Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 23
Capítulo 23 - Niklaus is here? It's me, daddy! - 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!!
Sei que estou mega-ultra-blaster atrasada com esse capítulo, mas minha vida anda meio confusa nesses últimos dias. Sorry!
A notícia boa é que o que programei pra esse capítulo rendeu mais do que eu estava esperando, então tive de dividir em duas partes. O que significa que o capítulo 24 está quase finalizado! o/ o/ o/
Então... Vamos ao capítulo?



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Já amanhecia quando Klaus chegou a Mystic Falls, acompanhado por seus híbridos recém-transformados. Foram longas horas de viagem.

Tyler conduziu todos até a propriedade de sua família, onde poderiam descansar por algumas horas e se preparar para o que aconteceria ao anoitecer.

Assim que os híbridos estavam ocupados, cada qual com seus afazeres, Klaus aproximou-se do garoto Lockwood para lhe passar instruções:

- Organize tudo o mais rápido possível: bebidas, banda, alguma decoração... E traga o máximo de pessoas que puder. A multidão pode nos dar uma certa vantagem. – diz Klaus – E em hipótese alguma, convide um estranho para entrar, estamos entendidos?

- Claro, sem problemas! – responde Tyler, animado – Mas e você, pra onde vai?

- Tecnicamente, isso não é da sua conta. – diz o Original, olhando-o sério – Apenas garanta que tudo estará pronto ao anoitecer. – completa ele, dando as costas ao garoto e partindo dali.

*********

Caroline estava enrolada em seu cobertor quando ouviu ao longe o som da campainha. A vampira se remexeu na cama, tentando captar alguma movimentação mostrando que sua mãe estava acordada e poderia atender a porta, mas nenhum som se fez presente.

Quando a campainha tocou uma segunda e uma terceira vez, Care jogou o cobertor longe e saiu da cama. Desceu as escadas em ritmo humano, ainda bocejando, e dirigiu-se à porta.

Ao abri-la, deu de cara com alguém que jamais imaginou batendo à sua porta.

- Bom dia, Caroline! – diz Klaus, sorrindo para ela – Belo pijama.

- Klaus? O que faz aqui? – a vampira pergunta, desconfiada.

- Bom... Soube por uma fonte segura que você é amiga da Sophie.

- Sim, somos amigas. Mas o que isso tem haver com você?

- Quero saber se está disposta a se arriscar para me ajudar a resgatá-la. – diz o híbrido, sondando o rosto da loira em busca de algum sinal de que ela pudesse estar mentindo e estivesse, na verdade, ao lado de Mikael.

- Resgatá-la? – pergunta Caroline, confusa – Resgatá-la de que? Damon é meio impulsivo, mas não faria mal a ela! Não agora que eles mantêm um relacionamento quase pacífico.

- Não estou falando do Damon! Ele é inofensivo se comparado ao Mikael.

- Mikael está na cidade? Mas Bonnie disse que ele tinha desaparecido. – diz a vampira, atordoada, mais para si mesma do que para Klaus.

- Seus amigos fizeram um ótimo trabalho trazendo-o de volta. Estão de parabéns! – diz o híbrido, irônico.

- E o que ele fez com a Sophie? – pergunta Care, preocupada, sentindo-se culpada por não ter ido procurar pela amiga quando ela não atendeu seus telefonemas.

- Mikael a está torturando, Caroline. A ela e aos irmãos Salvatore.

- Mas por quê? Ele não deveria caçar você? – diz ela, passando as mãos pelos cabelos nervosamente – Quer dizer... O espírito disse que Mikael pararia você, não que machucaria qualquer outra pessoa.

- Estava mesmo me perguntando como conseguiram chegar até Mikael... Eu já devia ter imaginado! – diz Klaus, pensativo – Mas diga-me loirinha... Vocês realmente acreditaram que ele seria melhor do que eu? Que ele pudesse ser piedoso? – ele ri, sem humor – O otimismo de vocês chega a ser patético!

- Acho que nenhum deles pensou nas conseqüências... – murmura Caroline.

- E agora estão pagando por isso! – diz ele – Seria um belo castigo se não estivesse afetando a Sophie. Não posso deixar que ela se machuque mais.

- Então o que ainda estamos fazendo aqui? – a vampira pergunta, um pouco exaltada – Aliás... Por que você não foi até a mansão Salvatore assim que pôs os pés na cidade? Eu acabei de descobrir que minha melhor amiga está nas mãos de um sádico e estou surtando, mas você? Você está aí, como uma daquelas estátuas de marfim do período Renascentista: belo, gélido e impassível!

