O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

WOW isso me mata de cansaço



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Saio do meu quarto pela manhã ao notar que ele não está mas lá, me encaminho direto para o quarto de visitas que Peeta tem ocupado desdo ultimo mes, devido a briga com sua mãe. O inverno já começou, esta muito frio lá fora e ele não tem voltado a padaria a não ser para falar com os irmãos e o pai.

Porém eu, Peeta e minha mãe concordamos que seria mais adequado que ele ficasse no quarto de visitas ao lado do meu. Ambos ainda temos pesadelos frequentes da arena, mas sempre que acordo gritando ou me debatendo em meu quarto, tenho Prim para me consolar, e agora, também tenho a Peeta. As vezes quando os pesadelos são muito fortes, Peeta passa o resto da noite comigo, como foi o caso hoje.

Apesar de tudo, Peeta tem estado estranho comigo. Ele está muito pensativo, muito diferente.

Chego em seu quarto, ele não está lá, então desço até a cozinha, esta está cheirando pão fresco. Vejo que minha mãe e Prim estão na cozinha preparando o café. Peeta não está com elas, mas com certeza o café da manhã recem preparado é obra dele. Sempre tão gentil, insiste em preparar as refeições todos os dias apesar dos argumentos de minha mãe.

–Bom dia, vocês viram o Peeta? -pergunto a elas.

–Bom dia Kat. -responde Prim –Não Kat, ele deixou o café pronto mas não o vi. – não é a primeira vez que acordo e ele saiu sei lá para onde. – venha tomar café. –ela me chama

Tomo café rápido e saio atrás de Peeta, coloco um enorme casaco e um par de botas junto de luvas, onde ele poderia estar? Passo em frente da padaria torcendo não esbarrar na Sra. Mellark, não converso com ela desde a briga.

Por sorte encontro apenas Brood, o irmão mais velho de Peeta e Simila em frente a padaria.

–Bom dia Brood. – digo cordialmente

–Oi Kat. –ele diz sorrindo –Como vai? Faz tempo que não aparece na padaria. O que te traz aqui de repente?

–Pois é... –tenho evitado a padaria também – Estava procurando Peeta, pensei que estivesse por aqui.

–Na verdade não, não o vejo faz uns 3 dias. Da última vez que ele veio, deu de cara com a mamãe. A coisa foi feia. -fico confusa. Briga? Peeta não me disse nada sobre outra briga com sua mãe.

–Briga? Sério? -pergunto, ele parece ainda mais confuso que eu.

–Ele não te contou? Estranho.

–Por que eles brigaram? –pergunto mesmo já sabendo a resposta.

–O de sempre –aceno com a cabeça e me despeço de Brood. Sei que com “o motivo de sempre”, sou eu.

Onde Peeta pode estar? Está cada vez mais frio. Decido procurar na casa de Haymitch, Peeta e eu costumamos levar pães frescos para ele de manhã. Porém nessa semana ele tem levado sozinho, muito estranho. Estou ficando preocupada com ele.

Entro na casa de Haymitch sem bater, ele esta jogado no sofá, e para variar está bebado, ou de ressaca. Não importa, ele está sempre assim. Em uma de suas mãos ele tem um copo com vinho, e na outra um pão. Vejo varias garrafas pelo chão, apesar de que estamos convencendo ele a manter sua casa arrumada contratando alguém para limpa-la, mas sempre há garrafas de bebida vazias pelo chão.

–Você viu o Peeta, Haymitch? –digo sem paciência, minha paciência tem estado curta nesses últimos dias.

–Oi para voce também Docinho, como vão as coisas? –ele diz com o mesmo sarcasmo de sempre. Ele nunca muda.

–Eu estou falando sério, você viu o Peeta? Ele anda estranho esses dias, quando acordei e ele não estava em casa.

–O padeiro trouxe uns pães para mim hoje –ele diz estendendo a mão que segurava o pão e apontando para a cesta de pães em sua mesa. -Mas eu não o vi, aida estava dormindo

–Você tem alguma ideia de onde ele possa estar?

–Algum motivo especial para toda essa preocupação?

–Veja bem Haymitch, não estou com paciência para você hoje, se não pode me ajudar, eu já vou embora.

–Tchau para você também! -ele diz mas já estou batendo a porta atrás de mim.

Começo a caminhar pelo distrito, passo pela costura, pelo prego, nenhum sinal de Peeta. Por que ele estaria me evitando? Porque não me contou de sua briga com sua mãe? O que está acontecendo?

