O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

desculpem se apagamos um pouco a personalidade da Katniss, tentamos deixa-la mais romântica.E desculpe pelos erros de português, minha amiga que faz e ela é HORRÍVEL em gramática, e pode ser que eu não tenha corrigido todos os erros.



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Atravesso a campina em frente da aldeia dos vitoriosos onde passei a morar com minha mae e irmã desde minha vitória e de Peeta na 74 edição dos jogos vorazes que ocorreu a quase 10 meses atrás.

Minha mãe provavelmente vai passar o dia cuidando de pacientes, já que uma epidemia tem se espalhado no distrito 12, a doença não deveria ser tão grave, mas como as pessoas são no geral desnutridas, a virose muda para algo muito pior.

Caminho até a padaria da família de Peeta com minha caça de hoje. o dia não foi muito produtivo, abati apenas um coelho e dois esquilos. é claro que hoje em dia nem eu ou Peeta necessitamos do dinheiro da caça ou do seu trabalho na padaria, mas continuamos usando-os como um passa tempo para não acabarmos mergulhados na morfina, como muitos vitoriosos ,ou na bebida como Haymitch.

Haymitch não tem estado diferente do dia em que conhecemos, fazemos companhia uns para os outros, uma vez que compartilhamos os mesmos pesadelos, medo e traumas que nos acompanham desde nossas idas a arena, e que muito provavelmente nunca conseguiremos nos livrar. Então a solução é tentar conviver com isso.

Peeta e eu ficamos juntos quase sempre, o meu garoto com o pão realmente conseguiu me conquistar dentro e fora da arena. Acho que hoje em dia acho apropriado o apelido concedido a Peeta pelos carreiristas “O conquistador”.

A imagem de Clove rasgando minha testa e Tresh quebrando sua cabeça com uma pedra aparecem em minha mente, eu tentos afastar as lembranças da arena de minha cabeça em quanto continuo a caminhar ate a padaria, local onde tenho frequentado regularmente.

Chego na padaria e a primeira pessoa que encontro e a mãe de Peeta, ela me encara com desprezo como faz todas as manhãs. Nunca gostou de mim, nem antes dos jogos quando vendia meus esquilos para o pai de Peeta.

Imagino que seja por causa do amor secreto de o Sr. Mellark tinha por minha mãe alguns anos atrás, coisa que Peeta me contou durante os jogos. Mais que isso, acho que de alguma forma ela me culpa pelo o que aconteceu a Peeta na arena.

Não posso dizer que o fato de ela não gostar de mim me incomode, afinal, nunca fui a namorada perfeita para Peeta, estou longe disso. E também nunca fui boa em fazer com que as pessoas gostem de mim, então já estou acostumada com tal desprezo.

– Bom dia Sra. Mellark. - digo como todas as manhãs

–Bom dia. - ela responde, me analisando. Seu olhar para na sacola de caça em meu ombro.

–O dia foi fraco – digo em quanto a entrego a sacola para que ela possa limpar e vender como sempre faz.

– Olá Katniss! -o Sr. Mellark aparece por traz de mim e me cumprimenta simpático como sempre, tal simpatia também herdada pelos filhos.

–Bom dia Sr. Mellark -digo

–Como foi a caçada hoje? Não sabe como sua caça tem nos rendido uma porção de clientes satisfeitos. -diz ele alegre

–Obrigada, mas a caçada foi meio devagar hoje. – respondo tentando ser o mais simpática que consigo, mas simpatia nunca foi uma qualidade minha, e meu senso de humor quase inexistente tem piorado depois da arena.

–Eu que lhe agradeço, querida -ele responde com um sorriso. O Sr. Mellark vive sorrindo e de bom humor, já comigo, apenas duas únicas pessoas que conseguem arrancar de mim um sorriso sincero, como sempre Prim, meu patinho, e agora Peeta que tem se tornado cada vez mais importante para mim como jamais imaginei que poderia ser. -Peeta deve está te esperando, estaá acabando de decorar os bolos.

Aceno com a cabeça para o Sr. e Sra. Mellark e me dirijo automaticamente ate a parte dos fundos da padaria, apenas acessível aos funcionários, mas que tenho entrado frequentemente atrás de Peeta.

Lá está ele, decorando um lindo bolo de dois andares com chantilly. Peeta esta concentrado, de modo que não nota minha presença de imediato, caminho até ele que quando ele me vê, seu rosto, que ate agora estava serio e concentrado, se ilumina em um lindo e gentil sorriso que vem me conquistando desde a arena. De modo que não resisto ao instinto de sorrir também.

–Bom dia. – digo meio sem graça. Nunca fui boa nesse negocio de romance, gosto verdadeiramente dele, mas nunca sei como demostrar o que sinto.

–Bom dia, Kat. -ele diz de modo doce - como foi a caçada hoje?

–Meio fraca. – digo.

–Alguns coelhinhos te passaram a perna hoje?- ele brinca e eu sorrio involuntariamente - senti sua falta, você demorou.

