Saí da Itália as 18:30 e cheguei no aeroporto de Seattle as 9:30 da manhã de terça, isso era por causa do fuso horário. Eu estava nos Estados Unidos, por ‘livre e espontânea vontade’,bom não foi bem assim no início, mas agora eu até tava ansiosa pra ver todos, dormi a viagem inteira, e só acordei por causa de uma aeromoça que me chamou de meu sono profundo de que estávamos em terras americanas. Vive tanto tempo na Inglaterra que me sentia uma Européia Inglesa, e não uma Americana Estadunidense, mas sabia que esse sentimento iria mudar assim que eu botasse meus pés em Forks.

Ali eu aluguei um bmw m5 o qual paguei adiantado e fui pra Forks. São 2 horas de viagem de carro e enquanto isso peguei meu pen drive na mochila e botei minhas músicas, Nickelback,Jhon Moyer, James Morrison, Lana del rey, Pink! Todos esse cantores fez minha trilha sonora até chegar a cidade. Antes de chegar em Forks em si, parei em Port Angeles e comprei jujubas, queria levar já que eu sempre era responsável por elas nas reuniões, e agora o que iria acontecer era sem dúvida pra mim uma reunião. Meu passado, meu presente e meu futuro estavam muito próximos de se encontrar, perto de mais. Quando cheguei em Forks constatei chocada que a cidade estava bem maior que 10 anos atrás, e fiquei feliz. Era engraçado como eu ainda sabia como chegar as casas de meus conhecidos já que a 10 anos eu não venho aqui. Emoções me dominaram e então abaixei o vidro preto do carro preto e senti o cheiro familiar daquelas árvores e musgos verdes e aquela temperatura úmida que sentia falta a tanto tempo. Era estranho porque é como se eu pertencesse aquilo tudo, mas também não pertencesse, mas era verdade, ali eu era uma estranha, a familiar Isabella ficou aqui e a que sou eu hoje era apenas um bebê quando se mudou pra casa dos tios.

Mas agora eu estou aqui, com 25 anos, ‘formada’, rica, linda, e com um carro que todos os moradoras da velha Forks torcem o pescoço pra ver a bmw m5 que aluguei a pouco, ou seja a Isabella baby que se mudou pra fora do ninho, cresceu e virou uma verdadeira mulher.

E foi com esse pensamento que parei na mansão dos Cullen, ali havia muitos carros e motos, inclusive o ford fusion que dei ao meu pai. Era o lugar, o momento, a oportunidade perfeita.

Saí do carro com minha mochila e minha mala, botei meus óculos escuros dei uma ajeitada no meus cabelos negros, sim negros, - já que a última missão precisei pintá-los, - e saí andando calmamente até a porto dos Cullen. Toquei a companhia e a velha, bondosa e leal governanta da mansão, Vera, veio me atender.

–Em que posso... – Ela parou de falar e esbugalhou os olhos. Eu apenas sorri pra ela e dei uma passo em sua direção. Foi aí que eu vi seus olhos lacrimejarem.

–Vera! – Dei um abraço nela e ela me apertou forte, um tempo depois se afastou.

–Eu pensei que Deus me levaria e não a veria mais menina Swan. – Ela estava enxugando as lágrimas. Me dei conta de que tinha machucado mais alguém com minha partida e falta de comunicação.

–Hey! Chora não, eu estou aqui, viu? Estou aqui! – Me abaixei pra secar suas lágrimas e abrassalá novamente.

–Bom, os Cullen não esperavam por você!

–Tem algum problema – falei já ajeitando a mala – se não poder eu posso... Afinal ninguém me esperava mesmo e...

–Não seja ridícula – Ela me interronpeu, e eu fiquei suspresa – Ho meu bem, o que quis dizer é que todos vão sustar de tanta felicidade.

–Há... assim fico mais calma. E além do mais essa é a idéia – dei-lhe minha famosa piscadela. – E aí já saiu o rango?

–Estão começando a comer agora mesmo!

–Ótimo, estou varada de fome!

–Entre por favor. – Passei pela porta e beijei seu rosto, e fui pra sala de jantar.

Enquanto passava pela porta me lembrei do dia que Ângela se alto convidou pra comer a macarronada da tia Esme, e das tardes que brincávamos e víamos pra cá pra comer biscoitos de chocolate com leite. Dei risada e continuei seguindo o caminho, o barulho de gente falando era cada vez mais alto e a alegria era quase comestível. Cada lugar tinha sua história pra mim, e isso era legal. Quando cheguei perto do sofá, fiz o que não fazia a muito tempo: Joguei minha mochila e minha mala lá, isso me proporcional uma alegria imensa, e quando cheguei perto do armário de entrada tirei meus tênis e os encostei lá, e pude sentir o frio do piso em meus pés. Nossa aquilo era uma das melhores sensações do mundo!

Continuei andando até chegar perto do tão esperado local, entrei lá e ninguém percebeu muito. Até quando Alice falava sobre algo e eu falei:

–Não Alice, umum não vou usar isso! – olhei para os lados – Ê hora boa de chegar, bem na hora do rango! – Sorri.

