Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 22
Capítulo 22 - Niklaus is here? It's me, daddy! - 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! XD
Esse capítulo foi tão legal de escrever que consegui terminá-lo mais cedo! Viva!!!!! o/ o/ o/
Quem aí está curioso pra saber o que o Mikael veio fazer na mansão Salvatore????
Venham, vamos descobrir!



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- Ora, ora, ora... Vejam só que resolveu dar as caras! – diz Damon, bebendo mais um gole de seu precioso líquido âmbar – Belo upgrade, hein? Alterou o status de “uva passa” para “pele de pêssego”. Eu gostei!

- E devo tudo isso a você, Senhor Salvatore! – diz Mikael, com um sorriso debochado.

- Se está esperando que eu diga “disponha”, pode esquecer. Não foi uma sensação muito... Agradável, se é que me entende. – o vampiro de olhos azuis responde, estremecendo levemente com a lembrança.

- Ao menos agora você sabe como suas vítimas se sentiram, não é?

- Desculpe velhote, mas essa era uma sensação que eu preferia desconhecer. – responde Damon, com um sorriso torto.

- Você deve ser muito corajoso, ou muito estúpido para falar comigo dessa maneira, garoto. Não sabe do que eu sou capaz.

- Prefiro pensar que sou incrível! – diz ele, ainda sorrindo - E por favor, mantenha suas “capacidades” ocultas. Sou um vampirinho direito.

- Não estou para piadinhas, Senhor Salvatore. – diz Mikael, aproximando-se de Damon rapidamente e torcendo seu braço direito até ouvir o som dos ossos se partindo e o urro de dor de Damon logo em seguida – E não pense que pode fazer algo contra mim, jovem Stefan. – continua ele, ao agarrar o Salvatore mais novo pelo pescoço quando este vinha em auxílio do irmão – Posso arrancar os corações dos dois antes que contem até três. – completa Mikael, atirando-os ao chão.

- O que quer aqui? – pergunta Stefan, com dificuldade.

- Quero saber onde está meu filho Niklaus.

- Filho? – os Salvatore perguntam ao mesmo tempo, surpresos.

- Um bastardo, na verdade. – responde Mikael – Meu dever é livrar a humanidade de suas atrocidades.

- E você o odeia por que sua mulher pulou a cerca? – pergunta Damon, tentando conter os risos.

- Não! Eu o odeio porque ele a matou.

- Uau! – o Salvatore mais velho limita-se a dizer.

- E então... Vão me dizer onde posso encontrar Niklaus ou terei de arrancar a verdade por métodos mais... Criativos?

- Klaus saiu da cidade há alguns dias. – responde Stefan.

- E para onde ele foi?

- Como se ele fosse mesmo nos dizer uma coisa dessas. Ele não confia em nós, se não percebeu. – diz Damon, erguendo-se do chão com certa dificuldade – Klaus deve estar por aí assustando criancinhas em algum jardim de infância.

- Vejo que terei de apelar para métodos mais criativos. – diz Mikael, com um sorriso cruel.

O vampiro aproximou-se devagar de Stefan, e num movimento ágil, ergueu o rapaz de olhos verdes pelo colarinho e arrastou-o até a porta da frente, abrindo-a e atirando Stefan para fora, onde ele estaria desprotegido contra a luz do Sol.

- Não! – grita Damon, ao ouvir os urros de dor do irmão, lançando-se contra Mikael em seguida para tirá-lo de seu caminho e puxando Stefan de volta para dentro da mansão.

- Onde está seu anel, Stefan? – pergunta Mikael, fingindo preocupação –Que descuido o seu andar por aí sem ele. Pode se machucar!

- Vá... Se... Ferrar! – murmura Stefan, sem se dar ao trabalho de encará-lo.

- Então Damon... Vai me dizer onde ele está ou terei de usar mais algum truque?

- Por que não liga pra ele? Pode usar o celular do Stef! – diz Damon, apontando para o sofá onde o irmão estivera sentado há alguns minutos – Aposto que Klaus ficará contente em ouvir sua bela voz.

- Sabe o que eu estou gostando de ouvir? – pergunta Mikael, encarando-os com uma expressão divertida - O som de um coração tamborilando.

- Sophie... – murmura Stefan, olhando para o irmão.

- Péssima hora, pirralha. – resmunga Damon, fazendo uma careta.

- O que acham de fazermos uma surpresinha para a sua amiga? – o pai de Klaus pergunta, deixando suas presas afiadas à mostra ao sorrir.

Num movimento rápido, Mikael agarrou os dois irmãos e levou-os até a sala, atirando-os sobre o tapete como dois sacos de batatas. Em seguida, quebrou as pernas de uma mesinha de canto e cravou uma delas no abdômen de cada um dos Salvatore, prendendo-os ao assoalho de madeira. E só então ocultou-se nas sombras, esperando o momento certo de se fazer ser visto.