Estou em frente a praça central, onde ocorre as colheitas. Lembro-me do dia em que eu e Peeta subimos no palco como tributos. Desvio meus pensamentos. Continuo a procurar por Peeta, o frio esta cada vez mais rigoroso, penetrando em minha pele mesmo sobre o casaco grosso.

Então eu o vejo, encostado em uma árvore do outro lado da praça, ele tem algo nas mãos, ele segura a coisa com muito cuidado, esta pensativo. Não consigo ver o que é.

–Peeta. –eu o chamo. Ele vira sua cabeça rápido e da um pulo de susto. Guarda rápido o objeto em seu bolço e se vira pra mim.

–Katniss. O que faz aqui? –ele vem em minha direção.

–Estou te procurando Peeta. –digo lhe dando um abraço assim que o alcanço.

–Procurando por mim? Está frio Katniss, vai pegar um resfriado.

–O que esta acotecendo?- eu pergunto, ele fica confuso.

–Como assim Kat?

–Você esta fugindo de mim, me evitando, escondendo coisas. Peeta voce não é assim. O que esta acontecendo? –pergunto chatiada. Ele continua confuso. –Passei na padaria para te procurar e Brood falou que você e sua mãe brigaram denovo. Por que não me disse? –digo cruzando os braços

–Eu só não queria te chatear com isso Katniss. -ele diz docemente.

–Mas por que está me evitando? Você dormiu no meu quarto hoje por causa de meus pesadelos, mas quando acordei você não estava lá, não estava no seu quarto e já tinha saído. Não me esperou para levarmos os pães para Haymitch, não me contou sobre a briga com sua mãe. E não é de hoje que voce está desse jeito Peeta. – digo, já tenho os olhos cheios d’água, mas não deixarei que nenhuma delas caia. Não vou chorar, não demostrarei o quando chateada estou. Mas não é necessário, Peeta me conhece muito bem.

–Katniss eu.... -ele diz gaguejando. – vamos conversar sobre isso depois, está frio volte pra casa depois eu vou....

–Não! Nada de depois! Você está muito estranho, me conte o que está acontecendo Peeta, por favor. -estou determinada a não me mover até que Peeta me de uma resposta. Ele nota isso e cede.

–Tem certeza Katniss? –ele pergunta com um sorriso misterioso no rosto. Fico ainda mais confusa.

–Mas é claro eu tenho Peeta!

–Pois bem então. -ele abre mais ainda seu sorriso. E para minha total confusão, ele se ajoelha sobre a neve, pegado a caixa de dentro de seu bolso, ele a abre e eu posso ver um anel. –Katniss Everdeen, você quer se casar comigo?

Levo minhas mãos a boca, Peeta acaba de me pedir em casamento. Agora está ajoelhado na neve esperando a minha resposta. Não tenho certeza de nada na vida, não ser de meu amor por ele. Eu o amo demais, o pensamento de uma vida e um família com Peeta me deixa com medo, porém, também me deixa muito feliz. Katniss Everdeen Mellark. Soa muito bem para mim. De modo que não hesito em dizer.

–Eu aceito, Peeta! -ele da um enorme sorriso, ele coloca o anel em meu dedo, antes que possa se levantar por completo eu me jogo em seus em seus braços, nos fazendo cair na neve.

–Eu te amo, Katniss, voce não sabe como me faz feliz!- ele diz

–Eu também te amo, Peeta. –as lagrimas de frustração que eu me obrigava a segurar, agora viraram lagrimas de felicidade e comoção, que agora correm livremente por meu rosto, pois não faço nenhum esforço para conte-las.

Começamos um beijo longo, gentil e apaixonado, ainda caídos na neve. Apenas paramos de nos beijar quando começa a nevar. Nos levantamos e corremos para minha casa, que em breve, sera a nossa casa. Noto que Peeta também chora.

Ele tira seu casaco extra e coloca sobre nós dois, sobre nossas cabeças. A neve piora, corremos mais rápido mais não conseguiríamos chegar a tempo. De modo que paramos na casa de Haymitch, que é a mais próxima do que a minha.


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Notas finais do capítulo

Eu fiquei muito irritada com esse capítulo, minha amiga insistiu em escrever docinho em vez de querida, sendo que a tradução mais coerente da versão em inglês seja querida.


Eu devo insistir que acho Docinho mais fofo! (Livia aqui no momento, quem falou acima foi a Jullia e eu por algum motivo resolvi acrescentar esse comentário inútil as notas finais.)