- Aparências, Caroline! Apenas aparências... – diz Klaus, polidamente – Com o passar dos séculos, é possível aprender a não deixar transparecer os sentimentos. E respondendo a sua pergunta... Não fui direto até a mansão porque é exatamente isso que Mikael espera que eu faça.

- E para quê você quer a minha ajuda?

- Distração!

- Claro! O que mais poderia ser, não é? – diz ela, girando os olhos – Bom, podemos ir agora?

- Acho melhor você subir e trocar de roupa primeiro. – responde ele, com um sorriso.

- Você tem razão! – diz ela, corada, ao constatar que ainda estava de pijama – Volto num minuto. – completa, sumindo pelo corredor.

- Estarei aqui... Esperando!

*******

- Vai acabar ficando sem as solas dos sapatos se continuar andando de um lado pro outro desse jeito! – diz Sophie, com um sorriso fraco.

A garota já tinha perdido a conta de há quantas horas estava amarrada à cadeira e de quantas vezes Mikael já bebera seu sangue, e rir da impaciência que começava a dominá-lo era só o que ela podia fazer no momento.

- E está me deixando enjoado! – diz Damon, entrando na brincadeira. Ele estava sentado no sofá ao lado do irmão por ordem de Mikael – Daqui a pouco coloco os bofes pra fora e vou acabar manchando o tapete. E isso não é legal. – completa ele, fazendo um biquinho.

- Não vai poder manchar o tapete se eu fizer isso primeiro, irmão! Quase não consigo mais controlar... – diz Stefan, fingindo ânsia.

- Como os Salvatore são engraçadinhos! – diz Mikael, com um sorriso forçado – Não poderão fazer nada disso se estiverem mortos! – ameaça ele, erguendo Damon pelo pescoço e atirando-o contra a parede.

- Só acho que... Se nos quisesse mortos... Não estaríamos mais respirando. – diz o Salvatore mais velho, erguendo-se com um pouco de dificuldade.

- Só estão vivos porque ainda podem ser úteis.

- Não... De novo a conversa de que “Assim que eu acabar minha missão, arranco o coração de vocês”! Troca o disco, por favor! – diz Sophie, com uma careta.

- Você não tem mesmo nenhum respeito, não é menina? – diz Mikael, ajoelhando-se na frente da garota.

- E por que eu teria? Por medo de morrer? Você já jurou me matar, não tenho mais com o que me preocupar.

- Se não tem medo por você, quem sabe por sua amada família você resolva mudar de ideia. – diz ele, ajuntando um pedaço da velha mesinha do chão e cravando-o no peito de Stefan, muito próximo ao coração.

- Stefan! – grita Sophie, ao ouvir o grito de dor do primo – Deixe-o em paz! – grita ela, contorcendo-se na cadeira.

- Será que isso foi suficiente? – pergunta Mikael, pensativo – Acho que não! – diz ele, retirando a estaca do peito de Stefan e dirigindo-se até Damon rapidamente, cravando-a nas costas do rapaz de olhos azuis.

- Não! – grita ela, ao ver Damon tombar pra frente – Qual é o seu problema, seu filho da mãe desgraçado? – pergunta ela, atordoada – Por que não os deixa ir? Se precisa de mim para atrair Klaus, tudo bem, eu estou aqui, mas não precisa deles. Apenas... Deixe-os ir. – pede ela, os olhos rasos d’água.

- Agora você está falando como uma menina bem educada. – diz Mikael, aproximando-se dela – Muito melhor! Mas sinto informar que não poderei atender seu pedido, minha querida. – completa ele, afagando o rosto da garota.

- O quê?

- Tenho um serviço para o seu primo Damon. – diz ele, com um sorriso, afastando-se de Sophie e dirigindo-se até onde o vampiro estava caído. Agarrou-o pelo colarinho da jaqueta e colocou-o de pé a sua frente – Quando chegar a hora, você irá matar Niklaus e não vai deixar nada nem ninguém impedi-lo de cumprir essa missão. – completa, compelindo o primo da garota.

- Mas ele vai morrer! – diz Sophie, desesperada – Nenhum vampiro pode matar um Original.

- Eu sei disso, mas não me importo. – responde Mikael, simplesmente, largando Damon e sinalizando para que ele voltasse a sentar no sofá – É uma pena que eu não possa compelir os dois, já que a verbena ainda não saiu totalmente do organismo do Stefan. Seria muito mais divertido ver os irmãos Salvatore morrerem lado a lado.

