Sorriso Gótico escrita por Rakeel


Capítulo 9
Diferenças


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora,estou meio sem tempo :/,mas esta entregue mais um capitulo o/ espero que gostem :D Boa leitura!
COMENTEM TÁ



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Permaneci parado esperando que a garota disse-se algo e não demorou muito ela o fez.

___Acho que esta me confundindo com minha irmãzinha, mas esse é um erro comum. Disse por fim enquanto me analisava.

____Irmãzinha, você é irmã da Patrícia? Perguntei como um idiota redundante.

_____Sim me chamo Estela, Patrícia é um ano mais nova do que eu... . Explicou se sentando no sofá sem a menor cerimonia.__... Meus pais estavam tentando um menino quando ela nasceu. Disse por fim alterando a expressão como se confidenciasse algo, mas seu tom de voz passava a impressão que tinha certa antipatia pela irmã, não que eu também não tenha é claro.

____Mas então, você e sua banda tocam muito bem. Comentou Filipe entrando na conversa.

____É mesmo, todos gostamos principalmente Pither. Concordou André, não perdendo a chance de me provocar.

____Não são minha banda só substitui a vocalista deles, que não podia se apresentar. Explicou em pouco caso, fingindo não perceber a piadinha.

As semelhanças entre Estela e Patrícia paravam na aparência, Estela era mais despojada, interessante, e inteligente, todos conversavam destraidos quando a mão de André apareceu.

____ Quererem um lanche? Perguntou simpática, senhora Carla (mãe de André) é a criatura, mais boazinha, meiga e doce do planeta, sendo apenas uma coisa capaz de irrita-la e eu sei oque é.

____Vamos sim, mãe. Respondeu apenas.

____Eu ajudo à senhora. Ofereci-me amigável, ela aceitando com um sorriso no rosto. André de imediato me lançou um olhar desconfiado ao qual respondi com um sorriso sarcástico, enquanto saia.

____Você é um garoto muito gentil. Comentou enquanto entravamos na cozinha.

____Acho importante ajudar Disse enquanto, ela me entregava alguns pães para preparar lanches. Sei ser cativante quando quero, mas comumente uso esse talento para o mal.

____Queria que André fosse como você ele anda um menino tão difícil e irresponsável realmente estou preocupada. Desabafou.

____É, mas agora com essa nova vida a caminho ele ira melhorar. Contei lhe, e pude ver sua expressão serena mudar bruscamente como já previa que ocorreria.

____Como assim nova vida? Do que você esta falando? Perguntou preocupada, já subindo uma decima no tom de voz.

____Ele não te contou, acho então que falei de mais é melhor ele mesmo lhe dizer. Afirmei parecendo inocente. Dona Carla havia tido André na adolescência, e se tem uma coisa que a faria mata-lo era se ele engravidasse alguém.

Como já disse não sou bonzinho, é incomum para mim fazer esse tipo de brincadeira, mas André queria que me vingasse então era exatamente isso que faria.

____Oque esse moleque fez André venha já aqui. Gritou ainda saindo da cozinha.

Todos fomos embora mais do que depressa deixando que André se virasse para acalmar sua mão que mal o deixava falar, vingança concluída, caminhava em direção ao ponto de ônibus para ir para casa quando ouvi alguém me chamar eu então me virando.

____Pither! Chamou Estela acelerando o passo e pondo se ao meu lado.

____Oi! Exclamei surpreso.

____Então de onde conhece minha irmã. Perguntou, começando a caminhar.

____Estudamos no mesmo colégio. Respondi ainda sem entender a curiosidade, e porque tinha vindo atrás de mim.

___Há, você é o Pither de quem ela tanto fala... Concluiu lançando me um olhar estranho__...então são amigos. Perguntou por fim.

____Se considerarmos só a opinião dela, sim. Respondi irônico, ela então sorrindo, provando me que a incapacidade de intender ironia não é um mal de família. Conversamos até chegar ao ponto de ônibus, onde o mesmo não demorou a chegar eu então me despedindo.

Na segunda, cheguei um tanto cedo no colégio o mesmo estando quase vazio, mas para minha surpresa Patrícia já estava sentada sobre sua carteira... lendo?

____Bom dia chegou cedo. Disse quando me sentei a seu lado.

____Pois é... Respondi mas não me contive e continuei ___ ...Você não me disse que tem uma irmã. Comentei por fim e pude ver que sua expressão mudou por um segundo.

___Você nunca me perguntou. Brincou mas ainda tinha algo estranho em seu tom.

____Nunca te perguntei nada e isso não te impediu de falar. Conclui, o obvio.

____Então você conheceu Estela? Perguntou, eu sentindo uma vontade imensa de responder que não, e que descobri sobre ela com minha clarividência, mas me contive mantendo-me em silencio, ela então, tomando novamente a palavra.

____Então oque achou? Perguntou referindo se a irmã.

____Vocês são bem diferentes. Respondi apenas.

____Vou levar isso como um elogio. Disse, afirmando minha impressão sobre que as irmãs tinham um problema de relacionamento, não que isso me importe.

Algumas pessoas já começavam a chegar, assim tendo fim minha super estimulante conversa com Patrícia.

As aulas passaram, eu voltando então para casa, ao qual para minha surpresa encontrei vazia.

Caminhei até a cozinha onde encontrei um bilhete sobre a mesa.

Tive que sair, pegue Julia no bale, e de algo para ela comer eu e seu pai chegamos antes do jantar.

Mamãe

Reli o bilhete me perguntando onde meus pais poderiam ter ido, não era usual saírem sozinhos, mas para minha infelicidade ia acabar por descobrir onde estavam e oque faziam.

Fiquei algum tempo em casa, aproveitando o silencio que só a solidão e capaz de proporcionar até o horário de ir buscar Julia.




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