Agente Swan escrita por Isa Robsten T T


Capítulo 19
Capítulo 19 - Idiotas!




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PDV BELLA


Enquanto saímos de perto de nossos amigos pude perceber o quão tenso seria lá dentro do carro, eu não sabia se começaria um diálogo ou continuaria calada. Seria horrível, mas começar a falar com ele como se nada tivesse acontecido no passado não me parece verdadeiro. Eu tinha amadurecido, é claro, mas mesmo assim, olhar pra ele é como se olhasse uma pessoa completamente diferente do Edward que era meu amigo, do Edward que eu confiava. Mas se pensar bem a partir daquele momento que o vi me traindo eu já não o reconhecia.


Quando estávamos chegando perto no carro balancei a cabeça pra afastar a imagem daquele terrível cena. Ele abriu a porta de passageiro e entrou, assim como eu a de motorista. Seria uma carona de 16 min ou mais, quando deu uns 3 min desse percurso eu tive certeza que Edward estava pensando a mesma coisa que eu: Se puxava algum assunto ou não.


–Alice falou a verdade. – Olhei pra ele com uma cara interrogativa.


–O carro. – Completou fazendo gesto com a mão como se o apresentasse a mim.


–É... – Olhei pra frente de novo.


–Bella – Ele falou como se decidisse algo realmente importante. – Nós precisamos conversas, a coisas que... – ele foi interrompido com o barulho do meu celular.


Olhei no painel e reconheci o número de Andy, um dos meus garotos. Mas o que será? Edward ia falar algo, mas agora a coisa toda estava em foque no meu celular.


–Eu preciso... – falei apontando.


–Ok... – ele se encostou no estofado do banco e eu peguei meu fone de ouvido mono que automaticamente era conectado ao programa do meu celular e atendi.


–Pois não.


–Chefe, os árabes agiram.


–Como assim? – minha expressão mudou instantaneamente, e minha voz querendo ou não também.


– A uma semana atrás recebemos notícias sobre o caso. – a voz de Andy era de ‘eu não sei como fazer isso’ estava tremula.


–Que notícias? – Respirei fundo, tinha que me lembrar que Edward estava no meu lado.


–Os Árabes invadiram a mansão do shake do petróleo e sequestraram a esposa mais querida dele, quando descobrimos isso agimos imediatamente....


–Como assim agiram imediatamente? – Eu o interrompi quase gritando.


–Descobrimos o local e mandamos uma equipe...

–Emboscada! O local era falso não é?


–Sim senhora.


–Quem? – disse me referindo a qual equipe eles mandaram pra ir ao local averiguar.


–A equipe um. – Eu não acredito!


–Como assim a um? É claro que eles seriam pegos! São praticamente bebês, eu consigo sentir o cheiro de merda das fraldas do berçário deles daqui de Forks! Se fosse qualquer outra até que poderíamos ter chances, mas a um? – Edward arregalava os olhos quando eu o vi de canto, eu sabia que ele estava assustado, afinal qualquer um estaria se estivesse no carro comigo. Respirei fundo pra me controlar eu conseguia sentir a minha artéria do pescoço grossa, e depois perguntei o que mais queria saber. – Quem mandou? – minha voz agora era dura. – Sem a minha permissão. – completei.


Jeremy Gilbert. – A voz dele era tremula.


–O chefe deles. Estava achando que tinha treinado o berçário o suficiente pra voluntária o grupo dele nessa... – olhei pra Edward e percebi que não podia falar ‘missão’ – nesse caso? – a ligação ficou muda, essa era a resposta. – Só me responda algo. Eles estavam protegidos pela lei? – Ele saberia que a ‘lei’ que estava me referindo era das vestis para o não reconhecimento do corpo, e eu não poderia dizer ‘eles usaram as roupas negras da ACI especiais pra casos complicados’ perto de Edward.


–Sim. E antes que a senhora pergunte todos conseguiram sair do local. – Eficiência sempre foi um forte que preso em meus meninos.


