Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 30
Capítulo 30 - Colocando Os Pingos Nos Is...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Como estão nesse sábado?

Passando rapidinho pra deixar o capítulo novo, e pasmem... chegamos ao 30! Confesso que, quando comecei a escrever a fic, ela deveria ter uns 15 capítulos só... A coisa rendeu, não? rsrsrsrs

Bem, vamos logo ao capítulo.



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Assim que Rebekah sumiu de suas vistas, Sophie voltou sua atenção para Klaus, que olhava para o mesmo ponto por onde a irmã havia ido.

- Posso ser uma grande enxerida e lhe perguntar uma coisa? – diz ela, com uma careta.

- Vou pensar no seu caso. – ele responde, seriamente – Claro que pode, Sophie! O que quer saber? Minhas senhas bancárias são segredo, ok? – o híbrido completa, sorrindo abertamente.

- Não preciso do seu dinheiro, palhaço! Meu avô é um homem de posses, esqueceu? – a garota responde, sem conseguir conter os risos – Só gostaria de saber o que te levou a libertar seus irmãos... – diz ela, baixando o tom de voz gradativamente.

- Ah... isso! – e agora, ele parecia um tanto desconfortável, pois só voltou a falar depois de um longo suspiro – Bem, comecei a cogitar a hipótese na noite em que Mikael virou cinzas, mas alguém foi mais rápido e fez isso por mim. Quando cheguei à mansão, eles estavam livres e possessos, aguardando pelo irmão malvado.

- E tem ideia de quem possa ter feito isso? – Sophie questiona, realmente interessada – Aliás, quem mais poderia saber? Afinal, seu irmão Elijah disse para o Stefan que você havia atirado seus irmãos ao mar.

- Eu realmente quis que meu irmão pensasse isso. – mais um suspiro. Ele parecia... arrependido? - Acredite quando digo que me permitir sentir é algo um tanto novo no momento. Passei séculos fugindo da dor Sophie, e de qualquer outra coisa que pudesse me desestabilizar de alguma maneira, o que me tornou uma pessoa detestável, vamos combinar.

- Isso é você que está dizendo, que fique bem claro! – diz ela, sorrindo para ele – Já vi o quanto pode se importar.

- Sabe... desconfio que tenha sido obra de Katerina Petrova. – diz Klaus, voltando ao assunto anterior. Não queria lidar com sentimentos no momento – Ela sempre teve o dom de saber mais do que o necessário, e está sempre tentando se manter à frente de quem quer que seja. Acredito que ela estava tentando me atrasar, pois sabia que, no momento em que eu descobrisse que ela estava tão perto, eu a caçaria e a faria pagar por estragar meus planos!

- Ela fugiu antes que a usasse no ritual... – a garota murmura, mais para si do que para o híbrido ao seu lado – E como vingança, você destruiu a família dela.

- Culpado! – ele responde, pois não pode deixar de ouvir as observações dela – Eu não me importava com nada nem ninguém além de mim mesmo. Aliás, ainda faço muito isso... – completa, encarando um ponto indefinido à margem do jardim.

- Bom, mas se já está se permitindo não pensar apenas em si mesmo, quer dizer que talvez haja redenção pra você, Sr. Mikaelson.

- Talvez... Mas ainda preciso decidir se desejo isso, não?

- E por que não desejaria? Quer passar o resto da eternidade sendo odiado e temido? – ela pergunta, fazendo-o olhar em seus olhos – Desculpe Klaus, mas se teve o trabalho de me manter viva, mesmo depois de eu ter tentado matar você na primeira vez que nos vimos, acho que há algo em você que quer mais do que apenas sangue e poder, não acha?

- Você pode até ter razão. Mas isso não importa pra você, não é mesmo? – o híbrido pergunta, uma sombra de tristeza passando por seus olhos.

- Está enganado! – Sophie responde, séria – Você me provou de várias maneiras que tem mais aí além do cara que quer ser mau. Você salvou minha vida! E quando eu lhe disse que estava feliz por você estar bem, mesmo que estivesse tentando proteger o Damon na noite em que seu pai morreu, eu estava sendo sincera com você, Klaus. Mesmo que tenha feito coisas condenáveis num passado nem tão distante assim, não consigo não gostar de você.

- E isso significa que?

- Por mim, tudo bem sermos amigos. – diz ela – Desde que não tente usar mais nenhum de meus outros amigos em rituais de sacrifício, claro! – completa, aos risos.

- Não sei se posso garantir essa parte do contrato... – ele responde, fingindo pensar no assunto.

- Palhaço! – a garota reclama, dando um tapa no ombro dele.

- Ai está você Soph! – Caroline exclama, parando ao lado da amiga – Estava procurando por você! E ah... olá Klaus! – ela completa, acenando para ele.

- Boa noite Caroline! Está magnífica, se me permite dizer.

- Obrigada! – a vampira responde, com um sorriso.

- Onde estava? Procurei por você e pelo Stefan, e vocês simplesmente evaporaram!

