Lilica chega em casa tarde da noite, pois acabara de chegar de uma balada, porém percebe que a casa fora arrombada. Ela entra tremendo, procura, mas não encontra ninguém. Ela então vai direto assistir televisão e põe em um canal de notícias.

 Uma mulher velha e rouca dá a notícia de que muita coisa estranha tem acontecido pela vizinhança como portas batendo, coisas sendo derrubadas e tendo muitas vítimas internadas ou mortas. A mulher mostra um símbolo esquisito: Uma estrela com 9 pontas com um olho no meio e a televisão apaga. “ O que está havendo??!!”. Ela tenta ligar a TV, mas não acha o controle e, ao olhar para a televisão de novo, vê uma mulher alta com seu rosto deformado e com a língua de fora. Lilica olha para trás e não vê ninguém, mas ao virar de novo a mulher está bem mais a frente da TV, bem perto. Lilica desmaia soltando um berro ecoado pela casa inteira.

Acorda então em sua cama. Acha que foi apenas um sonho e vai na cozinha para tomar um pouco de água. Ao fechar a geladeira se depara com o reflexo de um homem sem cabeça com um machado. Lilica deixa a garrafa quebrar no chão e se tranca no quarto onde ela pega no sono novamente. Sonha com a mulher do jornal e percebe que ela nunca havia aparecido antes. Acorda suando frio e vai direto para o banheiro. Enche a banheira e entra. Tudo tranquilo, nenhum barulho na casa, mas 5 minutos depois ela escuta panelas caindo e aterrorizada se encolhe na banheira. Então a porta do banheiro abre e ela tem a impressão de ver alguém refletido na maçaneta. Com desespero ela enfia a cabeça dentro da água de onde saem várias mãos que a puxam para baixo. Sorrisinhos dão para ouvir debaixo da água. Da banheira escorre muito sangue e Lilica some misteriosamente. A água inunda a casa e pode-se ver vários reflexos no chão correndo, inclusive Lilica.

A verdade é que naquela vizinhança faziam-se bruxarias com pessoas e elas voltaram para se vingar de qualquer um que se mudasse para lá. A mulher da notícia nunca mais apareceu na televisão, disseram não saber dessa tal mulher velha, mas algo era certo: Ela tinha um certa aparência um pouco... de bruxa...