Alguns instantes depois, a porta da frente foi aberta e uma garota loira adentrou a casa. Estranhando o silêncio, deu alguns passos e parou, chamando pelos moradores da mansão:

- Stefan? – chama Sophie, tentando perceber alguma movimentação – Stefan está aí? Damon? Gente, brincar de esconde-esconde não tem graça! – diz ela, aproximando-se da sala – Ai... Meu... Deus... - murmura ao vê-los caídos e empalados.

Sophie correu para ajudá-los, tentando puxar e arrancar as estacas que os prendiam ao chão, mas não teve sucesso. Ajoelhou-se ao lado deles murmurando um “desculpe” e ergueu a manga da blusa que estava usando, oferecendo o próprio pulso a Damon.

- Vamos, seu chato! Beba! – diz ela, nervosa, incentivando-o a beber seu sangue – Eu não tenho forças pra tirar as estacas, preciso de sua ajuda!

- Corra Sophie... Agora! – murmura Damon, olhando-a suplicante.

- O que? – pergunta ela, confusa.

- Olá mocinha! – diz Mikael, saindo de seu esconderijo e parando ao pé da escada que levava ao segundo andar.

Sophie levantou-se rapidamente e o encarou, respirando fundo para tentar conter o medo que ameaçava dominá-la. A garota viu a expressão de Mikael passar de divertida para surpresa, e em seguida, de surpresa para entusiasmada.

- Vejam só o que temos aqui... Isso é muito melhor do que a encomenda! – diz o vampiro, com um largo sorriso estampado em seu rosto – Pensei que tivesse morrido há mais de quinhentos anos, senhorita Sofia. Onde esteve escondida por todo esse tempo?

- Sofia morreu em Torino. – a garota responde, séria - Me chamo Sophie.

- Me permita dizer, Sophie... Que você é muito parecida com a moça da pintura que encontrei na propriedade de meus filhos, na Itália. A única diferença perceptível está...

- Nos olhos, eu sei! – interrompe ela, dando um passo à frente e voltando a encará-lo – O que faz aqui, Mikael?

- Vejo que sabe quem sou. Interessante.  – responde ele – Então deve saber também que procuro meu filho bastardo.

- Klaus deixou a cidade. Não há nada para você aqui! Pode sair. – diz Sophie, apontando para a porta.

- Que falta de hospitalidade, menina. Seu amigo Damon foi muito mais amável quando me convidou para entrar. – Diz Mikael, olhando dela para os rapazes – Quero Niklaus de volta à Mystic Falls e você vai me ajudar a trazê-lo para cá.

- Isso é o que nós vamos ver! – murmura ela, ajuntando uma das pernas da mesinha que estava caída perto do sofá e tentando fugir.

A garota deu poucos passos antes que o vampiro parasse à sua frente, encarando-a. Sophie segurou a estaca com firmeza e tentou golpeá-lo, mas Mikael se esquivou e tomou-lhe a estaca. Encurralada, a garota deu dois passos para trás até encostar-se a um aparador, tateando até alcançar o abajur e atirá-lo contra o vampiro.

Furioso, Mikael empurrou a garota, que caiu de costas no chão, muito próximo de onde Stefan jazia desacordado. Voltou a aproximar-se de Sophie e agarrou-a pelos braços, sendo atingido por uma espécie de descarga elétrica logo em seguida, o que o fez largar a garota no segundo seguinte.

- Vejo que alguém possui alguns truques escondidos na manga. – diz Mikael, olhando-a curioso. E enquanto a observava, algo lhe chamou a atenção – O que faz com a pulseira de Esther, menina?

- O que? – pergunta Sophie, confusa – Do que está falando?

- Da joia em seu pulso! Pertenceu à minha esposa. – responde ele – Onde a conseguiu? – pergunta,  ajoelhando-se  ao lado dela.

- Herança de família.

- Está mentindo! – grita ele, dando um tapa no rosto dela – Onde você a conseguiu? – pergunta ele outra vez, tentando compeli-la.

- Vá se ferrar! – a garota murmura, ainda desnorteada pelo tapa que levara.

- Eu devia arrancar seu coração e colocá-lo exposto sobre a minha lareira, mas preciso de você viva, então isso terá de esperar. – sussurra Mikael, próximo ao ouvido de Sophie – Mas assim que eu cravar uma estaca no peito de Niklaus, você perde a serventia. E então, os meus olhos serão a última coisa que você vai ver.

- Será que pode parar de falar? Essa sua ladainha está me deixando com dor de cabeça. – diz Sophie, fazendo uma careta.

- Sempre com piadinhas... Vocês Salvatore não aprendem mesmo, não é? – diz Mikael, antes de bater a cabeça da garota com força de encontro ao chão.

***********

Sophie abriu os olhos devagar, sentindo a cabeça latejar. Tentou levar as mãos ao rosto, mas algo a impedia. Podia sentir a pressão em seus pulsos e tornozelos, e por mais que tentasse, não conseguia movê-los.

