Blood Mary, Blood Mary, Blood Mary...

Mary era uma garota de 16 anos do colegial, bonita e rica vivia em uma mansão de 3 andares. Possuía pele clara, olhos azuis e cabelos castanhos medianos. Fora brutalmente assassinada por seus pais. Por quê? Por dinheiro. Desde pequena seus pais a batiam e a machucavam por qualquer coisa; eram grandes empresários e só ligavam para o dinheiro. Mary viviam machucada e cheia de hematomas, mas ninguém na escola ligava para ela. Sentiam inveja de sua bela e inocente aparência. Odiavam ela por ser tão bonita e meiga. Como dizem... a inveja mata. Certo dia, seus pais haviam deixado Mary presa em uma gaiola no porão. Estavam voltando para casa quando receberam um telefonema. “ Mate sua filha que daremos para vocês 3 milhões de dólares...”. Os pais sem pensar muito se depararam com Mary já com 16 anos, presa, machucada e com lágrimas. “ Me deixem sair!! Por favor mamãe, papai!!”. Com sorrisinhos fracos e macabros eles encaminham a garota para a sala, o cômodo mais fácil de abafar os gritos e batem e a faqueiam ao mesmo tempo com seu sangue e gritos sendo esparramados pela sala e por um espelho antigo da família que diziam ser amaldiçoado. Os pais cansados lá adormeceram, na sala; a mãe acordou com mãos no pescoço e atrás de si dava para ver uma cabeça com um grande cabelo castanhos deslizando pelo corpo da mãe. “ Oi mamãe, lembra de mim?”. O pai acordou 10 minutos depois e não achou a mulher nem o corpo da filha. Escutou barulhos de unhas e viu que algo escrevia no espelho: “ Lembra de mim, papai? LEMBRA?!”. “Não... desaproxime... NÃOO!!!”.

Passaram 2 anos. Letícia, seu irmão Rogério e seus pais haviam se mudado para aquela casa onde tudo aconteceu. Claro que não havia mais rastros de sangue, haviam deixado tudo normal. O belo espelho de porcelana na sala brilhava como se fosse novo. Letícia entrava pelos bilhares de cômodos com um sorrisão na face enquanto Rogério pulava na cama em seu novo quarto. Os pais haviam ficado com o quarto de casal dos antigos moradores; Leh havia ficado no quarto de Mary e Roger havia ficado em um quarto que antes não era quarto e sim um porão velho que fora transformado.

- Filhos! Podem ir curtir sua nova casa! Eu e seu pai vamos abrir caixas a tarde toda! Vão!

- Eee!!!

Letícia então para em frente ao espelho

- O que está vendo? – Pergunta Rogério

- Mary...

- O que disse?

- ãn? Eu disse algo?

- Sei lá sua doida!! Bora ir lá fora!!

Definitivamente podiam se ver olhos azuis no espelho. Brincaram a tarde toda na mansão até que chegou de noite.

- Hora do jantar crianças!!

- Rogério, vamos brincar um pouco mais – Disse a garota o puxando para a sala

- ? O quê vamos fazer?

- Olhe com atenção – Disse a garota com um sorrisinho

- ??

- Blood Mary... Blood Mary... Blood Mary

O vidro do espelho ficou embaçado

- Mãeee!!! A Leh ta me assustando!!

- Leh! Não assuste seu irmão mais novo!! – Disse o pai

- Tá... estraga prazer...

Já estava na hora de dormir e Leh foi ver o espelho. Ficou parada em frente a ele por 30 minutos até ser chamada para voltar para a cama. No meio da noite ela se levantou e pegou uma faca. Começou a cortar seus pulsos, mas foi vista por Róger.

- Quê isso?! Para Letícia!!! Pára!!!

- Añ? O que eu estava fazendo?

- Volta pra cama antes que eu chame a mamãe!! Eu sei que isso é catchup!!!

- Añ? Melhor eu voltar para cama

Letícia havia mentido, ela pegou novamente a faca, mas foi em direção ao quarto dos pais. Lá Mary, pálida, com seus cabelos escorridos e belos olhos azuis, passava de levinho no rosto da mãe de Leh. “ Chegou?” “ Cheguei Mary”. As duas com sorrisinhos sinistros esfaquearam os pais até a morte.

“ Não preciso mais de você...Letícia...”

Rogério dormia tranquilamente em sua cama. Fora acordado por gritos. Tentou levantar, mas algo o puxava para os lençóis. Podia se ver uma cabeça saindo de dentro dos lençóis. Roger pulou da cama e saiu correndo pelas escadas, caindo e caindo. Mary veio atrás se arrastando pelas escadas e corredores. Algo amarelo saía de sua boca: Era o gato que eles haviam comprado a um dia. Rogério começou a se arrastar até dar de cara com três cadáveres esfaqueados e sem cabeça. Mary foi chegando perto.

- Sai!!!

“ Lembra de mim?”

- Não!!! Vai embora!!! Me deixa em paz!!!

“ Resposta errada...”

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E você? Lembra de mim?! LEMBRA?! Preciso te lembrar?