Agente Swan escrita por Isa Robsten T T


Capítulo 16
Capítulo 16 - Um pouco de 'Agente Swan'


Notas iniciais do capítulo

A partir de: "Socorro! PEGUEM O LADRÃO! NA BOLSA HA O PAGAMENTO DA CONSTRUÇÃO DO PALCO!!! " Eu sugiro que procurem uma música de ação pra escutarem enquanto leem *-* Boa leitura!



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–E então Alice, o que você está aprontando?- Falei olhando pra cima com a mão direita na cintura e a outra protegendo meus olhos do sol, enquanto Alice estava comandando a construção de um palco.


–Calma Isabella.


–Ok, ok. – Me retirei de perto do palco.


É o seguinte, Alice e as garotas tiveram uma idéia de como a cidade de Forks iria saber que eu não sai da cidade porque estava grávida de Edward. E isso já faz uma semana. Desde então estou eu uma rotina pesada de: ensaiar pro casamento, decorar minhas falas, experimentar vestidos, escolher um presente legal pros noivos, jantares, almoços, café da manhã com amigos de meus pais que eu nem sabia que existiam, e ajudando meus irmãos na lição de casa. Ou seja, estava de férias! Fazendo coisas que realmente nunca pensei que faria e nem gostaria de fazer. Alice nem nenhuma das garotas me davam chance pra respirar, a todo momento tinha algo a fazer. Minha sorte é quando chegava a tarde alta e a noite eu me reunia com os meninos pra fazer coisas mais ‘masculinas’, as vezes o Cullen aparecia, como: Fazer racha, acampar a noite, explorar estradas, essas coisas. Isso era a coisa mais próxima do meu eu sem férias que conseguia fazer.


–Quanto é? – Perguntei pra o rapaz que vendia picolé naquela praça onde estava sendo montado o palco.


–1 dolar menina.


–Um de maçã verde por favor. – Falei enquanto enfiava a mão no meu shorts jeans claro curto.


–Aqui está


–Obrigada. – O paguei e saí.


Forks estava na temporada que eu e meus amigos chamamos de ‘milagres acontecem’, primeiro, eu apareci aqui, segundo Ângela, depois a cidade passa 1 semana e 1 dia praticamente toda ensolarada. É, realmente era milagres.


–Socorro! PEGUEM O LADRÃO! NA BOLSA HA O PAGAMENTO DA CONSTRUÇÃO DO PALCO!!! – Me virei em um movimento brusco automaticamente pra voz de Nessie. Tudo foi muito rápido, em um instante eu estava lambendo meu picolé em outro estava pulando entre as árvores tentando alcançar o ladrão da bolsa da Nessie e seu comparsa que estavam ambos em uma moto, utilizando os milimetricamente calculados passos de parkour.

Minha blusa era leve, sem mangas e eu causava tênis. Querendo ou não minha roupa é propícia até certo ponto pra praticar o parkour. Pela expressão facial dos ladrões eles achavam que não estavam sendo seguidos, mas estavam, e pela pior pessoa que eles podiam cruzar na vida: ‘A agente Swan’.

Eles foram em linha reta passando por tudo que vinham pela frente da praça. Eu precisava de um plano, pulei da árvore que estava olhei em meu redor, fechei os olhos e me concentrei naquele rápido movimente de absoluta concentração vi o que exatamente deveria fazer pra conseguir a bolsa de Nessie de volta a dona. Abri meus olhos e corri, os ladrões estavam em uma boa distancia, porém o sinal vermelho iria chegar, e era esse exato momento que eu iria aproveitar. Quando a praça acabou existia aqueles prédios antigos baixos e as casas que se fosse esperto o suficiente era possível escalar, pulei na escada que dava acesso as casas e dentro da janela de uma delas, dentro da casa tinha o que eu queria, as escadas que levavam ao terraço da casa. O sinal vermelho tinha chegado, e meu tempo estava começando a ser contado. Subi no terraço e pulei no terraço do prédio baixo, andei pelo meio fio, algo muito arriscado a se fazer caso seu corpo já não estivesse acostumado a fazer isso. Porque sim, eu era acostumada, na maioria das missões eu andava em meios fios pra impedir a decolagem de aviões ou algo do tipo. Aquela sensação estupidamente prazerosa de está no limite me dominou e eu pude ver a Agente Swan tomando conta do meu ser.

Respirei fundo quando o sinal ficou verde de novo e pulei em um caminhão em andamento, depois no capo de um carro. O transito estava médio, nem tão cheio mas também nem tão vazio, o carro freio bruscamente e eu parei na frente dele caindo de uma maneira não muito agradável, na verdade rolando no chão. Logo me levantei e subi num carro que estava estacionado, quando subi no capo dele esperei outro caminhão chegar e pulei na lateral. Subi em cima do capo do caminhão, e como eu planejei ele não percebeu o impacto e aumentou a velocidade, eu me levantei e fiquei em pé, na velocidade que ele estava indo seria fácil passar da moto. Meus planos não deram tão certo, já que o caminha desviou do caminho e eu tive que pular na garupa de uma moto.


–Pisa Fundo! – O cara deu uma risada e tava na cara que ele era um louco que gostava de desafios.


–Me diga onde você quer que eu te deixe baby.


–Encosta no carro do lado direito!


–Pode deixar.


