Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 50
Capítulo 50 - Dangerous Liaisons


Notas iniciais do capítulo

Hello galerinha!

Vocês já perceberam que chegamos no capítulo 50? Isso mesmo, 50!!!! Tô pasma aqui, nunca pensei que chegaria a esse capítulo...

E pra marcar um pouquinho esse momento tão especial, trouxe algo um pouquinho diferente pra vocês.

Primeiramente, gostaria de agradecer à duas meninas muito divas, Anna Luisa e Nieli Cris, que não me abandonaram nos comentários dos últimos capítulos. Obrigada, lindas! Corações eternos e flutuantes pra vocês!

Segundamente (isso existe? kkkkkkkk), quero propor uma "brincadeirinha", na esperança de movimentar um pouquinho a caixinha de coments dessa pobre fanfic. rsrsrsrsrs

Vai funcionar assim: os leitores amados que deixarem comentários em todos os capítulos - desde o 50, postado hoje, até capítulo final, pra facilitar - vão participar de um sorteio de pequenos mimos. Passei a tarde caçando fotos e preparei 10 marca páginas (São todos diferentes, ok? Exclusividade total! hehehehe) especiais da fic, com alguns dos personagens da Second Chance. Ao final, duas pessoinhas recebem em casa 5 desses marcadores de presente! :)

Só pra esclarecer, cometários muito vagos como "adorei", "amei" e "posta mais" não entram na contagem. Digam o que gostaram nos capítulos, ou sugiram algo... Enfim, contem-me o que acham e o que esperam da história, ok? Mas não precisa ser um testamento, tá? Fiquem frios! kkkkkk

Bom, agora é melhor eu parar logo com esse meu testamento, e deixar que vocês leiam o que interessa! rsrsrsrsrs



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Umas das vantagens de querer entrar de penetra em uma festa oferecida por uma família de vampiros era o fato de não precisar de convite para entrar na casa, mesmo que Katherine Pierce pudesse contornar algo mínimo assim com relativa facilidade.

A vampira chegara à mansão Mikaelson pouco depois das sete e trinta, quando os convidados começavam a abrir espaço no salão para a dita “dança de abertura” da festa. Ao longe, ela podia ver Stefan ao lado da irmã de Klaus, parecendo mais feliz do que ela conseguia se lembrar, fato que a deixou levemente enciumada. Um pouco mais afastado, ela podia vislumbrar Elijah, aparentemente sozinho e numa silenciosa briga interna. Ao acompanhar o olhar dele, pode perceber facilmente o que o estava incomodando, e não pode deixar de sorrir com isso. Aparentemente, também havia problemas no paraíso! E se houvesse algo ao seu alcance, Katherine não hesitaria nem mesmo por um segundo em colaborar para que os problemas alcançassem dimensões ainda maiores.

Com essa resolução em mente, ela se infiltrou entre os demais convidados, tentando manter-se oculta, ao menos por hora. Afinal, negócios deveriam vir em primeiro lugar, e só depois seria a vez da diversão...

*********

Esther observava a festa à distância, do alto da escada que levava aos quartos. Até aquele momento, tudo estava correndo conforme ela planejara, e em breve poderia seguir com seu plano.

– A doppelgänger já chegou? – ela questiona, ao sentir a presença de Finn ao seu lado.

– Ela já está na mansão – ele responde simplesmente.

– Veio sozinha, como solicitei?

– Na verdade, veio acompanhada de um dos garotos Salvatore, mas nossa doce Elena, com seu jeito encantador, já conseguiu afastar qualquer um que pudesse se intrometer.

– Poupe-me das suas ironias, garoto! Está parecendo seu pai.

– Ao menos temos certeza de que sou mesmo filho do Mikael, não é? – diz Finn, com um sorriso.

– Está me desafiando? – a bruxa questiona, encarando-o com um olhar gélido.

– Apenas sendo sincero – o rapaz responde, sem tirar o sorriso do rosto. – Com licença – completa, deixando-a sozinha novamente.

*********

Enquanto a maioria dos convidados se posicionava nas laterais da pista de dança, Elijah tentava se distrair com uma taça de champanhe, observando Sophie e seu irmão caçula lado a lado, prontos para a primeira valsa da noite.