- Você fala do Klaus, mas não passa de um grande covarde ao mandar o Damon fazer seu trabalho sujo! – diz a garota, encarando-o séria.

- Não é covardia, é estratégia. – responde ele, dando-lhe as costas.

Mikael foi até o aparador onde ficavam as bebidas de Damon e serviu-se de uma dose de whisky, bebendo-a num só gole. Voltou a encher o copo e repetiu o processo, voltando-se para Sophie em seguida. Após alguns segundos, um sorriso iluminou seu rosto.

Sem largar o copo, ele se abaixou e ajuntou um dos pedaços do que havia sido um abajur: um caco de vidro triangular e pontiagudo, que serviria muito bem aos seus propósitos.

Com o objeto numa mão e o copo em outra, ele voltou para o centro da sala, onde a garota estava amarrada. Abaixou para que ficasse na mesma altura que Sophie, e lentamente, passou o caco de vidro pelo pescoço da garota, deixando um corte fino e pontilhado de sangue, ouvindo-a sibilar de dor.

- Seu sangue é delicioso, Sophie. Muito mais doce que o sangue do Damon, e sem comparações com o do Stefan, já que o dele está repleto de verbena. Mas esse seu talismã impede que eu o aprecie de maneira correta, já que tenta me afastar a todo custo. – diz Mikael, deslizando o pedaço de vidro pelo corpo da garota até alcançar o abdômen – Pode doer um pouquinho. – completa ele, com um sorriso, cravando o objeto pontiagudo no corpo da garota e aproximando o copo do ferimento para que pudesse apanhar o sangue que pingava rapidamente.

Sophie reprimiu um grito de dor, arfando ruidosamente por entre os dentes cerrados. Não daria a Mikael a satisfação de ouvi-la gritar. Limitou-se a fechar os olhos e esperar para que a dor diminuísse, tentando focar-se em outras coisas além da sensação do vidro rasgando sua carne.

Stefan até tentou ajudá-la, mas Damon o impediu de se aproximar por ordens de Mikael, que o havia compelido a manter o irmão sob controle e quebrar seu pescoço, se fosse preciso.

Alguns minutos depois, puderam ouvir alguém batendo à porta e a voz de Caroline ecoando do lado de fora:

- Sophie? Stefan? Damon? – uma breve pausa – Alguém em casa?

- Care? – murmura Sophie, com dificuldade.

- Ótimo... Mas uma para brincar de “Vamos acertar a estaca no vampirinho”. – diz Damon, rolando os olhos.

- Visitas! Que interessante. – diz Mikael, dirigindo-se até a porta calmamente e abrindo-a em seguida – Olá mocinha! – cumprimenta ele, com um sorriso.

- Ah... Oi! – diz Caroline, dando um passo para trás – Por acaso a Sophie está aí?

- Ela está um pouco ocupada no momento, sinto muito.

- Mas é importante! - a vampira loira diz, com um pulinho – Quero que ela vá comigo à festa de Tyler Lockwood esta noite.

Enquanto Caroline distraia Mikael, Klaus entrou na mansão pela porta dos fundos em silêncio, chegando à sala em um piscar de olhos. Rapidamente, livrou-se das amarras que mantinham Sophie presa à cadeira, culpando-se por cada uma das manchas de sangue que estampavam a blusa cinza da garota.

- Agora Caroline! – grita Klaus, pegando a garota Salvatore no colo e partindo dali em seguida.

Ao comando do híbrido, Caroline pegou duas estacas que trazia escondidas e cravou-as no peito de Mikael, que tombou no chão urrando de dor, enquanto a vampira corria para bem longe da mansão.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, aí está o capítulo. Espero que tenham gostado! :)
O próximo traz o desfecho da participação do Mikael! *MomentoDeEspalharOSuspenseEntreOsLeitores*
Prometo postar o próximo o mais rápido possível, ok?
Só não me abandonem, please!
Ah, pra quem torce por Klaus e Sophie como um casal, tenho uma One Shot onde esse casal acontece.
Pra quem ainda não leu e tiver interesse de ver esse casal em ação, deem uma passadinha em "Please, forgive me" >>> http://fanfiction.com.br/historia/336477/Please_Forgive_Me/
Se gostarem, deixem seus coments, ok?
E não esqueçam de comentar aqui também! Cada comentário é importante e super bem vindo!
Até mais...
:*