Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 13
Capítulo 13 - Boas Vindas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!!
Desculpem a demora, estava trabalhando em outro projeto. (que logo, logo, aparece por aqui!)
Bom, deixemos de conversinha e vamos para Mystic Falls! :)



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Mansão Salvatore – Mystic Falls.

Damon estava esparramado no sofá, curtindo sua eternidade com sua inseparável garrafa de whisky, quando ouviu alguém bater à porta. Girou os olhos e bufou baixo, depois levantou-se a contragosto e foi atender a quem quer que fosse.

– Olá Elena. – diz ele, sem emoção – O que faz aqui tão cedo?

– Oi Damon. – cumprimenta Elena, com um sorriso nervoso – Alguma noticia do Stefan?

– Claro, tinha que ter algo haver com meu querido irmãozinho. – responde ele, dando passagem para que ela entrasse – Não sei de nada Elena. Caso ainda não tenha percebido, ele não atende os telefonemas, não liga, não manda mensagens e muito menos cartas. Ele não quer ser encontrado ou incomodado. Apenas deixe-o ir.

– Não posso Damon. – responde ela – Você não se preocupa com o que possa estar acontecendo com ele?

– Meu irmão é bem crescido, ele pode se cuidar muito bem sozinho. Além do mais, se Klaus o quisesse morto, já o teria feito. Portanto, ele deve estar bem seguro.

– Mas Damon...

– Sem “mas” Elena. – responde ele, dando-lhe as costas e voltando para o sofá – Posso lhe ajudar em mais alguma coisa?

– Pelo visto, não. – responde Elena, frustrada.

Neste momento, Damon ouve mais alguém bater à porta.

– Sério? Existe mais alguém com suficiente falta de amor à vida para vir me perturbar tão cedo? – pergunta Damon, olhando irritado para o copo em sua mão, como se esperasse alguma resposta vinda dele – Um cara não pode nem mesmo se entreter sem ser interrompido?

– Não vai atender? – pergunta Elena, ao ouvir uma segunda batida.

– Já que não tenho outra opção. – resmunga ele, erguendo-se novamente do sofá e dirigindo-se até a porta.

Respirou fundo três vezes, forçou um sorriso e girou a maçaneta. Ao abrir a porta, deu de cara com uma garota loira que lhe pareceu levemente familiar.

– Olá estranha! – diz Damon.

– Ah... oi! – responde a garota – Desculpe-me, mas essa é a casa dos Salvatore?

– Sim. – responde ele, desconfiado – O que deseja?

– Procuro Zachary Salvatore. Ele está?

– Está sem sorte doçura! – diz Damon – Ele viajou e não deve retornar tão cedo.

– Mas é importante. – diz ela – Tem algum outro modo de entrar em contato com ele?

– Na verdade... não! Sabe como é... ele é um cara reservado e tal, e não pegaria bem passar o número dele pra uma completa estranha, que pode muito bem ser uma psicopata em potencial. – responde ele, com seu melhor sorriso – Porque não deixa seu número, senhorita...

– Sophie. – responde ela, estendendo-lhe a mão – Sophie Salvatore.

– Está de brincadeira, né? – pergunta ele, desfazendo o sorriso e olhando-a sério – Você não pode ser uma de nós, nunca ouvi falar de você.

– Como assim “uma de nós”? Quem é você?

– Sou Damon Salvatore, sobrinho do Zach.

– Sobrinho? – pergunta ela, desconfiada – Agora me responda Mister Genius... como você pode ser sobrinho do Zachary se ele era filho único?

Damon não esperava que uma estranha pudesse saber desse detalhe, já que a própria população de Mystic Falls parecia não se atentar muito a isso.

– Como sabe disso?

– Tive um bom detetive. – responde ela, simplesmente.

– Quem mandou você aqui? – pergunta Damon, segurando o braço de Sophie com força.

– Ninguém me mandou. – diz ela, tentando liberar seu braço do aperto – Me solta!

– Quem mandou você aqui? – pergunta ele novamente, agora tentando compeli-la – Foi o Klaus?

– Klaus? Mas quem é Klaus? – pergunta Sophie – Dá pra parar de fazer esse “lance” com os olhos? É irritante!

– Damon, - diz Elena, finalmente interferindo – solta ela! Não percebe que ela não tem nada haver com o Klaus?