– Você não tem vontade de ir até lá e tomá-la para si? – ele ouve a voz de Alfredo alta e clara logo atrás de si. – Ou sua honra vai entregá-la de bandeja para o seu irmão?

– Não lembro de ver seu nome na lista de convidados – o Original se limita a responder, bebendo mais um gole de champanhe.

– O convite foi endereçado aos Salvatore, logo, me senti no direito de comparecer – o italiano responde, sem se intimidar.

– Da próxima vez seremos mais específicos, garanto.

– Diga-me Elijah – continua Alfredo, pegando uma nova taça de champanhe para si -, você amava mesmo a minha irmã? Você a fez feliz enquanto estiveram noivos?

– Por que essa súbita curiosidade, garoto? – o moreno questiona, encarando-o com seriedade.

– Sofia era minha irmã, eu a amava apesar de tudo – ele responde simplesmente. – Queria tê-la visto no dia do noivado... Devia estar tão linda quanto a Sophie esta noite.

– Sim, ainda a amo. Sim, meus dias ao lado dela foram inesquecíveis e maravilhosos. Sim, ela estava radiante em nosso noivado, tão linda quanto Sophie esta noite. Mais algo que queira saber?

– Se ela teria sido feliz, se teria casado, tido filhos, netos e uma vida longa e tranquila se não tivesse cruzado o caminho da sua família... Mas isso nós nunca saberemos, não é? Por culpa de vocês ela está morta, e eu nem ao menos pude vê-la uma última vez. Cortesia dos Mikaelson! – exclama Alfredo, erguendo sua taça em um brinde antes de dar as costas a Elijah e se misturar entre os convidados.

O Original ainda o acompanhou com o olhar por algum tempo, tentando entender o que se passara, sem muito êxito. Instantes depois, sua atenção se dirigiu aos músicos, que tocavam os primeiros acordes de uma valsa...

*********

Mais ao centro do salão de festas, os casais já se posicionavam para a dança de abertura. Stefan já se encontrava de braços dados com Rebekah; Damon estava junto de Bonnie; Klaus se posicionara ao lado de Caroline; Kol mantinha Sophie bem junto de si, falando algo que fazia a garota sorrir; Alfredo fizera uma relutante Elena Gilbert acompanhá-lo; Finn convidara uma moça muito parecida com Sage para acompanhá-lo; e até mesmo Elijah já ocupara seu lugar ao lado de Carol Lockwood.

Enquanto Esther permanecia observando a movimentação mais afastada, sorrindo e cumprimentando com acenos contidos àqueles que se dirigiam a ela, os casais começaram a bailar pelo salão, numa coreografia que remetia há séculos passados. Como Alfredo dissera à Elena quando chegaram, havia mesmo mais classe e requinte naquela dança em especial.

Após algumas voltas pelo salão, esbanjando graciosidade, houve o momento da troca de pares onde, para infelicidade de Sophie, a garota acabou junto de Finn. O Original manteve a pose, sorrindo ao vê-la.

– Não sabia que você dançava – diz ela, sem encará-lo.

– É uma tradição, Sophie – o vampiro responde simplesmente, enquanto a conduzia sem dificuldade. - Aliás, pode fingir que está se divertindo?

– Quer mesmo que eu sorria enquanto danço com o homem que matou meu melhor amigo? – a garota indaga, enfim olhando-o nos olhos.

– Se analisarmos sob outra perspectiva, eu o deixei menos perecível, só isso – diz Finn, sem se abalar com a acusação.

– Isso faz a sua consciência ficar limpa antes de ir dormir?

– Consciência é para os fracos, Sophie. Não é algo com que eu ainda perca meu tempo. Além do mais, não sou o único aqui a sujar as mãos, certo? Ou estou errado ao afirmar que foi você quem cravou a estaca no coração do meu pai?

– Seu pai era um monstro! Ele me torturou, assim como aos meus primos. O mundo está muito melhor sem ele, então sua morte não pesa mais na consciência – ela explica, com firmeza.

– É, tenho de concordar. Mikael nunca foi uma figura muito paternal, por assim se dizer. Só sinto não tê-lo visto queimar até restar apenas cinzas...

