Agente Swan escrita por Isa Robsten T T


Capítulo 14
Capítulo 14 - Mas o que??...




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Quando cheguei ao quarto, a primeira coisa que fiz foi pegar minha mochila e averiguar se minha pistola CZ 83 - CAL 380 – oxidado estava da mesma forma que a deixei, e também se as balas reservas estava na bolsa especial pra guardas elas. Quando vi que estava ali, tratei logo de tirar aquelas coisas da Agente Swan dali, eu sei que estou em família, com meus amigos, em fim de férias, mas depois que agente começa nessa de agente, é praticamente impossível sair sem alguma arma de casa, ficamos expostos a perigo 24 horas por dia sendo ou não agente, mas quando se é um, as chances de se ferrar são bem maiores. Tratei logo de guardar a mochila em um lugar menos visível, e tirar as coisas que eu precisava de dentro dela e botar na única mala.


Eu gosto de armas em geral, mas pra autodefesa essa é sem dúvida meu xodó, tenho ela já faz algum tempo, talvez da época dos meus primeiros casos, e a levava pra todo quanto é canto. Hortência era uma das poucas pessoas que sabiam exatamente o que eu era, e ela normalmente fica uma arara comigo quando eu digo que peguei um caso perigoso pra ela, mas no final ela até se acostumou com minhas armas na maioria das vezes espelhadas pela casa – as quais ela sempre guarda -, minha estante secreta do escritório, minhas roupas civis e incomumentes femininas, quando não acordo na hora do café muito menos no almoço, ela de cara deduz que eu fiz uma missão muito cansativa e já vai marcando um dia no meu spa preferido, e quando acordo faz uma comida melhor do que o normal. É por isso que eu amava aquela velha! Ela é a minha vovó, ela é simplesmente fantástica, bom ela não é velha, na verdade, pra 50 anos ela ta bem durona! Sabia sempre fazer o que eu queria, e sabia as horas exatas de me acordar ou fazer algo que tenha haver com minha pessoa.

Quer saber? Vou ligar pra ela. Já deve ser umas 8 horas lá na Itália sem dúvida, já que aqui é 10. Pois é, em minhas meditações sobre armas e Hortência passei 1 hora. O telefone chamou e no segundo toque aquela velha voz conhecida me alegrou.

–Menina Bella! – Sua felicidade era incível.


–Boa Note Hortência, quer dizer Bom Dia! – Brinquei.


–Aí como é bom ouvir sua voz minha meninina.


–É ótimo ouvir a sua também dinda. E então, como está sua família? Espero que bem.


– Ho, muito gentil de sua parte se importa, estão bem sim, estamos preparando uma pequena festa. É aniversário de meu sobrinho. E a sua, como está?


–Que legal, diga a ele que mando meu parabéns! Estão bem também. Só liguei pra ver se estava bem dinda, e pelo que vejo está ótima! Eu disse a ti que essa viagem faria- te bem.


–Eu não fazia idéia, nem sei como lhe agradecer anjinho. E fico feliz pela saúde da família.


–Hortência, você me agradece só pelo simples fato de trabalhar pra mim, afinal, não é todo mundo que tem uma chefe agente especial suicida! – Rimos as duas!


–Pensando por esse lado... – Rimos de novo.


–Bella tenho que desligar, estão me chamando pra um passei pelo vinhedo.


–Ok, bom passeio.


Finalizei a ligação.


Saber que Hortência estava bem era realmente confortante. Guardei as coisas em um lugar mais discreto e me deitei pra dormir.

Tive um sono estranho, conturbado, eram apenas flashes de um sonho quando acordei. Existia um menino e uma menina, ambos com olhos verdes mas cada um com sua tonalidade de cabelo, ela um castanho incrível, ele um bronze esplendido. Estavam andando em minha direção, ou da sombra que estava ao meu lado. Nesses flashes, era como se eu fosse uma personagem observadora, porém estava na cara que aquilo era bem improvável de acontecer, afinal em não pretendia ter filhos ou algo assim, e nem me lembro de algum de meus amigos dizendo que alguém estava grávida pra me sonhar com coisas dessas. Talvez eu estivesse visto os futuros filhos de Alice! Claro que é isso, afinal ela irá se casar, e eu provavelmente serei uma das madrinhas dos filhos delas, mas observando melhor, apesar de as crianças serem lindas, não tinha tantos traços de Ali, talvez um pouco do Jass mas tinha certeza que a junção dos genes dos dois não iria ser compatível com aquilo.

A idéia de ser os filhos de Jack e Ness veio a minha mente, era o mais provável, afinal Ness tinha cabelos bronze e olhos verdes, e o cabelo do Jack é castanho como o meu era antes de pintá-lo. Mas o que eu era agora? Algum tipo de ‘prevedora do futuro’ isso é patético!

Olhei no relógio e era ainda 4:30 da matina, eu não dormiria agora, e ficar sentada depois das idéias absurdas que tive a pouco realmente não me parece uma boa idéia.

