Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 49
Capítulo 49 - Recepção


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá galerinha!

Chegando com um capítulo fresquinho pr'ocêis! hehehehe

Aliás, acho que esqueci de colocar o link das fotinhos dos vestidos das meninas no capítulo passado, então, se alguém ficou imaginando quais os looks das nossas amadinhas, é só espiar aqui: https://plus.google.com/u/0/photos/103470189449782212833/albums/6020306783873255761

Ah, antes que eu esqueça, vou fazer umas propagandinhas básicas das últimas ones que eu postei. Vai que alguém fica curioso, né? hehehehe

— After The Raindrops: http://fanfiction.com.br/historia/506000/After_The_Raindrops/

— Don't Let Go: http://fanfiction.com.br/historia/506011/Dont_Let_Go/

Agora chega de enrolação e vamos ao capítulo, né? :)



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O relógio já estava para marcar sete horas quando os primeiros convidados começaram a chegar à mansão dos Mikaelson. A prefeita Lockwood e a xerife Forbes já haviam adentrado o imenso salão de festas, sendo acompanhadas por algumas outras pessoas influentes da cidade.

Minutos depois, foi possível distinguir o Camaro azul de Damon Salvatore entre os demais automóveis. Após ajudar Bonnie a desembarcar, o vampiro entregou as chaves para um dos manobristas a postos no pátio. Em seguida, ele estendeu o braço na direção da garota, para que entrassem juntos na mansão.

Elena e Alfredo chegaram logo depois, também de braços dados. Diferente da garota, que se mantinha série, ele estava sorridente, cumprimentando cada pessoa pela qual ele passava.

– Não sei por que você está tão animado – ela resmunga, enquanto acenava para alguns conhecidos.

– Está brincando? As festas de hoje em dia não são como há dois ou três séculos atrás, bonitinha! Falta classe, charme e requinte. Mas duvido que esses erros sejam cometidos nessa festa, em específico – Alfredo responde, enquanto se servia com uma taça de champanhe. – Lembro de ouvir notícias sobre a festa de noivado da minha irmã, e aposto que não sairei daqui decepcionado.

– Agora que mencionou sua irmã, acabou de me ocorrer que você nunca falou sobre sua vida naquela época, bonitinho – Elena o provoca, vendo o sorriso no rosto dele vacilar por um instante. – Como foi ser deserdado e deixado para trás pela própria família?

– Isso não é da sua conta – o vampiro murmura, largando-a sozinha no meio do salão.

Enquanto isso, outros convidados chegavam à festa. Stefan acabara de estacionar o carro que havia alugado para a ocasião – já que no seu cabiam apenas duas pessoas -, e desembarcou juntamente com Sophie, Caroline e Sam.

Divididos em casais – os Salvatore de um lado e os amigos do outro -, eles passaram pelas grandes portas de entrada, parando por alguns instantes para analisar as pessoas que já se encontravam ali. De onde estavam, podiam ver os irmãos Mikaelson entretidos em conversas com outros convidados.

– Já decidiu com qual deles você vai dançar? – Stefan sussurra para a prima, sorrindo em seguida.

– O que? – a garota questiona confusa.

– Com quem você vai dançar, Soph! Elijah ou Kol?

– Nenhum deles, vou chamar o Finn – Sophie responde seriamente, fazendo o sorriso no rosto do vampiro desaparecer.

– Não pode estar falando sério... Pode?

– Pense bem, Stef... Ele não só matou o meu amigo de infância, como também o transformou num vampiro sedento por sangue, que não consegue passar um minuto inteiro ao meu lado sem sentir vontade de cravas as presas no meu pescoço! Impor minha presença a ele por uma noite inteira seria um castigo justo, afinal, ele me odeia e seria obrigado a manter as aparências na frente dos outros convidados. Finn não poderia tocar em mim sem expor a família a um escândalo, certo? – vendo que Stefan permanecia mudo ao seu lado, a garota se apressou em completar. – Estou brincando, Stefan! – diz ela, sorrindo nervosamente. – Ficar perto do Finn seria um martírio maior pra mim, não pra ele. Além do mais, não seria difícil para ele fingir que eu não existo...

