Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 8 - Revenge


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Chegando aqui com mais um capítulo, o penúltimo dessa primeira fase.
Estamos a um dia do casamento. Será que algo ainda pode dar errado?



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* 20 dias depois *

Elijah acordou preocupado, sentia como se algo muito ruim estivesse para acontecer. Andava de um lado para outro em seu quarto, tentando desvendar a estranha sensação.

- Está nervoso com o casamento? – pergunta Klaus, entrando no quarto.

- Não, é só uma sensação estranha.

- Deve ser só a ansiedade, irmão.

- Espero que sim. Mas por via das dúvidas, vou ver se está tudo bem com Sofia.

- Irmão, vocês se casam amanhã. Dê um dia de folga para a menina.

- Preciso apenas vê-la, me certificar de que está tudo bem.

- Não, você vai ficar aqui. Kol e Rebekah estão para chegar, e é bom que esteja aqui para recepcioná-los. Eu vou até lá.

- O que? Por quê? – pergunta Elijah.

- Porque ela gosta de mim, eu a faço rir, e ela deve estar ansiosa com o casamento, precisando de um amigo.

- Você está falando sério?

- E por que não? Somo amigos, é algo natural. – responde Klaus.

- É só que... soa estranho. – diz Elijah – Ela cativou mesmo você, não é?

- A primeira pessoa depois de um longo tempo, a conseguir tal feito. – responde Klaus, com um sorriso – Mas agora, chega dessa pieguice. Vou até a propriedade dos Salvatore espionar sua noiva. Volto em poucas horas.

********

- É hoje. Recorda-se do plano?

- Sim, senhora. Sairei daqui sem que ninguém perceba. A encontrarei no bosque e juntos surpreenderemos e atacaremos Niklaus. – responde ele, automaticamente.

- Ótimo. – responde ela – Me encontre em trinta minutos.

Ele observou-a se afastar graciosamente, até que não pudesse mais vê-la em meio às árvores, e então voltou ao trabalho, como se aquela conversa não tivesse existido.

********

Sofia passeava pela propriedade da família, em busca de flores para montar um buquê, quando avistou Klaus a beira do bosque. Acenou para ele, pedindo que se aproximasse. Ele cobriu a distância em poucos segundos, parando ao lado dela.

- Olá querida. – diz Klaus, sorrindo.

- Olá Klaus. – cumprimenta Sofia – O que o traz aqui?

- Elijah está ansioso, disse que está com um mau pressentimento. Estou aqui para me certificar de que está tudo bem por aqui. – responde ele.

- Até onde sei, está tudo bem. Obrigada pelo cuidado.

- Não é preciso agradecer. Sempre cuidamos da família. – diz ele – E espero que tenha ouvido isso com atenção, porque foi a última vez que estas palavras saíram da minha boca. Conviver com você e Elijah está me deixando amável e piegas. Urgh! Vou precisar me afastar de vocês por uns cinqüenta anos para me livrar de todo esse sentimentalismo.

- Idiota! – diz Sofia, aos risos, dando um tapa no braço dele.

- O que acha de dar um passeio comigo, Lady Sofia?

- E para onde vamos?

- Que tal o bosque? Preciso de um lugar bonito.

- E para que? – pergunta ela, curiosa.

- Bom, esta manhã me dei conta de que não providenciei um presente de casamento. – diz ele – Então, pretendo retratá-la em uma tela e presentear meu irmão. Ele gosta desse tipo de coisas.

- Não sabia que você desenhava. – diz Sofia.

- Agora sabe! E então, vamos? – pergunta Klaus, estendendo o braço para ela.

- Claro. - responde ela, aceitando sua gentileza.

Caminharam pelo bosque por alguns minutos em busca de um lugar perfeito. Ao avistarem uma cerejeira em flor, Klaus abriu um largo sorriso.

- Fantástico! – diz ele – Pode ficar próxima daquela árvore, Sofia?

- Ela é belíssima! – diz ela maravilhada, encaminhando-se para perto da árvore.

- Isso, pare bem aí. Agora olhe para mim como se estivesse me escondendo algo. Isso. Agora um leve sorriso... – diz Klaus, coordenando onde e como Sofia deveria se posicionar – Isso... perfeito! Agora fique paradinha aí.

********

- E então senhora, qual o próximo passo? – pergunta ele.

- Deixaremos os cavalos aqui. Niklaus não pode perceber que estamos por perto até que seja tarde demais. – diz ela, desmontando do cavalo.

O homem imitou-a, desmontando de seu cavalo, e amarrou os animais a uma árvore para que não fugissem.

- Agora preste atenção – diz ela, encarando-o – Precisamos ser precisos, silenciosos. Você vai pegar a garota para distraí-lo. O resto é por minha conta. Agora vamos.

Eles caminharam em silêncio por quase trinta minutos, até que ela pode sentir um perfume familiar... Niklaus.

- Nos separamos aqui. Você segue em frente, e faça tudo como lhe ordenei. Você não vai hesitar, não temos tempo para errar. – diz ela – Vou dar a volta e surpreendê-lo. Agora vá!

Ele seguiu seu caminho por entre as árvores e poucos minutos depois, ouviu duas vozes familiares. Continuou se aproximando lenta e silenciosamente, até que conseguiu avistá-los. Estavam muito distraídos para notá-lo. Mais alguns passos e estava fora da proteção que as árvores lhe ofereciam.

