Cheguei em casa já era 4:00 da tarde, fui recepcionada pela minha família e dei a eles todos os presentes que tinha comprado no shopping com as meninas.

Depois disso subi as escadas e fui direto pro meu quarto. Apesar do ótimo dia que tive com as meninas ainda existia toda aquele situação de Edward.

Eu já sabia exatamente pra quem pediria ajuda com isso, se eu queria reverter a situação eu precisava das pessoas que causaram isso. Irina eu sabia por alto que estava vivendo na Itália com sua família, os Denali. A vadia depois de um tempo saiu da casa de sua tia aqui em Forks e se mudou de vez pra lá. Porém ainda existia Gregory na parada e era justamente ele que eu precisava. Eu não queria a Irina de novo em minha frente, então apenas o Gregory basta.

Fui até a mesinha de frente a janela de meu quarto onde estava o Macbook e sentei-me na cadeira. O liguei e botei na página inicial do Google o nome Gregory Campibell, queria antes de tudo fazer apenas um tapeamento na área pra saber se o rapaz ainda vivia aqui, procurei em vários sitis e nada de relevante. Apenas descobri que o calhorda atualmente é um empresário. Nada de família, nome do local da empresa em que trabalha ou lugar onde mora, NADA. Pelo visto ele não se deu tão bem na vida.

Se me lembro bem ele era um daqueles idiotas bobões que se apaixonava por qualquer menina do colegial com bunda e seios belos. Teve uma época em que até eu fui vítima de suas cantadas, também tinha um jeito galante e até charmoso, realmente um pegador digamos assim, mas até que de vez em quando era um bom amigo. Se fosse pra enquadrar ele em algum padrão seria o: Amigo com benefícios gostosão. Na época em que ele me cantava todos diziam que ele realmente era apaixonado por mim mais nunca percebi tal coisa, além de que eu namorava com Edward. No final o tempo foi passando e ele se distanciando.

Como não achei coisa alguma relevante pra saber aonde Gregory se mantinha atualmente tive que ativar meus contatos.

Levantei da cadeira e chutei meus tênis pro lado. Peguei meu celular no bolso da calça e liguei pra um dos responsáveis pelo controle de habitantes dos Estados Unidos, David Franklin trabalhava a mais de 10 anos no FBI e claro que o conheci através de um missão pros Estados Unidos. Se bem me lembro foi onde meu grupo foi solicitado pra descobrir o sequestro da primeira dama Polônia. Os poloneses pediram ajuda a grande potência americana e no final o trabalho ficou pra mim e para meus meninos.

–David.

–Quem é?

–Agente Swan, e preciso de uma favor. – A ligação ficou muda de repente e já´sabia o porque, sempre que eu me apresentava ou me apresentavam como a ‘Agente Swan’ as pessoas parecem perder a voz, o chão. Digamos que eu tenha uma fama intimidadora por onde passo. Mas eu sabia que no caso de David o problema não foi de certa forma que eu o intimidei, e sim que eu o liguei.

–Olha só! Quem é vive sempre aparece.- Ri, David era um colega legal daqui da América que eu conhecia a um bom tempo. - Mas então Agente, o que a senhorita deseja. – Agora sua voz era de um homem sacana. Bem típico dele.

–Preciso que encontre um homem por nome Gregory Campibell que morou em Forks.

–Tudo bem, como a senhorita deseja.

–Amanhã a partir das 6 da manhã já quero os dados dele em meu computador. Sem atrasos senhor Franklin. – Fiz questão de frizar cada palavra pra ele entender bem minha ordem.

–Te enviarei o mais breve possível antes das 6 da manhã de amanhã. – Exatamente o que eu queria. – Mas por que a pressa Swan, se meteu em encrenca de novo? – Perguntou risonho.

–Não, por incrível que pareça é algo pessoal dessa vez.

–Uou! Então espera apenas alguns minutinhos que nestante aparece aí no seu computador as informações sobre o cara. Nunca me pediu uma coisa dessas antes, então a coisa é séria. – Ele falou interessado.

–É, isso vai alterar muitas coisas. – Disse querendo por fim aquela falação desnecessária.

–Tudo bem madame. Até mais!

–Até! – Desliguei e fiquei ditada na cama só esperando os tilintar de que algo chegou pra mim no Mac.

Algum tempo depois chegou algo vindo de David. Sorri largamente, o rapaz foi bem rápido.

Tratei logo de abrir e sorri ao ver até a imagem de como Gregory era agora. Ele morava em Seattle e trabalhava em uma pequena empresa filial dos Denali. Isso realmente chamou minha atenção.

Fui descendo e David realmente tinha feito um ótimo trabalho, ali naquele arquivo tinha até a quantia de dinheiro que ele havia no banco.

Joguei o Mac de lado e pensei em algum jeito de reencontrar Gregory Campibell quando meu celular toca freneticamente me tirando de minha concentração.

–Alice. – Falei revirando os olhos.

–BELITTA. – A energia dela era incrível.

–Que é?

–Afff que baixou astral você! – Falou emburrada.

–Você é que nasceu com muita purpurina.

–DIGO ISSO SEMPRE A ELA! – Rose disse gritando no fundo.

–Vocês que são umas chatas! Mas em fim, vamos direto ao ponto.

–Ahh espero ansiosamente por ele. – Disse me deitando espalhafatosamente pela cama.

–Bom, daqui a 3 dias é seu aniversário! E eu quero dar uma festa na piscina, vamos comemorar o dos seus irmãos também. TODOS JUNTOS! – Ela falo toda animada.

Levantei abruptamente da cama. PUTA MERDA! ERA VERDADE, meu aniversário! Meu primeiro aniversário com todos reunidos depois de 10 anos! Pisquei algumas vezes chocada, eu iria agir rápido com o caso ‘Gregory’

–Bella??... – Pelo tom de Alice eu tive certeza que ela me chamava a um bom tempo.

–Ã? Tudo bem! Como quiser. – Disse por fim me recuperando do choque.

–Ótimo! Mais uma festa pra mi organizar! – Podia apostar que seus olhos estavam brilhando.

–É. Alice eu tenho que desligar Beijo.

–Mas... – Encerrei a ligação me sentando em um puffi preto que tinha no quarto e pensando em como agir em relação a Gregory antes de meu aniversário.