Second Chance escrita por Lady Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Olá queridos leitores!!!!
Capítulo fresquinho chegando.
Quem está curioso pra saber qual a ligação de Sophie com os irmãos Salvatore?
Sophie abriu os olhos devagar, tentando recordar onde estava. Viu uma garota loira sentada no braço do sofá em que estava deitada e tudo ficou claro para ela. Havia sido atacada por um lunático e aquela moça salvara sua vida, mesmo que de uma maneira bem estranha.
- Obrigada por sua ajuda, mesmo que eu não consiga entender exatamente o que foi que você fez. – diz Sophie, com um sorriso.
- Não foi nada, sei bem como é estar nas mãos do Damon. E a propósito, sou Caroline. – diz a vampira loira, estendendo a mão para a garota.
- Prazer Caroline. Sou Sophie Salvatore.
- O prazer é meu. E estas – diz ela, apontando para as amigas – são Elena e Bonnie.
- Olá! – diz Sophie, recebendo um sorriso da cada uma.
- Agora que foram todas devidamente apresentadas, conte-nos qual a sua ligação com a minha família. – diz Damon, parado ao lado da lareira.
- Sua família? – pergunta Sophie irônica, sentando-se – É a minha família. Estou apenas tentando conhecer os descendentes da outra linhagem.
- Como assim, outra linhagem? – pergunta Caroline.
- Bom, onde está minha mochila?
- Aqui. – diz Bonnie, entregando-a para a garota.
Sophie abriu a mochila e puxou para fora o que estava procurando: “La Bibbia Salvatore”.
- Foi esse o livro que eu vi! – exclama a bruxinha, surpresa.
- Como assim você viu? Andou mexendo nas minhas coisas?
- Não. Eu... bem...toquei em você e vi.
- Ok! Vou fazer de conta que isso não soa muito estranho. – diz Sophie, com uma careta. Abriu o livro e folheou-o até encontrar o que estava procurando – Aqui está! Meu hexavô Lorenzo tinha um irmão mais novo chamado Giuseppe. Eles nasceram em Torino e vieram pra América com o pai, Giovanni, ainda crianças. Por algum motivo que eu desconheço, os irmãos devem ter se distanciado e nunca tivemos nenhuma notícia do restante da família. Se estavam vivos, mortos, casados, viúvos e etc. Mas só descobrimos isso há algumas semanas, quando viajei para a Itália e encontrei esse livro. Quando retornei para casa, meu avô contratou um detetive e ele descobriu que os prováveis descendentes de Giuseppe mantinham residência nessa cidade. E então aqui estou eu, procurando por minha família.
- Meu pai nunca mencionou esse irmão. Devem ter brigado feio. – diz Damon, pensativo, mais para si mesmo do que para as garotas. – Deve ser o carma da família.
- Seu pai? – pergunta Sophie, perplexa – Como Giuseppe pode ter sido seu pai se ele nasceu em 1824?
Damon olhou-a sério, tentando decidir se contaria a verdade para ela ou não. Por fim, decidiu pela verdade. Talvez assim pudesse arrancar dela o modo de acabar de vez com Klaus.
- Pelo simples fato de eu ter nascido em 1844.
- 1844? Está de brincadeira comigo? Porque se fosse verdade, você teria mais de 160 anos e pareceria uma múmia egípcia.
- Bom, um pouco de sangue de vampiro opera verdadeiros milagres. – diz Damon, com um sorriso – Você mesma é uma prova.
- Sangue de vampiro? Sério? Ok, agora essa conversa tomou rumos absurdos. Melhor ir embora. – diz Sophie, erguendo-se do sofá e jogando a mochila nas costas.
- Sophie, espere! – pede Caroline. – Mesmo que pareça, ele não é louco. Está dizendo a verdade. Foi assim que salvei você, com meu sangue. Nós somos vampiros.
- Certo. Agora estou definitivamente convencida que isso tudo não passa de um louco e estranho sonho.
- Céus, ela está em negação. – diz Damon, sarcástico – Se não quer acreditar por bem, terei de provar! – completa ele, parando ao lado da Caroline e quebrando seu pescoço.
- O que você fez? – grita Sophie, ajoelhando-se ao lado do corpo de Caroline.
- Ela vai voltar em alguns instantes, não se preocupe. – diz ele.
- Não me preocupar? Você acabou de matar a garota na minha frente e diz para eu não me preocupar?
- Acalme-se Sophie. – diz Bonnie, tocando em seu ombro – Ela vai ficar bem.
Minutos mais tarde, Caroline abriu os olhos e ergueu-se num pulo, pegando a estaca que havia sido usada em Sophie e cravando-a nas costas de Damon, fazendo-o urrar de dor.
- Isso é pra você aprender a não me usar em seus planos idiotas. – diz ela num rosnado.