– Nisso você tem razão – ele comenta, com um suspiro de alívio -, tudo que ele precisaria fazer era não olhar para baixo – completa, aos risos.

– Hey! – a garota reclama, dando um tapa no braço do vampiro. – Não sou assim tão baixinha, sabia?

– Soph, sejamos sinceros... – diz Sam, que escutara a conversa atentamente. – Você não pode dizer “quando eu era pequena” sem as pessoas ao redor caírem na risada.

– Vocês não prestam – ela resmunga, desvencilhando-se do braço do primo e se enfiando no meio dos outros convidados.

– O que foi que eu disse? – o recém-criado questiona, olhando para Stefan e Caroline em busca de compreensão. – É verdade, não é?

– Garotos! – diz Caroline, girando os olhos em desaprovação e seguindo atrás da amiga no segundo seguinte.

– Ah, as garotas... Quem pode entendê-las? Venha Sam, vamos tomar uma taça de champanhe – declara Stefan, dando um tapinha no ombro do garoto para que ele o acompanhasse.

********

Elena permanecia parada no mesmo lugar desde o momento em que Alfredo largara-a sozinha. Estava tentando imaginar o que podia haver de tão terrível no passado do vampiro quando uma voz conhecida a despertou de seu torpor.

– Elena Gilbert – era Elijah, que acabara de parar ao lado dela -, soube que minha mãe deseja conversar com você. Tem ideia de qual seria o assunto?

– Na verdade, não. É uma incógnita para mim também.

– Se importaria de me informar o teor da conversa depois?

– Talvez eu me importe - ela responde, encarando-o seriamente. – Agora, se me der licença, preciso falar com a Bonnie – completa, dando as costas ao Original.

***********

– Vamos lá bruxinha, uma taça de champanhe não vai te deixar embriagada – diz Damon, tentando persuadir Bonnie a acompanhá-lo. – E prometo que se isso acontecer, te dou um banho de mangueira para que fique sóbria – completa, com um sorriso.

– Que cavalheiresco da sua parte – diz Elena, colocando-se ao lado da outra naquele momento. – Aliás, não sabia que estavam tão amiguinhos ao ponto de virem juntos. Há algo que eu precise saber? – questiona, cruzando os braços e encarando-os seriamente.

– O que está insinuando? – a bruxinha indaga, perplexa.

– Que você esteja me apunhalando pelas costas, talvez?

– Apunhalando? Francamente Elena, está sendo absurda! Você, acima de qualquer outra pessoa aqui, jamais poderia me acusar de te trair! – Bonnie a acusa, os olhos já rasos d’água. - Se continuar agindo dessa maneira infantil, vai acabar sozinha... – completa, devolvendo a taça que tinha nas mãos para Damon e se afastando em seguida.

– E você... Vai me acusar de algo também? – a morena pergunta, voltando sua atenção para o vampiro.

– Por que não vai procurar o seu acompanhante, Elena? Ou já o atazanou tanto que até mesmo Alfredo já se cansou de você? – o moreno responde, os olhos azuis flamejando. – Com licença...

– Parece que sua presença não é bem quista essa noite – sussurra Finn, colocando-se ao lado dela.

– Assim como a sua – a garota rebate, fuzilando-o com o olhar. – O que quer?

– Minha mãe a aguarda logo após a dança de abertura – o Original responde. – Iria alertá-la para ir sozinha, mas vejo que já providenciou isso – diz ele, com um sorriso irônico.

**********

Sophie acabara de esvaziar a primeira taça de champanhe quando sentiu um braço envolvendo sua cintura e uma taça cheinha se materializou à sua frente.

– Não pergunte o que um garçom pode fazer por você, mas sim o que você pode fazer pelo seu garçom! – sussurra Kol, com um sorriso travesso, os lábios quase tocando os cabelos de Sophie.

