Enquanto Você Dormia... escrita por Miss Stilinski


Capítulo 1
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A chuva caía com força na janela do carro de Edward. Seu desgosto pela vida estava maior hoje. Havia perdido sua melhor amiga e sua irmã em um acidente com uma vã. Então, para amenixar a dor, Edward havia ido beber. Beber era o único remédio para dor que Edward encontara.

Forks ficava muito mais escura e a chuva a cada segundo, aumentava. Quase já não dava para enxergar a estrada direito.

Edward cantava uma música que geralmente ele não escutaria: Stay - Miley Cyrus. Mas, naquele momento, aquela música triste demais, soava como a música mais alegre para seus ouvidos. Porém, era linda a música.

And I love you more
E eu te amo mais
Than I did before
Do que eu amava antes
And if today I don't see your face
E se hoje eu não ver seu rosto
Nothing's changed no one can take your place
Nada mudou, ninguém pode tomar seu lugar
It gets harder everyday
Fica mais difícil a cada dia

Say you love me more
Diga que me ama mais
Than you did before
Do que você amava antes
And I'm sorry it's this way
E me desculpe, é desta forma
But I'm coming home
Mas eu estou voltando para casa
And if you ask me I will stay
E se você me perguntar eu vou ficar
I will stay
Eu vou ficar

 Em um momento de descuido, Edward não viu os faróis acesos de um carro e nem percebeu que estava na contra-mão. Levou segundos: ele bateu no carro que, junto com o dele, capotou.

Assim que os carros pararm de deslizar no asfalto, Edward percebeu que seu braço esquerdo estava quebrado, a testa sangrando. Sorte de ele estar de cinto de segurança.

Edward saiu - com dificuldade - de seu carro e foi, mancando um pouco, até o outro carro.

Era uma picape velha e vermelha, o carro estava de cabeça para baixo, vidros pelo asfalto e pela grama. Só depois que Edward percebeu que havia um corpo do lado de fora do carro.

Com a dor aumentando em seu braço esquerdo, Edward foi até a pista para tirar a pessoa incosnciente do meio da estrada.

Assim que ele conseguiu tirar a garota da estrada - ele vira que era uma mulher ao sentir seus cabelos longos - e a levou para grama. Algo em sua cabeça chamou a atenção de Edward. Uma coisa gosmenta e líquida: sangue.

Edward a virou para vê-la melhor. O nariz estava sangrando, assim como a cabeça, sua pena direita estava em um ângulo que não era normal. Edward começou a sentir medo. O que ele fez? De repente, ele se sentia mais acordado.

Ele voltou ao seu Volvo prata quase intacto e pegou seu celular; a música estava quase acabando quando ele percebeu que ainda estava tocando.

I will stay
Eu vou ficar
I will stay
Eu vou ficar ...

Lágrimas caíram assim que a música terminou e então, ele foi até a garota. Ele discou o número da amblância.

Quando a atendente disse que a ambulância já estava a caminho e desligou o telefone, Edward foi até a picape e pegou a bolsa que estava no banco do carona.

Edward começou a vasculhar a bolsa da desconhecida, aprocura de algum documento. E então, ele achou o que estava procurando.

Edward pegou a caretira e foi para a luz do farol aceso da picape.

"Isabella Marie Swan", esse era o nome da garota. Edward olhou para a foto e depois para Isabella deitada no chão. Ele não tinha reparado, ela era linda.

Ele caminhou de volta até a moça inconsciente e colocou a mão na mão da garota, esperando a ambulência chegar.

"Eu vou ficar" sussurrou ele. Era isso que a música dizia.

(...)


Edward já estava no hospital. Seu braço estava no lugar e engessado. Ele já estava com alta, porém, não queria ir sem vê-la, e então, ficou esperando. Edward era o único que sabia do acidente; por enquanto.

Carlisle, o pai de Edward, era médico e havia levado Isabella para a sala de cirurgia e só voltou depois de quatro horas.

"Filho" disse Carlisle. "O que houve?"

"O senhor já sabe o que houve" respondeu Edawrd, amargo. Carlisle engoliu em seco: ele também estava sofrendo.

"Mas precisava fazer aquilo?"

"Eu não fiz de propósito, ok?" disse Edward. "O que houve com ela? Isabella?"

"Ela... bateu com muita força no volante e quando ela saiu para fora do carro, piorou a situação. Mas parece até que ela não havia sofrido nada. Porém, o ferimento foi mais grave do que pensávamos. Ela está em como profundo."

"O que quer dizer?" perguntou Edward, com medo.

"Quero dizer que ela pode não acordar" respondeu Carlisle. Edward engoliu em seco.

"Posso vê-la?"

"Ela não vai ouvir, filho" disse Carlisle.

"Mas eu posso vê-la?" insistiu Edward.

"Claro. Por aqui." falou seu pai, o conduzindo até um quarto.

Através do vidro que havia ali, ele a viu - frágil e pequena -, cheia de aparelhos em volta da pequena Isabella. Ele não gostou de vê-la assim. Ela ainda era bonita, mas ficava melhor sem aqueles tubos.

Edward olhou para o pai, que assentiu com a cabeça.

Edward entrou no quarto e arrastou uma cadeira para sentar-se ao lado da garota. Ele segurou a mão de Isabella e olhou para ela.

"Desculpa. Me desculpe. Eu sinto muito mesmo" disse Edward. Sua voz ardia de sinceridade. As lágrimas começaram a brotar nos olhos do homem.

"Eu não... eu não queria que fosse assim, Isabella. Espero que me perdoe."

Edward ficou ali a noite toda, na esperança de que ela acordasse.

Carlisle ficou observando Edward ficar do lado de Isabella a noite toda, uma garota que ele mal sabia o nome. Mas Carlisle ficou contente de vê-lo se dedicar a alguém que, mesmo não sabendo que ele estava ali, precisava dele.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que gostem e que comentem! Quero saber se está ruim ou não, se devo continuar a postar :)



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