–Tudo bem, Andy Bellefleur tentarei resolver isso o mais depressa possível. Enquanto isso, me mande o andamento do processo e dessa vez não me esconda NADA e também não faça NADA sem meu consentimento, nem mesmo se for voluntariamente, fui clara?


–Cristalina.


–Ótimo, comece por agora mesmo. – Não esperei ele responder e tirei meu fone de ouvido mono. Olhei pra Edward que claramente tentava entender o que tinha acontecido.


–É coisas do trabalho, eu e mais alguns colegas advogados estamos investigando lugares onde existe trabalho infantil forçado, e um lugar onde policiais foram investigar era endereço falso. Perderam muito tempo focalizando nisso e se esqueceram de me passar como está rolando a ação na justiça. E sobre os bebês... – pensei em algo realmente legal – é que o grupo da policia que foi averiguar o galpão acabaram de se formar do colégio civil de aprendizagem. Não se deram bem, o caso era mais complexo do que pensavam, a sorte é que estão protegidos pela lei. – A desculpa me pareceu convincente, e se não tivesse sido dane-se, eu não estou com cabeça pra raciocinar direito.


Meu grupo acaba de tomar uma decisão desse porte onde um grupo sem experiência alguma nesses tipos de caso poderia ter morrido sem minha permissão. Ou seja, no final das contas a culpa iria recair sobre mim e os incompetentes nem se tocaram. Não era um boa hora pra me exaltar dessa maneira, não era um bom dia, afinal é hoje que descobrirei o que Alice planejou durante a semana inteira, literalmente.

Edward permaneceu apenas calado, talvez tivesse ficado assustado o suficiente pra não querer falar o que queria. E eu sentia, sem querer que o que ele falaria não é algo que se discuta no interior de um carro, e também que podia mudar muita, mas muita coisa. Talvez o que Isabella adolescente quer que eu saiba podia ser as palavras que sairiam da boca de Edward.


Em menos de 5 mim depois da minha desculpa ‘encaixosa’ parei na frente da casa de Edward.

Ele ia saindo quando falei sem olhá-lo diretamente.


–Não acho que mesmo se você tivesse conseguido falar o quer dentro do carro, aqui seria o melhor lugar a se discutir.


–Tem razão. Esperei 10 anos, alguns dias não fará mais diferença, comece a escolher seus argumentos.


–O que? – O fitei com a sobrancelha erguida, eu não sabia o que ele estava se referindo.


–Tem certeza que não sabe Isabella? – Sua voz era de sarcasmo agora.


–Claro q n...


–Aí está você né Edward? Venha aqui, quero lhe mostrar algo. – Minha tia me interrompeu e Edward saiu do carro.


–O que mãe? – Edward foi pra seu lado e eu sai mais me mantive na porta do carro, só fiz isso pra poder da um aceno a ela.


–HO! Isabella querida nem percebi que era você! – Dei um sorriso amarelo.- Quer entrar? Depois falo com Anthony.


–Não, obrigada. Alice me mataria se eu perdesse a hora, e a senhora sabe não é tia quando começamos não terminamos nunca. – Foi a melhor coisa que consegui bolar, as palavras de Edward rodava em minha cabeça. Mas também o que falei tinha uma verdade.


–Pois é – ele me mandou o seu lindo sorriso, mas logo sua cara foi de preocupação – Tudo bem Bella, está me parecendo desorientada. – Leitura física era algo característicos dos meus tios.


–Sim, ela apenas teve uma ligação do trabalho e a deixou irritada. – Edward respondeu por mim e eu apenas assenti. Ela me olhou preocupada.


–Algo que a emeaçe de ficar mais tempo aqui? – Não vou mentir.


–Se controlar, não. – Falei a olhando e pude ver o olhar de ambos um pouco preocupados.


–Que bom.


–Estou indo tia, tenho que tomar um banho e blá blá blá. – Disse revirando os olhos pra parecer mais descontraída.


–Ok, Tchau amor! – Ela deu risada e eu entrei no carro.


Mas o que será que Edward quer me falar? Aquilo é importante, mais eu não faço idéia o quanto.









































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