Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 37
Capítulo 37 - Misunderstood


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha! :)

Só tenho uma coisa a dizer: se você, como eu, Sophie e Stefan, curte Bon Jovi, veio ao capítulo certo! rsrsrsrs

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Após a “conversinha” com o líder da banda, Stefan voltou numa pose convencida até onde as meninas o aguardavam, ansiosas. Foi preciso apenas um aceno afirmativo dele para que Sophie pulasse em seu pescoço, abraçando-o apertado.

- Você é incrível! – diz ela eufórica, dando-lhe um selinho sem nem sequer medir as consequências que tal ato poderia trazer. – Ah Stef... Me... Me desculpe, eu só...

- Tudo bem Soph, sei que foi só a empolgação! Lexi também tinha umas tiradas meio loucas assim quando o assunto envolvia Bon Jovi – ele comenta, beijando o topo da cabeça dela. – Além dos mais, somos solteiros, lindos e desimpedidos. Que mal há, não é?

- Aos olhos do pessoal daqui, somos primos. E provavelmente achariam um pouco estranho, não? Sabe como é cidade pequena.

- Nada que uns truques vampíricos não possam resolver – o rapaz responde aos cochichos, como se estivesse revelando um grande segredo.

- Claro, claro – era Caroline, que os observava sorridente. – Além do mais, a maioria nem notou o que aconteceu aqui. Estão todos meio ocupados admirando o pessoal que está no palco trabalhando.

- Menos mal! Não quero acabar com a esperança de nenhuma garota dessa cidade em tentar conquistar o coraçãozinho do Stefan, sabe? Eu me sentiria péssima!

- Vou fingir que acredito em você, viu mocinha? Mas agora, me desejem sorte! – diz a vampira loira, afastando-se deles rapidamente e subindo no palco. Aparentemente, Care seria a primeira a soltar a voz.

- Boa sorte! – os Salvatore gritam em uníssono, aproximando-se mais para acompanharem a performance da amiga.

**********

Longe dali, na Mansão dos Mikaelson, Damon carregava o que haviam descoberto escada abaixo, sempre de ouvidos bem atentos para qualquer sinal de aproximação de alguém indesejado.

- Tem certeza de que é uma boa ideia levar “isso” – uma curta pausa para demonstrar o quanto estava insatisfeito em carregar aquela coisa por aí - para aquela casa abandonada e repleta de espíritos de bruxas mortas? – ele questiona, não muito seguro do plano de Bonnie.

- A menos que queira esconder isso na sua casa, acho que é a melhor opção que temos – a bruxa responde, num tom levemente ácido.

- Só acho que é um esconderijo meio óbvio, mas se tem tanta certeza de que será seguro...

- Sim, eu tenho. Sei de uma maneira de mantê-lo oculto até descobrirmos como abri-lo, Damon. Só confie em mim, ok?

- Tudo bem, tudo bem. Não está mais aqui quem perguntou! Aliás, certifiquem-se de não deixar nada que possa nos incriminar para trás – diz o vampiro, antes de deixar a casa. – Não quero acordar no meio da madrugada com uma estaca de madeira apontada para o meio peito, se é que me entendem...

- Não somos estúpidas, já verificamos tudo – Elena resmunga, logo atrás de Bonnie nas escadas.

- Desculpe se isso não me convence, bonitinha. Encontro vocês na casa abandonada, e façam o favor de cuidar bem do carro, ou terão de se ver comigo depois. – Damon responde, disparando para longe dali em seguida.

- Acho melhor você dirigir. Ele já está de implicância comigo pelo que houve hoje à tarde, se eu tocar no volante do Camaro é capaz dele surtar de vez.

- Ele está chateado com razão, Elena – a bruxinha responde, fechando as grandes portas da frente ao sair. – Não reclame se ele está magoado e te dando patadas – completa com um dar de ombros, gesto que só fez a amiga emburrar e seguir de braços cruzados e pisando firme até o carro.

*********

Ao ver Caroline no palco do Mystic Grill, Klaus voltou toda sua atenção na direção da garota, esquecendo-se até mesmo de manter a conversa com a irmã, que lhe contava algo sobre a rotina na escola.