Quando ele estava se aproximando do carro fiquei em pé na garupa e pulei em cima do carro. Ainda vi o cara dando risada e piscando pra mim, assim como eu dei a minha famosa piscadela. Me levantei no capo do carro e agora seria a hora. Estava muito próxima do alvo, pulei na lateral de um caminhão outra vez, e quando ele passou da moto e deu uns 10 metros de distância, pulei em frente dos ladrões. Me aproximei e dei um chute conômetrado no tórax do ladrão que vinha dirigindo. Ele perdeu a direção e ambos caíram no asfalto. Aproximei-me com a respiração controlada e peguei no colarinho da blusa deles e os levantei de uma só vez. Dei uma gravata em ambos, e os imobilizei. Quando olhei pra trás estavam todos ali, me encarando incrédulos.


–Eles querem lhe devolver algo Ness, e estão arrependidos não estão garotos? – Apertei a gravata.


–Sim Sim Sim! Nunca mais iremos roubar algo. – Eles logo falaram.


–Tá vendo o que dar roubar as pessoas? Agora não tem mais moto, a recuperação física é de 3 meses e a psicológica bom... aí depende da pessoa, mas eu arrisco dizer que para sempre é uma boa alternativa.


–Isabella como??.... – Ness não sabia o que dizer.- Obrigada. – Fiz com que os próprios ladrões entregassem a bolsa de Ness, onde ali estava uma quantia em dinheiro bem gorda. Quando eles entregaram a ela os virei pra mim e os fuzilei com os olhos.


–Não sejam tolos! Nunca mais façam isso de novo. – Ele viraram pra com pânico e assentiram freneticamente.


–Sim Sim Sim Sim – sorri pra eles como se nada tivesse acontecido.


–E então Ness, polícia ou não?


–Acho que eles já aprenderam a lição. – Jack disse, já que Ness não conseguia falar nada, apenas me encarava.


–Podem ir então. – Soltei os ladrões e eles correram de uma maneira idiota de tanta vontade de sair de perto da minha presença.


–Acho melhor sairmos daqui, estamos atrapalhando o tráfico.


–É... - Entrei no kia cerato vermelho da Ness e fomos de volta para praça.


–Então Ness...


–Então nada Isabella! O que foi aquilo que aconteceu? Como você consegui...


–Hey, você queria a bolsa, aí ta a bolsa. Não era agora que você me abraçava e dizia ‘Obrigada Bella’.


–Bom... – ela me abraçou e disse:


–Obrigado Bella! Agora fala – rolei os olhos e olhei pra ela.


–Ness, lembra do Parkour que eu fazia....


–Mas o que você fez foi muito arriscado! Você deu uma de louca isso sim!


–Os rapazes merecem receber o salário pelo trabalho – Me defendi.


–Ness, a Bella já falou, ela gosta de esportes radicais. Quando você gritou, o extinto selvagem da nossa amiga aqui falou mais alto que ela, e então ela agiu. Pronto!


–Obrigada por responder Jack! – Ness saiu e foi se juntar a Alice, ela iria se recuperar.


–Isabella você é maluquinha. – Jack me abraçou e saiu com seu sorriso de lado.


Fiquei lá parada dando risada. Eles não sabiam, mais agora eu estava melhor que nunca com aquela adrenalina toda. Comecei a segui-los e fomos em direção a Alice.


–E então, vamos?


–Calma só mais um minuto. – Revirei os olhos e fui sentar em um dos bancos da praça.


Bom como eu disse, havia uma semana que Alice está empenhada na construção desse palco, mas na verdade eu não sabia pra que aquela mulher queria um palco pra apenas falar às pessoas de Forks que eu não sai da cidade porque estava grávida de Edward. Podia apenas pedir espaço na rádio e falar a todos que eles estavam enganados, já que todos as pessoas de Forks pelo menos as mais conservadores escutavam a rádio, e como esse povo é fuxiqueiro em apenas minutos a merda toda estaria desfeita. Mas não, Alice disse que isso tinha que ser comunicado em grande estilo e começou a fazer toda a armação, e como ela sempre quer o que quer das pessoas, e principalmente quando essa pessoa sou eu...


–Bora Alice! To com fome mulher!


–Prontinho Bells, vamos.


–ALELUIA SENHOR!! – Me ajoelhei, ergui os braços e olhei pro céu.


–Exagerada!


–Exagerada o que fada? Você fica aqui 2 horas e eu sou obrigada a te acompanhar, já que você não deixou eu sair de perto de você um mísero segundo. Agora me diz o porquê disso tudo!


–O porquê de você está aqui comigo, ou o porquê do palco? – ela fez um bico tentando entender minha pergunta.


–Ambos de preferência.


–O porque de você está me acompanhando é por causa que eu não tinha ninguém pra vir me trazer já que todos estavam ocupados com algo e meu carro ta na revisão. Já o do palco, você saberá mais tarde – ela finalizou dando pulinhos e batendo palminhas.


–Era só me ligar pra eu vim te buscar!!! – Eu não acredito que ela em manteve refém por NADA! Eu até entendo que ela me ligaria, já que o Jack e a Ness só passaram aqui pra pagar os caras da arrumação do palco, mas... – E quanto ao palco, desisto de saber!

–Eu não iria arriscar, e se você não atendesse? E calma, a tarde você verá! – Ela falou com as mãos na cintura e batendo o pé insistentemente.


–Quer saber? Beleza, você já me faz de gato e sapato mesmo! Vamos.


–Vamos!! – ela pegou meu braço e me conduziu a minha Bmw m5.


–Agora vamos pra onde? – Falei engatando a 1ª macha.


–Casa de Ângela, almoçar!


–Ebââ comida!! – Meus olhos brilharam.


–Não sei como você consegui manter esse corpo, come feito um leão!


–Hahahahaha, eu faço muitas atividades físicas Alice, de todos os tipos. – Dei uma piscadela pra ela que entendeu o que quis dizer e demos risadas.


Foi nesse clima descontraído que saímos daquela praça.








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