Across The Ocean escrita por BrunaBarenco


Capítulo 9
The beginning of happy ever after


Notas iniciais do capítulo

FELIZ FINAL DE APOCALIPSE MAIA! Demorei para atualizar essa, levando em conta que postei as outras (sim, outrass) mais cedo. Pelo menos estou aqui, certo?
Esse é último :( MAS ainda tem o epílogo, tcharãn! Não fiquem tristes ainda! ENJOY IT e nos vemos lá embaixo nas notas finais!



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Era como se tivessem congelado aquele bando de gente depois que o vovô foi discreto e gritou que nós estávamos ali.

Eu podia ver minha mãe pegando ar, como sempre acontece quando ela vai gritar. Mas Fred foi mais rápido.

–E eles finalmente aparecem. Eu disse que não tinham morrido ainda. - ele disse, completamente fora de hora. Tio George solta uma gargalhada.

–Esse é meu garoto! Sabe, eu também fiz uma piada muito boa quando Guia apareceu com a Fleur e...

–JAMES SIRIUS POTTER EU QUASE MORRI DE PREOCUPAÇÃO, VOCÊ SABE O QUE SIGNIFCA SUMIR ASSIM E DEPOIS TODOS SUMIRAM E NINGUÉM TINHA NOTICIAS- ela parou para respirar- EU ACHEI QUE TIVESSEM MORRIDO! QUASE FIZ O SEU PAI COLOCAR AURORES ATRÁS DE VOCÊS E AÍ VEIO ESSE JORNAL... IMAGINA, AINDA EXISTEM POUCOS COMENSAIS POR AÍ, E SE ELES TE PEGASSEM E... E... NUNCA MAIS FAÇA ISSO, OUVIU BEM?

–Uau, esse foi digno da vovó Molly- eu disse, avançando um passo. Minha mãe me fuzilou com o olhar- Oi para você também, mamãe.

Meu pai sorria.

–Eu disse que não tinha acontecido nada. Nenhuma dor na cicatriz, tudo estava bem e...

–Pai, essa frase já ficou meio brega- comentou Alvo, abraçado com Juliet... Espera, eles voltaram?

–Podemos voltar ao assunto?- ouvi meu sogro dizer. Ele estava praticamente roxo, segurando um exemplar do Profeta Diário com tanta força que estava até amassando- O que significa isso, Dominique?

–Hum, é bem óbvio, não é, pai?- ela respondeu, com uma completa calma. Como ela consegue ser calma quando um cara meio lobisomem roxo de raiva está falando com ela, eu não sei.

Ele estreitou os olhos.

–Explique-se.

–Gui, foi romântico- Fleur interviu, como se estivesse cansada desse assunto.

–E eu lá quero saber? Eles mal ficaram noivos e... Espera. Se vocês, vocês se casaram, isso quer dizer que... que...- ele colocou as mãos na cabeça- É demais para mim. É demais.

–Calma, querido, calma. - murmurou a vovó Molly, passando a mão carinhosamente nas costas do filho mais velho.

–Eu perdi minhas duas meninas, mãe... Minhas menininhas. - ele se lamentou- Não existe mais Victorie e Dominique Weasley e...

–Pai, sem drama- Victorie cortou. - Está ficando ridículo.

–Ela tem razão- Fleur disse- levanta daí, e para de cena. Podíamos brigar com os dois por terem se casado escondido.

Até ela parecia ameaçadora. Junto com meus pais, nós seis entramos e eles nos fizeram sentar nos sofás da sala para uma longa conversa, que incluía matar nossas mães de preocupação, matar nossas tias de preocupação, estampar a capa do Profeta Diário e etc.

–Vocês não vão fugir de uma festa!- minha mãe ameaçou- E, aproposito, bem vinda oficialmente a família Potter, Dominique.

–Isso é tão estranho- Fleur comentou, enquanto eu podia ver o esforço de Gui para não dizer nada- Minha loirinha cresceu.

–Mãe, menos. - Dominique pediu, para ouvir um “espere só para ver quando você for mãe”.

–Ah, menos, Fleur!- Gui gritou de novo, colocando as mãos na cabeça- Eu ainda podia pensar que... ah, esquece. Mas vocês- apontou para nós- Mais devagar aí.

–Hum, com certeza. - respondi, e devia estar com uma cara realmente engraçada, porque Dominique riu ao meu lado.

