Conectados escrita por Nathalia S


Capítulo 8
VII- Amenidades


Notas iniciais do capítulo

Voltei gente. Capítulo bem tranquilo...mas no próximo as coisas ficarão...complicadas. kkk. Se preparem.
Boa leitura.



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Agatha acordou sentindo-se sozinha e notando um grande vazio em sua cama. Tateou para o lado do colchão e o encontrou vazio. Sentou-se rapidamente na cama e olhou ao redor. Estava realmente sozinha. Percebeu um bilhete largado sobre o travesseiro ao seu lado e decidiu ler. 

''Cara Agatha, desculpe-me por não estar ai quando você acordar, mas eu realmente tinha de ir embora trocar de roupas e fazer algumas ligações importantes, encontraremo-nos no serviço e se você concordar almoçaremos juntos. Até logo. - Rafael''

Mesmo sem querer Agatha acabou formando um sorriso bobo em sua face, mas quando se deu conta tratou de desfazer o mesmo. ''Estou parecendo uma adolescente idiota. Passamos apenas uma noite juntos, não tem e nem vai ter nada a mais.''

Levantando-se com calma a jovem Jeicks foi até seu banheiro e tomou um rápido e quente banho ao sair vestiu-se com as tradicionais roupas que usava para ir trabalhar: um blusão bege, calça e blazer marrons, sapatos verde musgo, lenço no pescoço verde garrafa e uma bolsa marrom com verde para terminar. Após passar rímel e um batom nude a jovem mulher saiu de casa indo até a padaria mais próxima para fazer seu desjejum.

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Rafael chegou em sua casa com um humor excelente, a  tempos não se sentia tão bem, tão feliz, tão repleto assim. Sua noite com Agatha fora melhor do que havia planejado e ele não podia negar isso.

Quando jovem ela fora uma das mais encantadoras que ele já conhecera, percebeu que o passar dos anos só havia melhorado isso. Ela fizera ele sentir coisas que nenhuma outra mulher conseguira e ele estava determinado a consegui-lá de novo e de novo. Na verdade poderia tê-la para sempre. Entrando em seu banheiro sacudiu a cabeça como se para afastar esses pensamentos.

Tomou um banho rápido e arrumou-se sem pressa, pela primeira vez em muito tempo não estava atrasado. Pelo contrário, tinha 40 minutos até precisar chegar ao serviço. Foi até a cozinha e passou um pouco de café para si mesmo e fez um omelete enquanto ligava para dois importantes clientes. Geralmente era seu pai quem fazia essa parte, mas por algum motivo o velho o responsabilizara dessa vez.

Após concluir as ligações, Rafael tomou seu café da manhã tranquilamente enquanto lembrava-se do jantar e da noite que tivera com Agatha. Ela teimava em ocupar seus pensamentos. Na verdade isso era normal. Mesmo antes dela retornar para a cidade ele se via pensando nela as vezes...lembrou-se que não havia perguntado a ela a razão de ter saído da cidade as pressas da última vez, a razão dela ter abandonado-o. Anotou mentalmente isso. Queria muito saber os motivos dela, se é que havia algum.

Espreguiçando-se Rafael levantou-se da cadeira e decidiu ir para o trabalho, queria chegar mais cedo. Não sabia porquê, mas via a necessidade de mostrar para seu pai que estava sendo mais responsável, nem que fosse por um dia apenas. Lembrou-se de Agatha...com certeza esse era outro motivo. Queria vê-la novamente e saber se ela aceitaria almoçar com ele.

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Agatha Jeicks chegou ao escritória pontualmente na hora em que deveria começar a trabalhar. Seu bom humor era visível, um pequeno sorriso se formara em seus lábios e ela cumprimentava animadamente todos os colegas que encontrava pelo caminho. O que mais estranhou foi o fato de que, quando entrou em sua sala, Rafael já estava lá, sentado na escrivaninha dela e olhando alguns documentos.