–Também senti a sua -respondo -e ai, já acabou de decorar esses bolos?

–Quase, só falta esse. –olhos para o lindo bolo decorado imaginando de onde Peeta arranja paciência e habilidade. –quer tentar?

–E-eu?- gaguejo. não que eu não queira, mas jamais conseguiria tal feito.

–Vamos, eu te ajudo. - ele insiste -você consegue.

Vou até ele e pego o tubo de chantilly, não faço a mínima ideia do que fazer. Então Peeta se posiciona atrás de mim segurando cada uma de minhas mãos com as suas envolvendo o tubo de chantilly.

–Juntos? -pergunto.

–Juntos. -ele responde com suas mãos conduzindo as minhas e decorando o bolo.

Tento passar apertar o tubo com delicadeza. Sem sucesso. Até que, depois de minhas tentativas frustradas, desisto e deixo Peeta conduzir minhas mãos por completo, de modo que não faço praticamente nada.

Terminamos o bolo, quero dizer, ele terminou o bolo. Viro a cabeça e olhos nos olhos de Peeta.

–Bom trabalho -ele diz e me rouba um beijo

–Graças a você. -digo e retribuo seu beijo passando minhas mãos pelo seu pescoço em quanto ele me envolve pela cintura.

Eu amo os beijos de Peeta, durante a arena a maioria dos meus beijos foram falsos, apenas para o publico e para patrocinadores, juro que os de Peeta eram também eram.

Mas apenas no momento que vi a possibilidade de uma vida sem Peeta, sabia que jamais conseguiria continuar, pois já o amava demais para deixa-lo. Foi no exato momento que lhe estendi as Amoras Cadeado, que nos mataria em questão de alguns segundos, e ele as pegou sem hesitar, pronto para se matar junto a mim, eu descobri que o amava verdadeiramente e ele também me amava.

Cessamos nosso beijo apenas quando Simila, um dos irmãos mais velhos de Peeta entra na sala.

–Como vai o casal desafortunado do distrito 12? -pergunta ele. Simila é gentil e carismático como todos os irmãos Mellark, mais por outro lado não tinha o mínimo tato em relação aos jogos. Sempre fazia brincadeiras sobre a arena afim de provocar Peeta. –se beijando muito pelo visto. -eu coro violentamente com o comentário

“Brincadeira de irmãos” penso , mas alguns comentários realmente afetam Peeta e eu, mesmo sabendo que é apenas uma brincadeira, e sabendo que essa não é a intensão de Simila.

–E você, como vai o solteiro mais mala do distrito 12? -retruca Peeta.

–Muito bem, obrigada -brinca. –vim pegar os bolos para colocar na vitrine.

–Tudo bem, já acabei de decora-los. –Peeta diz -Katniss me ajudou com o último.

Eu ri com o comentário, eu não o ajudei em nada, apenas dificultei o seu trabalho e quase destruí o pobre do bolo.

–Quer dizer então que a caçadora também sabe decorar bolos?- provocou Simila

–Na verdade, sou um completo desastre na cozinha. -digo– acho que a única coisa que faço certo é usar o arco.

–Ah disso pode ter certeza que ninguém em toda a Panem duvida. – esse foi Simila.

–Tudo bem, Peeta. O senhor já me deu uma verdadeira aula de culinária hoje. -digo ignorando o comentário de Simila- ou melhor, me humilhou na culinária hoje. - os dois riram. - agora é minha vez.

–Como assim? –Peeta me pergunta confuso. Olho para Simila, que está igualmente confuso.

–Hoje de tarde lhe darei uma verdadeira aula de arco e flecha. -respondo. Peeta continua confuso, me olhando como se eu tivesse ficado louca. Mas Simila dispara a rir.

–Meu Deus Katniss, acho que ganhar os jogos é mais fácil. – Simila continua rindo.

–Tudo bem, acho que dessa vez concordo com Simila. -admite Peeta.

–Qual é gente. Realmente acham que não sou capaz de ensinar Peeta?- digo – estão me ofendendo.

–Na verdade, duvidamos que Peeta seja capaz de aprender- diz Simila. -Toda Panem viu como você praticamente o carregou nas costas durante os jogos. Não sei o que ele fez para conseguir um uma nota 8 na apresentação.

–Tudo bem, isso foi um desafio Simila?- diz Peeta.

–É Simila, isso foi um desafio? – entro na brincadeira.

–Pode se dizer que sim -ele responde.

–Pois bem. Peeta, suas aulas de arco e flecha começam hoje mesmo.

–Você é quem manda Kat. -Peeta me responde. - podemos ir agora se você quiser.

–Já terminou o trabalho aqui? -ele acena com a cabeça como confirmação –Ótimo! Só precisamos passar em casa para pegar um arco. O meu continua na floresta.




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Notas finais do capítulo

continuem lendo, o capítulo 2 é muito bom