– E o que posso fazer por você? – a garota questiona, voltando-se para ele e apanhando a taça que ele lhe estendia com uma das mãos, enquanto ajeitava a gravata dele com a outra.

– Podia me deixar sequestrá-la e levá-la para longe. O que me diz?

– Muito radical. Que outras opções nós temos? – ela pergunta aos risos.

– Dance comigo – o Original pede, agora mais sério, enquanto acariciava seu rosto. – Dance comigo, Sophie.

– Kol, eu... Eu... – a loira tenta responder, com certa dificuldade.

– Você está aqui, Soph! Onde está Stefan? – era Rebekah, que acabara de se juntar a eles.

– Na verdade, eu não faço ideia. Deixei-o plantado perto da entrada quando ele e Sam insinuaram que sou baixinha! Tudo bem que eu sou mesmo, mas não precisam jogar isso na minha cara, não é? – a garota responde, fazendo um biquinho.

– Você fez bem, viu? – a vampira a apóia. – Só acho que deveria ter dado uns bons tapas neles antes, como faço com esse aqui quando ele me incomoda – continua, olhando de relance para o irmão. – Mas se o vir, diga que o estou procurando, tudo bem?

– Pode deixar – Sophie responde, enquanto Rebekah desaparecia entre os convidados.

********

Klaus estava a um canto mais afastado, trocando palavras com um dos vários convidados, quando um toque suave em seu braço chamou sua atenção.

– Caroline! – diz ele, com um largo sorriso no rosto, dispensando com um gesto o senhor com o qual estava conversando.

– Vim lhe agradecer pelo presente de aniversário – ela responde, também sorrindo. – Você não deveria ter feito isso, mas adorei o gesto... Adorei isso tudo – continua, fazendo a saia do vestido balançar. – Obrigada Klaus!

Para completar, Caroline aproximou-se mais um pouco, erguendo-se na ponta dos pés para beijar o rosto do híbrido. Para sua surpresa, ele foi mais rápido e virou o rosto alguns centímetros, e o que deveria ser um beijo na bochecha se transformou num selinho, ato que a deixou totalmente sem jeito e levemente corada.

– Por que fez isso? – a vampira questiona, confusa.

– Porque foi o que escolhi fazer – Klaus responde com sinceridade. – E confesso que não me arrependo – completa, com um sorriso.

– Eu... Eu... Preciso de uma bebida! – diz Caroline, saindo à procura de um garçom.

– Acho que eu também – murmura ele mais para si mesmo, seguindo atrás da loira.

*************

Outro que andava a procura de um garçom com taças cheias era Alfredo, que tentava descontar sua recém adquirida frustração com a ajuda do álcool. Já rodara meio salão, e o máximo que havia encontrado eram bandejas com taças vazias. O rapaz já estava pronto para procurar pela cozinha da mansão quando alguém chamou sua atenção, fazendo-o desviar-se de seu caminho.

– Acho que ainda não nos conhecemos – diz ele, parando à frente da moça e tomando uma das mãos dela nas suas. – Sou Alfredo Salvatore, muito prazer.

– Então você é o irmão Salvatore que eu não conheci na festa de noivado há tantos séculos atrás! Prazer em conhecê-lo Alfredo, sou Rebekah Mikaelson – a vampira responde, com um sorriso gelado. – Conheci sua irmã Sofia, e pelo pouco que ouvi sobre você nos últimos dias, suponho que as semelhanças entre vocês terminem nos cabelos claros, não é? Enquanto ela era uma garota cujo qual as pessoas queriam por perto, com você a situação parece inversa.

– Acho que isso significa que não vai aceitar beber uma champanhe comigo, estou certo? Ou os irmãos Originais podem se misturar com o segundo escalão? – o italiano questiona, desafiando-a.

– Nada nos impede de fazer o que quer que seja, mas o meu bom gosto me impede de aceitar certos convites – diz ela, olhando em volta ao invés de encará-lo. – Ah, encontrei o Stefan! Até mais, Alfredo – completa, deixando-o para trás.