- Bom dia Agatha. - Falou ele, assim que ela entrou na sala.

- Bom dia senhor Suvens. - Respondeu ela, num tom profissional. Ele levantou uma sobrancelha e falou, realmente incomodado:

- Acho que pode me chamar de Rafael.

- Acho melhor não.

- E eu acho melhor sim. - Ela olhou séria para ele, pensando em retrucar, mas deu-se por vencida e respondeu: 

- Tudo bem então, Rafael. - Ele deu um pequeno sorriso, realmente preferindo aquele tratamento. De algum modo aquilo soava mais íntimo e ele preferia assim.

- Já tem sua resposta? - Perguntou ele, levantando-se e indo até a porta que levava a sua sala particular.

- Sobre o que? - Perguntou ela, fazendo-se de desentendida.

- Vai almoçar comigo? - ela fez de conta que pensou por um momento.

- Lhe darei essa honra, mas só hoje. - Respondeu ela sorrindo. Rafael sorriu também.

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Agatha e Rafael sentaram-se tranquilamente a mesa de um ótimo restaurante que havia perto da empresa. Ambos sentiam-se felizes, mas Agatha não podia negar a leve insegurança que estava ameaçando dominá-la. Já Rafael estava admirando-a discretamente. Não casava-se de observar o belo corpo que ela possuía. Se fora belo na sua adolescência, agora estava muito mais. Chegava a ser estonteante. Não era o corpo ''turbinado'' de outras mulheres, mas prendia-lhe a atenção.

- O tempo lhe fez muito bem. - Falou ele, deixando seus pensamentos escaparem.

- Obrigada. - Respondeu ela, sentindo um leve desconforto pelo elogio. - Devo dizer-lhe o mesmo Rafael.

- Obrigado. - Nesse momento o garçom aproximou-se da mesa perguntando o que eles iriam querer para o almoço. - Eu quero um prato de massa com queijo e uma taça do melhor vinho que você tiver. - O rapaz tomou nota e virou-se para Agatha.

- Vou querer a mesma coisa que ele. - Falou ela, e o garçom afastou-se.

- Quero lhe fazer uma pergunta. - Disse o homem, após ficarem alguns minutos em silêncio. - Estou realmente curioso quanto a isso.

- Pode perguntar, mas não garanto que eu vá responder. - Falou ela, dando-lhe um pequeno sorriso irônico.

- Por que, realmente, você foi embora? - A pergunta pegou-a de surpresa. Estava esperando que ele lhe perguntaria aquilo uma hora, mas não achou que fosse tão depressa. Não sabia o que responder. Pensou um pouco antes de falar:

- Acho melhor responder a sua pergunta em outra ocasião. - Falou ela, enquanto o garçom aproximava-se da mesa e colocava seus pedidos. Logo ele afastou-se e Rafael bebeu um gole de vinho. Pensou em retrucar com ela e exigir uma resposta, mas achou melhor se controlar. 

- Tudo bem. - Respondeu ele, dando uma garfada no macarrão. - Isso significa que teremos outras oportunidades? - Perguntou ele, dando a ela um grande sorriso malicioso.

- Realmente espero que sim senhor Suvens. - Respondeu ela, dando um com o mesmo grau de malícia em troca. A atitude surpreendeu-o, a maioria das mulheres corava e desviava o rosto quando ele fazia aquilo. ''Ela vai me deixar louco.'' Pensou ele, antes de voltar sua atenção ao delicioso macarrão ao molho quatro queijos. Enquanto Agatha se perdia em seus pensamentos: ''ele está me mudando, eu devo parar com isso antes que eu me arrependa.''


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Notas finais do capítulo

Cado vcs não saibam, estou no último ano e estudando para passar no vestibular ( de preferência da UFRGS) e quero fazer Direito, o que exige bastante de mim...por isso que não atualizo minhas histórias com muita frequência.
Bem...comentem e voltarei o mais rápido que poder.Beijos. *-*



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