O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

o Capítulo 28 gente.
Boa leitura, espero que gostem do capítulo!



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-Acordem! Acordem!- acordamos com Finnick nos chamando, eu levanto com um salto.- Já estão passando os rostos dos mortos e pensei que quisessem ver.- Finnick fala e nos nos colocamos em alertas devido a curiosidade e angustia em ver os rostos de pessoas, as quais acabamos nos apegando um pouco que seja.

Todos nós já estamos acordados com os olhos pregados no ceu em quanto o hino da Capital toca.

E os rostos se passam: o bebado do distrito 5 cujo o nome eu não sei, o viciado em morfina do 6, tambem não sei o seu nome, então vejo Woof e Cecelia, distrito 8. Penso em como os dois me contaram sobre a revolução, como foram bons comigo, e nas trez crianças agarradas as Cecelia na colheita, crianças que não tem mais uma mãe.

Os rostos continuam, os dois do distrito 9, a mulher do distrito 10 e Seender do 10.

Ninguem fala nada, ficamos por um tempo em um silencio até um tanto assustador.

-Podem voltar a dormir, continuo a vigia por mais umas horas. – Finnick quebra o silencio após um certo tempo.

-Não, já perdi o sono, pode dormir, eu vigio- digo.

-Tudo bem.- Finnick fala e Maggs já se deito.

-Quer compania?- Peeta pergunta assim que Finick se deita.

-Não, pode deixar. Volte a dormir Peeta.- eu falo.

-Tem certeza?- ele volta a perguntar e eu aceno com a cabeça- tudo bem, se tiver sono me acorde.- então ele volta a dormir e eu me encosto no tronco de uma árvore para uma posiçao mais corfortavel, e onde também tenho uma visão melhor da floresta.

Fico de guarda cerca de uma hora e meia, vigiando a mata escura onde sei que se encontram mais 12 vitoriosos vivos, fora nos quatro, cujo o objetivo e nos matar, fico imerça em tais pensamentos até sentir alguem se sentando ao meu lado, levo um susto.

-Que susto, Peeta.- digo mas ao mesmo tempo aliviada por ser ele.

-Desculpe, não quis assustar- ele fala

-Por que não está dormindo? Eu disse que ficaria de guarda.

-Não consigo dormir sem voce ao meu lado, sinto como se voce pudesse ser tirada de mim a qualquer momento.- ele diz triste.- pensei se não poderia fazer a vigia com voce.- ele pergunta.

-Claro.- não vou negar que uma enorme sensação de segurança e felicidade me toma quando estou perto de Peeta.

-Então vem cá.- ele diz eme puxa mais próximo dele, passando o braço pela minha cintura, em quanto eu dencanço minha cabeça em seu peito, mas sempre tendo uma boa visão da floresta e a mantendo sob vigilancia.

Não sei quanto tempo ficamos vigiando, mas sinto o sono voltando e tomanto conta de mim novamente.

-Peeta...- eu começo a diser mas ele é mais rapido.

-Pode dormir, Kat.- eu vigio.

-Obrigada....- isso é tudo que me me lembro, antes de ser novamente consumida pelo sono.

Acordo na manhã seguinte, não estou mais ao lado de Peeta, ele está mais afastado.

-Peeta?- digo sonolenta esfregando os olhos.

-Kat, já ia te acordar. –ele fala. – te coloquei no chão por que pensei que ficaria mais confortavel.

-Tudo bem- digo.- sobrou alguma coisa pra nos comermos?

-Finnick foi caçar, já ia te chamar para colhermos algumas nozes e pegarmos água.- ele fala

-Vamos então, mas voce poderia ter me chamado, eu iria caçar tambem.

-Eu chamo da proxima vez- ele fala- e Maggs?

-Vamos chama-la, perguntar se conhece alguma planta comestivel talvez- ele acente e vai chamar Maggs, que ao acordar resmunga alguma coisa incomprencivel e logo levanta.

Depois de chama-la eu pego a cavilha e o arco e flechas, enquanto Peeta se arma com sua espada, caso ocorra algum imprevisto. Ele tambem pega duas das vazilhas feitas por Finnick, imagino, para carregar nozes e a outra, a água.