- Eu estava ajudando-o com a Elena. Parece que ela teve outra crise de ciúmes... E bem, não poderíamos fazer nada às vistas do pessoal da cidade, não é? Tivemos de ir para um lugar mais reservado.

- E como ele está? – a garota pergunta, uma ruga de preocupação surgindo em sua testa.

- Stefan não admite, mas está chateado com toda a situação.

- Desculpem a intromissão, mas... de quem a jovem Elena Gilbert teria ciúmes? – era Klaus, não contendo a curiosidade.

- Dessa vez teve algo a ver com a sua irmã, Rebekah... Parece que eles estavam dançando e Elena os viu juntos. - Caroline responde, sem tomar fôlego – Mas ela também tem ciúmes da Sophie! Dá pra acreditar nisso? Eles são como irmãos, por favor! Só a Elena para enxergar coisas onde não existem...

- Agora entendi o porquê de a Bekah estar tão tristinha... E ele, onde está? Stef pode estar precisando desabafar. – diz Sophie, realmente preocupada com o primo.

- Stefan levou a “senhorita mimadinha” – aspas com os dedos - para casa. E Damon aproveitou para levar Bonnie e Jeremy no carro dele, o que significa que estamos sem carona pra ir pra casa! – a vampira responde, fazendo biquinho.

- Se não se opuserem, posso levá-las pra casa quando quiserem, sem problemas. – diz Klaus, com um leve dar de ombros.

- Por mim, tudo bem! E por você, Care?

- Eu... não sei se é uma boa ideia.

- Se não está lembrada, você já andou de carro comigo, Caroline...

- Mas era outra situação, certo? – diz a vampira, tentando se explicar – Tínhamos de salvar a Soph, era uma emergência!

- Bem, se você prefere ir a pé, fique à vontade! – o híbrido responde, simplesmente – Mas acho que pode... amassar... ou estragar seu vestido no caminho... – completa, como se não quisesse que ela o ouvisse.

- Meu lindo vestido estragado? – ela parecia levemente histérica – Não, não e não! Tudo bem, me convenceu Klaus! Vou com você.

- E nem precisei da compulsão pra isso, viu? – diz ele, agora aos risos.

- Conseguiu a amizade da garota, irmão? – era Rebekah, que voltava com duas taças de champanhe, entregando uma delas para ele, acompanhada por Finn e Kol.

- Irmãos...  – responde Klaus, com um aceno - Estão se divertindo?

- Não chega aos pés da agitação de New York, mas... – era Kol, postando-se ao lado de Sophie e lhe entregando uma das taças que trazia – Dá pro gasto, certo? Ao menos, a companhia é muito melhor! – completa, sorrindo para a garota.

- Creio que não fomos apresentados. – Finn tomou a palavra, estendendo a mão para a garota – Finn Mikaelson!

- Prazer Finn, sou Sophie! Mas você já deve saber disso, certo? – ela responde, meio sem jeito.

- Sei quem você é porque me disseram seu nome, mas não conheci a famosa Sofia... – diz ele, polidamente, recolhendo a mão em seguida – Portanto, fique tranquila. Não sofro do mesmo deslumbramento de meus irmãos e não farei comparações.

- Obrigada, eu acho! – um leve sorriso antes de puxar a mão da amiga, trazendo-a para o seu lado – Esta é Caroline, minha melhor amiga nesta cidade. E Care... Estes são Kol, Rebekah, e como acabou de ouvir, Finn. – ela completa, apresentando os irmãos de Klaus e vendo-os acenar cordialmente.

- Prazer em conhecê-los! – a vampira responde, levemente nervosa.

- Agora, se nos derem licença, vamos ao... toalete! – diz Sophie, entregando sua taça nas mãos de Kol – Até daqui a pouco.

*************

Sophie acabara de desembarcar do carro de Klaus e dirigira-se à entrada do prédio onde mantinha residência. Após cumprimentar o porteiro do turno da noite, pode ouvir o celular tocando. Tirou o aparelho da pequena bolsa e surpreendeu-se ao ver quem estava ligando naquele horário.

- Oi vovô! – diz ela, mais sorridente que do que necessário por conta das taças de champanhe que havia bebido.

- Sophie, minha querida! – o senhor responde, afetuosamente – Você bebeu?

- O que? Eu não... claro que não!

- Conheço você muito bem, mocinha! – ele responde, e mesmo que não pudesse ver, Sophie tinha certeza de que ele girara os olhos naquele momento – Onde esteve? Se é que eu posso saber, é claro...

- Fui a um jantar beneficente acompanhando o Stefan. E bem, as tacinhas passavam tão graciosas naquelas bandejas prateadas, que eu não pude resistir, entende?

- Sim meu bem, eu entendo. – agora ele gargalhava – Mas não exagere, está bem? Mas não foi por isso que liguei querida.

- E pelo que seria? – ela pergunta, curiosa.

- Lembra-se do Sam, não é? Neto de nossa governanta Annabeth?

- Como eu poderia esquecê-lo, vovô? Sam é meu melhor amigo!

- Que bom que ainda pense assim. Achei que o tivesse trocado por algum dos habitantes da famosa Mystic Falls! – mais risos – O ponto é que Sam gostaria de visitá-la em breve. Poderia recebê-lo?

