Kinship escrita por MikShake


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Yeeey! Capítulo pequeno mas o anterior eu postei ontem, então não reclamem! haha
Até as notas finais :D



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Após ficar vários minutos presa naquele quarto, a loira começou a bater na porta com força.

– Eu tenho claustrofobia! Alguém me tira daqui! – Ela gritava na esperança de alguém tirá-la de lá, ela não tinha realmente claustrofobia, mas era uma boa desculpa para alguém abrir a porta e ela aproveitar para fugir.

Enquanto ela batia na porta, ela ouviu a mesma ser destrancada e se afastou da mesma. Bruce estava novamente lá, com uma cara descrente.

– Você não tem claustrofobia. – Ele disse entrando no quarto e trancando a porta novamente.

– Como pode saber?! – A garota perguntou de forma acusatória, e começou a ficar ofegante de forma proposital. – Se eu desmaiar a culpa é sua! – Ela disse.

– Eu acredito em você. – Ele disse, fazendo a garota parar de ofegar e olhar para ele com as sobrancelhas quase unidas.

– Acredita que eu tenho claustrofobia? – Ela perguntou confusa.

– Não. Eu acredito que você não matou seus pais. – Ele disse, e fez com que a garota arregalasse os olhos e logo após o encarasse descrente.

– Você não acredita em mim. – Ela disse ainda descrente, balançando a cabeça negativamente.

– Eu estou dizendo que acredito. – Ele disse calmo. – Você agora é que não está acreditando em mim. – Ele disse olhando para ela de forma curiosa.

– Não estou acreditando mesmo. – Ela disse quase sussurrando.

– Porque? – Ele perguntou e ela rolou os olhos.

– Se nem quem me conhecia acreditou em mim, porque um desconhecido acreditaria? – Ela perguntou um tanto melancólica, se lembrando das várias pessoas que a acusaram de cometer aquela barbaridade.

– Porque o Banco Central de Gotham foi assaltado e... – Bruce começou, fazendo com que a garota ficasse confusa e o interrompesse.

– E o que isso tem haver comigo? – Ela perguntou já esperando mais acusações, só faltava agora dizerem que a culpa do assalto foi dela.

– Testemunhas disseram que um homem maquiado de palhaço foi quem comandou o crime. – Ele disse, fazendo com que a garota arregalasse os olhos e caísse sentada na cama.

– E-ele está aqui? – A loira perguntou de forma desesperada. – Em Gotham?! – Ela elevou um pouco a voz. – Ele vai vir atrás de mim. - Sua voz agora saiu sussurrada, a garota começava a entrar em desespero, ele iria atrás dela... Iria matá-la! Ou quem sabe perguntar o porque de ela estar tão séria e colocar um sorriso em seu rosto.

– Eu preciso fugir. – Ela disse agora olhando para o rosto do moreno a sua frente.

– Você precisa me dizer exatamente o que aconteceu no dia do assassinato de seus pais para que eu possa ajudá-la. – O moreno disse, ignorando o que a loira havia falado.

– Eu preciso fugir! – A loira disse elevando a sua voz e se levantando, Bruce se aproximou.

– Você não vai fugir! – Ele disse quase no mesmo tom, colocando suas mãos nos ombros da garota, a mesma apenas ficou encarando os olhos do moreno de forma fixa.

– Você vai ficar em minha casa como uma hóspede. – Ele continuou, mais calmo. – Eu irei contratar um advogado, e assim você se livrará de todas as acusações. – Ele disse, e ela olhou para ele de forma confusa.

– Porque está me ajudando? – Ela perguntou de forma sussurrada, ele apenas deu um pequeno sorriso de lado.

– Porque você é inocente e não precisava estar passando por tudo isso. – Ele respondeu, e ela assentiu, convencida. Mais uma vez a esperança brotava em si, e dessa vez parecia ser algo concreto.

Bruce se afastou, e ela novamente se sentou na cama.

– Agora, você pode me contar o que aconteceu naquele dia? – Ele perguntou, se sentando ao seu lado.

– Bem... Eu vou precisar contar tudo de novo para o advogado depois, certo? – Ela perguntou e Bruce assentiu. – Então... Eu posso contar para os dois de uma vez? Sabe, não é uma lembrança muito boa para ficar se repetindo. – A loira disse tentando fazer com que esse assunto ficasse para mais tarde, era muito doloroso para ela lembrar do que aconteceu.

– Tudo bem. – Bruce disse se levantando e indo em direção a porta, ele entendia o ponto de vista da loira, afinal, ele também havia perdido seus pais, e era doloroso se lembrar do que aconteceu, por mais que ele fosse uma criança na época e a lembrança fosse um pouco borrada em sua mente.

Bruce saiu do quarto deixando a porta destrancada e uma Christinah aliviada para trás, aquilo era surreal para ela.

Alguém havia finalmente acreditado nela.

Cansada, talvez por causa do efeito dos remédios que provavelmente foram injetados em si ou talvez pelas fortes emoções daquele início de dia – estava de manhã. -, a garota de olhos verdes se deitou, finalmente tranqüila por não ter que fugir da polícia ou deles quando acordasse novamente.


Bruce foi novamente ao seu escritório, abrindo o arquivo que continha o depoimento da loira para a polícia e as constatações que levaram a sua condenação. Ele já havia lido um pouco do arquivo antes de Christinah acordar.


“Christinah Rose Pierce alega que um homem maquiado de palhaço e com cicatrizes em seu rosto foi quem assassinou Elisabeth Pierce e Frank Thomas Pierce ás 19:15 do dia 17 de agosto de 2010, porém não há nenhuma impressão digital ou indícios de arrombamento nas portas e janelas da casa.”

Abaixo, havia um retrato falado do suspeito.




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Notas finais do capítulo

E aiii? :P
Eu queria uma foto que mostrasse mais as cicatrizes dele, MAAAAAS, eu precisava de uma foto que ele aparecesse pelo menos de frente, né? Retrato falado todo torto não existe :p - eu acho '-' -
Bem, é isso, eu ainda não tenho um capítulo novo pronto, mas prometo que vou tentar criar uns 2 capítulos ainda essa semana, ta?
Lembrem-se, a minha inspiração são os seus reviews :P
Beijos! ♥



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