Sorriso Gótico escrita por Rakeel


Capítulo 5
Convites


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora estudar para o Enem esta acabando com meu tempo livre,não sei se ficou bom mas esta aqui mais um capitulo entregue :D então torçam para que eu passe no Enem o/ e boa leitura



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Uma semana se passou a cada dia via minha mãe ocupada com mais e mais preparativos para festa, segunda faltando quatro dias para meu aniversario me entregou os convites para que distribuísse.

___Entregue para todos, seus amigos do colégio. Disse colocando os convites dentro da minha mochila

A caminho do colégio tirei um da bolça, eram roxos e pretos, dentro tinha a inscrição.

Eu Phiter Edgar Malagam estarei completando 17 anos e ficaria muito feliz se comparecesse a minha festa no dia 14/8 Rua Antônio macela 355 as 18h00min horas

Os convites estavam incríveis, incrivelmente ridículos se esse era o objetivo de minha mãe, teve êxito.

Assim que entrei em sala de aula a primeira ideia que tive foi jogar aqueles convites no lixo, afinal minha mãe me mandou convidar meus amigos do colégio, ou seja, ninguém. Retirei os da mochila e atirei na lixeira, mas um caiu no chão, me abaixei para pega-lo, mas como sempre minha sorte não ajuda e o pegaram antes de mim.

___Você vai dar uma festa de aniversario? Perguntou Patrícia animada já lendo o convite.

___Minha mãe vai mais você não pode ficar com isso. Disse puxando o convite de suas mãos.

___Desculpa como a gente é amigo pensei que iria me convidar, mas acho que estava errada Choramingou fazendo beiço.

Percorri minha mente procurando por qualquer momento em que houvesse dito ou demonstrado que queria ser amigo daquela criatura e como já previa, essa historia de amigos era só surto dela.

___Toma pega. Disse esticando o braço em sua direção entregando lhe novamente o convite. A festa já estaria repleta de meus parentes idiotas uma a mais não faria diferença.

____Você quer mesmo que eu vá? Obrigada. Agradeceu sorrindo.

___Eu ia jogar no lixo mesmo. Disse me virando e indo para minha carteira, enquanto ela continuou lá parada com cara de idiota.

____Todos para seus lugares. Disse energicamente, Marcela, professora de português e todos entraram apressados indo para seus lugares, a aula passou calmamente português era uma das poucas matérias que tolerava. Assim que o sinal anunciou o intervalo sai indo até o pátio, odiava fazer isso, mas era o único local naquela droga de colégio onde se conseguia sinal de celular, precisava falar com meus amigos e conseguir algo para fazer na sexta feira dia da minha festa.

___Alô, fala Phiter. Atendeu André.

___Oi, queria saber se você e o pessoal têm algum plano para essa sexta? Perguntei

___Sexta, estava planejando ir à sua festinha de aniversario você sabe que eu e o pessoal não perdemos bolo grátis. Ironizou

___Quem ti falou sobre a festa? Perguntei sem rir de sua piadinha

____Nossas mães vão ao mesmo cabelereiro, sua mãe contou para minha e ela comentou em casa, porque não quer que a gente vá? Perguntou ainda em tom irônico

____Eu sou o aniversariante e não vou, mas quero algo para fazer tenho que desaparecer até o final dessa festa idiota.

____Podemos ir ao Blackmore rock vai ter uma competição com bandas amadoras. Oque acha? Sugeriu

___Melhor do que nada, passo na sua casa as seis ok. Disse antes de desligar.

Seguia pelo corredor voltando para sala, algumas alunas ao cruzarem comigo sorriram e deram um leve aceno, o mesmo se repetiu algumas vezes com diferentes alunos, estava na porta da classe quando fui parado.

___E ai Phiter, queria agradecer por me convidar confesso que ti achava um antissocial esquisito, mas eu conheço o salão onde sua festa será feita e é ótimo com certeza vou comparecer. Disse Douglas Botarello, cara alto de cabelo castanho com luzes, jogador do time de vôlei do colégio, um idiota da minha classe com quem nunca tinha trocado uma palavra, ele deu um leve tapinha no meu ombro antes de sair a caminho do corredor, caminhai até minha carteira ainda sem entender, algumas meninas entraram na sala e acenaram para mim sorrindo mostrando o convite em suas mãos me levantei em um pulo me dirigindo até a lixeira olhando dentro dela onde os convites ainda estavam depois que mexeram em suas bolças as garotas estavam prestes a sair foi quando perguntei.