Sophie calou-se por alguns segundos, pensando se seria realmente seguro ter seu amigo humano e frágil tão próximo de criaturas sobrenaturais, afinal, não queria que ele se ferisse. Mas também sentia tanta falta dele, que não resistiu a dizer que ele seria bem vindo na hora que quisesse dar as caras naquela cidadezinha. Garantiria que ele ficasse seguro, bastava pedir ajuda a Caroline e Stefan.

Conversou com Francesco por mais alguns minutos, e ao encerrar a ligação, encaminhou-se ao elevador. Ao descer no andar certo, deu de cara com Elena a esperando em frente à porta de seu apartamento.

- O que está fazendo aqui? Não deveria estar na cama? – Sophie pergunta, debochada.

- Vejo que se divertiu bastante com a família da Klaus! Está do lado deles agora? Esqueceu do que ele fez ao Stefan, o primo que você diz amar incondicionalmente?

- Se me diverti, e na companhia de quem eu fiz isso, é algo que não lhe diz respeito Srta Gilbert! – a loira responde, agora mais séria – Agora, se me der licença, eu vou dormir!

- Não, você não vai até ouvir o que eu tenho a dizer! – diz Elena, colocando-se na frente da porta e impedindo Sophie de passar.

- Vá pra casa garota, esfrie a cabeça e conversamos amanhã, está bem? Do jeito que estou cansada, tudo que disser agora vai entrar por um ouvido e sair pelo outro sem ser processado e gravado pelo meu cérebro.

- Não se preocupe Soph, vou fazer você prestar atenção! – a morena ameaça, torcendo um dos pulsos da garota – Quero você longe do meu namorado, está entendendo? Desde que você apareceu aqui, ele tem se distanciado de mim, todas as atenções são para a nova mascotinha humana da família Salvatore!

- Me larga! – diz Sophie, desvencilhando-se do aperto de Elena – Já ocorreu a você que ele está distante por culpa sua? Você está sendo infantil, garotinha! É você que está chateando o Stefan e fazendo com que ele se afaste, não eu.

- Agora a culpa é minha? Você é hilária... Porque não volta pra casa do seu avô e nos deixa em paz?

- Nem vou me dignar a responder. – ela responde, afastando a outra para que pudesse alcançar a fechadura – E quer saber? Espero mesmo que Stefan veja o quanto é imatura pra ele. Você está fazendo meu primo sofrer Elena. Ele realmente merece alguém melhor.

- Sua... sua...  vadiazinha! – a morena esbraveja, dando um tapa no rosto da garota – É isso que você quer, não é? Separá-lo de mim!

- Não acredito que teve coragem de fazer isso! – diz Sophie, os olhos flamejando de raiva, enquanto levava a mão ao rosto.

- O que foi lindinha? Não consegue se defender sem ter que recorrer à sua pulseirinha mágica? Ah... quase esqueci. Não sou uma vampira, não pode me repelir com ela, não é?

- Escute aqui, Elena Gilbert! – a loira sussurra, prensando a outra contra a parede com tanta rapidez que ela nem teve tempo de reagir – Não preciso de pulseira pra te colocar em seu devido lugar. E veja, não tive medo de um Original de mil anos, não é você que vai me dizer o que fazer. Agora, por que não vai logo pra casa e para com esse chilique?

- Eu devia...

Mas Elena nem teve chance de terminar sua frase, pois no segundo seguinte, alguém já havia afastado Sophie de si. A surpresa tomou seu rosto ao perceber quem tivera tal atitude...

- Elijah?

- O que faz aqui Elena? – ele pergunta, encarando-a seriamente por breves segundos, antes de voltar-se para Sophie – Você está bem? Ela te machucou? – questiona, analisando a expressão da garota em busca de respostas.

- O que faz aqui? – agora era a vez da garota perguntar. Estava surpresa demais para deixar de questionar, afinal, ele deixara claro que não queria aproximação.

- Estava só... passando. – ele desconversa – Mas você não respondeu... está mesmo bem?

- Ah... sim, estou sim. Preciso de mais do que uma humana ciumenta pra me derrubar. – ela responde, com um sorriso fraco.

- Elena, o que faz aqui? – era Damon, que acabara de chegar ali – Ric me ligou preocupado, dizendo que não estava na cama e me pediu pra te procurar.

- Já terminei o que vim fazer. Apenas me leve pra casa, ok? - ela responde sem encará-lo, encaminhando-se ao elevador.

- Ah... Salvatore! – diz Elijah, dirigindo-se a Damon – Assegure-se de que a jovem Elena vá mesmo para casa. Não garanto que serei tão... tolerante com seus atos da próxima vez. – completa, numa ameaça velada.

O Original os observou entrar no elevador, e assim que a porta se fechou, voltou-se novamente para a garota.

- Preciso ir agora, menina! Tenha uma boa noite. – diz ele, beijando o rosto dela delicadamente e desaparecendo em um piscar de olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero vocês nos comentários, ok?


Até mais...

xoxo