O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo é tenso, apesar da dica estar na sinopse



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Já se passou uma semana, uma semana que descobri sobre o massacre quaternario, uma semana que eu e Peeta nos casamos em segredo.faz uma semana que estou em meu quarto, me recusando a sair de minha cama.

Não como direito, estou ficando com tonturas recentes, minha mãe diz que é por que não me alimento bem. Mas não há por que me alimentar bem, em algumas semanas estarei morta de qualquer jeito, ou pior, talvez daqui a algumas semanas serei obrigada a viver sem Peeta. Isso não pode acontecer, isso não ira acontecer. Não posso, não consigo, não aguentarei. Tenho repetido essa frase constantemente em minha cabeça, minha mãe suspeita que eu esteja entrando em algum tipo de depressão.

Peeta está sempre comigo, e quando não está, fica na casa de seus pais que ele voltou a manter contato, afinal há grandes chances dele não sair vivo da arena, todos nós sabemos disso.

Acabo de acordar de um horrível pesadelo da arena, meus pesadelos tem estado bem piores e mais frequentes também,sonhei que estávamos no massacre, Peeta era atacado por enormes bestantes e eu tentava ajuda-lo, mas me afundava cada vez mais na areia movediça, só podia ficar la parada, assistindo sua morte.

Felizment,e Peeta está do meu lado, e passamos a dormir juntos desde então.

–Calma Katniss. -ele diz tentando me acalmar. –está tudo bem.

–Não Peeta, não está. - igo entre soluços. –Peeta me prometa que você não cometerá a idiotice de se sacrificar por mim naquela arena, por favor.

–Desculpe katniss, não posso te prometer isso. Já disse, farei o que for necessário para te tirar de lá.

–Você sabe que eu farei o mesmo por você. –digo

–Katniss...- mas eu o interrompo

–Não Peeta! Eu te amo também. Não quero sair da arena a não ser que você esteja ao meu lado.

–Infelizmente não temos mais essa opção. -seguro sua mao

–Mesmo um fazendo de tudo para salvar o outro é bem possível que nós dois acabemos morrendo. –digo. Penso a respeito e vejo que cheguei a um meio termo. Olho para Peeta e vejo que ele chegou na mesma conclusão que eu.

Nenhum de nós suportaria a vida sem o outro, mesmo que não queiramos que o outro morra também, apenas não viver sem me parece satisfatório. E já que seremos jogados novamente na arena, a melhor solução parece ser a morte.

Não falamos, apenas trocamos olhares e chegamos a um acordo silencioso. Nós já temos um plano para a arena, e sobreviver não está nele.

Não contamos a ninguém sobre nossos novos planos, mais é claro, Haymitch logo os nota. Ele já esteve na arena, conhece nossos medos, desfruta dos mesmo pesadelos. Ele tem insistido que nós treinássemos para os jogos, mas recusamos.

Fico apenas em meu quarto, desço apenas para as refeiçoes. No momento Peeta não está aqui, está na padaria com os irmãos. Prim foi a escola e minha mãe acaba de sair para comprar algumas coisas no pequeno mercado do distrito. Estou sozinha em casa.

Vejo que tem um pedaço de bolo na mesa, com certeza obra de Peeta para tentar me animar. Vou até o bolo e pego uma fatia, hesito em come-lo devido a meus enjoos, mas minha mãe tem dito que acabarei com anemia se não comer, então enfio uma garfada na boca. Quase imediatamente sinto um gosto ruim voltando a garganta.

Corro ao banheiro e vomito tudo o que comi pela manha, mesmo não tendo comido quase nada. Me sinto tonta, vou até a cozinha, a procuro de algum remédio de minha mãe.

Abro o enorme kit medico dela, vejo vários tipos de comprimidos alguns analgésicos, também tem algumas ataduras e curativos, varias ervas selvagens estão organizadas e etiquetadas. Sempre colhia ervas medicinais para minha mãe durante minhas caças, como não saio de casa a uma semana o estoque já está no fim. Corro meus olhos pelo equipamento médico até que acho o que preciso, algumas ervas medicinais para fazer um chá, reconheço a erva sem precisar olhar na etiqueta.

Faço o chá, e tomo um gole seu gosto é doce, porem enjoativo. Talvez demore um pouco para fazer efeito. Ainda segurando o chá com uma das mãos, guardo as ervas que restaram no kit, tomo cuidado para não bagunça-lo, então meus olhos encontram algo. Um teste de gravidez. Algumas mulheres já apareceram aqui com enjoos afim de algum comprimido ou chá, e minha mãe muitas vezes descobre que é apenas gravidez, acontece pouco, porém faz tempo que não vejo um.

Meu coração falha uma batida. Eu engasgo e começo a tossir. Enjoos, tontura, chá. Olho para o chá que estou tomando e leio a etiqueta da erva “Para enjoos, tontura, dores de cabeça e gravidez”.

Deixo a xícara cair no chão despedaçando em centenas de pedaços.

Não. Isso não podia estar acontecendo.

Lembro-me da tarde em que Peeta me socou acidentalmente, me levou pra casa e... Droga. Foi a exatamente um mes e meio atrás.

Pego o teste e o coloco no bolso. Corro para o banheiro sem me preocupar com os cacos espalhados pelo chão.

Chego no banheiro e sigo as instruções do teste. Estou nervosa. Como isso pode estar acontecendo? É simples. Não pode! Devo estar paranoica, será que é possível aguem ser tão infeliz e azarada?

Não, não é. Não é possível.

Acabo de seguir as instruções, o teste está em minha mão, mas meu olhos estão fechados.

Abra os olhos Katniss. Tento me obrigar mas não consigo. Respiro fundo algumas vezes até que crio coragem e abro meus olhos e encaro o resultado.


POSITIVO.



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