A vampira seguiu por entre os convidados até alcançar o rapaz pelo qual seu coração batia mais acelerado, beijando-o rapidamente antes mesmo de cumprimentá-lo.

– Olá pra você também – ele murmura, trazendo-a para mais perto de si. – Isso tudo é saudade?

– Não seja convencido garoto! – Rebekah responde, dando um tapa em seu ombro. – Além do mais, por que eu sentiria saudades de você? – continua, entrando na brincadeira.

– Namorados costumam sentir saudade uns dos outros, não? – Stefan questiona, vendo o sorriso dela vacilar. – Falei alguma coisa errada?

– Somos... Somos namorados? Oficialmente?

– Bom... Quando decidimos recomeçar, achei que houvesse ficado subentendido. Mas se precisa de um pedido oficial, posso resol...

– Ah Stefan! – a loira exclama, interrompendo-o e calando-o com mais um beijo. – Namorados! Nem parece real... Precisamos comemorar!

– Mas já estamos numa festa. O que mais você quer?

– Pensarei em algo – ela responde, com um sorriso sapeca.

*************

O silêncio entre Kol e Sophie prolongou-se por mais de um minuto após Rebekah ter se afastado, e a garota tinha plena consciência de que o rapaz ainda aguardava uma resposta ao seu pedido. Ela já abrira e fechara a boca algumas vezes, mas nenhuma palavra parecia se formar em sua garganta.

Desde o último fim de semana - em que haviam se beijado no apartamento dela –, não ficavam tão próximos um do outro como estavam agora, e isso só servia para aumentar ainda mais o sentimento de confusão da menina.

Ela gostava de Kol, tinha total ciência disso, mas junto de Elijah ela se sentia completa. Por que as coisas tinham de ser tão complicadas, afinal? Sophie viera para Mystic Falls à procura de sua família, mas acabara encontrando muito mais do que isso: tinha em Stefan o irmão que sempre desejara; em Caroline a sua outra metade, com a qual poderia contar em qualquer situação; e nos Mikaelson, uma nova parte de si mesma.

– Soph? – a voz de Kol a desperta, trazendo-a de volta à realidade. – Soph, está me ouvindo?

– Desculpe – ela murmura, sem coragem de encará-lo. Passados alguns segundos, ela respirou fundo e ergueu o olhar, deparando-se com pequenas rugas de preocupação na testa do rapaz ao seu lado. – Minha resposta é sim, eu danço com você – completa, agora sorrindo.

– Vejo que cheguei tarde para convidá-la – a voz de Elijah soa grave às suas costas, fazendo-a se virar no segundo seguinte. – Deveria ter deixado a conversa com Elena Gilbert para depois.

– Bem... Isso é problema seu, não? – diz Sophie, levemente zangada. – E me desculpe se não posso servir de estepe pra você!

– Estepe? – o moreno questiona, aparentemente confuso. – Não tenho nenhuma ligação com Elena Gilbert, se é o que está insinuando. Só estou desconfiado com o motivo que levou Esther a chamá-la para uma conversa em particular.

– E o que ela pode querer com a doppelgänger? – Kol indaga, pensativo.

– Duvido que vão trocar receitas de bolo – a garota responde, irônica.

– Teremos de nos manter em alerta, só por precaução – diz Elijah, por fim. – Agora vou deixá-los sozinhos, já que minha presença não é bem vinda.

– Elijah! – chama Sophie, segurando-o pelo pulso e fazendo-o se virar para ela. – Eu... Me desculpe, agi como uma menininha mimada.

– Sei que você e Elena não se dão bem, eu deveria ter agido com um pouco mais de tato.

– Não, não... Só... – ela tenta esclarecer, enrolando-se com as próprias palavras. – Me avise se eu puder ajudar, está bem?

– Claro menina – diz ele com um sorriso, aproximando-se e beijando-a no rosto. – Só peço que guarde uma dança para mim – completa, afastando-se em seguida.


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Notas finais do capítulo

Agora, vou ser aquele tipo de pessoa piduncha e mendigar uns comentários! kkkkkk Coments, please?

Até mais...

xoxo



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