Vovó Molly fez todos ficarem para um jantar especial feito por ela. Enquanto todos curtiam a sobremesa e a ótima música de Celestina Warbeck, eu fiz a coisa mais idiota do mundo. Fui atrás do sogro mais mal humorado depois de Ronald Weasley. Ele estava parado no antigo quarto da minha mãe, onde as garotas costumavam se reunir na adolescência.

–Eu sei que você está aí, Potter.

–Não vou perguntar por que usou o sobrenome. - eu respondi e para minha surpresa ele riu.

–Pode entrar.

–Hum, tá.

–Anda, fala logo.

–O que?

–Você não viria aqui se não tivesse alguma coisa para dizer.

Silêncio. Sério que minha mãe tinha um quarto roxo? Tudo bem, foco James.

–Eu só queria dizer que... - respirei fundo. - Não é que ela precise. É uma garota muito forte. Meio difícil. Mas eu faria tudo por ela. Eu amo a sua filha e eu vou protegê-la de tudo que possam falar. E eu nunca faria nada para machuca-la. E se eu fizer... Bem, aí não precisa nem você nem o Louis irem me matar, porque eu já teria feito isso.

Ele ficou em silêncio um bom tempo antes de falar de novo.

–Sabe, James, seu pai disse uma coisa bem parecida para mim, meu pai e meus irmãos. Mas foi antes mesmo de pedir sua mãe em casamento. - eu ri nervosamente depois dessa- Como eu fiz com seu pai, vou confiar em você. Só quero que ela seja feliz. Assim como queria que minha única irmãzinha fosse feliz.

–Eu posso fazer isso.

–Você já faz isso. Mas ver todos vocês, meus filhos e meus sobrinhos, crescerem... Não é tão agradável em certos pontos. E a sua sorte é que eu ainda tenho o Lupin para me preocupar.

Eu assenti, mesmo que ele não pudesse me ver.

–Então... eu não vou morrer?

Ele riu e estendeu a mão.

–Hoje não.

Bem, é melhor do que nada. Na verdade, melhor do que eu pensava.

–O que foi, James?- Dominique perguntou, quando eu cheguei à sala- Que cara é essa? O que você fez?- ela olhou em volta- Você estava conversando com meu pai?

–Nada não.

Ela estreitou os olhos.

–Hum. Eu finjo que acredito por enquanto.

–Foi só uma conversinha amigável como seu pai.- eu soltei, me sentando no sofá.

Dominique se virou muito mais rápido do que eu achava possível.

–Desde quando vocês têm “conversas amigáveis”, James?

–Desde hoje, ué. Achei que você fosse gostar da ideia de não ter mais os dois brigando com tanta frequência.

–Já era hora. - ela respondeu, rindo.- Vocês são muito estranhos...- encerrou o assunto, começando a conversar qualquer coisa com Victorie e Rose e Fred sair me puxando para resolver uma discussão de quadribol.

Na verdade, a mesma de sempre, sobre quem joga melhor na família.

–Eu e a minha mãe, é claro, nós somos profissionais.

–Mas isso não quer dizer que nós não pudéssemos ser!- Alvo gritou (ele sempre grita).

–Minha mãe também foi profissional!- Roxanne se intrometeu, do outro lado da sala, onde todas as garotas conversavam.

Alvo cruzou os braços.

–Não estávamos falando com vocês!

–Você estava gritando, Al, então tecnicamente todo mundo ouviu- Rose respondeu, revirando os olhos- Vocês e as mesmas discussões infantis de sempre.

–É uma boa hora para irmos embora?- Dominique perguntou, me abraçando por trás.

Sorri ao me virar.

–Uma ótima hora para ir embora. Para a, agora nossa casa.

–Segundo você, sempre foi nossa. - ela respondeu, mostrando a língua, como uma criança e se despedindo dos garotos.

Eu sempre ficava hipnotizado por ela, até hoje. E espero que isso não mude nunca.


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Notas finais do capítulo

(a imagem de aviso apareceu direitinho gente? leiam lá, okay?)
Well, espero mesmo que deixem reviews. E espero que tenha lido o aviso lindo que eu fiz no Photoshop U.U Enfim, também espero ver vocês lá minha nova fanfic. Deem uma chance para ela, tá?
E esse capítulo merece os reviews lindos de vocês? Poxa gente, eu sei que tenho muitos fantasmas, e isso não é legal. Deixar review não dói e passar na minha nova fic também não :) Estou emd epressão porque Not Like The Rest acabou hahaha.
>>>http://fanfiction.com.br/historia/307750/Good_Girls_Go_Bad/
Luv u aaaaaaall e happy holidays!
Bruna