- Então você está aí, sua desavergonhada! – grita ele.

- Papai? O que faz aqui? – pergunta Sofia, surpresa.

- Não quis acreditar quando me disseram que você estava se encontrando com o irmão de seu noivo, mas aí está você. Desfrutável tal qual Alfredo. Sua vadia! – grita Genaro novamente, erguendo a mão para bater na filha.

Klaus parou o braço de Genaro no meio do caminho, impedindo que Sofia se machucasse. Num movimento rápido, torceu o braço dele e o quebrou. Genaro gritou de dor.

- Eu mandei tratá-la direito! – grita Klaus, irritado, pegando Genaro pelo pescoço e atirando-o no chão – E avisei que pagaria caro se não o fizesse! – completa ele, quebrando o pescoço do homem.

Nesse instante, alguém atingiu Klaus pelas costas. Sofia viu os olhos dele perderem o brilho, a pele assumir uma coloração acinzentada e seu corpo tombar a seus pés.

- Klaus! – grita ela, ajoelhando-se ao lado dele – Por favor... por favor... acorde!

- Ele não vai acordar. – diz uma voz feminina – Pelo menos, não nos próximos minutos.

- Quem é você? – pergunta Sofia, analisando a figura a sua frente: alta, magra, cabelos cor de fogo e olhar mortal.

- Sou Laureen. – responde ela – E estou aqui para me vingar de seu amigo Niklaus.

- Você o matou?

- Não. Apenas o paralisei por alguns minutos. – responde Laureen, sorrindo – Com a ajuda de um feitiço bastante trabalhoso, diga-se de passagem, mas vale apena.

- E de que isso adianta?

- Me dá tempo suficiente para matar você! – diz ela, arremessando Sofia contra uma árvore.

- O que? – pergunta Sofia, sentindo uma forte dor no peito.

- Você me ouviu, belezinha. – diz Laureen, erguendo a garota pelo pescoço – Você morre hoje. – completa ela, arremessando Sofia ao chão.

Com a nova queda, as dores de Sofia se intensificaram, e num acesso de tosse, sentiu na boca o gosto de sangue.

- Own... parece que alguém está com o pulmão perfurado. – diz Laureen, acariciando o rosto de Sofia – Mas antes da luz deixar seus olhos, vou contar o porquê de matar você!

Um novo acesso de tosse, e mais sangue. Sofia já sentia dificuldades para respirar, e Laureen se divertia com seu sofrimento.

- Acho que é melhor eu me apressar. – diz ela, sorrindo – Eu tinha um companheiro, Josiel. A única pessoa com quem eu me importava nesse mundo. Mas ele fez a grande besteira de cruzar o caminho de Niklaus.

Estávamos em uma taberna bebendo, quando vimos um jovem bem vestido entrar e pedir uma jarra de vinho. Trazia consigo uma grande quantidade de ouro. Josiel achou que seria... divertido... fazer uns joguinhos com o rapaz e depois roubá-lo.

Saímos da taberna e armamos uma emboscada. Eu quis participar, mas Josiel disse para eu apenas assistir. Acho que estava querendo se exibir. O rapaz saiu e veio em nossa direção. Meu companheiro saltou sobre ele, derrubando-o, mas foi arremessado longe logo em seguida.

* Flashback On *

“- O que? Mas como? – pergunta Josiel, erguendo-se rapidamente

- Acha mesmo que é o único vampiro por aqui? Você escolheu o Original errado! – diz Klaus, partindo para cima do rapaz e enterrando sua mão no peito dele – E a propósito, sou Niklaus. – completa ele, arrancando o coração de Josiel.”

* Flashback Off *

E depois teve seu coração arrancado. Não pude fazer nada. Apenas gravei seu perfume e o nome de seu carrasco: Niklaus. E jurei vingança. Andei pelo mundo em busca de algo que pudesse matá-lo, mas não obtive sucesso. Numa de minhas andanças conheci Sage, a namorada de Finn, o irmão que seu amigo mantém empalado em um caixão, escondido em alguma parte desse mundo. Ela odeia Niklaus tanto quanto eu. Sage me ensinou tudo que eu sei, e foi ela quem me falou sobre os anéis para andar à luz do Sol. Ela me apresentou uma bruxa, e essa bruxa pôs um feitiço na estaca que usei em seu amigo. Por isso ele está desacordado.

Esperei duzentos anos pela oportunidade perfeita para me vingar, e eis que surge você! Surpreendentemente importante para Niklaus, e convenientemente mortal. Se não posso matá-lo, o farei sofrer com a sua morte.

- E meu pai? O que ele tinha haver com essa história? – pergunta Sofia, sofregamente.

- Seu pai? Bem, eu precisava de uma distração. Então o compeli a acreditar que você e Niklaus estavam se encontrando escondidos, e como sei que ele podia ser um homem bastante agressivo quando contrariado, deixei que a raiva dele viesse à tona, colaborando com meu plano. Se pai cumpriu bem seu papel.

- Você é desequilibrada! –diz Sofia, com esforço. Respirava ruidosamente, e numa tentativa de erguer-se, foi impedida com um chute. A garota gritou de dor.

Do outro lado do bosque, Elijah e seus irmãos puseram-se a correr.


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Notas finais do capítulo

Por favor, não queiram me matar, please!
No próximo capítulo, teremos o desfecho da primeira fase.
O que acham que vai acontecer?
Obrigada por estarem acompanhando!
Bjokas... :*