo Jack, e Alice bom, se formou em Moda em Paris no mesmo ano que Tyler, já que a faculdade é de apenas 3 anos.


Só voltei aos Estados Unidos nessas datas, especiais. E pra eles, eu sou supostamente advogada, mas se for averiguar bem, eu conheço absolutamente tudo sobre coisas judiciais. Pensando bem, poderiam dizer que eu sou muita coisa, como: Geóloga, Engenheira mecânica, Professora de E.F e artes marciais em geral, matemática, física, é, em geral tenho realmente opções.

Pensar nisso é até engraçado, mas quando se é uma agente, as coisas engraçadas soa completamente diferente pra uma pessoa normal, principalmente pra uma mulher, na base central da ACI , algo engraçado era, torturar algum filho da puta pedófilo, ou testar armas de choque em nossos colegas de trabalho, e por aí vai. Falando no trabalho, deixa eu tirar esse moletom branco, e levantar desse sofá.


Tinha acordado cedo hoje, sonhei com meu passado, isso me lembra o dia que acordei as 6 da manhã com o pressentimento ruim, mais diferente daquele dia, eu não tinha um amor adolescente pra descobri que me traia, na verdade eu não tinha um relacionamento sério a uns bons 2 anos. Quando cheguei aqui conhece o Chuck, ele era bem legal, eu estava completando 16 e ele tinha 17, ele me ajudou bastante a me adaptar aqui, começou uma amizade, e mais tarde começou a ser um verdadeiro namoro. Durou 5 mêses, mas aí eu percebe o quão egoísta estava sendo, namorado com um menino e pensando em outro, não era justa, então terminei com ele. Pelo menos hoje somos colegas. A partir daí nesse 10 anos já fiquei com bastante pessoas, porém namorar sério mesmo só foram 2 ou 3 relacionamentos que variaram entre 6 mêses e 2 anos.


Cheguei em meu quarto e abri o enorme closet, dentro de lá peguei uma lingerie, uma calça militar de cor preta, e uma regata branca, onde eu iria certamente colocar um casaco negro pra me esquentar. Os agentes da ACI tinham que está lá, quando não estavam fazendo turno as 7:30 da manhã, treinávamos e fazíamos as reuniões pra ver qual missão pegaríamos, e caso já tivemos o chefe do determinado grupo de agentes discutia como seria a resolução do caso com a equipe. Eu era uma desses ‘chefes’, era um cargo realmente importante, eu estava abaixo somente do presidente da ACI Bill Compton, e do chefe dos chefes, no caso, o Comandante Northman, Eric Northman. Ele era rígido e eficiente, era um verdadeiro sábio pra administrar situações de perigo, mas pegava muito no meu pé. Eu não sou uma agente que segue todas as regras, e por isso já me dei muito mal, mas também salvei muito dos meus homens, e dos homens dos outros chefes. Minhas atitudes eram suicidas, mas nunca desnecessárias, sempre existia um porque, e talvez seja por causa disso que até agora não fui rebaixada do meu cargo, pensando bem, eles precisavam de mim porque simplesmente eu sou uma gênia pra desvendar as piores missões, e tem uma coisa, eu só pego as piores missões, as quais sei que mais ninguém do que eu e minha equipe são capazes de desvendar. Com certeza é por essa razão que sou muito conhecida no que faço.


–Olá Bella.


–Bom dia Hortência. – Hortência tinha chegado de supetão, achava ela, mas é claro que eu sabia que tinha alguém além de mim no quarto, são anos de experiência.


–Acordou cedo hoje menina Bella – ‘menina Bella’, assim que a contratei quando começamos a construir laços ela perguntou-me se poderia me chamar assim, e eu disse que podia, desse dia em diante essas palavras as boca dela era normal.


–É não tive muito sono no noite anterior.


–Ok, o que vai querer de café?


–Tudo que você faz é um ótima pedida – Sorri e me virei pra ela dando-lhe uma piscadela.