Absolutamente todos ficaram em silêncio e eu estava bem tensa, mais incrivelmente feliz por está ali. Olhei pra todos os lugares e vi todos os meus amigos. Alice estava falando sobre o vestido da madrinha e mostrando um catálogo a Rose, o qual caiu já que ambas ficaram paralisadas. Reneesme, minha irmã e Ângela pararam de comer, Jasper, meu irmão, Emmette, Jack e Tyler pararam de discutir sobre o que quer que eles estavam falando, meus pais interromperam a conversa com os pais dos meus amigos e todos me olharam chocados. E por último o observei, ele estava esplendido, sua barba estava mal feita seus cabelos completamente desarrumados, o corpo esbelto completamente definido e maduro, e seu maxilar, aquele maxilar que eu tanto amava beijar, seus olhos estavam olhando pra mim como todos os outros surpresos e assustados, e naquele momento percebi o quanto os meus olhos e os dele se combinavam, até na altura parecíamos ser compatíveis!Ele estava realmente alto, e com 27 anos, já que ele fez dia 20 de junho.

Então deu um grande sorriso de lado, baguncei meus cabelos, botei a mão na cintura e me virei pra olhar atrás de mim.

–Algum problema? – Perguntei!

–ISABELLA!!! – Todos pareceram perceber o estado ridículo em que estavam, e meu sorriso de lado dominou o rosto inteiro.

–Até onde eu sei, esse foi o nome que me deram.

–A Meus Deus! Você chegou! - Kellan falou.

–É maninho

–O Deus, Bella a quanto tempo não ti vemos.

–A uns bons 3 anos, por aí. – Meu sorriso se foi.- Desculpem – me por chegar assim sem avisar na casa de vocês tios.

–O querida- Carlisle e Esme vieram me abraçar- estamos tão felizes que você veio, agora o almoço está completo. E estamos mais felizes ainda, sabendo que você nos tem como tios ainda!

–Passado, presente e futuro tio Carl. – Os abracei forte. Quando percebi o olhares fingidos de ciúmes dos meus outros ‘tios’. – Vocês tamém: Tios Brandom, Lockwood, Welber, Black.

–Melhor assim! – As tias falaram e todos riram, abracei a todos e me afastei.

–E então, eu to com fome! Esse fuso horário me enlouquece, agora seria dia 30 pra mim, e não 29! Lá em Londres, eu já vive essa hora. É enlouquecedor, como se eu tivesse regredido no tempo. – Todos que tinham saído no estado de choque riam do que eu falei.

–Vamos comer então.

Falei com meus pais que estavam vendendo alegria, com meus irmãos e meus amigos. Saímos pra ala da piscina, almoçaríamos lá.

–E então Bella, por onde tem andado?– meu tio Welber perguntou assim que nos acomodamos na mesa que era emendada com mais duas.

–Bom, nos últimos anos, ou meses?

–Tudo.

– Por muitos lugares em geral, mas o mais atual lugar que estive foi em Istambul, tive que ir pra lá, fiquei cerca de 4 meses.

–Mas algo haver com sua saúde?

–Não, não. Apenas a negócios.

–E qual é o rítimo que você viaja? – Minha tinha Brandon perguntou.

–Na verdade, eu parei de viajar tanto a pouco menos que 1 ano. Normalmente os ratos aproveitavam meu apartamento mais que eu! Até que chegou um dia que eu cheguei em casa de supetão encontrei um rato e sua namorada dentro da minha banheira e pensei ‘Eu preciso botar ordem nessa casa’. – Todos explodiram em uma gargalhada gostosa, e Edward apesar de se sentir incomodado riu também. As piadas eram apenas uma forma de desviar o foco de mim, afinal, não seria legal eu dizer algo do tipo: ‘Eu sou uma agente da ACI, mas nos últimos tempos está existindo casos ótimos dentro do país’.

–Então foi o rato e sua namorada que te fez parar? – Jasper perguntou, enxugando as lágrimas de risada.

–Exato. – Fiz uma pressão em meus lábios e baguncei meus cabelos parecendo encabulada.

–Você cresceu em menina! – Tio Black falou.

–É, digamos que às vezes tenho medo do meu corpo em certas ocasiões, tem lugares que eu vou resolver uns casos e as pessoas têm menos de 1.55 e eu fico tipo ‘eu sou a Branca de Neve e eles são meus anões’ – Todos explodiram de novo, e eu também.

–Mas é sério!... Axu que eu estava na China quando uma coisa como essa aconteceu. Foi constrangedor.

–China? Você já foi a China?

–Como disse: Já viajei bastante Jack.

–Mas e agora? Qual sua altura?

–1.80.

–Nossa Bells!

–É.

Almoçamos e eu fui o foco das atenções, a maioria das perguntas eram direcionadas a mim. E eu me senti em casa novamente. Isso aconteceu até a hora que eu bocejei.

–Tios, obrigada pelo ótimo almoço, mas o fuso horário ta me matando!

–De nada amor.

–Pai, mãe, eu posso ir com vocês, não estou em condições de dirigi.

–Claro querida vamos.

–Esperem – me virei pra mesa - alguém pode fazer o favor de pegar o carro que aluguei que está aqui na frente?

–O Edward pode! – Tônia respondeu, ela era inocente digamos assim, ela não sabia que o motivo pra eu ter saído de Forks foi justamente seu querido Edward, eu estava muito cansada pra questionar. E todos estavam me olhando, esperando pela atitude que não veio.

–Obrigada Edward – dei um leve sorrindo pra ele – Aqui estão as chaves, é a BMW m5 que ta na frente.

–De nada, mas eu acho que não escutei direito o nome do carro. – ele falou.

–BMW m5, ta na frente. - Ele pareceu entender que o que ele ouviu realmente era o nome da BMW m5.

–Ok.

Saímos com ele, e eu e meus irmãos fomos pro carro dos meus pais.

–A família Inteira pela 1º vez em Forks dentro do carro.

Não falei nada, apenas me acomodei no banco. Quando chegamos em casa, fui pra meu antigo quarto e me estabaquei na cama e adormece em um sono profundo.