Edward estava deitado naquela cama tremendamente desconfortável. De certa forma, ele estava feliz. Isabella acordara e agora estava bem.

Seu pai havia ido vê-lo na noite passada e disse que ela estava ótima. O que era bom. Mas... o que fazer, agora que ele descobrira que a amava? Ela provavelmente o odiaria.

Ele blançou a cabeça. Ele mercia ficar ali. Bem, era o que Edward pensava.

Edward não conseguia dormir; tantas vezes hvaia negado para si mesmo que não a amava, que ele estava ali apenas porque se sentia culpado por ter feito Isabella ficar em coma. Mas a verdade era que Edward a amou desde a primeira vez em que a vira. Só não sabia e nem queria admitir.

Ah, e como agora doía saber que ele nunca mais a veria!

Enfim, agora ele estava na prisão, pagando pelo o que fez, sem se arrepender de um minuto sequer de ter feito o que fez. Qualquer um que amasse, faria a mesma coisa que Edward fez.

Suspirou e colocou o braço no rosto, pensando - torcendo - se Isabella estava bem. Ela não esperava que esta o perdoasse, mas que, pelo menos, viesse o ver.

Mas era claro que ela não ia quer vê-lo. Foi ele que causara o acidente dela, foi ele que quase tirara a vida de uma pessoa inocente. Quem queria ver o rosto de um quase assassino?

Era horrível ficar ali; mas Carlisle dissera que pagaria a fiança, contrataria um advogado, faria qualuqer coisa para tirar o único filho dali. Já Edward, não se importava em ficar ali. Segundo ele, era o preço que o mesmo pagaria por ter feito uma família inteira sofrer. Por ter matido alguém em coma por tanto tempo, sem que a família soubesse. Para Edward, ele estava colhendo o que plantara.

Um batida na grade fez Edward assustar-se e levantar-se da cama em um pulo. Era Charlie, chefe da polícia, pai de Isabella.

"O que houve? Ela está bem? Ela se machucou?" perguntou Edward, preocupado.

Charlie apenas olhou carrancudo, enquanto a resposta vinha de algué, completamente diferente.

"Eu estou bem." Respondeu Isabella.

Edward espantou-se ao ouvir aquela voz, aquela bela voz, que ele tanto sonhara em escutar. E era bem mais bonita do que a imaginação de Edward.

Isabella chegou mais perto da grade e Edward admirou a beleza de Isabella. Cabelos soltos e grandes, um vestido rosa marcando o belo corpo desta, saltos altos calçavam os pés da bela moça; o rosto corado, porém branco e por último, apenas por último, Edward olhou nos olhs de Isabella. Quantas vezes Edward se perguntara qual era a cor deles? Quantas vezes ele imaginara as cores?

Agora ele sabia que a sua imaginação não havia feito juz àqueles olhos. Eram de um castanho tão líquido, que se pareciam mais com o chocolate derretido.

Ele engoliu em seco.

"Papai?" disse a moça.

Charlie revirou os olhos e, antes de sair, disse:

"Só alguns minutos ouviram?"

Isabella revirou os olhos, de uma forma que ficou igual ao pai.

"Já sou bem grandinha" falou Isabella. Charlie saiu, então, resmungando algo incoerente.

Isabella voltou o seu olhar para Edward e ficaram se olhando por tanto tempo, que Isabella foi a primeira a romper o contato.

Como ela podia setnir alguma coisa por ele, se nem o conhecia?

"Oi" disse Edward, maravilhado.

Isabella o olhou.

"Olá" respondeu ela.

Os dois não disseram nada por alguns momentos, até que Edward quebrou o silêncio constrangedor:

"Er... Sei que vai parecer estranho, mas... eu estou tão feliz por ver você!"

Isabella não comentou nada, apenas o olhou, seu coração acelerando ao olhar aqueles maravilhosos olhos verdes.

Edward sorriu amarelo.

"Acho que não nos apresentamos apropriadamente: meu nome é Edward Cullen." E estendeu a mão para a mçoa, que apertou e disse:

"Isabella Swan."

"É um prazr" sorriu Edward, sentindo uma sensação maravilhosa quando a mão de Isabella o tocou, com vida.

"O prazer é meu" respondeu Isabella. "Estou, finalmente, conhecendo o meu salvador!"

Edward virou o rosto, fazendo uma careta. "Você não está com raiva de mim?"

Isabella o fitou, sem compreender.

"Por que eu estaria? Você me manteve viva."

Edward a olhou.

"Mas, por minha causa, você ficou em coma! Se não fosse por mim, você teria ficado bem.' Disse ele.

Isabella chegou mais perto da grade que os separavam.

"Se não fosse por você, teriam me negligenciado e desligado os aparelhos. Então foi você que me manteve viva!" exclamou Isabella. "Você ficou."

Os olhos de Edward se umideceram pelas lágrimas.

"Você... você se lembra de alguma coisa que eu lhe disse?" perguntou Edward.

Ela balançou a cabeça.

"Não de tudo."

"Do que você se lembra, exatamente?"

Isabella franziu os olhos, tentando se recordar de algo.

"Você... você disse que... ficaria."

"Só isso?" Ele a olhou, triste.

Ela não queria dizer que, sim, ela se lembrava de quando este dissera que a amava. Isabella não sabia o que sentia por ele. Estava confusa e não entendia o por quê de quere estar sempre com ele.

"Sim..." Ela respondeu.

"Ah."

Silêncio.

Os dois permaneceram assim: olhando um para o outro, sem ter a necessidade de falar algo, pois eles já se comunicavam com um olhar.

Eles ainda estavam com as mãos entrelaçadas, quando o pai de Isabella apareceu.

"Filha" chamou-a.

Isabella balançou a cabeça, soltou a mão de Edward e olhou para o pai.

"Sim?"

"Está na hora." Respondeu Charlie. Isabella assentiu e olhou para Edward.

"Eu tenho que ir." E deu um meio sorriso. "Seu pai não precisará pagar nada, eu retiro" ela olhou para o pai "todas as queixas."

"Obrigado" agradeceu ele. "Adeus, então, Isabella."

Ela se virou para ele.

"Me chame de Bella." Edward sorriu.

"Bella."

Bella estava prestes a sair com o pai, quano parou e olhou para trás. Edward a olhou, tristonho.

"Edward."

"Sim?"

"Você mentiu?" perguntou Bella.

"Menti?" Ele inclinou a cabeça.

"Você disse que me amava. Quando eu acordei. Você mentiu?" tornou Bella.

Edward olhou nos olhos de Bella.

"Eu não menti. Eu amo você."

Isabella ficou parada no mesmo lugar, mas depois saiu acompanhada de seu pai, deixando Edward vazio.