- Nik, está ao menos prestando atenção? – ela questiona, dando um tapinha em seu braço, gesto que o fez encará-la no segundo seguinte.

- Eu, hã... Prefiro preto! – o híbrido responde, dizendo a primeira coisa que lhe veio em mente.

- O quê? – Rebekah pergunta, confusa. – O que tem preto a ver com aula de literatura? Confesse, você estava com a cabeça no mundo da lua – completa, levando ambas as mãos à cintura e batendo o pé direito ritmadamente no chão.

- Eu não diria que estava na lua, mas sim de olho na moça que vai cantar daqui a pouco – diz Elijah, voltando-se para a irmã e acenando discretamente em direção ao palco.

- De olho na Caroline? Sério?

- “Sério?” é uma expressão muito Caroline, irmãzinha. Ela pode te acusar de plágio, viu? – era a vez de Kol dar o ar da graça na conversa, sempre com um sorriso debochado no rosto.

- Ah, fica quieto nanico!

- Nanico é a vó, sua sequelada!

- As crianças poderiam ficar quietas, por favor? Ou será que o tio Klaus vai ter de pendurá-los num poste? – o híbrido resolve intervir, mantendo a fachada de homem sério a muito custo.

- Seu sem graça – a loira responde, bufando e cruzando os braços, indignada, vendo o irmão voltar sua atenção para o palco novamente.

- Bekah... – Elijah começa, dando uma cotoveladinha de leve na irmã, fazendo-a encará-lo com cara de poucos amigos. - Sei de algo que pode desmanchar esse seu biquinho em dois segundos.

- E o que seria?

- Um certo alguém perguntou por você agora pouco – diz ele, vendo um sorriso iluminar o rosto da garota. – Parecia genuinamente feliz em saber que você está por aqui.

- Stefan? Stefan Salvatore perguntou por mim? E o que você disse a ele? – a garota questiona, ansiosa.

- Nada de mais, na verdade. Só que talvez uma certa moça fosse ficar feliz se ele viesse conversar com ela.

- Ah irmão, você é o máximo! – diz ela, abraçando-o em seguida. – Obrigada, obrigada, obrigada!

- Hey, eu não fiz nada. Lembre-se de que depende dele e não de mim Stefan vir até você, ok? Não quero que crie expectativas altas demais e depois despenque e se sinta fragilizada.

- Tudo bem, vou tentar me conter. Agora... o que me diz de chegarmos mais perto do palco? Pelo que posso ver, Sophie está na torcida pela amiga lá na frente.

- Rebekah...

- Deixe de ser ranzinza, irmão. Dê uma chance de se aproximar, e vai ver que ela é tão gente boa quanto a Sofia. Eu diria até que foi melhor talhada para esse mundo sobrenatural do que a italianinha.

E como a loira fez cara de quem não queria ouvir mais nenhuma objeção, Elijah se deixou puxar até próximo ao palco, de onde tinham uma boa visão dos primos Salvatore. Logicamente, foram acompanhados de perto por Klaus e Kol. O primeiro, para admirar Caroline mais de perto. Já o segundo... Bem, as motivações dele teriam de ser resolvidas entre ele, Elijah e Sophie.

*********

Damon acabara de chegar ao local combinado, colocando o grande e pesado objeto que carregava no chão. Mesmo com uma força superior à dos humanos, sentia-se levemente desgastado pelo esforço, ainda mais após correr com aquilo às costas por tantos quilômetros. Ou talvez fosse culpa do whisky... ou da falta dele...

Bem, isso não importava naquele momento. O importante era esperar as garotas, principalmente Bonnie, chegarem até ali para que pudesse levar aquela coisa grande e lustrosa para dentro da casa, onde não chamaria atenção. Ele até poderia entrar e levar aquilo consigo, mas sabia por experiência própria que os espíritos não eram lá muito simpáticos com a sua pessoa. Em outras palavras, não queria servir de alvo alto, moreno, gostoso e de olhos claros para as brincadeiras dolorosas de seres sobrenaturais que já haviam batido as botas há muito tempo.