- Entendido e copiado, Barbie vampira. – diz ele ofegante, tirando a estaca das costas.
- Acho bom mesmo! – diz ela, afastando-se dele.
- Você está viva? – pergunta Sophie, incrédula – Como você pode estar viva? Eu vi ele quebrar seu pescoço e você tombar sem vida aos meus pés!
Assim que a garota pronunciou tais palavras, se viu transportada para um lugar distante dali... “Um rapaz de cabelos loiros acabara de ser atingido nas costas. Seus olhos perderam o brilho, a pele assumiu uma coloração acinzentada e seu corpo tombou aos pés da garota.
- Klaus! – grita ela, ajoelhando-se ao lado dele – Por favor... por favor... acorde!”
E tão rápido quanto a lembrança chegou, logo ela se foi. Desnorteada, Sophie cambaleou até o sofá e jogou-se ali, fechando os olhos e levando as mãos à cabeça, repetindo insistentemente que não estava louca. Caroline sentou ao seu lado e tocou seu ombro delicadamente, enquanto Bonnie ajoelhava-se à sua frente.
- Você está bem? – pergunta a bruxinha.
- Não. Sinto como se minha sanidade estivesse escorrendo por entre meus dedos. – responde Sophie.
- Mas o que houve? - pergunta Caroline, preocupada.
- Visões. – responde ela – Com pessoas que nunca vi na vida, mas que parecem extremamente importantes pra mim. E eu nem pareço eu mesma.
- E o que foi que você viu? – pergunta Bonnie.
- Um rapaz caindo aos meus pés. Ele parecia morto, e foi... desesperador.
- Foi isso que vi quando toquei em você. Você o conhece?
- Não, nunca o vi. – responde Sophie. E então, a compreensão lhe atingiu em cheio – Klaus, esse era o nome dele! E você – diz ela, apontando para Damon – perguntou se ele havia me mandado até aqui. Quem é esse cara?
- Bom, pra que eu possa te explicar, você vai ter de passar a acreditar em vampiros. – responde Damon.
- Ok! Faremos de conta que eu acredito. Agora desembucha!
- Vou simplificar pra você ok, já que é nova nesse mundo sobrenatural. – diz ele, sorrindo – Klaus é um cara mau, da primeira família de vampiros. Ele esteve por aqui há algumas semanas pra quebrar uma antiga maldição. Ele conseguiu e agora é um híbrido, um ser indestrutível e blá, blá, blá. Ele levou meu irmão sabe-se lá Deus pra onde pra ajudá-lo em algum plano maligno. Nós queremos descobrir uma maneira de pará-lo e você parece saber como. É por isso que ainda está viva.
- Uau, quanta generosidade sua. Tem certeza de que esse Klaus é o cara mau? – diz Sophie, irônica.
- Quando ele estiver a ponto de arrancar o seu coração, você me responde. – diz Damon, sussurrando no ouvido da garota.
- Que medo! – sussurra ela, em resposta – Mas agora diga-me... como é esse seu irmão? Ele também é um...
- Vampiro? Pergunte à Elena, a namorada preocupada. Estou de saída, preciso beber e aqui não é um bom lugar. Quero você fora da minha casa o mais rápido possível, ok? – diz ele, olhando nos olhos da garota.
- Já pedi pra parar com esse “lance” com os olhos. Sabe o quanto isso é irritante? – pergunta Sophie – E além do mais, estou em casa priminho, não pode me obrigar a sair.
- Quer mesmo pagar pra ver? – diz ele, segurando no pulso dela – Ei! Você me deu um choque! – completa ele surpreso, afastando-se da garota.
- Eu? Está doido? Não fiz nada.
- Você levou um choque? – pergunta Bonnie.
- Foi o que eu disse. Acha que estou imaginando coisas também?
- Não, mas tenho um palpite. – responde a bruxa, aproximando-se de Sophie – Que pulseira é essa?
- É herança de família. Pertenceu a uma de minhas, quer dizer, uma de nossas ancestrais. Encontrei guardada num cofre oculto e uma freira me aconselhou a usá-la.
- É um talismã, é mágico. – diz Bonnie - Ele protege você, por isso não pode ser compelida. Foi isso que afastou Damon de você agora. Como não senti isso antes?
- Agora sim meu dia ficou perfeito! Tenho uma parente humana que não pode ser compelida e com um talismã mágico que pode me dar choques! Fantástico! – diz Damon, dramático – Agora, mais do que nunca, preciso da minha preciosa garrafa de whisky. Vou ligar pro Ric!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, não estou inspirada para grandes notas hoje, então comentem e me digam o que acharam ok?
E se o mundo não acabar na sexta-feira, nos vemos na semana que vem!
Bjokas...