– Não foi algo bonito de assistir, se é o que pensa.

– Você diz isso porque ainda é uma criança impressionável, Sophie. Tem o que... uns 17, 18 anos? O passar dos séculos acaba te deixando menos sensível a coisas assim, a menos que se ame verdadeiramente alguém. Aí a perda pode ser devastadora.

– Finn, eu...

– Não ouse dizer que sente muito pela morte dela, menina – sussurra ele, referindo-se à Sage. – Digam o que for, ainda lhe considero culpada! Agora, se me der licença, tenho outros assuntos a tratar – completa, deixando-a no meio da pista de dança.

Passados apenas alguns segundos, a garota pode sentir alguém se colocando ao seu lado, e logo o toque quente de Elijah percorreu seu rosto.

– Está tudo bem? – o vampiro questiona, fazendo com que ela o olhasse. – Meu irmão disse algo para lhe afligir?

– Estou bem. Finn só foi sincero sobre o que sente, nada mais – ela responde, com um sorriso fraco. – Não quero falar sobre seu irmão Elijah, e ainda estou lhe devendo uma dança – continua um minuto depois, agora sorrindo com mais convicção. – Seu pedido ainda está de pé?

– Firme e forte! – diz ele, retribuindo o sorriso.

– Você deveria sorrir mais, sabia? Sorrir lhe cai bem.

– Só preciso de uma pessoa para isso – Elijah responde, aproximando seus lábios dos dela -, e ela está bem aqui. Dance comigo, Lady Sophie!

– Eu... Hm... Você não deveria chegar... Chegar tão perto – Sophie se esforça para responder, o hálito quente do Original tocando sua pele.

– Estarei mentindo se disser que me arrependo por isso – sussurra ele, envolvendo a cintura dela e puxando-a para mais perto de si. – E eu não consigo mais ficar longe – completa, reduzindo de vez a distância que ainda os separava e unindo seus lábios aos dela.

**************

Tentando não se importar com o que acontecia ao seu redor - já que Stefan e Damon pareciam estar se divertindo sem ela -, Elena se dirigiu às escadas, acompanhando os passos de Finn, que sinalizara discretamente para chamar sua atenção.

A morena seguiu o vampiro até uma porta mais ao fundo do corredor, e ao entrar, pode perceber que se tratava de um escritório. Esther já a aguardava ali, com um pequeno embrulhinho nas mãos, de onde parecia sair uma leve fumaça perfumada.

– Não se preocupe, é apenas sálvia – a bruxa responde, ao ver o olhar intrigado que a garota lhe lançou. – Um feitiço simples que vai nos garantir um pouco de privacidade – completa, acenando para que Finn as deixasse a sós.

– Bem – Elena começa, meio incerta -, aqui estou eu. O que precisa me falar?

– Eis aqui a famosa Elena Gilbert. Sou Esther, como você já deve saber – diz a outra, sinalizando para que a garota se acomodasse no sofá. – Primeiramente, queria lhe pedir desculpas por ter tentado lhe matar. Mas entenda, não é nada contra você! Só estava querendo impedir meu filho Niklaus.

– Por isso disse que eu deveria morrer para que os híbridos sobrevivessem? Para que ele não criasse algum tipo de exército?

– Vejo que não foi tão difícil de lhe fazer entender – diz Esther, com um sorriso gélido. – Mas a real razão para ter lhe trazido até aqui é o fato de que preciso de sua ajuda, Elena.

– Minha ajuda? Ajuda pra que? – ela indaga, confusa. – Espere! Você está aqui para nos ajudar, não é? A matar o Klaus? Mas... como? – continua, agora encarando a mulher à sua frente. – Klaus é um híbrido, é imortal, não podemos matá-lo!

– Disse bem, querida. Vocês não podem, mas isso não se aplica a mim! Fui eu quem tornou meus filhos imortais Elena, posso fazer com que voltem a ser simples crianças humanas. Mas para isso, precisarei da sua colaboração. Apenas um pouquinho de sangue da doppelgänger...

– O que?