–Oh, muito gentil de sua parte. – Aquela senhora de 50 anos era meu laço familiar mais próximo que eu tenho desde que comecei a trabalhar. Eu gostava dela desde que começou o serviço pelo simples fato de me lembrar a minha falecida vovó Swan.


–Você sabe que suas mãos de fadas me fazem peder o meu equilíbrio na hora de comer - Ela riu, porque simplesmente sabia que era a pura verdade, sempre que fazia algo diferente eu comia mais que o preciso.


–Bom, então vou fazer mines bolinhos de chuva com suco de laranja.


–Perfeito! - fui até ela e a abraço, apesar de ela ser baixinha comparada a mim, eu amava abraçar ela.


Quando cessei nosso abraço ela se retirou do quarto e começou a preparar o café, enquanto eu me dirigia a meu banheiro. Saí dele 15 minutos depois e comecei a me arrumar, meia hora depois já estava pronta. Peguei minha mochila e saí do quarto, e meu celular começou a tocar. Pelo visor sabia que era Alice, se não atendesse ela me esfolaria quando viesse pra Londres.


–Oi Alice


–Bella! Sua destruidora de corações de melhores amigas! – Eu tive que rir.


–Bom Dia pra você também fada!


–RUM, fada agora né? Mas nos últimos 2 mêses eu não vi nenhuma chamada sua em meu celular. – Não tinha como responder, era verdade, eu não queria botar a vida de ninguém em perigo, mas consequentemente eu botei, a partir do momento em que me firmei no meu tipo de trabalho.


–Bom, não importa, você sabe que eu sempre sei como você está. E além do mais eu to em um novo missão, to me adaptando a ela.


–Eu sei que seu tempo é corrido mais tenta falar comigo mais vezes.


–Tudo bem Ali, vou tentar.


–Bem, eu te liguei mais já tenho que desligar, tenho um compromisso agora e já tinha até esquecido. E á! Tenho que falar depois com você com mais calma algo.


–Ok, bom compromisso. Tchau, beijos.


Mas o que será que a fadinha quer dessa vez? Na última que ela falou que tinha que falar ‘algo’ comigo, acabou com um pedido, e esse pedido resultou comigo em cima de uma passarela, desfilando pra um grupo de velhos ricos que ficam babando no corpo das modelos. Eles eram ridículos, mas a modelo que Alice tinha contratado ficou muito mal no dia e em cima da hora, então teria que ser uma conhecida e alta, e como o desfile era aqui na cidade, eu fora obrigada a aceitar quando ela me olhou com aqueles olhinhos pidões, e como sempre sede a mais um desejo da fada. Ela conseguiu o que queria, ou seja, a parceria pra lançar as novas roupas dela nas lojas dos velhos.

Balancei a cabeça antes que mais lembranças daquele lastimável dia se afundassem em minha cabeça. Fui para a cozinha que era divida por um longo balcão da sala e me sentei em um dos baços.


–Estão prontos! – Hortência trouxe a minha vista os mines bolinhos. – Menina Bella, pegue a jarra de suco de laranja aqui em cima da pia.


–Ok. – Sai de cima do banco e peguei a jarra de suco e aproveitei no caminho e peguei dois copos.


–Irá tomar café comigo hoje não é? - Dei o meu melhor olhar sedutor e ela sorriu divertida.

– Como quiser. – Se sentou em minha frente e começamos a comer.


Quando acabei de comer me levantei dei um beijo no rosto de Hortência e peguei a chave do meu audi suv preto. Esse carro era meu xodó, ele tinha bastante espaço pra eu botar o que quiser dentro, sem falar no estofado negro e bege com o painel de madeira,e ele era todo blindado, afinal não se pode da mole nos dias de hoje. As vezes sentia falta do Kia Soul, mas logo me lembrava as lembranças chatas que ele me trazia e não me arrependo da decisão de vendê-lo assim que comecei a ser independente, e o dinheiro depois de um tempo doei pra uma instituição de pessoas com câncer. Até hoje sou bem tratada por elas.


Sai do meu apartamento e cumprimentei o porteiro. Entrei no meu carro e sai pra mais um dia de serviço.





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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado da atitude da Isabella *-*