Então resolvi fazer algo que poderia ser perigoso pra maioria das pessoas, mas não pra agente Swan, iria dar uma caminhada pela cidade, normalmente as pessoas esperam dar umas 5:30 pra fazer isso, existe mais pessoas nas ruas então é consequentemente mais seguro. Porém eu não sou uma pessoa tão normal, afinal eu sou mestre em artes marciais, e os poucos ladrões que tentaram me assaltar saíram com alguma parte do corpo quebrada.

Com esse pensamento pequei uma calça cotton preta, uma regata branca, um casaco preto, meus tênis da nike e meu ipod apple. Tomei um banho rápido, botei a roupa pra caminhar, peguei uma barra de cereal e saí de casa, mas antes deixando um lembrete na geladeira que eu iria dar uma volta e que voltaria pro café da manhã.


Na frente de casa me aquece e selecionei as músicas que ouviria. Minha caminhada era meio que fazer um tapeamento da área onde eu estava me metendo, Forks tinha crescido bastante e eu só conhecias as ruas que costumava ir, afinal fazia anos que não vinha aqui. Comecei a minha caminhada e quando era 5:30 percebi as pessoas se juntando a mim da caminhada matinal, o engraçado de tudo é que enquanto eles estão caminhando eu já estou pingando de suor. E pensar que quando eu fazia a trilha com Jack eu me cansava tão rápido, e agora estou aqui com 1 hora de caminhada e arrisco dizer que já fiz uns bons 9 kilômetros.


–Isabella! – me virei querendo reconhecer a dona da voz.


–Sra. Stanley! – Que surpresa, a mãe da Jéssica a maior fuxiqueira . Sorri e a cumprimentei.


–Você cresceu em menina! – Sorri e assenti.


–Pois é!


–A menina... – o semblante dela ficou triste de uma hora pra hora. – Eu fiquei tão triste quando descobri que você ficou grávida do menino Edward e por conta disso deixou a cidade, a humilhação e a vergonha foram de mais? – Eu fiquei estática, parada, com meu olhos arregalados e minha boca abrindo. Foi aí que a Sra.Stanley me abraçou – Eu sei como esses anos devem ter sido difíceis pra você. Mas pelo menos Edward te apoiou não é? – Eu me separei bruscamente dela, era só o que me faltava, supostamente grávida de Edward.


–Quem mais sabe dessa história Sra. Stanley? – Voltei a mim e comecei a agir.


–Provavelmente a cidade inteira! Mas por que a surpresa? A claro, não é a maneira certa de dizer a uma menina que sabe o verdadeiro motivo obscuro que a levou pra longe de Forks. – Ele me olhava pedindo desculpas.


–Não,não... é que...


–Deixe-me ir. Está na hora de eu fazer o café da manhã. Depois me conte como está a criança. Venha visitar-me a tarde. Bjs querida.

E assim ela se foi, me jogando aquela bomba. Parece que o sonho de hoje pela manhã tinha uma explicação! Era só o que me falta, as pessoas de Forks pensarem que eu estava grávida e que foi por isso que me mudei da cidade, e o pior de EDWARD! O MEU DEUS! Alguém tem que me explicar essa história direitinho.

Refiz meu caminho de volta, e quando cheguei em casa tinha um bilhete dizendo que hoje era o dia do café da manhã na casa do Brandon. Não me troquei nem nada, a cabeça estava pipocando pra saber o que toda aquela história que a Stanley me contou era verdade ou não. Se todos pensavam que atualmente tenho uma filha com Edward. Peguei minha BMW m5 e saí de casa em direção dos Brandon.

Quando cheguei lá fui logo entrando, o que me fez ter a suspresa ao constatar que todos que estavam no almoço de Esme estavam aqui agora em minha frente, inclusive a própria acompanhada de Calisle.


– Bom Dia pais, bom dia tios, amigos e etc etc...- Falei interronpendo o início do café da manhã.


–Bells, a que horas você saiu pra caminhar, e por que não trocou de roupa? – Minha mãe perguntou-me.


–As 4:30 mãe, e não troquei a roupa pois minha cabeça está pipocando com uma coisa que soube da boca da Sra.Stanley a pouco enquanto caminhava. – Soltei de uma vez só.


–As 4:30, Bells você é louca? é perigoso! – Jack disse.


–Sou mestre em artes marciais. – As palavras vinham e eu não conseguia controlá-las em minha boca. Os olhares de todos eram de suspresa quando dei a informação, então completei. – Não há tantos riscos pra mim quanto pras outras pessoas sobre assaltos. – finalizei.


– Mas então, o que te deixou assim tão de ‘puga atrás da orelha’? – Ângela falou.


–Que história é essa de a cidade toda está sabendo que eu fiquei grávida de Edward e por conta da humilhação por ser jovem e está grávida e da vergonha que foram demais deixei a cidade ? – Todos pararam de olhos arregalados e Edward me olhou com a mesma cara que eu fiz quando soube da história.

Me virei pra Edward e disse:


–É Edward, segundo as pessoas de Forks você é papai, de um filho meu! – Me virei pros outros e disse:


–Andem! Eu quero explicações!



































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