Precisou aguardar por dois longos e torturantes minutos até ouvir o ronco de seu tão adorado Camaro se aproximando. Naquele momento, Damon finalmente pode soltar o ar que nem sequer se dera conta de que estava prendendo.

- Já era hora de chegarem, hein? Estava quase criando raízes aqui – o vampiro resmunga, ao ver a bruxa estacionar o carro e vir em sua direção, acompanhada de perto pela amiga.

- Diga-me Damon... por quê ainda está aqui fora com essa coisa? Poderia ter nos esperado lá dentro, sabe?

- Não sou bem vindo – ele se limita a responder. – Prefiro não correr mais riscos desnecessários.

- Mas vai nos ajudar a carregar isso lá pra dentro, não vai? – Elena questiona, não curtindo nada, nada a ideia de precisar tocar naquilo. Ainda mais então se precisasse fazer algum esforço para carregá-lo!

- Claro que sim. Que tipo de cavalheiro eu seria se não ajudasse pobres damas, não é? – Damon pergunta, de maneira teatral. – Sabe... as vezes até esqueço de que não sou gentil com as pessoas! Devo estar passando tempo demais com o meu irmão. Pobre de mim! – completa, de modo dramático.

- Faça o favor de parar com o chilique, mocinha! – Bonnie esbraveja, girando os olhos para a cena do rapaz. – Garanto que não vão importuná-lo, ok? Entre e leve isso para o porão, por favor.

- Seu desejo é uma ordem, milady!

E mesmo que quisesse dar uma boa resposta aquele corvinho metido, Bonnie preferiu se manter calada, mesmo que não pudesse evitar um sorriso por conta do treatinho de Damon. Se ele não fosse tão egocêntrico, talvez pudessem parar de se alfinetar. Infelizmente, aquilo não aconteceria nunca.

Enquanto ele levava o famoso objeto para dentro, a bruxinha olhou em volta mais um vez, certificando-se de que não estavam sendo observados. Assim que suas desconfianças caíram por terra, ela pegou no pulso de Elena e juntas entraram na velha casa, seguindo os passos do garoto Salvatore.

Assim que venceram os dois lances de escadas, puderam avistar o vampiro parado ao centro do cômodo de teto relativamente mais baixo, se comparado ao andar superior. Ele encarava o caixão que haviam encontrado na mansão de Klaus com desconfiança, xingando mentalmente por aquilo ser praticamente impossível de abrir, mesmo com a força sobre-humana dele.

- E agora, o que fazemos? – o vampiro questiona, encarando as garotas. – Jogamos um lençol branco sobre ele e torcemos para que Klaus ou seus híbridos não cheguem até aqui e o encontrem?

- Claro que não, seu paspalho. Vou deixá-lo oculto aos olhos de qualquer outra criatura que não tenha o dom da magia – Bonnie explica, aproximando-se do caixão lentamente. - Desse modo, mesmo que qualquer vampiro ou outro ser sobrenatural chegue até aqui, não vai ver o caixão aqui.

- Hm... parece interessante.

- E quanto a abri-lo? – Elena questiona, visivelmente tensa. – Já tem alguma ideia de como fazer isso?

- Ainda não, mas acho que os grimórios são um bom começo.Mas daremos um passo de cada vez. Primeiro, ocultamos essa coisa e depois pensamos o que fazer em seguida.

- Você quem manda, bruxa. Estou sob suas ordens! – Damon responde, batendo continência.

- Palhaço – ela resmunga, girando os olhos para só então voltar total atenção ao encantamento que faria em seguida.

De olhos fechados, a garota murmurou algumas palavras em uma linguagem que nem Damon nem Elena poderiam entender, e em poucos mais de um minuto, o caixão se tornara completamente invisível aos olhos de ambos.

- Incrível – eles murmuram, em uníssono.

- Falei que sabia o que estava fazendo, não falei? – Bonnie comenta, com um leve tom de convencimento em sua voz, que, aliado ao sorriso singelo, demonstrava o quanto ela estava orgulhosa de seu feito.

