"Ei, acorde", disse uma voz conhecida para Edward. "Acorde, filho. Vá para casa."

Seu pai estava ao seu lado. Edward ainda estava desnorteado por causa do sono. E, então, se lembrou da música, do acidente e da moça desacordada no chão e que agora ele estava segurando a mão. Uma onda de culpa o invadiu.

Olhou mais atentamente para Isabella, imaginando o que será que os pais dela estavam pensando: "Onde está Isabella?", "Será que ela se perdeu?'. Ou será que que não tinha os pais?

"Filho, não acaha melhor ir para casa?" perguntou Carlisle preocupado.

"Eu não posso deixá-la, pai" respondeu Edward. "É minha culpa. Foi por minha culpa que ela esteja aqui."

"Não foi, Edward." disse Carlisle.

"Pare de me defender, pai. Eu não mereço. Eu vou para casa, mas só para me trocar. E depois, vou voltar" disse Edward decidido.

"Eu vou voltar" sussurrou ele no ouvido de Isabella. "Eu vou ficar, prometo."

Edward saiu do quarto, deixando que seu pai fizesse os exames.

Por seu carro estar no conserto, Edward foi com o carro de seu pai. Ele ainda pensava no acidente que causara, na vida que ele praticamente tirara.

O rosto machucado de Isabella não saía de sua cabeça. Mesmo estando com arranhões pelo rosto e tubos que estavam nela, Isabella era linda. Seus cabelos castanhos, pele branca... Ele não sabia qual era a cor dos olhos. Ficou imaginando quela seria a cor. Será que era azul? Verdes, talvez? Iguais aos dele? Edward não sabia.

Seu pai havia lhe dito que ela não o escutaria e que talvez Isabella ne acordasse. Só que Edward tinha esperanças. Já não bastava ter perdido Alice e Rosalie? Ele não ia perder Isabella também; mesmo nem a conhecendo.

Edward dirigiu para a casa grande e de vidro, passando pelo local do acidente, que ele causara. Ainda tinha vidros espalhados pelo gramado. Era ainda pior ver tudo o que ele fizera; Edward desviou o olhar.

Ao chegar à casa, Edward viu um carro muito conhecido, parado na frente da casa. Ele estacionou o carro de Carlisle ao lado da BMW preta e foi para dentro da casa.

Ele mal abriu a porta e Tanya se jogou em cima de Edward.

"Ah, Edward!" exclamou ela, ainda no pescoço de Edward. 'Você está bem? Seu pai me contou do acidente. Eu cheguei hoje, por isso eu não fui ao hospital."

"Estou bem sim, Tanya." Respondeu Edward. Tanya, então, o beijou. Edward sentia-se entorpecido: não sentiu nada quando esta o beijou.

"Onde está Emmett?" perguntou Edward, afastando-a.

"Ele está em Nova York. Ele não irá suportar a dor de ficar aqui" disse ela. Edawrd não precisou perguntar o por quê. "Falando nisso, nós temos que voltar para..."

"Eu não vou voltar, Tanya" interrompeu Edward.

"O quê?"

"Eu não vou voltar. Não agora. Tenho que... resolver as coisas por aqui. Foi aqui que Alice e Rose partiram e será aqui que eu vou me recuperar. Além disso, tem a... Eu não vou, Tanya. Desculpe."

"Edward, amor, a empresa precisa..."

"Tenho certeza que a empresa sobreviverá com você e Emmett no comando." Disse Edward. Tanya o olhou; sabia que ele estava sofrendo.

"Tem certeza?" Perguntou Tanya.

"Absoluta. Meu pai precisa de mim, também. Nós precisamos um do outro" respondeu Edward.

Tanya o abraçou e depois o beijou.

"Eu só vim aqui pata te buscar. Mas como você não vai... Eu vou voltar para te ver, ok?"

"Ok" respondeu Edward.

Depois que Tanya o beijou mais uma vez, Edward a observou entrar na BMW e dar partida. Assim que ela sumiu de vista, Edward fechou a porta e se dirigiu para o banheiro, a fim de tomar um banho.

Ele pensava que ainda gostava de Tanya. Mas algo mudou. Não é que ele não gostasse de Tanya - ela era uma boa pessoa -, mas não sentia mais aquilo que o deixava louco por ela.

Ao terminar de tomar banho, Edward foi até o seu querto e epgou uma muda de roupa limpa e a vestiu. As roupas sujas do acidente, no cesto de roupas sujas. Seus pensamentos, voando até Isabella, naquele momento no hospital. Seus roto sereno, enuqanto ela respirava com a ajuda de aparelhos. Será que ela o escutava?

Edward voltou para o hospital, já vestido. Ele havia comido alguma coisa no caminho.

Carlisle estava parado na porta do quarto onde Isabella se encontrava, quando Edward chegou. Edward estranhou.

"O que fpi, pai? Ela piorou?" Perguntou Edward, desesperado.

"O estado de coma dela é avançado demais, Edward. Creio que ela não vai acordar." Disse o pai.

"Eu tenho fé" falou Edward, com convicção.

"Edward, filho, não vale a pena ficar sofrendo ainda mais. Volte para Nova York" falou Crlisle. "Chame os pais dela."

"Eu não vou voltar, pai. Já disse isso pata Tanya. Não vou voltar agora. Eu vou ficar." Falou Edward. Carlisle o fitou com a expressão de dor.

"Eu não posso, Edward. Eu não vou aguentar ver você sofrer" agora ládrimas caíam do rosto sereno de Carlisle. Edward foi até o pai e o abraçou.

"Eu estou bem, pai. Mesmo. Só não fiqque assim, está bem?" disse Edward. Carlisle assentiu. "Eu te amo, pai. Vai ficar tudo bem."

Carlisle assentiu.
"É melhor eu voltar ao trabalho. é bom ter você de volta, filho." Disse ele. Edward assentiu e olhou para o quarto onde Bella estava.

Ele ficaria em Forks.

"É. É bom estar em casa" sussurrou Edward.