Depois Do Fim, Sempre Tem Um Novo Começo escrita por GabVamp


Capítulo 2
E agora? O que fazer?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, agora o capítulo dois. Capitulo esse, dedicado a indecisão e preocupação de Miroku.
Mesmo ele sendo um pervertido, ele também sofre ;3;



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Na era feudal, o jovem monge não sabe o que fazer para impedir a caçadora de partir. Ele não quer ficar longe da mulher de sua vida, ainda mais em um momento tão delicado da vida da jovem.

A velha Kaede avista o monge sentado na colina, encostado em uma arvore com um olhar absurdamente triste e perdido em um nada tão profundo. Ela vai ao encontro do monge com uma expressão preocupada.

— Jovem monge, se a caçadora é tão importante assim para você. Porque não abrir seu coração á ela?

Miroku se espanta com a presença da senhora. Mas ao mesmo tempo, as palavras da velha, entram na mente e no coração do monge. Fazendo-o pensar ainda mais... Mas... Como chegar a jovem para dizer isso? Será que essas palavras serão o suficiente para impedi-la?

“Será que eu sou tão importante para fazê-la ficar...?”

Kaede percebe a insegurança do monge. — Jovem monge Miroku, como se sentirá se Sango partir, e você não disser nada á ela? Se sentirá culpado por nem ao menos ter tentado? Por deixar sua amada partir, sem ter feito nada?

— Senhora Kaede, eu... Eu amo a Sango, mas... Eu não sei se ela nutre o mesmo sentimento por mim... Será que sou tão importante assim, para impedi-la? — Responde com a voz tremula.

Com o vento passando sorrateiramente pelas folhas, fazendo-as baterem umas nas outras, o olhar do jovem monge se enche de lágrimas... Lágrimas de indecisão, de preocupação... Lágrimas de dor e tristeza. A velha Kaede se emociona com a situação do monge, sem saber o que dizer direito nesse momento tão preocupante, só pensa em uma coisa, em tentar ajudar esses dois. Duas pessoas tão diferentes, que se ligaram de uma forma impressionante. Ela sabe que a jovem caçadora ama o monge, mas que está tão desiludida ao ponto de ter perdido toda a esperança de ser feliz novamente. Sango precisa de alguém que a tire desse buraco escuro, de alguém que a pegue pela mão, e a puxe de volta para a luz. E a velha Kaede sabe que esse alguém é... Esse alguém é o jovem monge!

Com a certeza de que o jovem vai fazer a decisão certa, a velha Kaede aconselha. — Jovem monge, você não perderá nada se tentar. Vá a traz de Sango e diga o que sente por ela. Diga a ela que você a ama e que quer viver com ela! Use todas as palavras possíveis para impedi-la, pois sei que você conseguirá!

Miroku olha para a velha que tanto lhe quer ajudar. Levanta-se calmamente e a olha novamente, agora com um olhar de ternura e admiração, em um gesto de carinho que teria por uma mãe, a abraça!

— Muito obrigado senhora Kaede! Eu estava precisando tanto ouvir essas palavras... Palavras que me encorajaram, que me deram forças. Muito obrigado!

Com as palavras e sentimentos do monge, a velha Kaede se emociona, lágrimas escorrem de seus olhos.

— Você não tem que me agradecer jovem Miroku. Eu faria isso por um filho querido. Agora vá a traz de Sango e diga tudo o que tiver que dizer!

Miroku decidido vai ao encontro de Sango, mas Kaede continua lá, parada na colina, pensando... Pensando em tudo o que aconteceu desde que a reencarnação de sua querida irmã Kikyou apareceu... Se Kagome não tivesse vindo para esse mundo... Essas duas vidas não teriam se cruzado... Inuyasha continuaria lacrado... A joia de quatro almas jamais teria aparecido novamente... Então lhe vem uma preocupação. O que Kagome teria decidido a respeito da joia? Será que Inuyasha irá querer se tornar humano?


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Notas finais do capítulo

Kaede mesmo sendo sempre provocada e ficando irritada, tem seu jeito doce e meigo para com as pessoas que ela gosta. E o grupo de Inuyasha é como uma família para ela.

Gosto de dar detalhes sobre o ambiente, pois sinto como se desse um sentimento de leveza a cena. E fora que consigo imaginar como se estivesse acontecendo no anime *-*

Obrigada mais uma vez por lerem. Espero todos no próximo capítulo!