___Quem foi que entregou isso a vocês. Perguntei, apontando para o convite na mão de uma delas.

___Seu primo entregou para gente ele explicou que você tinha vergonha de entregar, mas não se preocupe porque nos vamos. Disse uma ruiva, colocando um sorriso no rosto e me lançando um olhar de assedio, antes dela e suas amigas saírem da sala, mas pude ouvir uma delas dizer “ele é tão lindo, cheio de estilo, e misterioso” seguido de risos, sejamos sinceros aquelas garotas eram bonitas, mas nuca ficaria com barbes sem cérebro como elas, então ignorei oque tinha ouvido e segui pelo corredor atrás de meu primo. Edgar estudava no mesmo colégio, foi dai a ideia inicial de me matricular aqui minha mãe e sua irmã (minha tia) tinham uma competição idiota, ficavam copiando uma a outra, mas nunca admitem meu primo foi batizado com meu segundo nome, Edgar, para não evidenciar tanto a copia, acho que minha tia só engravidou dele porque minha mãe estava gravida de mim, inveja é realmente uma droga, mas enfim por sorte ele é um ano, mas novo por isso dificilmente nos cruzamos, após andar um pouco o encontrei conversando em um grupinho.

___Quem te mandou entregar convites para meu aniversario? Perguntei puxando o para longe de seus amigos

___Titia achou que você não entregaria por isso me deu alguns semana passada para que eu distribuísse e pela sua atitude vejo que ela estava certa. Disse, sorrindo triunfante, um de seus hábitos era me atormentar.

____Prestativo você, não se esqueça de entregar também para nossas queridas primas Ágata e Cris .Comentei e vi seu sorriso sumir, pois sabia a que me referia ao citar o nome delas, me virei deixando o lá parado no meio do pátio provavelmente temendo que o entregasse não somente para minha tia, mas também para minhas primas com as quais mantinha um caso. Tortura psicológica é uma arte.

Voltei para sala de aula ao ouvir o sinal, realmente impressionado com a sagacidade da minha mão, quase conseguia sentir-me orgulhosos dela.

Ao final das aulas, quando sai pelo portão, para minha surpresa minha avó me esperava com seu carro.

___Oi querido estava indo para sua casa e decidi passar para te buscar. Disse sorridente, fazendo sinal para que eu entrasse no carro.

Preferia que ela me atropelasse com aquele carro ao em vez de me dar uma carona, mas caminhei até seu Clio vermelho entrando, e me sentando no branco de traz. Chegamos em casa em alguns minutos, subi, deixando a conversando com minha mãe, antes que pudesse chegar ao quarto Julia me parou no meio do corredor.

___Olha o vestido que mamãe me comprou pa eu usar na festa. Disse dando uma voltinha, em um vestido lilás e branco, rodado que a fazia parecer um cupcake.

___Esta muito bonita. Disse antes de começar a andar, ela sorriu.

___Vai dançar comigo na festa? Perguntou me acompanhando pelo corredor

____Sabe que não danço. Respondi já dentro do meu quarto enquanto colocava minha mochila sobre uma cadeira.

___Eu te ensino balé. Disse já mostrando alguns passos.

____Obrigado pela oferta mais não. Falei, e não pude deixar de rir ao me imaginar dançando balé, era mais fácil acontecer o apocalipse zumbi antes de alguém me ver fazer isso.

___Então quem vai dançar comigo? Perguntou pondo se a minha frente

____Papai pode dançar com você. Respondi mas ela fechou o rosto cruzando os pequenos braços

___Papai vai dança com a mamãe. Concluiu fazendo beicinho

___Convida seu namorado Disse e ela deu um sorrisinho sapeca

___Não tenho. Explicou ainda sorrindo

___Uma garota linda como você não creio. Brinquei irônico, esperta me mostrou a língua em resposta rindo antes de sair correndo porta a fora.

Desci até a cozinha pegar algo para comer, ao entrar minha mãe e avo estavam sentadas sobre a mesa tomando café.

___Então oque meu netinho quer de aniversario. Perguntou minha avó enquanto eu mexia em um dos armários.

___Não ser chamado de “netinho” seria uma boa. Respondi agora com um pacote de bolacha nas mãos indo em direção à porta da cozinha, mas minha mãe chamou meu nome me fazendo olhar para traz.

___Deixei a roupa que quero que use na festa dentro do seu guarda roupa experimente para ver se serve. Disse depois retornou a dar atenção a minha avó. Subi as escadas já imaginando que tipo de roupa ela devia ter me comprado, abri meu guarda roupa, uma camiseta social azul com mangas três quartos, uma calça social preta e um sapato também social engraxado e brilhando quase ao ponto de cegar. Minha mãe deveria estar louca se pensava que algum dia usaria aquilo, talvez só no meu funeral, pois não teria como protestar, fechei a porta do guarda roupa e fui até minha cama me sentando, com certeza essa festa tria muitas surpresa a primeira delas seria a falta do aniversariante.



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Notas finais do capítulo

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