Então Maggs vai para um lado, e eu e Peeta para outro, mas combinando sempre de manter um  distancia segura, embora Peeta tenha se recusado a me deixar ir em qualquer outra direção que não fosse a dele.

Caminhamos por um tempo ate que achamos um arbusto com as nozes.

-Veja.- digo apontando para a árvore.- vou colher um pouco. Me passa a vazilha.- peço e Peeta me estende o objeto.

Colho um pouco e me viro para Peeta que tem um sorriso no rosto, mas não é o soriso doce de sempre.

-Que foi?- pergunto tentando decifrar o sorriso.

-Nada- ele diz e trata de tentar esconder o risinho, sem sucesso, mas resolvo deixar passar.

-Deixa pra la. Melhor pegarmos água.- falo e procuro uma árvore em volta, uma que contenha água, e logo avisto uma.

Caminhamos até ela, entao procuro a cavilha em meu cinto, mas ela nao está mais lá.

-Mas o que...- começo a perguntar mas me viro para Peeta, e o proprio responde minha pergunta, Peeta está segurando a cavilha com um sorriso brincalhão estampado no rosto.

-Peeta!- falo.

-Isso é pra quando voce falar que eu nao sei ser sorrateiro e silencioso.- ele fala.

-E não sabe mesmo, devolve Peeta que temos que pegar água.

-Adimita que eu sei ser silenciosos então.- ele diz, brincalhÃo e eu rio, mesmo nas piores horas Peeta mantem o bom humor.

-Peeta não temos tempo para isso.- falo tentando permanecer seria, mas é impossivel. – e eu só não te pegando a cavilha porque estva distraida colhendo as nozes. – tento justificar mas ele apenas ri. – Peeta! Devolve!

-Não, não. – ele diz erguendo a cavilha a cima da propria cabeça, e por ele ter uma enorme vantagem de altura em comparação a mim, que sempre fui baixa.

-Não tem graça!

-Então por que voce esta rindo?

-Porque voce é um idiota Peeta Mellark!- falo rindo

-Então somos dois!

-Peeta... – digo chegando mais perto dele e me esticando para alcançar a maldita cavilha, inutil.

Meus olhos estam focados na cavilha, enquanto ambos estamos rindo, estou quase pulando para pegar o objeto quando Peeta de abaixa levemente e me beija.

Ele coloca uma de suas maos em minha cintura, mantendo a outra ainda a cima da cabeça, protegento a cavilha de minhas mãos, mas ao peceber que eu ja havia perdido o interece nela, foi abaixando-a aos poucos.

Erro dele, assim que vi que o objeto ja esta em um ponto alcansavel, peguei-a com as mãos ageis.

-Quem é sorrateiro agora?- brinco em quanto Peeta nota minha captura.

-Trapaçeira!- ele acusa rindo.

-Olha quem fala, e eu prefiro diser esperta.- eu rio.- agora deixe de bobeira e me ajuda a fazer um buraco nessa árvore.

-Tudo bem.- ele fala recuperando o folego.

Ele me ajuda fazendo o buraco e logo temos um fluxo de água, enchemos a vazilhas e já estamos voltando quando Peeta me puxa para outro beijo.

-Já estava ficando com saudade de te beijar- ele sussura em meu ouvido, eu sorrio.

-Eu também.- sussuro devolta. – eu não sei como consegue...

-Conseguir o que?

-Me fazer sorrir até qundo estamos a beira da morte.- digo triste.

-Voce está sendo pessimista.

-Voce sabe que não é verdade.

-Katniss. – nos paramos de andar e se coloca de frente para mim.- fique calma, vai dar tudo certo, voce vai ver.

-As vezes eu penso em como isso poderia ser apenas mais um pesadelo.

-Quem sabe... Quem sabe nos ainda não saimos dessa...- ele fala, porem vejo seus olhos vazios de quais quer esperanças, sei que ele apenas queria me animar um pouco, mas ele também sabe que não vai conseguir tao facil.

Suspiro e ele continua

-Que mulher pessimista e rabugenta eu fui arranjar, ein?- ele fala brincando novamente. continuamos a andar, e novamente Peeta me consegue fazer sorrir.- alem de tudo bipolar.