– Prefiro não correr o risco. – diz ele, puxando uma estaca de madeira que trazia presa ao cinto, e afundando-a no abdômen de Sophie sem piedade.

– Damon! – grita Elena, ao ver o que ele acabara de fazer.

– Você... é... louco? – pergunta Sophie com dificuldade, enquanto o sangue tingia de vermelho sua blusa branca – O que foi... que eu te fiz... seu idiota? – completa ela, ajoelhando-se ofegante por conta da dor.

Nesse preciso instante, um carro conhecido estaciona em frente à mansão dos Salvatore, e dele desembarcam Caroline e Bonnie, parecendo preocupadas.

– Elena, está tudo bem? – pergunta Caroline, aproximando-se rapidamente. Ao sentir o cheiro do sangue, uma queimação familiar atingiu a garganta dela, fazendo-a congelar no lugar em que estava momentaneamente. – O que houve?

– Apenas Damon sendo... o Damon! Pode ajudá-la? – pede Elena, retirando a estaca do corpo de Sophie e tentando estancar o sangramento.

– Deixe-a comigo. – responde Caroline, ajoelhando-se ao lado de Sophie e a amparando. Depois fez um corte em seu próprio pulso e fez com que a garota ferida bebesse seu sangue. – Você vai ficar bem, ok? Já, já vai estar se sentindo melhor. – completa ela, encarando aqueles olhos verdes.

Minutos depois, Caroline levou a garota adormecida para dentro da mansão e deitou-a no sofá, mesmo sem o consentimento de Damon. Pediu que Bonnie ficasse de olho nela e levou Elena para um canto mais afastado.

– Você notou algo familiar nessa garota? – pergunta Caroline.

– Na verdade, ela me lembra alguém, mas não consigo descobrir quem. – responde Elena.

– Concentre-se nos olhos, Elena. Onde foi que você já viu aqueles olhos?

– Stefan! – responde ela após alguns segundos – São os olhos do Stefan! Como não percebi antes?

– Mas como isso é possível? – pergunta Caroline, confusa. – Pensei que todos os parentes humanos estivessem mortos.

– Ao que parece, estávamos enganadas. – responde Elena, olhando para Sophie.

– Bonnie, será que você consegue... descobrir alguma coisa? – pergunta Caroline, aproximando-se da bruxinha.

– Posso tentar. – responde ela – O que querem saber?

– Qual a ligação dela com o Stefan. – diz Elena.

Bonnie assentiu com a cabeça e ajoelhou-se de frente para a garota adormecida. Lentamente, aproximou suas mãos e tocou a pele clara de Sophie. Mas tão rápido quanto ela encostou na garota, ela logo se afastou, como se tivesse levado um choque.

– O que houve? O que você viu? – pergunta Caroline, curiosa.

– Bonnie? – chama Elena, preocupada.

– Bom, - começa a bruxinha – eu a vi com um senhor de idade, aparentemente o avô dela. Vi também um livro de aparência antiga, com o título em italiano. E...

– E o que, Bonnie? – pergunta a vampira loira, impaciente.

– Elijah! – responde Bonnie.

– Elijah? – pergunta Elena, surpresa – O Elijah, irmão do Klaus?

– O correto seria perguntar: Elijah, o desgraçado que nos traiu no último instante? – diz Damon, parado ao pé da escada e com cara de poucos amigos. – Seria melhor ter deixado que ela morresse, porque se Sophie tem alguma ligação com os Originais, não deve ser confiável.

– Mas tem mais uma coisa. – diz Bonnie – Além do Elijah, vi Klaus, ou uma versão mais “medieval” dele.

– Como? – pergunta Caroline, agora confusa.

– Não sei explicar, era uma imagem meio nebulosa, como uma lembrança muito antiga. Mas ele estava caído aos pés dela, praticamente morto.

– Corta essa bruxa! – diz Damon, irritado – Nós o vimos bem vivo há algumas semanas. Como ele pode ter morrido antes de chegar aqui?

– Porque obviamente ele não morreu, espertinho. Mas... e se essa garota souber como pará-lo? – pergunta Bonnie, com um brilho diferente no olhar.

– Nos livraríamos dele de uma vez por todas. – responde Damon, pensativo.



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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa se o capítulo não está de acordo com o que vocês esperavam. Meio que me perdi dele. :/
Prometo que tentarei fazer o próximo com mais entusiasmo. rsrsrsrs
Bom, acho que é isso!
Até mais...
:*