- Será que podemos ir embora agora? Esse negócio me dá calafrios, sabe? – diz Elena, abraçando-se como se, desse modo, pudesse espantar o frio repentino que lhe atingira.

- Claro, já terminamos o que precisávamos fazer por aqui – a bruxa responde, dando as costas para o caixão que só ela conseguia ver e dirigindo-se às escadas em seguida, sendo acompanhada de perto pelos outros dois.

Seguiram o resto do caminho em silêncio, embarcando no carro e seguindo rumo à casa dos Gilbert.

*********

Após sua apresentação impecável cantando “Firework”, Caroline foi recebida pelos amigos ao som de palmas e gritos de viva, seguido de abraços acalorados e dos pulinhos frenéticos de Sophie.

A alguns metros dali, parcialmente oculto pelas demais pessoas que estavam em frente ao palco para assistir as apresentações, Klaus sorria em sua direção, cumprimentando-a pela performance com um brinde silencioso.

A vampira desviou o olhar rapidamente, levemente desconcertada com o que acabara de se passar. Não sabia explicar direito, mas sentia uma sensação diferente toda vez que os olhares dela e de Klaus se cruzavam, mesmo que, na verdade, tivessem trocado poucas palavras e o híbrido fosse mais próximo da amiga que eles tinham em comum.

Passados alguns minutos, chegara a vez de Stefan e Sophie subirem ao palco do Mystic Grill, sob os olhares atentos da amiga e dos irmãos Originais. Com os microfones em mãos, só precisavam que Matt os apresentasse formalmente para a plateia e que a banda tocasse os primeiros acordes para que, enfim, começassem a cantar, coisa que levou apenas mais alguns segundos.

- Should I? Could I? Have said the wrong things right a thousand times – Sophie começa, encarando o primo e encenando a canção. - If I could just rewind, I see it in my mind. If I could turn back time, you'd still be mine.

- You cried, I died! I should've shut my mouth, things headed south – e agora era a vez de Stefan, que para surpresa geral, mandava muito bem com um microfone em mãos. - As the words slipped off my tongue, they sounded dumb. If this old heart could talk, it'd say you're the one. I'm wasting time when I think about it… - completa, cantando a última frase enquanto seu olhar encontrava o de Rebekah.

- I should've drove all night… I would've run all the lights… I was misunderstood – e nesse momento eles se uniram, cantando o refrão de maneira incrível e arrancando aplausos de todos que estavam assistindo. - I stumbled like my words… Did the best I could… Damn! Misunderstood.

- Eu disse a você que ela era uma garota totalmente diferente da Sofia – murmura Rebekah sem tirar os olhos do placo, dando uma cotoveladinha de leve no irmão mais velho, que encarava a garota Salvatore sem sequer piscar.

- Essa é mesmo a Sophie? – Klaus questiona, de queixo caído por conta de desenvoltura dela.

- Aparentemente, ainda não a conhecemos o bastante – responde Kol, totalmente encantado.

Os primos conduziram a música até o final de maneira perfeita, arrancando gritinhos histéricos de algumas meninas que estavam por ali, além dos “vivas” vindos de Caroline, Rebekah e companhia.

Assim que devolveu o microfone a Matt, Sophie pulou do palco totalmente eufórica, parando nos braços de um dos Originais, que se colocara em seu caminho propositalmente.

- Elijah! – ela exclama, ao perceber quem a segurava a uma distância segura do chão.

- Esteve belíssima, menina – diz ele, com um sorriso encantador. – Realmente surpreendente!

- Obrigada – a garota responde, levemente encabulada com o elogio.

- Tão surpreendente que chega a ser praticamente impossível ver algo de Sofia em você, além de aparência.

- E isso é bom?

- Hm... eu diria que é perfeito – Elijah responde, aproximando seu rosto do dela lentamente. – É apaixonante... – completa, unindo seus lábios aos dela delicadamente, para total surpresa de Sophie.


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Notas finais do capítulo

Comentários, por favorzinho???


xoxo



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