-Por isso estou torçendo para que nosso filho puxar a voce.- digo e sorrio.

-Mas se nao fosse rabugento e raivoso nao teria a menor graça.- Peeta arranca de mim mais um sorriso.

 Continuamos nosso caminho até que em em breve estamos novamente no acamapamento, com nozes e a água prometida.

Chegamos  e vemos que Finnick já havia voltado junto a Maggs.

-Conseguiram a água?- Finnick pergunta

-Sim, água e algumas nozes.

-Caçei mais dois daqueles ratos da floresta.- Finnick fala segurando os animais pela calda.

-E eu um pouco de raizes.- Mggs fala

-São seguras?- pergunto.

-Claro.-ela responde, afinal não custa perguntar, estou em uma vejetação a qual nunca vi antes, nada aqui me parece seguro, e na verdade não é.

Usamos o nosso “metodo” do campo de força para cozinhar um dos roedores, guardando o outro para mais tarde. Dividimos as nozes e comemos um pouco das raizes da Maggs, guardando o resto para depois.

-Qual é o plano agora?- Maggs pergunta assim que acabamos de cormer.

-Bem, não podemos ficar parados ou nossa localização é facilmente descoberta.- Finnick fala. – não podemos nos dar ao luxo de ficar parados.

-Eu concordo.- digo

-Então vamos continuar andando, e seguir caminho?- Peeta pergunta.

-Isso- Finnick fala.- melhor irmos o mais rapido possivel.

Todos nos levantamos, pegando suas armas, a cavilha e as vazilhas.

Finnick sugere que continuemos a caminhar proximos ao campo de força, já que assim teremos uma vantagem caso sejamos atacados, mas sempre jogando as cascas das castanhas. Já que descobrimos que as nozes não são venenosas, decidimos jogar apenas as cascas contra o campo, não podemos desperdiçar comida.

Andamos cerca de uma hora e meia e descansamos, já estamos bem longe de nossso antigo acampamento, mas ainda não podemos parar.

-Vejam!- Maggs fala, o que nos faz parar.- Amoras!

Chego mais proxima de Maggs e a vejo segurando um punhado de amoras.

-São seguras?- Peeta pergunta.

-Não sei.- respondo, Maggs tambem bança a cabeça em negativa. – onde achou Maggs?

-No arbusto.- ela fala apontando para um arbusto proximo a nos.

Vou até lá e me abaixo para colher algumas tamebém, no entanto, ao me abaixar, me deparo com mais do que as amoras, no arbusto há tambrm alguns insetos.

-Ei, voces conhecem esses insetos?- digo sem tirar os olhos do pequeno inseto, são como joaninhas, porem, são coloridas, de variadas cores.

-Isetos?- Peeta se abaixa ao meu lado, e os ve.- Nunca vi em minha vida.- ele fala.

-Deixem para lá- Maggs diz, mas no momento em que eu e Peeta estamos nós levantando para continuar o caminho, o bicho faz um movimento estranho, abrindo as asas, mas não para voar, e sim para prodizir um som terrivel.

-O que é isso?- ouço Finnick diser, todos temos as mãos aos ouvidos tentando abafar o terrivel som agudo produzido pela criatura, então me dou conta.

-São bestantes!- digo. Nesse momento, varios insetos semelhantes a esse produzem o mesmo som, como uma enorme coro enlouquecedor de tortura.

Dou alguns passos para tráz, pressionando minhas mãos contra os ouvidos como se fosse esmagar meu proprio cranio.

-Katniss!- é tudo que consigo ouvir entre o terrivel som e um apagão, que me atinge no momento que sinto meu corpo ir em direção ao chão com força.


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Notas finais do capítulo

Bem, alguns leitores comentaram sentindo falta do desmaio do Peeta, então acabamos por providenciar um.
Gostaram? Mas a ação de verdade está por vir nos proximos capítulos
Comentem, critiquem, recomendem, elogiem, diga o que achou! Por favor!
Até o proximo capítulo que prevavelmente estarei postando, no maximo até semana que vem.