Quando, enfim, sua visão se tornou mais nítida, pode constatar que suas pernas e braços estavam amarrados com lençóis à cadeira onde ela fora colocada sentada. À sua frente, Stefan e Damon permaneciam caídos, mas já estavam livres das estacas que os prendiam ao assoalho.

- Olá Bela Adormecida! – diz Mikael, sorridente, agachando-se à frente da garota – Pensei que não fosse mais acordar.

- Desculpe desapontá-lo então. – responde Sophie, irônica, tentando mais uma vez livrar-se das amarras.

- Isso é inútil, minha querida. Não vai conseguir se soltar sem ajuda. – diz ele, afagando o rosto dela.

- O que houve com sua mão? – a garota pergunta, ao ver a mão de Mikael escurecida, como se estivesse queimada.

- Tentei tirar a joia de seu pulso, mas não tive muito sucesso. Devo admitir que é um talismã poderoso.

- Bem feito! Talvez assim você aprenda a não roubar garotas desacordadas. – debocha Sophie, não conseguindo esconder um sorriso de satisfação por ver que tinha causado algum mal a ele, mesmo que involuntariamente – E afinal, por que estou amarrada? Você não é páreo para uma mera humana?

- Não quero correr o risco de levar outro choque. E talvez, se eu não tocar na joia, a descarga seja menos intensa. – responde ele, simplesmente – Mas agora, vamos tratar do assunto que me trouxe até aqui. – completa ele, colocando-se de pé e apanhando o celular de Stefan sobre a poltrona.

Mikael procurou pelo número de Klaus na lista de contatos, e ao encontrá-lo, clicou no botão “discar”. Foram necessários apenas três toques para que a voz do híbrido Original ecoasse entusiasmada do outro lado da linha.

- Stefan, meu amigo! Que surpresa agradável. Não estava esperando sua ligação.

- Posso apostar que não estava! – diz Mikael – Como vai, Niklaus?

- Mikael? – pergunta Klaus, surpreso – Mas como...?

- Isso não vem ao caso, garoto. O que importa é que estou em Mystic Falls à sua espera.

- Então pode esperar sentado pelo resto da eternidade!

- Acho que você vai mudar de ideia quando eu lhe disser que estou na mansão Salvatore com Damon, Stefan e a jovem menina Sophie!

- Está mentindo! – diz o híbrido.

- Tem certeza? Talvez você queira uma prova! – diz Mikael, aproximando-se de Sophie – Alguns gritos devem lhe fazer mudar de ideia.

- Fica longe de mim! – grita Sophie, lutando com as amarras ao perceber o que o vampiro pretendia fazer.

Mas seu pedido logo foi abafado por seu grito de dor ao sentir Mikael cravando suas presas afiadas em seu pescoço.

- Delicioso! – diz Mikael, ao afastar-se de Sophie, passando a língua nos lábios para não perder nenhuma gotinha sequer – Doce e convidativo... Você deveria experimentar Niklaus. Quase me faz querer mudar minha dieta e me alimentar de humanos ao invés de vampiros.

- Son of a bitch! – murmura a garota, sentindo-se grogue.

- Tire suas mãos imundas de cima dela! – grita Klaus, furioso, do outro lado da linha – Ou eu juro que arranco seu coração e jogo para os lobos comerem!

- Suas palavras não me impressionam, Niklaus. Prefiro atos. – responde Mikael, sorrindo – Mas sei que é covarde demais para agir.

- Cala a boca, seu desgraçado!

- Escute aqui, garoto! Você tem prazo até amanhã à noite para voltar à Mystic Falls e me enfrentar feito homem. Se não estiver aqui dentro desse prazo, arranco o coração dessa doce menina. E quanto mais demorar, maior será a quantidade de vezes em que poderei apreciar o doce e encorpado sangue da senhorita Salvatore. – diz o vampiro, encerrando a ligação.

- O que te faz achar que é melhor que o Klaus? – pergunta Sophie, olhando-o enojada.

- Eu não preciso achar nada, minha querida. Meu dever é matá-lo, e não vou descansar até ver o corpo dele reduzido às cinzas. – responde ele, voltando a aproximar-se da garota – Agora, se me der licença...  –completa ele, sorrindo, antes de cravar suas presas no pescoço da garota mais uma vez.

**********

- Maldição! – grita Klaus, atirando o celular contra uma árvore e vendo-o partir em milhares de pedaços.

- O que houve? – pergunta Tyler, alarmado.

- Reúna todos e desmontem o acampamento. Quero todos prontos em uma hora!

- E para onde vamos? – pergunta o rapaz.

- Mystic Falls! – responde Klaus - Tenho contas para acertar.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Eu, particularmente, acho que Mikael fez um cursinho intensivo com o Alastair (o demônio responsável por torturar as almas que chegam no inferno, em SPN) sobre "como torturar os Salvatore"! rsrsrsrs
Espero seus comentários, ok?
Kisses...