– Fique calma, é apenas uma gotinha – diz Esther, tentando tranquilizá-la. - Com ela, poderei ligar meus filhos, tornando-os apenas um. O que acontece com um, acontece com todos. Assim, quando chegar o momento, todos morrem, incluindo Niklaus.

– Espere... Acho que não entendi direito. Você quer matar todos os seus filhos? Que tipo de mãe é você, afinal?

– Eu amo minha família Elena, mas transformá-los foi um erro! Eu quis que eles fossem mais rápidos e mais fortes, mas em algum momento, a sede por sangue os dominou. Meus filhos dizimaram vilas inteiras sem o menor pingo de remorso! Passei mil anos no Outro Lado, sendo punida pelo meu erro, e vendo-os cometer todos os tipos de atrocidades. É meu dever reparar o mal que meus filhos fizeram, Elena. Diga-me que posso contar com você...

******

Assim que viu a doppelgänger deixando o escritório da mãe, Finn se dirigiu até lá, fechando a porta atrás de si após entrar.

– É seguro? – ele questiona, aproximando-se da escrivaninha.

– Claro, a sálvia ainda está queimando – a bruxa se limita a responder, olhando para o céu escuro e sem nuvens através da janela.

– Conseguiu convencer a doce Elena a colaborar com seu plano?

– Tinha alguma dúvida de que eu conseguiria? – ela indaga, enfim se voltando para o filho. – A questão agora é saber se posso mesmo contar com você, Finn. Seguirá com o plano até o final?

– Está se referindo à parte em que troco de corpo com Niklaus segundos antes de você cravar uma estaca em meu peito, livrando de vez a humanidade dos caprichos de meu meio-irmão?

– Vejo que não perdeu nenhum detalhe!

– Perder uma palavra poderia significar minha morte definitiva, certo? – ele rebate, irônico. – E mesmo que eu não tenha grandes motivos pra continuar nessa existência infinita, acho que mereço aproveitar um pouco. Afinal, passei os últimos novecentos anos trancado em um caixão!

– O que você fará depois de cumprir sua missão não me interessa, garoto! Tudo que preciso agora é de um pouco do seu sangue, para que eu possa ligá-lo ao seu irmão – Esther responde, apanhando uma pequena adaga sobre a escrivaninha. – Quer fazer as honras, ou faço eu? – completa, estendendo a adaga em direção ao filho.

– Fique à vontade – diz Finn, cedendo uma das mãos à mãe para que ela fizesse o que era necessário.

Com as mãos firmes, a bruxa fez um corte profundo e preciso na mão do Original, fazendo com que o líquido espesso e escuro caísse lentamente dentro de um cálice que ela já havia deixado separado com antecedência.

– Peço que me deixe sozinha agora Finn – diz Esther, quando se deu por satisfeita –, preciso me concentrar. E é melhor que seus irmãos o vejam na festa para que não desconfiem de nada, não é?

– Como quiser – o rapaz se limita a responder, dando as costas à mãe e deixando o escritório.

Assim que se viu completamente a sós, a bruxa começou a trabalhar. De dentro da última gaveta, tirou um pedaço de pergaminho em que havia escrito os nomes dos cinco vampiros Originais. Em seguida, com um pequeno movimento dos dedos, acendeu as velas que estavam espalhadas sobre a escrivaninha e apagou as lâmpadas do escritório, deixando o ambiente numa leve penumbra.

Com isso pronto, apanhou o cálice e começou a despejar vagarosamente o sangue que havia dentro dele sobre a folha de pergaminho. Enquanto recitava o feitiço, o líquido vermelho começou a percorrer o papel, ligando os nomes de cada um dos filhos de Esther, para no final formar um desenho parecido com uma grande árvore.

Alguns versos de encantamento depois, o papel entrou em combustão, sendo consumido pelas chamas em poucos segundos. Após um suspiro, a bruxa se permitiu sorrir de satisfação, enquanto contemplava as cinzas ainda quentes.

– Está feito – ela murmura, para ninguém além dela mesma. – Após o brinde, serão todos um só!


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Notas finais do capítulo

E aí, valeu a espera? :)

Bom, vou torcer pra que vocês também participem da brincadeira que propus, tá?


Até mais, amadinhos!



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